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𝗘𝗸𝗼𝗹𝘂

❝𝖭𝖺̃𝗈 𝗌𝖾 𝗉𝗈𝖽𝖾 𝗌𝖾𝗇𝗍𝗂𝗋 𝗌𝖺𝗎𝖽𝖺𝖽𝖾𝗌 𝖽𝖾 𝖺𝗅𝗀𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝗇𝗎𝗇𝖼𝖺 𝗌𝖾 𝗍𝖾𝗏𝖾 𝖽𝖾 𝗏𝖾𝗋𝖽𝖺𝖽𝖾.❞

Anos Incríveis.

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☪ ━ 𝖭𝗈𝖺𝗁'𝗌 𝗉𝗈𝗏'𝗌 ❖

— Eu nem ligo se eu perder o resto do treino. — falo tentando puxar assunto com a garota loira a minha frente.

Acho que já se passou dez minutos desde que estamos presos no elevador e estava um silêncio horrível.

— Sério? Pelo pouco que eu vi você treinado, eu achava que você bebia, comia e respirava futebol americano com cada milímetro da sua alma. — ela diz e eu dou uma pequena risada.

— É, eu achava isso também. — falo e olho para baixo. — Eu até chamei o meu cachorro de Brady por causa do Tom.

— Eu não sei nada sobre futebol americano, então eu não faço ideia de quem você está falando. — diz e damos risada.

— Eu não sei... É que para mim, está parecendo mais um trabalho do que um hobby. — falo e dou um pequeno sorriso.

— Você quer um conselho de verdade?

— Fala aí. — falo dando de ombro.

— Relaxa, relaxa e RELAXA. — diz, me fazendo dar risada.

— É sério? Até o último relaxa? — pergunto sorrindo.

— Especialmente o último. — diz sorrindo.

— Tudo bem. Mas para onde você estava indo? Para a aula de violão? — pergunto quando percebo o violão ao seu lado.

— Não. Eu estava indo me encontrar com os meus amigos para tomar sorvete e ficarmos sentados na grama de um parque que tem lá perto. Eles me pediram para levar o violão para eu cantar, mas sinceramente, eu nem estava muito afim. — diz e suspira.

— Por quê?

— Por mais que eu saiba tocar, tenho um pouco de insegurança quando o assunto é cantar na frente dos outros.

— Entendi... Bom, você ainda não me falou o seu nome.

— Sina. Sina Deinert. — diz sorrindo.

— O meu nome é... — tento dizer, mas ela me interrompe.

— Noah Urrea. É, eu sei. — diz e eu a olho surpreso.

— Fã? — pergunto sorrindo.

— Não. Eu descobri quem você é hoje por dois dos seus fãs.

— Seus amigos?

— Loucos, eu diria. — diz e damos risada.

— Os meus também não são muito normais.

— Acho que nenhum amigo é. — diz e eu assinto, concordando.

— Eu tenho uma amiga que se chama Sofya, ela é muito inteligente e nunca demonstra o que sente. Eu não sei como ela faz isso.

— Sério? Eu tenho um amigo igual a ela, o nome dele é Alex. Às vezes ele fala coisas tão vergonhosas, mas sempre mantém uma expressão séria.

— A Sofya é igualzinha. — falo sorrindo.

— Acho que eles vão ficar felizes se caírem na mesma turma.

— O diretor é completamente maluco de mudar as turmas no meio do semestre, mas quem somos nós para contrariar, né. — falo e dou de ombros.

— Somos meros alunos prisioneiros da injustiça. — diz, me fazendo dar risada.

Ficamos nos olhando por tempo até ela desviar o olhar, pego a minha garrafa de água e bebo o resto do líquido que tinha ali.

Sinto um pouco de fome, então pego um salgadinho que tinha na minha mochila e o abro.

Começo a comer e percebo a Sina me olhar.

— Quer um salgadinho de couve? — pergunto estendendo o saco em sua direção.

Ela pega o saco de salgadinho da minha mão e começa a ler atrás.

— Sem glúten, lacticínios, soja, grãos e açúcar. — lê o que está escrito e come um salgadinho. — E sem gosto.

Dou uma pequena risada e ela me devolve o saco. Como mais alguns salgadinhos até que sinto algo, algo que não é bom.

— Essa não... — falo em um tom baixo.

— Essa não o quê? — Sina pergunta e eu cruzo as pernas. — Ah, não! Será que você se hidratou demais?

— Se hidratar nunca é demais. — falo e ela me olha com uma expressão debochada. — Menos quando se está preso em um elevador.

— Você tem que segurar.

— Acho que não vai rolar.

— Isso é uma emergência de verdade... — murmura e olha para o lado.

Respiro fundo e fico olhando para o teto. Eu preciso de uma distração.

Olho para a Sina e vejo ela pegar uma garrafa de água e beber um pouco do líquido que tinha ali.

Isso não vai me ajudar!

— Olha, você precisa me distrair. — falo me levantando e ela me olha.

— Tudo bem. Er... O que você vai fazer no verão?

— Eu provavelmente vou treinar e talvez eu vá para um acampamento que a minha mãe acha que vai ser bom para o meu desempenho no futebol. — respondo enquanto pulo em uma perna só. — Que saber, o que você vai fazer?

Falar sobre mim não estava me ajudando a me distrair.

Se eu fizer xixi nas calças na frente de uma garota e com nós dois presos no elevador, com certeza vai ser o pior dia da minha vida.

— Vou fazer rafting com o meu pai. Eu adoro esportes na água, tudo o que tem a ver com água eu gosto. — diz e eu suspiro.

— Você não está ajudando muito. — falo cruzando as pernas e pulo um pouco mais rápido.

— Desculpa... — diz em um tom baixo e dá um pequeno sorriso.

Me sento de frente para ela de novo e mantenho as minhas pernas cruzadas.

— Então, por que você e o seu pai se mudaram pra cá? — pergunto, tentando esquecer a minha enorme vontade de fazer xixi.

— O meu pai é cantor, ou pelo menos ele era... Desde que a minha mãe morreu, ele não consegue mais compor e desde então, ele tenta achar um emprego que ele se encaixe. Nos mudamos várias vezes e dessa vez ele acha que vai dar certo, mas eu tenho as minhas dúvidas. — diz e olha para baixo.

— Eu sinto muito... — falo em um tom baixo.

— Está tudo bem. — diz e dá um pequeno sorriso.

— Não. Eu estou quase fazendo xixi nas calças e fiquei reclamando das coisas idiotas do futebol... — eu não termino de falar, pois ela me interrompe.

— Não é idiota. Você desabafou. — diz e eu dou um pequeno sorriso. — Sabe, eu acho que as pessoas criam ideias sobre as outras.

— Verdade. Tipo, quase ninguém conversa de verdade hoje em dia. — falo e ficamos em silêncio por um tempo. — Eu acho que nunca fiquei tanto tempo sem o meu celular.

— É legal, né? Ter uma conversa de verdade. — diz sorrindo.

— Sim. — falo e retribuo o sorriso. — Olha, sobre o assunto da sua família... Se serve de consolo, o meu pai me abandonou.

— Você só mora com a sua mãe?

— Quase isso. Ela passa muito pouco tempo em casa, então a gente quase não se vê, mas sempre que nós conversamos, ela insiste em me pressionar cada vez mais para ser um ótimo quarterback. — falo e suspiro.

— É por isso que você se sente na obrigação de estar sempre treinando e ser o melhor?

— Sim. Eu adoro jogar futebol americano, mas toda essa pressão faz com que o esporte se torne uma obrigação minha, como se eu tivesse trabalhado com isso e não só jogando.

— Bom, esse novo trabalho do meu pai faz com que ele só volte para casa à noite, então estamos no mesmo barco, a única diferença é que o meu pai não me pressiona para fazer nada. — diz e eu dou uma pequena risada.

— Minha mãe pode até parecer chata, mas não é. Acho que, no fundo, ela tem medo de algo não sair como deveria. Quando o meu pai nos abandonou, ela não tinha o controle da situação e acho que ela deve ter medo de acontecer algo pior, por isso está sempre controlando cada passo que eu dou, não todos, mas a maioria.

— Às vezes a gente julga os nossos pais, mas na maioria das vezes, a vida deles estão piores que as nossas. — diz e eu assinto, concordando.

— Eu tenho medo de ser pai.

— Por quê?

— A vida de um ser humano vai depender de mim para tudo até uma certa fase da vida, um passo em falso e ela pode simplesmente desaparecer, sinceramente, isso é assustador.

— É, você tem razão.

Ficamos em silêncio, apenas nos olhando até que eu sinto a vontade de fazer xixi voltar.

— Ai meu Deus! Olha, você tem que me distrair. — falo apertando uma perna contra a outra e ela me olha confusa. — Tudo bem, eu vou ouvir.

— Ouvir o quê? — pergunta com o cenho franzido.

— Você cantar. — respondo e aponto para o violão.

— Mas é claro que não!

— Não vai me dizer que você tem outra coisa importante para fazer enquanto a gente está preso em um elevador?

— Não, mas é que... — ela não termina de falar, pois eu a interrompo.

— Na boa, se me permite um conselho de amigo, você me fez ver que eu estava apostando muito no meu talento, mas eu acho que está apostando pouco no seu. — falo e ela suspira.

Ela olha para o violão e pega o mesmo com um pouco de hesitação. Ela toca alguns acordes e depois olha para mim, parando de tocar logo em seguida.

— Isso é idiotice! — diz e eu sorrio.

— Vai lá! Eu estou esperando. — falo e ela revira os olhos.

Sina olha para o violão e começa a tocar alguns acordes. Logo depois, ela começa a cantar e eu fico em silêncio, apenas ouvindo a sua voz.

— I'm going under and this time I fear there's no one to save me; this all or nothing really got a way of driving me crazy; I need somebody to heal; somebody to know; somebody to have; somebody to hold; It's easy to say; but it's never the same; I guess I kinda liked the way you numbed all the pain. — ela canta e eu me apaixono pela sua voz.

Ela canta tão bem! Não entendo como ela pode ter insegurança com a própria voz.

— Now the day bleeds; Into nightfall; and you're not here; to get me through it all; I let my guard down; and then you pulled the rug; I was getting kinda used to being someone you loved. — canto o segundo refrão e ela me olha.

Ela toca mais alguns acordes e depois para. Começo a bater palmas e ela sorri.

— Isso foi incrível! A sua voz é linda. — falo sorrindo.

Quando ela iria falar algo, escutamos alguém bater na porta do elevador e nos levantamos rapidamente. A pessoa abre um pouco da porta e eu vejo que era o porteiro do prédio.

— Tem alguém aí? — o porteiro pergunta.

— Sim! Estamos presos. — Sina diz.

— Por favor, ajuda a gente.

— Por favor! — Sina pede.

— Tudo bem. Esperem só mais um pouco. — diz e sai dali, provavelmente indo religar a energia

— Até que fim. — falo e fico de frente para a Sina. — Que aventura, né?

— É... — murmura, desviando o olhar.

— Por mais que tenha sido um pouco ruim ficar trancado aqui, eu estou feliz que a gente se conheceu. — falo sorrindo e ela me olha.

— Eu também. Obrigada. — diz sorrindo.

— Eu que agradeço. — falo olhando em seus olhos.

Ficamos nos olhando por um tempo e às vezes eu desviava o meu olhar para a sua boca. Me aproximo dela para dar um abraço na mesma, mas o elevador treme na hora e eu acabo dando um selinho nela.

Ela me olha com vergonha e se vira de frente para a porta do elevador. Faço o mesmo que ela e coço a nuca, envergonhado.

— An... É, eu acho que ele consertou. — falo olhando para a porta.

— É... — murmura.

Pego minha mochila com as coisas do treino e ela pego o violão.

— Er... Eu acho que vou levar o Brady para passear. — falo tentando esquecer o clima constrangedor.

— Brady? Que Brady? — pergunta, parecendo nervosa.

— O meu cachorro.

— Ah, sim! Vocês que tem cães, tem que fazer isso, né. — diz e eu assinto, concordando.

— Se você quiser, pode ir junto.

— Pra onde? — pergunta confusa.

— No parque.

— Pra quê?

— Levar o Brady para passear. — falo e sorrio do seu nervosismo.

— Ah, sim! Claro! É só marcarmos um dia que eu vou com você. Eu tenho certeza que ele deve ser um cachorro bem legal. — diz e suspira.

— Ele é. Aliás, eu acho que ele vai adorar te conhecer.

Assim que eu termino de falar, as portas do elevador se abrem no térreo.

— Foi muito bom te conhecer. Tchau. — diz e sai do elevador rapidamente.

— Espera! — grito, mas ela já havia saído do prédio. — Eu ia pedir o seu número...

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Aiai, o amor...

Oq vcs acharam desse capítulo? Sejam sinceros.

Desculpem se tiver algum erro e não esqueçam de votar, bjs💜

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