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𝗔𝘁𝗼 𝗜:𝗤𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗮𝘀 𝗣𝗮𝗹𝗮𝘃𝗿𝗮𝘀 𝗙𝗮𝘇𝗲𝗺 𝗠𝗮𝗴𝗶𝗮


┈ ﹙★﹚ ׅ ۫ .⠀𝒰𝐍𝐂𝐄𝐑𝐓𝐀𝐈𝐍𝐓𝐘 𝒟𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐘⠀ ੭
/ ⠀⠀capítulo um: ⠀❛ 𝗔𝘁𝗼 𝗜:𝗤𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗮𝘀 𝗣𝗮𝗹𝗮𝘃𝗿𝗮𝘀 𝗙𝗮𝘇𝗲𝗺 𝗠𝗮𝗴𝗶𝗮⠀/

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19 de setembro de 1990


┈ ﹙★﹚ ׅ ۫ . Adhara e Hermione sempre foram como sol e lua: uma era calma e reservada, enquanto a outra era cheia de energia e entusiasmo.

Hermione adorava mergulhar em livros e encontrar refúgio em ambientes tranquilos, enquanto Adhara gostava de relaxar ouvindo música alta e se entregando a uma boa dança.

Seus pais costumavam dizer que cada uma completava a personalidade da outra, como se fossem duas metades perfeitas de um mesmo quebra-cabeça.

— Essa quantidade de mel pela manhã não parece muito saudável — comentou Hermione, observando Adhara cobrir uma montanha de panquecas com uma generosa camada de mel.

— Relaxa, Hermione! Quanto mais doce, melhor! — respondeu Adhara, com os olhos brilhando de prazer ao ver seu prato cheio de mel. Sem perder tempo, ela se lançou para comer.

— Quanto mais doce, melhor, é verdade — disse Hayley, entrando na conversa com um sorriso carinhoso. — Mas preste atenção na quantidade que coloca e não se esqueça de escovar bem os dentes, Adhara. Não quero que você fique doente ou tenha dor de dente por causa das cáries!

— Humpf, eu tenho os melhores dentistas em casa, então não preciso me preocupar tanto — disse Adhara, piscando para os pais, que se olharam e trocaram um sorriso divertido.

— Essa minha filha sempre tem uma solução para tudo — comentou Elijah,  para Adhara com um olhar de pai orgulhoso.

Adhara sorriu brilhantemente para o pai, enquanto Hermione tentava manter um olhar de reprovação. Mas era impossível não sorrir diante das travessuras da irmã.

Após o café da manhã, Adhara, com um plano em mente, disse que queria ajudar a mãe na cozinha. Com muito cuidado, ela acendeu as velinhas do bolo e, acompanhada por Hayley, começou a cantar "Parabéns".

Elijah se juntou ao coro, e Adhara observou o rosto de Hermione ficar corado e seus olhos brilharem de felicidade. O plano de Adhara tinha sido um sucesso.

— Faça um pedido quando assoprar a vela — disse Adhara, com um brilho de ansiedade e animação nos olhos.

Hermione pensou em dizer que, aos onze anos, já estava velha demais para fazer desejos, mas a alegria nos olhos da irmã a fez mudar de ideia. Assim, ela fechou os olhos e desejou do fundo do coração estar sempre com a família em momentos como este.

[...]

— Mãe, pai, como hoje é o aniversário da Hermione, posso faltar à escola? — perguntou Adhara, com olhos inocentes e esperançosos.

— Na sua lógica, a sua irmã é que deveria ficar em casa hoje — respondeu Elijah, com um tom divertido.

— E a resposta é não. Mais tarde, vamos nos divertir muito assistindo à ópera — disse Hayley, e Adhara murchou imediatamente.

— É o meu concerto favorito! — exclamou Hermione, com uma empolgação contagiante na voz.

— Um convite para dormir... — resmungou Adhara baixinho, mas, ao ver o olhar de expectativa da irmã, forçou um sorriso.

— Vamos, ou vocês vão se atrasar para a escola — disse Hayley, entregando as bolsas para as filhas.

— E lá vamos nós... — murmurou Adhara, sem muito entusiasmo.

[...]

Adhara Granger sempre foi considerada uma boa aluna pelos professores, apesar de que Adhara  não era exatamente a criança mais tranquila da sala.

Sempre havia algo estranho acontecendo ao seu redor. Um lápis que rolava sozinho para fora da mesa, uma cadeira que deslizava alguns centímetros sem ninguém por perto, ou até aquele episódio com o aquário da escola, onde os peixes começaram a nadar em círculos frenéticos do nada.

Os professores, no entanto, sempre tinham a mesma explicação: imaginação fértil. "Crianças são assim," diziam, como se isso resolvesse o mistério.

Mas Adhara sabia que não era só isso. Aquilo acontecia com frequência demais para ser coincidência.
Ela não se importava muito em convencer os outros.

Na verdade, até achava engraçado ver os adultos tentando explicar o que não tinha explicação. Mas, no fundo, Adhara sentia que havia algo maior por trás dessas coisas estranhas. Algo que talvez nem ela estivesse pronta para entender.

A jovem, no entanto, sempre se deu bem com os colegas de turma e nunca tinha se envolvido em problemas... até hoje. Quando Billy Nelson apareceu choroso, com um olho roxo, alegando que Adhara o havia agredido, e todos ficaram chocados.

Adhara permaneceu em silêncio, esperando a chegada dos pais, que estavam incrédulos quando receberam o telefonema da professora. Na sala do diretor, os pais de Billy consolavam o filho, lançando olhares hostis e soltando comentários nada agradáveis.

— Essa escola está mesmo perdendo os valores, agora deixam qualquer um estudar aqui! — disse a senhora Nelson, com sua voz aguda, que, aos ouvidos de Adhara, soava como a Cruella de Vil.

— Minha filha não é qualquer criança — falou Elijah Granger, entrando acompanhado de sua esposa Hayley, com um olhar sério. Adhara correu até eles, aliviada.

— Que bom que chegaram. Antes de tudo, peço calma, por favor. Lembrem-se, eles ainda são crianças — disse o diretor, que parecia nervoso, enxugando o suor com um lenço vermelho.

— Vamos entender o que aconteceu. Vamos ouvir a "vítima" primeiro — apontou o diretor para Billy.

— Eu estava cuidando dos meus brinquedos, quando, de repente, Adhara ficou maluca e me bateu — disse Billy, fungando e tentando parecer mais inocente do que era.

— Isso é verdade, senhorita Granger? — perguntou o diretor, voltando sua atenção para Adhara.

— Claro que é! Meu filho é um anjinho, nunca faria mal a ninguém! — interrompeu a senhora Nelson, com um tom exagerado.

— Senhora Nelson, por favor, deixe que a senhorita Granger fale — disse o diretor, agora mais firme.

— É mentira! — disse Adhara, finalmente, tentando manter a calma. — Billy estava falando coisas horríveis sobre mim e Hermione, e eu não aguentei... dei um soco nele.

— E o que ele disse? — perguntou o diretor, olhando diretamente nos olhos da garota.

Adhara respirou fundo, sentindo as lágrimas ameaçarem a cair.

— Ele disse... ele disse que eu sou uma órfã, uma morta de fome... que meus pais só me adotaram porque a Hermione é horrível... — As lágrimas começaram a rolar pelo rosto de Adhara.

A sala ficou em silêncio por um momento. Os pais de Adhara e o diretor ficaram chocados com o que haviam acabado de ouvir.

O que ninguém percebeu foi o fato de que uma luz fraca, no canto da sala, começou a oscilar. O velho abajur piscou, quase em sincronia com a explosão de emoções que tomava conta do ambiente.

Um detalhe insignificante para olhos desatentos. Mas, se alguém tivesse prestado mais atenção, teria visto o vidro da janela começar a se cobrir por uma fina camada de gelo, embora não houvesse previsão de neve em parte alguma de Londres naquela época do ano.

Hayley e Elijah aumentaram o aperto sobre a filha ambos tentando manter a calma a todo momento, o que estava sendo muito difícil naquele momento.

— Isso é verdade, senhor Nelson? — perguntou o diretor com uma voz profunda.

Billy, no entanto, começou a ter "soluços", o que era um sinal claro para os professores. O diretor conhecia bem seus alunos, e muitos deles, como Billy, não sabiam mentir bem. Além disso, não era a primeira vez que Billy Nelson se metia em problemas por causa de mentiras.

— Que decepção, senhor Nelson. Essas falas foram extremamente infelizes — disse o diretor de forma repreensiva, olhando diretamente para Billy.

— Nossa instituição tem tolerância zero para esse tipo de comportamento. Vou aplicar uma suspensão de algumas semanas. E quero que você peça desculpas à senhorita Granger.
O diretor fez a declaração com firmeza, enquanto a senhora Nelson revirava os olhos e o senhor Nelson fazia uma careta, claramente discordando.

No pensamento deles, o filho não tinha feito nada de errado.

— E o olho roxo do meu filho? — Walter Nelson falou, apontando para Billy, que continuava agarrado à sua mãe.

— Eu já iria chegar a isso, senhor Nelson. — O diretor ajustou os óculos e virou-se para Adhara. — Senhorita Granger, você também receberá uma suspensão de três dias pelo incidente.
Ao ouvir isso, Hayley lançou um olhar assustador para os Nelsons, fazendo-os recuar imediatamente, sem mais protestos.

Após assinarem os papéis da suspensão, o diretor os dispensou. Do lado de fora da sala, Hermione estava sentada, visivelmente angustiada, balançando os pés de ansiedade. Quando viu os pais e a irmã saindo, ela correu até eles.

— E então? — perguntou, com os olhos tristes.

— Suspensão de três dias — respondeu Hayley, um pouco pesarosa.

Imediatamente, Hermione foi para o lado da irmã e segurou sua mão, como forma de consolo. O gesto trouxe um pequeno alívio para Adhara, que soltou um suspiro profundo.

O caminho até em casa foi silencioso, algo incomum na dinâmica da família. Quando chegaram, Adhara correu direto para seu quarto, jogando-se na cama e enterrando o rosto no travesseiro.

Logo, os sons abafados de soluços começaram a preencher o ambiente. Ela estava triste, magoada, e se sentia mal com tudo que havia acontecido.

Batidas suaves ecoaram na porta. Quando Adhara não respondeu, a pessoa entrou. Era Hermione. Com um pouco de dificuldade, ela se deitou ao lado da irmã, sem dizer uma palavra.

Após um tempo, Hermione quebrou o silêncio.

— Sabe, não foi sua culpa. Aquele garoto horrível só falou bobagens... — disse suavemente, mas Adhara permaneceu em silêncio, ainda presa em seus próprios pensamentos.

— Adhara, você sempre foi minha irmã do coração. E não importa o que o sangue diga, eu amo ser sua irmã todos os dias — completou Hermione, com sinceridade na voz.

Com essas palavras, Adhara finalmente se virou e abraçou a irmã, apertando-a com força.

— Me desculpa se eu estraguei o seu dia — murmurou Adhara, a voz baixa, quase um sussurro.

— Você não estragou nada — respondeu Hermione, com um sorriso tranquilizador.

[...]

Mais tarde, o inesperado aconteceu para Adhara. Seus pais não deram bronca. Apenas conversaram com ela sobre a importância de não usar a violência, mas com um tom compreensivo.
Quando a noite caiu, todos se arrumaram para a ópera.

Foi uma experiência emocionante para Hermione, que assistia fascinada, mas Adhara... bem, ela cochilou em parte da apresentação. Depois, foram ao restaurante favorito de Hermione para continuar as comemorações. A noite terminou em casa, onde mais surpresas aguardavam Hermione.

Alguns dias depois, numa tarde preguiçosa, uma visita inesperada chegou à casa dos Granger.

Era uma senhora de aparência distinta, com um sorriso compassivo no rosto, que, ao bater na porta, perguntou educadamente se poderia entrar.

Hayley hesitou por um momento, mas permitiu a entrada após a senhora se identificar como representante de uma escola e dizer que precisava falar com os pais de Adhara e Hermione Granger.

Após acomodar a visitante na sala e oferecer um chá, que a senhora aceitou com um gesto gentil, Hayley chamou rapidamente as filhas. Em poucos minutos, Adhara e Hermione estavam sentadas ao lado dos pais, observando a mulher com curiosidade.

Com a família reunida, a senhora ajustou os óculos e, com um olhar sério, começou a falar...




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