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▎⃝𝙲𝙰𝙿𝙸́𝚃𝚄𝙻𝙾 𝟻 - 𝙰𝚕𝚐𝚞𝚎́𝚖 𝚊𝚙𝚊𝚒𝚡𝚘𝚗𝚊𝚍𝚘

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Akaza e Dōma voltaram ao trabalho. Muzan e Kokushibo estavam no escritório do mais velho para organizar as contas da família. A dupla era encarregada de fazer tal coisa desde muito tempo e conseguiam lidar com tantos números e gastos, principalmente vindo dos sobrinhos.

Ume dançava k-pop no quarto, com a música alta e ar-condicionado no máximo, afinal, ela suava, e como! Porém, ela daria tudo para dançar bem, principalmente se fosse igual Seulgi, uma das integrantes de um grupo chamado “Red Velvet”.

Atrás da casa, na área da churrasqueira, Kaigaku mal pôde ver a bela piscina e tirou seu short e camiseta, correndo e pulando na água, enquanto Gyutaro retirou o chinelo, podendo sentir o calor bater em seu corpo e aquele ar quente. Ele pensou que seria melhor ter ficado no quarto gelado e aconchegante.

— Tira essa roupa e vem logo — o de olhos azuis falou ao começar a boiar, aproveitando, tendo em vista que a piscina de sua casa estava reformando por conta de uma infiltração.

— Hum, vou entrar assim.

— Para com isso, Gyutaro — nadou na direção do mais velho, que descia as escadas da piscina, parando quando se aproximou — Estamos só nós dois aqui. Não precisa ter vergonha, você sabe — ficou de frente para o maior que teve que olhar para baixo.

O coração do Soyama errou uma batida quando Kaigaku segurou em suas mãos, abrindo um sorriso ladino.

— O que é bonito precisa ser mostrado — sua sinceridade fez Gyutaro desviar o olhar, tímido.

Quem diria que um garoto tão briguento no passado poderia ficar envergonhado desta forma?

— Está bem?

— O- ok…

Kaigaku se afastou, dando espaço para o maior que retirou a blusa, engolindo em seco. Gyutaro nunca julgou sua aparência como algo bom e aceitável, especialmente pelos comentários que escutava com frequência na antiga escola. Isso tudo apenas calhou para que sua autoestima não existisse, embora sua família sempre tenha dito o contrário.

Agora, saber que Kaigaku via algo bonito em si, lhe fez ficar feliz.

— Venha — o menor o puxou para dentro da água, fazendo-o cair de cara, o que doeu um pouco.

Gyutaro emergiu juntamente de um olhar feroz que fez Kaigaku correr pela piscina, rindo, no tempo em que era perseguido pelo Soyama.

Em um momento mais calmo e cansados das brincadeiras, a dupla repousou na escada, com metade do corpo na água, apoiando os braços no degrau de cima, aproveitando a tarde que caía e o silêncio do local. Apesar de não poder andar de skate, sair de casa ou pegar em seu celular, Gyutaro gostava desses momentos dos seus dias, principalmente ao se ter alguém que gosta do seu lado.

— Quando você sair do castigo, podemos ir naquela pista que te falei antes. Terá um torneio daqui há uns meses — após alguns minutos quietos, o de olhos azuis falou, olhando para Gyutaro que parecia estar nas nuvens.

“Ele é fofo até de perfil.” — pensou, sorrindo internamente.

— Seria divertido, espero que seja logo, então — confessou, virando seu pescoço na direção do amigo, percebendo que era encarado por ele — O que foi?

— Nada não — chegou mais perto do Soyama e o abraçou pela cintura, sentindo a pele quente contra seus dedos. Gyutaro era realmente magro. Ficou pensando que poderia quebrá-lo por um instante.

— C- certo — gaguejou novamente, como se já não fosse difícil o suficiente não ruborizar. O toque de Kaigaku foi carinhoso e sem malícia.

Involuntariamente, o menor tombou a cabeça no ombro de Gyutaro, pegando em sua mão com o braço livre, apenas para vê-lo segurar um sorriso. Não tardou para que ele desse um beijo suave em sua bochecha e sussurrou algo em seu ouvido, o que deixou os fofoqueiros curiosos: Ume, Muzan e Kokushibo.

O trio observava tudo pela janela do escritório.

— Eu sabia! — a menina dizia alegre — Me passa a grana, tio.

— Que droga! — Muzan retirou uma nota do bolso, dando para a menina, revoltado por ter perdido — Gyutaro só me decepciona.

— O que te fez pensar que ele tomaria a iniciativa? — questiona Kokushibo, ao lado da sobrinha que não tirava os olhos dos pombinhos.

— Te confesso que eu também não sei — Muzan olhou de rabo de olho para o esposo.

— Está falando sério? — Gyutaro estava surpreso pela confissão do mais novo.

— Pode ter certeza que sim! — exclamou firmemente para que não restasse dúvidas ao Soyama.

— B- bem… — coçou o queixo. Suas bochechas pareciam tomates e conseguia sentir borboletas rodeando seu estômago.

Ah, as famosas borboletas.

— Eu também gosto de você. Gosto muito.

Kaigaku sorriu e o abraçou com força, colocando-o em seu colo com facilidade. Gyutaro foi surpreendido mais uma vez e o constrangimento falou mais alto. Escondeu seu rosto com as mãos, se encolhendo e retirando um riso alto do mais novo que distribuiu beijos nos dedos alheios.

— Se você agir desta forma… — Gyutaro deixou que um de seus olhos fosse visto pelo outro — Irei me apaixonar mais.

— Kaigaku!

Gyutaro sentiu como se fosse explodir de tanta timidez.

Sábado

Toda a família acordou tarde. Como organizaram toda a casa no dia anterior – para que tivessem o dia seguinte livre –, não havia um motivo para acordar cedo, principalmente quando foram dormir tão tarde após comprar pizza para jantarem e se reunirem na sala, onde foi forrado vários cobertores para que ficassem confortáveis.

Evidentemente, a visita, que deixou de ser visita há tempos, encontrava-se dormindo ao lado de Gyutaro, servindo de concha maior para o menino que abraçava a irmã em uma cena que fez Akaza tirar uma foto, seguido dos outros três adultos, e logo depois se reuniram na cozinha para lanchar e deixá-los dormir mais um pouco.

Eram 13:30.

— Nossa — Dōma bocejou, sendo servido por Akaza — Obrigado, bebê. Fazia tempo que eu não dormia assim.

O cotidiano era dormir cedo e acordar cedo, levar as crianças para a escola e buscá-las, entretanto, o casal está pensando em permitir que os filhos vão à escola sozinhos e se tornem mais independentes. Porém, no fundo, não queriam que eles se tornassem adultos e saíssem de casa algum dia. Por que não podem ficar sob as asas dos papais e titios?

— Nem fale — Akaza repousou ao lado do marido, estalando os dedos — Essas crianças têm muita energia.

— No primeiro filme eu desmaiei — Muzan comentou, enquanto Kokushibo fazia um sanduíche para si — Agradeço, querido.

Eles realmente são casais apaixonados, apesar de tantos anos juntos. A chama do amor continua viva como nunca.

— O que vocês acham deles? — Muzan pergunta de repente, mirando os olhos carmesim no outro casal.

— Kaigaku é um bom garoto. Ele e Gyutaro se dão bem — Akaza fala após dar um gole em seu café, deixando a xícara sobre a mesa.

— Ontem os vi conversando no quarto. Kaigaku sorria feito idiota enquanto olhava para o nosso menino — Dōma sorriu, contente pelo filho ter alguém que goste de si, além da família.

— Espero que eles não se machuquem — o rosado pareceu um pouco preocupado.

— Bem, isso faz parte da adolescência. É inevitável, Akaza — Kokushibo deixou sua sinceridade fluir — Entretanto, isso vai depender das ações de ambos, agora e futuramente.

— Ele tem razão — Muzan disse em seguida — Essa preocupação de vocês é totalmente válida, afinal, são os pais dele, e tudo que aconteceu no passado o machucou muito, e Gyutaro resolveu tudo com os punhos, mas percebeu que isso só lhe trouxe coisas ruins.

— Todos estamos aqui caso algo não vá bem — Kokushibo concluiu a fala do marido.

Akaza deu um breve suspiro e sentiu um beijo carinhoso ser deixado em sua bochecha por Dōma. — Eles têm razão, bebê — o puxou para perto, roçando seu nariz no pescoço do outro, que fez bico, se aconchegando em seu abraço — Nosso menino vai ficar bem se o apoiarmos.

— Bem, vocês estão certos — Akaza sorriu brevemente, embora pensasse que se Kaigaku machucasse seu filho, iria cortar sua cabeça.

Porém, isso ficará em seus pensamentos.

Na sala, o trio organizava os cobertores para guardar nos devidos quartos. Kaigaku pegou os sacos de biscoitos e os jogou no lixo da cozinha, encontrando o quarteto conversando, logo cessando o diálogo quando notaram sua presença. Akaza sorriu forçadamente, Dōma enfiou um pedaço de pão na boca e Muzan mudou de assunto, começando a falar sobre hoje a noite, juntamente do esposo.

O garoto ergueu uma sobrancelha e desejou bom dia aos mais velhos, cerrando os olhos em seguida, tentando entender o motivo pelo qual pararam de falar. Retirou-se do local e balançou a cabeça em negação, imaginando que talvez não fosse nada.

— O que aconteceu? — Gyutaro perguntou ao ver o garoto voltar com uma expressão estranha.

— Eu também não sei — coçou a cabeça.

— Vamos tomar banho e descer ‘pra tomar café — o de olhos verdes pegou na mão do menor, que concordou e o seguiu sem questionar.

— Mais um cachorrinho na família — Ume observou a cena no momento em que organizava as almofadas. Riu, desacreditada.


Pelo cair da noite, a família encontrava-se pronta para ir ao parque, e se Kaigaku já não fosse o suficiente, Dōma teve que dirigir com os adolescentes sentados na capota da sua Hilux. Além disso, a cor vermelha era o suficiente para chamar atenção de todos, principalmente pela gritaria que o grupo fazia.

Os quatro responsáveis dentro do veículo se pegaram pensando o porque aceitaram levar aqueles pestinhas. Talvez fossem as súplicas dos seus adoráveis filhos/sobrinhos?

Talvez.

Rolê de cidade de interior
Hoje nóis não tá bom não, tá o mel
Só copão e as vodka de sabor
E as perversa de fivela e chapéu

As crianças cantavam enquanto Akaza subia o vidro, tentando ignorar os olhares de julgamento, fazendo Dōma cair na gargalhada.

Hilucão, o sonzão, insulfilme pretão
E elas na carroceria bate a bunda no chão
Hilucão, e o sonzão, insulfilme pretão
Elas na carroceria

— Misericórdia! — Muzan ficou impressionado com a coragem e falta de noção daquelas crianças cantando a todos pulmões.

Dentro da Hilux
Ela movimenta no beat do tuts, tuts
Vidro embaçando, ela roçando na fivela
O pau torando e eu pegando ela
O pau torando

— Que música é essa? — Kokushibo tenta entender a letra, assustado com a letra obscena, indiretamente.

Susamaru, Ume e Inosuke pareciam os mais animados. Kaigaku, Gyutaro e Yahaba só queriam encontrar um buraco para afundar suas cabeças; o trio estava quase deitando no porta-malas para que ninguém os visse. Zenitsu e Aoi tinham as câmeras ligadas, gravando os amigos, enquanto Tanjiro e Kanao davam risadas. Um pequeno e divertido caos antes de chegar ao parque.

Ao chegarem no local, puderam ver os mais diversos brinquedos espalhados pelo lugar amplo e bem iluminado.

— Pirralhos — Akaza chamou a atenção dos mais novos no tempo em que Dōma o abraçou por trás, trazendo seu corpo para perto. O grupo parou de conversar para ouvir o Soyama — Não sumam! Todos vocês estão sob nossa responsabilidade. Se comportem, e qualquer coisa, mandem mensagem para algum de nós.

— Tirem o celular do silencioso — Muzan encarou as crianças.

— Aquele olhar dele me dá medo — Aoi cochichou atrás de Tanjiro, que riu.

— Conversei com os pais de todos e me disseram que deram dinheiro suficiente para que se divertissem, vocês também, Ume e Gyutaro. Então usem com responsabilidade, entendido? — Akaza recebeu acenos de confirmação.

— Agora vazem! — Dōma expulsou as crianças, que não perderam tempo e sumiram de sua vista — Que rápidos.

— Querido, vamos dar uma volta? — Kokushibo pegou na mão de Muzan, que sorriu e o acompanhou.

— E você, vida, quer fazer o que primeiro? — Dōma observou a barraca de pipoca, lambendo os lábios.

— Comer!

Após comprarem diversos ingressos, o grupo se espalhou pelo local.

Zenitsu foi obrigado a ir na Casa-fantasma e quase teve um infarto dentro do local, enquanto Inosuke gargalhava das suas expressões.

Ume, Susamaru, Kanao e Aoi decidiram ir na roda gigante, enquanto falavam sobre os garotos bonitos que viam, diferente de seus amigos que parecem extraterrestres — palavras da Soyama.

Tanjiro e Yahaba seguiram para o Carrinho bate-bate. Quase foram expulsos do brinquedo pela força que batiam os veículos.

Gyutaro e Kaigaku decidiram que a Montanha-russa seria ótimo para começar toda essa aventura.

E foi, menos para o estômago do Soyama porque havia comido alguns dangos antes de sair de casa, e ficar pendurado de cabeça para baixo só piorou. Vomitar atrás do brinquedo para que ninguém pudesse ver foi a melhor alternativa, especificamente, para que Akaza não o encontre desta forma, pois havia dito anteriormente para que não fosse.

— Você está melhor? — Kaigaku perguntou, após voltar com uma garrafa d'água, massageando as costas do mais velho, sentado em um banco qualquer, recuperando a força. O garoto por si só já era fraco, fazendo algo assim só dificulta sua situação — Sorte sua que eu não lembrei do que seu pai disse — entregou-a para o outro.

— Fica tranquilo, se eu morrer, é só enterrar — brincou, dando de ombros, no tempo em que Kaigaku cruzou os braços, não gostando da brincadeira — Tá, desculpe — levantou as mãos em rendição, dando um gole no líquido gelado.

— Ótimo! Vamos ficar por aqui um pouco, até você se sentir melhor — sentou-se ao lado de Gyutaro, passando o braço por seu ombro.

Soyama franziu o cenho, olhando ao redor — É melhor você se afastar — falou indiferente.

— Por quê?

— E se alguém te ver comigo desta forma? Não quero que-

— Gyutaro, bebe mais água e fica caladinho, por gentileza — bateu nos ombros do mais velho, sorrindo com os olhos fechados.

Gyutaro entendeu e se calou, sentindo suas bochechas esquentarem.

— Viu? Esse moleque não me escuta! — Akaza, escondido junto de Dōma, olhava para a dupla — Vou até lá dar uns tabefes neles — tentou caminhar e foi segurado pelo loiro — O quê? — o encarou, emburrado.

— Ele ficará bem — piscou. Akaza ruborizou e fez bico.

— Certo…

— Eles são fofos juntos, não é? — Ume, indo pela segunda vez na roda gigante, avistou o irmão de longe. Aoi e Kanao foram acompanhar Tanjiro e Yahaba no Tiro ao alvo.

— Muita boiolagem, mas sim — Susamaru riu — Olha lá — apontou para o Agatsuma e o Hashibira.

— Coitado do Zenitsu, ele sofre sendo namorado daquele animalzinho. Duvido que eles não foram na Casa-fantasma.

Inosuke carregava o loiro no colo após os sustos que levou dentro do local escuro, e como dito por Zenitsu, aterrorizante.

— Cada um tem o que merece — as garotas caíram na gargalhada.

— Tantas coisas aconteceram nesses meses…

Muzan conversava com o esposo, sentados em uma mesa de frente para a barraquinha de cachorro-quente.

— Sim. Fico contente por Ume estar bem após nossas conversas e ter perdoado Gyutaro. Vê-los juntos me deixa feliz — Kokushibo respondeu após mastigar, enquanto algumas crianças corriam de um lado para o outro. Isso lhe fez lembrar dos sobrinhos quando eram menores.

— Sinto igualmente. Eles são boas crianças e espero que continuem tendo uma boa relação — Muzan confessou com sinceridade — Dōma é insuportável, mas não poderia desejar um irmão melhor.

Kokushibo pegou na mão do esposo e a beijou suavemente, olhando nos olhos carmesim do outro, enquanto os fogos de artifícios foram lançados ao céu.

— Graças a ele e Akaza, temos uma bela e adorável família. Eu não poderia desejar nada melhor que isso.

A confissão sincera de Kokushibo atingiu em cheio o coração de Muzan, afinal, ele sente o mesmo, na mesma intensidade.

Dōma e Akaza não ficavam fora disso.

O melhor dia de suas vidas foi o que puderam trazer aqueles dois bebês para dentro de seu lar. Segurá-los em seus braços e prometendo amá-los, enquanto tinham o vislumbre e a sorte de vê-los abrindo aquele sorriso banguela, com as orbes verdes brilhando como se fossem estrelas.

Duas pequenas estrelas que fariam morada no céu de Akaza, Dōma, Muzan e Kokushibo.

Fim.

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Por fim, chegamos ao final de mais uma obra que eu amei escrever, e espero que tenham gostado de ler tanto quanto!

Desde já, agradeço pela betagem e revisão feita pelo Alli_Mi_fanfiction

Me sigam para não perder as fanfics futuras, pessoal! Irei lançar vários oneshots em breve, e talvez tenha um de Gyutaro e Kaigaku (:

Nos vemos em breve!

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