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▎⃝𝙲𝙰𝙿𝙸́𝚃𝚄𝙻𝙾 𝟸 - 𝙰𝚕𝚐𝚞𝚎́𝚖 𝚚𝚞𝚎 𝚖𝚊𝚌𝚑𝚞𝚌𝚘𝚞

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Akaza sentiu seus batimentos cardíacos acelerarem ao ver Gyutaro sentado na sala do diretor. Encontrava-se com tanto ódio que não notou a presença de Sanemi e foi na direção do menino que tinha a cabeça baixa, encarando as próprias mãos em seu colo.

— Soyama Gyutaro!

Não se importou em gritar com os punhos cerrados, visivelmente decepcionado com o filho.

O menino tremeu por um momento, sabendo da encrenca em que estava.

— Bom dia, pessoal — Dōma entrou de fininho, carregando um sorriso sem graça e um casaco para a filha, recebendo apenas um aceno de Sanemi e Kagaya. Ao olhar para Gyutaro, sua expressão mudou. Cruzou os braços e se aproximou do filho cabisbaixo, que não tinha coragem de encará-los.

— Que merda você anda comendo para agir desta forma, garoto? — Akaza colocou uma das mãos na cintura, limpando a face com a outra, processando tudo que aconteceu em sua mente — Fazer sua irmã ficar praticamente nua no meio da sala por causa da porra de um celular?!

Pela primeira vez, nos 18 anos de vida de Gyutaro, Akaza se segurou para não dar uma surra no garoto.

— Gyutaro, quantas vezes eu te disse para não usar o telefone durante às aulas? — foi a vez de Dōma, e com ele vinha o desgosto em sua voz. Nunca passou pela sua cabeça que seu filho faria algo tão repulsivo por um objeto.

Sanemi e Kagaya mantiveram-se calados. O ar estava pesado o suficiente para que dissessem algo.

— Pois saiba que o celular você não terá tão cedo — Akaza tratou de dizer, regulando a respiração, tirando os olhos do filho e olhando para o diretor — Senhor Ubuyashiki, professor Sanemi, peço mil perdões pelo ocorrido — o casal curvou-se brevemente, com vergonha da atitude estúpida do filho.

— Sabemos que não tem sido fácil lidar com Gyutaro, porém, iremos conversar com ele — Dōma colocou a mão no ombro do garoto que engoliu em seco, principalmente pela pressão feita — Agora peça desculpas por ser um idiota, Soyama Gyutaro — ordenou firmemente.

— Desculpa… — soluçou após tentar segurar o choro, limpando as lágrimas rapidamente, sentindo o arrependimento bater com tudo em seu peito.

— Ume está na enfermaria. Deixei Shinobu conversando com ela — Sanemi tratou de dizer, soltando o ar que nem notara que prendeu — Irei chamá-la. Com licença — retirou-se da sala, deixando Kagaya conversando com os pais do garoto.

— Bem, nessas circunstâncias teríamos que expulsá-lo da escola. O que o senhor fez foi grave, Gyutaro — Kagaya teve sua vez de falar, podendo observar a frustração do casal que estava em pé, atrás do garoto — Você imaginou em como sua irmã ficou constrangida? Sanemi me disse que a única coisa que Ume queria era que você parasse de jogar e prestasse atenção na aula.

Gyutaro soltou mais lágrimas, sabendo ser verdade.

— Meu Deus! — Akaza pensou que poderia desmaiar de tanto desgosto e incredulidade.

Dōma levou as mãos ao rosto e suspirou profundamente pelo descontentamento.

— Vamos dar uma semana de suspensão para você. Ume poderá retornar quando se sentir confortável. Iremos conversar com os alunos e pediremos que não toquem no assunto, especialmente que não falem nada sobre Ume.

— Obrigado, senhor Ubuyashiki — o loiro agradeceu, ouvindo a porta ser aberta.

— Meu amor — Akaza retirou a face irritada e sorriu para a menina, notando seus olhos avermelhados. Sentiu um aperto no peito por vê-la assim, principalmente porque o causador de suas lágrimas era seu filho, irmão mais velho de sua filha.

O caminho até em casa foi feito em total silêncio. O casal deixou sua empresa nas mãos de Nakime, seu braço direito. Precisavam conversar seriamente com Gyutaro, fazê-lo entender que suas atitudes só resultaram em coisas ruins para si e até para os próximos ao redor. Dessa vez sendo Ume. A menina olhava para a estrada, coberta pelo casaco de Dōma, encolhida.

Na mente de Gyutaro só pensava em pedir milhares de perdões à irmã, sabendo que não seria o suficiente para “cobrir” o que fez.

Tanto Akaza e Dōma imaginavam que, apesar da conversa que Kagaya teria com os alunos, teriam comentários no dia seguinte. A escola, embora seja uma das melhores da cidade, especificamente, no ensino educacional, não era livre de jovens ruins e que falariam coisas inapropriadas sobre Ume. Sobre o corpo de Ume.

A residência da família encontrava-se logo à frente. Kokushibo e Muzan estavam cientes do que aconteceu. Akaza tratou de dizer durante o trajeto, e com toda certeza, Kokushibo seria de grande ajuda para Ume neste momento. O caso, independentemente de ser pequeno, não significa que não pode chegar a ser um trauma futuro, e conversar com o tio seria importante e significativo.

Dōma estacionou o carro na garagem e logo todos adentraram a casa. Gyutaro não teve coragem de olhar nos olhos dos tios. Sabia que estavam tão chateados que pôde sentir apenas pelos olhares atravessados que fez seu coração partir. Gyutaro não precisava encará-los diretamente…

O rosado sentou-se no sofá, colocando Ume em seu colo e abraçando a menina que soltou suas lágrimas mais uma vez, recebendo o carinho de Muzan que beijou o topo de sua cabeça, fazendo carinho em seus fios longos e esbranquiçados, repousado no braço do estofado.

Sentado na poltrona, de frente para sua família, Gyutaro manteve seus olhos para baixo. Uma onda de arrependimento o consumiu no momento em que Dōma se pôs a falar. Kokushibo encontrava-se ao lado do loiro, de braços cruzados, observando os sobrinhos.

— Gyutaro… — o loiro suspirou pela milésima vez, tentando encontrar as melhores palavras naquela situação. O clima não era dos melhores e todos estavam quietos — Tanto eu, seu pai e tios, tentamos o nosso melhor todos os dias para dar um bom futuro para você e sua irmã. Não somos perfeitos, e também erramos muitas vezes, porém, seguimos e melhoramos, tentando não cometê-los novamente.

Dōma, embora leve tudo na brincadeira nos ocorridos do dia a dia, se mantém firme e sério quando necessário, exclusivamente nos assuntos que envolvem seus filhos.

— Mudamos você de escola pelos motivos que não precisam ser citados, e ainda que esteja em um bom colégio agora, é você quem está errando e nos decepcionando constantemente.

Ouvir tais palavras machucaram Gyutaro, e ele sabe que precisava ouví-las.

— Creio que o acontecimento de hoje seja a gota d'água para todas às vezes que conversamos com você, explicando que não é correto as atitudes que você vem tendo há um tempo — prosseguiu, passando os olhos pelo marido que ainda abraçava a garota com o rosto escondido em seu peito.

— A partir de hoje, você ficará sem o celular e videogame, e não sairá, principalmente para andar de skate. É escola, casa, casa e escola! Estamos entendidos, Soyama Gyutaro?

— S- sim…. — a voz saiu melancólica e embargada pelo choro.

Dōma sabia que estava sendo radical, pois o filho ama skate e frequentemente sai apenas para isso. Gyutaro não tem amigos na vizinhança ou no colégio. Apesar de incentivarem o garoto a criar vínculos, ele nunca apareceu em casa com alguém que considerava amigo.

Todavia, uma justificativa não anula um erro grave.

— Agora se desculpe com sua irmã — ordenou.

Gyutaro passou o braço sobre o rosto para limpar as lágrimas, erguendo o olhar e fitando a mais nova nos braços de Akaza.

Seus olhos passaram por Kokushibo que não demonstrava qualquer tipo de emoção. Talvez ele prefira não mostrar sua decepção, ao contrário de Muzan que o fuzilava com as orbes vermelhas como carmesim. Isso fez seu estômago revirar.

— Ume… — chamou pela garota num sussurro quase inaudível.

Akaza não disse nada, apenas continuou a acariciar a filha.

— M- me perdoa, por fa- favor — a dificuldade na fala era visível. Suas mãos estavam trêmulas e pensamentos ruins começavam a pairar em sua mente.

E se Ume não o perdoasse nunca?

E se Ume nunca mais falasse consigo?

Tal coisa não poderia acontecer!

Ela é sua irmãzinha querida, e a ama muito.

Muito mais do que imaginava depois de hoje.

Quando se deu conta do que fez e viu a menina com a cara assustada e chorosa, seu coração partiu em dois. Sentia-se o pior irmão do mundo neste momento. Ume era só uma menininha que não deveria ser machucada nunca, e Gyutaro jurou para ela que não permitiria que ninguém o fizesse. Todavia, ele foi o primeiro a machucá-la e envergonhá-la…

— Ume!

Gyutaro deu um grito de repente, dando um pequeno susto no trio. A menina se manteve intacta.

Ele se ajoelhou e começou a chorar ainda mais, agarrando o corpo da menina, dizendo que foi uma péssimo irmão e que ela não poderia ignorá-lo dessa forma, pois o machuca muito. Gyutaro parecia desesperado, e era de se esperar, visto que quem sempre corria atrás de alguém era Ume, e não ele.

Os gritos de perdão e amargura não foram o suficiente para fazer Ume encará-lo nos olhos.

— Gyutaro, venha — Dōma, compreendendo o querer de Ume, puxou o menino.

— Pai — mergulhado nas lágrimas, ele olhou para o loiro — Ela não vai voltar a falar comigo? — a pergunta chegou como uma bala no peito de Dōma. Imaginava o quão chateada a filha estava, e pensar que ela nunca o perdoaria doeu em si. Os olhos suplicantes de Gyutaro fizeram Kokushibo intervir e tirar Dōma de seus pensamentos.

— Vamos — o mais velho ajudou o garoto a se levantar. Dōma só tentava aceitar o que ocorreu.

Muzan sentiu uma lágrima solitária cair de seus olhos e logo a limpou. Ele não poderia imaginar que uma situação como essa poderia ocorrer com sua família, em nenhum de seus pensamentos…

Akaza apertou os olhos e bufou, erguendo a cabeça, pois seus olhos vermelhos queriam deixar o choro escorrer.

Sempre foi assim. Se afeta um, afeta todos, independentemente da situação.

No quarto de Gyutaro, o garoto soluçava de tanto chorar. Dōma o abraçou de lado, em silêncio, no tempo em que Kokushibo tentava acalmá-lo, dizendo que ele precisava dar um tempo a Ume, e que quando ela se sentisse confortável, iria conversar. Kokushibo sabe o quanto a sobrinha adora o irmão e que já o perdoou em outras situações, e deseja que possam resolver esse conflito futuramente.

Pelos minutos passados, com custo, Gyutaro se acalmou e dormiu no colo de Dōma. Com cuidado, o deitou na cama enquanto Kokushibo retirava seu tênis. O loiro o cobriu e se retirou do quarto, juntamente do cunhado. Ao descerem, avistaram Muzan e Akaza conversando.

— Que manhã horrível! — Muzan ergueu as sobrancelhas, mordendo o lábio inferior.

— Ela dormiu também? — Dōma pergunta ao esposo, sentando-se ao seu lado, o puxando para o seu abraço.

— Sim — o rosado repousou no ombro do mais velho que o apertou carinhosamente — Espero que ela fique bem, Ume é só uma garotinha e tenho medo do que possam falar dela na escola.

Era a vez de Akaza cair no choro.

— Se você chorar, eu também irei — Dōma tratou de dizer, com os olhos marejados.

— Eu não sou obrigado a ver isso — Muzan se recusava a ficar no meio daquele funeral. Foi sofrer calado na cozinha, e Kokushibo o seguiu, ignorando os serviços de hoje.

— Será que não fui um bom pai? Onde errei? — o rosado começou a se culpar.

— Você é uma excelente mamãe — brincou, mesmo que as lágrimas fossem evidentes em seus olhos, olhando as orbes amareladas do esposo — Sei que vamos passar por essa fase juntos, e ajudaremos nossa filhota e o pestinha do nosso filhote — riu fraco, sendo acompanhado do outro.

— Me desculpe por hoje cedo, eu estava estressado-

— Tudo bem — interrompeu o outro, roçando o nariz em seu rosto e beijando sua bochecha seguidamente, limpando seus olhos — Você tem razão. Mesmo que eu não dê a mínima para isso, sei que te afeta, e eu peço que me perdoe. A última coisa que desejo no momento é discutir por algo tão trivial.

— Sim, concordo... Pedirei para Nakime cuidar de tudo por hoje. Não tenho psicológico para lidar com trabalho agora — o loiro concordou e despejou um selar demorado nos lábios de Akaza, que logo retribuiu, apertando o braço de Dōma, o trazendo para mais perto — Eu te amo, meu bem — saboreou os lábios alheios.

— Eu te amo, Dōma.

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