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𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟰


PASSADO

A vida de Nayeon nunca foi fácil. Sempre enfrentava dificuldades, mas nunca desistia. Junto de sua irmã mais nova, Saebyeok, e seu irmão caçula, Cheol, ela fugiu da Coreia do Norte para buscar uma vida melhor na Coreia do Sul. A travessia foi perigosa e cheia de incertezas, mas o sonho de liberdade e um futuro digno os manteve firmes.

Nayeon, sendo a irmã mais velha, sempre cuidou de Saebyeok e Cheol como uma verdadeira protetora. Nunca deixava faltar nada para eles, mesmo que isso significasse abrir mão das próprias necessidades. Porém, as dificuldades continuavam a bater à porta. O dinheiro que tinham levado na fuga acabou rapidamente, e a falta de recursos se tornou desesperadora. Foi então que Nayeon teve uma ideia que mudaria suas vidas para sempre.

Desde pequena, seu pai a ensinara a manejar armas. O treinamento era rígido, quase militar, e, com o tempo, ela desenvolveu um talento surpreendente. Aos 17 anos, Nayeon decidiu usar essa habilidade para sustentar sua família. Começou a trabalhar para agiotas, realizando pequenos serviços em troca de dinheiro e um teto para seus irmãos.

Logo, os agiotas perceberam que Nayeon era diferente. Além de habilidosa, ela era corajosa e inteligente. Foi então que a máfia coreana entrou em cena. Eles a convidaram para fazer parte da organização, oferecendo-lhe trabalhos mais arriscados e muito mais bem pagos. No início, Nayeon recusou, com medo do que isso significaria para sua vida e para a segurança de Saebyeok e Cheol. Mas, ao ver a promessa de estabilidade financeira e um futuro melhor para os irmãos, ela não teve escolha.

Aceitar significava cruzar uma linha sem volta. A partir daquele momento, Nayeon deixou de ser a menina inocente e tornou-se uma assassina implacável. Missão após missão, ela provava ser uma peça indispensável para a máfia. Seu nome começou a ganhar respeito e temor.

Alguns meses depois, Nayeon recebeu uma proposta que poderia resolver todos os problemas de sua família. A missão a levaria para os Estados Unidos por um período de seis meses a um ano, trabalhando diretamente para uma ramificação da máfia local. O pagamento seria suficiente para garantir que Saebyeok e Cheol nunca mais passassem fome ou vivessem na miséria.

A despedida foi dolorosa. Saebyeok, que sempre enxergou Nayeon como sua fortaleza, teve dificuldades para aceitar que sua irmã ficaria tanto tempo longe. Chorou e implorou para que ela não fosse, mas, no fundo, sabia que era necessário. Antes de partir, as duas fizeram uma promessa quando Nayeon voltasse, elas sairiam juntas para tomar sorvete com Cheol, como nos raros momentos felizes que tinham.

Com lágrimas nos olhos e o coração pesado, Nayeon partiu para o desconhecido. Nos Estados Unidos, enfrentaria novos perigos e desafios, tudo enquanto carregava o peso de suas escolhas e a saudade dos irmãos. Mas ela estava decidida. Sua determinação era inabalável, e nada a impediria de garantir o futuro que sua família merecia.

Quando Nayeon finalmente voltou para casa, sentiu-se ansiosa e aliviada ao mesmo tempo. Depois de tanto tempo longe, tudo o que desejava era reencontrar seus irmãos, Saebyeok e Cheol, e ver novamente os rostos que sempre foram sua razão para lutar. Mas, assim que abriu a porta da casa, o coração dela despencou.

O lugar estava irreconhecível. As paredes antes aconchegantes agora pareciam frias e abandonadas. Os móveis tinham sumido, e a única coisa que restava era um porta-retrato com a foto dos três juntos, jogado no chão, com o vidro estilhaçado.

“Não... isso não pode estar acontecendo,” murmurou Nayeon, a voz fraca e embargada. Ela largou as malas no chão e correu pelos cômodos vazios, chamando desesperadamente pelos irmãos.

“Saebyeok! Cheol! Onde vocês estão?”

Mas o silêncio era a única resposta. Ela caiu de joelhos, o coração acelerado, enquanto lágrimas começavam a escorrer por seu rosto. Ainda segurando o porta-retrato quebrado, saiu para a rua, na esperança de encontrar alguém que soubesse o paradeiro de seus irmãos.

Questionou os vizinhos, amigos e até estranhos, mas ninguém tinha informações concretas. Um senhor idoso murmurou algo sobre eles terem sumido  há muito tempo, mas não soube dizer para onde.

A cada resposta vaga, o desespero de Nayeon aumentava. Sentiu-se completamente impotente, como uma criança perdida em um mundo cruel. Sentou-se na calçada, abraçando o porta-retrato contra o peito, e chorou como nunca antes.

Nos dias seguintes, Nayeon vasculhou a cidade em busca de pistas. Foi a lugares que costumavam frequentar, visitou orfanatos, abrigos e até delegacias, mas era como se Saebyeok e Cheol tivessem desaparecido sem deixar vestígios.

Conforme as semanas se transformavam em meses, Nayeon começou a perder a esperança. A dor da ausência dos irmãos consumia sua alma, e a escuridão tomou conta de seu coração. A razão pela qual ela suportava tantos sacrifícios havia desaparecido, e sua vida começou a perder o sentido.

Ela voltou ao trabalho para a máfia, mas já não era a mesma. Sua dor e raiva transbordavam em cada missão. Nayeon se tornou fria, impiedosa, e seu nome passou a ser temido até pelos mais perigosos.

Em uma noite chuvosa, enquanto voltava para casa após uma missão, algo inesperado aconteceu. Ao abrir a porta, viu um envelope jogado por baixo. A princípio, achou que fosse alguma cobrança ou ameaça. Mas, ao abrir o bilhete, seu coração parou por um instante:

“Eu sei o que aconteceu com sua irmã. Ela morreu nos jogos.”

Junto ao bilhete, havia um cartão misterioso com três símbolos: um círculo, um triângulo e um quadrado. Também havia um número de telefone no verso. Nayeon franziu a testa, tentando entender o que aquilo significava.

Nos dias seguintes, ela recebeu mais bilhetes. Cada um trazia informações perturbadoras, como se o remetente soubesse detalhes que apenas Saebyeok poderia compartilhar. A princípio, ela achou que fosse uma brincadeira de mau gosto, mas com o tempo, as mensagens começaram a fazer sentido.

Finalmente, a verdade a atingiu como um soco no estômago: Saebyeok havia participado de algum tipo de jogo. E, de alguma forma, foi lá que ela perdeu a vida.

A raiva borbulhava dentro de Nayeon. Ela não conseguia entender por que sua irmã teria se envolvido em algo tão perigoso. Será que havia sido forçada? Estava tentando proteger Cheol? As perguntas não paravam de ecoar em sua mente.

Determinação e ódio misturavam-se em seu coração. Ela prometeu a si mesma que descobriria o que eram esses jogos e quem estava por trás deles. Durante os três anos seguintes, dedicou sua vida a investigar e rastrear qualquer pista. Falou com pessoas envolvidas em atividades ilegais, rastreou rumores e até infiltrou-se em outros círculos criminosos.

Mas, sempre que parecia estar perto de descobrir algo, os rastros esfriavam. Os jogos eram como um fantasma todos pareciam saber que existiam, mas ninguém falava diretamente sobre eles.

Então, em uma noite qualquer, enquanto tentava mais uma vez colher informações em um bar, um homem estranho aproximou-se dela. Sem dizer uma palavra, ele deslizou um cartão pela mesa e desapareceu na multidão.

Era idêntico aos outros que havia recebido os mesmos símbolos, mas com um número de telefone diferente. Desta vez, Nayeon sabia que não poderia ignorar.

De volta para casa, segurou o cartão nas mãos, sentindo uma mistura de medo e determinação. Ela sabia que, ao seguir esse caminho, não haveria volta. Mas também sabia que não poderia descansar enquanto não descobrisse a verdade.

Seu objetivo era claro: vingar Saebyeok e destruir os responsáveis pelos jogos. Mas, no fundo de sua alma, havia uma esperança teimosa. Cheol ainda estava vivo. Ela tinha que acreditar nisso.

Então foi aí que Nayeon decidiu entrar em um jogo perigoso onde talvez não tivesse volta para ela.

お茶   ⠀⭕️  ⠀.⠀000    ! O que acharam do capítulo de hoje?

お茶   ⠀⭕️  ⠀.⠀001    !  O capítulo foi realmente curto apenas para mostrar o passado dela

お茶   ⠀⭕️  ⠀.⠀002    ! Estou muito feliz que estejam gostando da história

お茶   ⠀⭕️  ⠀.⠀003    ! Já peço perdão se tiver algum erro, o capítulo não foi revisado

お茶   ⠀⭕️  ⠀.⠀004    ! Comentem e votem pra eu saber que estão gostando

お茶   ⠀⭕️  ⠀.⠀005    ! Vou deixar o retrato deles que foi citado aqui no final

お茶   ⠀⭕️  ⠀.⠀006    ! Amo vocês demais, até a próxima

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