𝗘𝗵𝗶𝗸𝘂
❝𝖲𝖺̃𝗈 𝗈𝗌 𝗌𝖾𝗎𝗌 𝖽𝖾𝖿𝖾𝗂𝗍𝗈𝗌 𝗊𝗎𝖾 𝖿𝖺𝗓𝖾𝗆 𝖽𝖾 𝗏𝗈𝖼𝖾̂ 𝗎𝗆𝖺 𝗉𝖾𝗌𝗌𝗈𝖺 𝗎́𝗇𝗂𝖼𝖺.❞
A Bela e a Fera.
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☪ ━ 𝖭𝗈𝖺𝗁'𝗌 𝗉𝗈𝗏'𝗌 ❖
Desço as escadas e encontro Alex e minha tia na cozinha, tomando café da manhã.
— Bom dia! — eles dizem ao mesmo tempo.
— Bom dia! O meu tio já foi trabalhar? — pergunto e me sento na cadeira.
— Não. Ele disse que foi fazer um favor para você. — minha tia diz.
— Ah, sim. — falo me lembrando do pedido que fiz a ele.
— E então? — Alex pergunta.
— O quê? — pergunto confuso.
— O que você pediu para ele fazer? — pergunta curioso.
— Na hora certa você vai saber. — falo e ele bufa.
— Você não vai me contar?
— Não! Daqui a pouco o meu tio chega e você vê o que eu pedi para ele ir pegar.
— Então, ele foi pegar algo para você? — pergunta e parece pensar em algo.
— Sim. — respondo e como uma mini torrada.
— Como a Sofya está, Alex? — minha tia pergunta.
— Ela está bem. Mas desde que ela saiu de casa, o pai dela não a deixa em paz. — diz e suspira.
— Ele só deve estar preocupado com ela.
— Sim, eu sei! Mas ela disse que não vai voltar para casa, pelo menos não enquanto aquela cobra estiver lá.
— Ei, mais respeito! — ela o repreende e ele revira os olhos.
— Posso te perguntar uma coisa? — pergunto o olhando.
— Pode. — diz dando de ombros.
— Já se declarou para ela? — pergunto e minha tia nos olha.
— Ainda não... — diz em um tom baixo.
— Quando descobriu que ela gosta de você? — minha tia pergunta.
— Faz uma semana. — responde desviando o olhar.
— E ainda não se declarou para ela? — pergunta incrédula.
— Eu ainda não tive oportunidade.
— Mentira! Você teve e eu sou testemunha. — falo e ele revira os olhos.
— Olha, o Bailey também não se declarou para a Shivani.
— Mas ele é lerdo!
— Você devia tomar mais atitude, filho. — minha tia diz e eu concordo com a cabeça.
— Tudo bem! Assim que eu tiver oportunidade, eu me declaro. — diz e escutamos alguém buzinar.
— Bom, o meu favor chegou. — falo e me levanto.
Vou em direção a porta e percebo que Alex está vindo atrás de mim. Assim que abro a porta, vejo o meu tio saindo do carro que eu havia comprado.
— Meu Deus! De quem é esse carro? — Alex pergunta surpreso.
— Meu. — respondo dando de ombros.
— Você comprou? — pergunta me olhando.
— Sim! Eu falei que ia comprar um carro e comprei.
— Aqui está a chave. — meu tio diz e me entrega a chave do carro.
— Então, o favor era para o meu pai ir pegar o carro? — Alex pergunta.
— Sim. Mas agora, eu preciso me arrumar para ir trabalhar. — meu tio diz.
— Tudo bem. Obrigado! — agradeço e dou um abraço nele.
— De nada! Bom, se divirtam. — diz e entra em casa.
— Já terminou de comer para irmos à praia? — pergunto para o moreno ao meu lado e ele assente. — Então, vamos!
Abro a porta do motorista, me sentando no banco e espero o Alex fechar a porta para dar a partida no carro.
— É tão bom dirigir em um carro normal. — falo sorrindo.
— O meu carro é normal. — Alex diz.
— Aquilo não pode ser chamado de carro, Alex. — falo e ele dá risada.
— Tudo bem! — diz e levanta as mãos em sinal de rendição.
Dirijo até a praia e estaciono o carro em uma vaga vazia no estacionamento. Eu e Alex descemos do carro e fomos em direção aos nossos amigos.
— De quem é aquele carro? — Lamar pergunta.
— Meu. Eu comprei ontem e o meu tio foi buscar ele hoje. — respondo e balanço a chave.
— Você escolheu muito bem. Muitas pessoas que moram perto da praia costumam ter um desse. — Heyoon diz.
— Bom, cadê o restante do pessoal? — Alex pergunta, já que nem todos estavam ali.
— A Sina e a Sofya ainda não chegaram e o Bailey está surfando. — Nour diz apontando para ele, que estava pegando uma onda.
— Ele fica tão lindo quando está surfando. — Shivani comenta olhando para ele.
— Tão iludida, tadinha. — Nour comenta, negando com a cabeça.
— Não sou iludida, apenas trouxa. — diz, nos fazendo dar risada.
— Shivani, eu acho que ser trouxa é pior do que ser iludida. — falo e todos concordam.
— O que eu posso fazer? As pessoas conseguem me enganar muito bem, já que eu sou lerda para entender as coisas. — diz e abaixa a cabeça, cruzando os braços.
— Mas você tem uma irmã muito legal que não deixa ninguém te fazer de boba. — Nour diz a abraçando.
— Perdi as contas de quantas vezes a Nour bateu nos meninos da escola por quererem se aproveitar da Shiv. — Alex diz.
— Teve uma vez que ela jogou uma pedra na cabeça de uma menina que humilhou a Shivani em um luau que teve aqui na praia. — Heyoon diz e eu arregalo os olhos.
— A menina ficou bem? — pergunto.
— Ela foi para o hospital e levou seis pontos na cabeça. — Lamar responde.
— Eu devia ter jogado mais forte. — Nour diz.
— Depois diz que não é selvagem. — falo e ela revira os olhos.
— Eu sou agressiva, não selvagem!
— E tem muita diferença? — Lamar pergunta.
— É lógico que tem. — responde e cruza os braços.
Eu pensei em contrariar, mas desistir assim que escutei uma gritaria vindo de longe, como se alguém estivesse brigando.
— E lá vamos nós. — Heyoon diz.
— De novo. — Alex continua.
Logo depois, fomos em direção onde estava acontecendo a briga e eu vi a Sofya gritando com alguém que parecia ser seu pai.
— Vai à merda! Eu só volto se aquela puta de esquina for embora! — Sofya grita e anda em nossa direção.
— Mais respeito com ela, Sofya! — o pai dela grita.
— Ela não se dar ao respeito e nem me respeita, então por que eu tenho que ter com ela?! — pergunta e cruza os braços.
— É melhor eu acabar com isso antes que piore. — Alex diz e vai em direção ao pai da Sofya.
Eles ficam conversando por um tempo, logo depois o pai dela vai embora e o Alex vem em nossa direção.
— O que falou para ele? — pergunto curioso.
— Eu pedi que ele fosse embora para deixar a Sofya esfriar a cabeça e que eu conversaria com ela sobre o assunto.
— Que assunto? A gente não tem nenhum assunto para conversar. — ela diz irritada.
— Temos sim! E você vai ter que conversar com o seu pai uma hora ou outra. — diz com seriedade.
Nossa, nunca tinha visto ele desse jeito.
— Alex, eu só volto pra lá se aquela vigarista for embora!
— Você já falou isso milhares de vezes e nunca adiantou de nada! Se você quer que ela saía da sua casa, consiga provas do que ela faz com você e mostre para o seu pai, já que ele não confia nas suas palavras. — diz e ela fica quieta.
— O que aconteceu aqui? — Bailey pergunta chegando perto de nós.
— A Sofya e o pai dela brigaram de novo. — Heyoon responde.
— E o Alex está dando uma lição de moral nela. — Lamar diz.
— Ele não está me dando uma lição de moral! — a loira diz.
— Realmente! Mas se você continuar desse jeito, eu vou. — diz mantendo o olhar sério sob ela.
— Gente, eu nunca vi ele agir desse jeito. — comento surpreso.
— É muito raro ele ficar assim. — Sina diz chegando perto de nós.
Sorrio para ela e a mesma retribui o sorriso, fazendo eu dar um selinho nela logo em seguida.
— Verdade. Às vezes a gente fica com um pouco de medo quando ele fica sério desse jeito. — Shivani comenta e todos concordam.
— Eu só quero que essa criatura tenha uma conversa civilizada com o pai dela. — diz olhando para a Sofya.
— Quem tem que querer ou não, sou eu e não você! — diz se aproximando dele.
— Acontece que eu me preocupo com você. — diz chegando mais perto.
— Quer saber? A oportunidade é agora. — falo e empurro o Alex, fazendo ele beijar a Sofya. — Se parar eu vou agredir!
Alex coloca as mãos na cintura dela e a Sofya envolve o pescoço dele com os seus braços.
— Isso realmente está acontecendo? — Sina pergunta sorrindo.
— Sim, graças a mim. — falo e todos comemoram.
— Já que o empurrão é para ser assim, eu vou ajudar também. — Nour diz e empurra a Shivani, fazendo ela dar um selinho no Bailey.
— M-me des-desculpas, e-eu... — ela tenta dizer algo, mas o Bailey a interrompe, beijando a mesma.
— Para beijar a minha irmã você não é lerdo, né? — Nour pergunta cruzando os braços e ele faz um sinal de positivo com a mão.
— Eu achava que tinha me atrasado, mas percebi que cheguei no momento certo. — Sina diz.
— Todo mundo tinha que estar presente nesse momento. — falo abraçando a sua cintura.
— Bom, eu vou falar com a dona Teresa e já volto. — diz e me dá um selinho antes de sair.
— Tudo bem, gente! Eu entendo que vocês se amam, mas já está bom de beijo. — falo e eles param de se beijar.
— Noah, fala para o seu pai que eu agradeço muito a ele por ter te mandado pra cá. — Nour diz e eu dou risada.
— Para mim, eles iam morrer sem se declarar. — Lamar comenta.
— Graças a mim isso não aconteceu. De nada. — falo em um tom convencido.
— Não vou te elogiar mais, seu ego está muito grande. — Nour diz.
— O que eu posso fazer se eu sou um ser humano incrível? — pergunto.
— Chega! Se você não parar, eu vou te bater. — diz fechando o punho.
— Nossa, não posso nem ter mais autoestima. — falo negando com a cabeça.
— Me solta, garoto! — escutamos a Sina gritar.
— Hoje é dia de confusão e eu não sabia? — Alex pergunta enquanto íamos em direção ao quiosque.
— A única coisa que eu sei é que agora vai ter briga física. — Lamar diz assim que olha para a Sina.
Peter estava forçando ela a beijá-lo e a mesma estava se debatendo.
— Solta ela! — falo chegando perto dos dois.
— Vai fazer o que se eu não soltar? — pergunta debochado.
— Ele nada, mas eu vou fazer isso. — Sina diz e dá um chute no meio das pernas dele.
Enquanto nossos amigos seguravam a risada por ele estar gemendo de dor, Sina veio até mim e abraçou a minha cintura.
— Está tudo bem? — pergunto preocupado.
— Sim. — ela responde e sorri.
— Vocês vão me pagar por isso! — ele diz se levantando com a ajuda de dois amigos que estavam com ele.
— Dinheiro ou cartão? — Nour pergunta debochada.
— Vai querer o CPF na nota? — Sofya pergunta no mesmo tom da amiga.
— Ele está falando sério! — um dos amigos dele diz.
— Olha, ele tem voz. — Shivani debocha.
Desde quando ela sabe debochar?
— Alguém manda elas calarem a boca, ou se não... — Peter diz, mas é interrompido.
— Ou se não o quê? Se toca, garoto! Século vinte e um, ninguém manda mais em mulher não! — Heyoon diz irritada.
— Vai embora, Peter! Antes que eu acabe com a sua cara. — falo com uma expressão séria.
— Estou morrendo de medo. — ele debocha.
Tento ir para cima dele, mas a Sina entra na minha frente.
— Ele só está te provocando, não cai na lábia dele. — diz com as mãos no meu peito.
— Isso, Noah! Escuta a sua putinha e seja um covarde. — diz sorrindo.
Tiro a Sina da minha frente, sem machucá-la e vou em direção ao Peter.
Dou uma joelhada no seu estômago e ele cai no chão. Seus amigos tentam vir para cima de mim, mas os meninos seguram eles.
— Isso é entre eles dois, vocês não têm que se meter. — Bailey diz.
— Se chamar a Sina daquele jeito de novo, eu juro que te espanco até a morte. — falo apontando o dedo em seu rosto.
— Isso, seja que nem seu pai. — diz se levantando.
— O que você está querendo dizer com isso? — pergunto confuso.
— Seja que nem ele! Se torne um assassino. — diz com um sorriso sarcástico.
— O que foi? Ficou tão fraco que já está alucinando? — pergunto em um tom sarcástico.
— Pense no que você quiser! Mas eu sei que ele esconde as merdas que faz, e sabe por quê? Porque ele é um covarde, assim com você. — diz e eu dou um soco em seu rosto.
— Parem com isso! — dona Teresa grita chegando perto de nós. — Peter, vai embora! Aqui não é local de luta livre.
— Tudo bem. Mas fiquem sabendo que eu não vou deixar isso barato. — diz e sai junto com os seus amigos.
— Não liga para o ele disse, é mentira. — Sina diz.
— É! Seu pai nem deve encostar nas pessoas direito, quem dirá matar. — Lamar diz.
— Será mesmo? — pergunto e todos ficam em silêncio.
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Eu vou ficar quieta na minha que é melhor... 👀
Desculpem se tiver algum erro e não esqueçam de votar, bjs💜
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