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♡⁠˖⁠꒰007𝐒𝐢𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐠𝐫𝐢𝐭𝐚𝐦


Capítulo sete!
Silêncios que gritam

' Cause you and I, we were born to die" . .





Diversas vezes, imaginei como seria morrer. Conviver com uma doença que te assombra a vida inteira te faz se acostumar com a ideia. Mas, na minha cabeça, eu nunca imaginei que morreria de outra coisa.

Com dificuldade, abro os olhos devagar. A dor cortante, como vidro rasgando minha pele, não está mais tão presente. Está tudo mais distante agora.

O pequeno movimento que faço atrai a atenção da minha mãe e do meu irmão.

- Você finalmente acordou, meu bem. Está sentindo alguma coisa? - A voz da minha mãe soa cansada, um pouco rouca. Seus olhos estão vermelhos.

Minha garganta, seca demais não me deixa responder. Apenas faço um leve movimento com a cabeça, concordando.

- Você nos deixou muito preocupados, Ada. Tive tanto medo de perder minha irmãzinha - Anthony fala baixo. Ele tenta sorrir, mas falha. Seus olhos estão vermelhos, e ele parece tão cansado quanto mamãe.

Meus olhos se enchem de lágrimas, inevitavelmente. Quando percebo, já estou chorando.

Se algum dia eu achei que morrer fosse algo simples, essa experiência me fez entender que a dor maior seria das pessoas que ficariam para trás.

- Oh, meu amor, não chora. Mamãe está aqui agora, e prometo que nada de ruim vai te acontecer, tá? - diz minha mãe, com lágrimas escorrendo pelo rosto.

Ela estende a mão para acariciar meu cabelo com cuidado, tentando me consolar como fazia quando eu era criança.

- Sim, Ada, agora está tudo bem, tudo já passou - diz meu irmão, mas vejo seus olhos se encherem de lágrimas.

Mesmo assim, não consigo segurar as minhas. Elas continuam a cair até que, finalmente, depois de um tempo, consigo me acalmar.

Um médico entra na sala. O reconheço de antes: doutor Carlisle Cullen.

- Vejo que você acordou. Sua garganta deve estar muito seca. Vou permitir que beba um pouco de água para aliviar - diz ele.

Minha mãe rapidamente me oferece um copo com água, e ao sugar o canudo, sinto um alívio imediato. Só posso beber um pouco, como o doutor e minha mãe permitiram.

- Obrigada - murmuro, e minha mãe me dá um pequeno sorriso.

O doutor Cullen me examina, pergunta se estou sentindo alguma coisa, e nego. Estranhamente, não me sinto cansada. Deve ser efeito dos remédios. Essas drogas são realmente fortes.

Depois de me examinar por um tempo, o doutor Cullen vai embora, deixando marcados alguns exames para verificar a condição do meu coração.

Algumas lembranças invadem minha mente. O acidente. Sinto uma muito leve pontada na cabeça, mas isso não importa agora. Lembro claramente de alguém me resgatando, me carregando nos braços. Quase suspiro de frustração por não conseguir ver seu rosto.

- Mãe, a senhora sabe quem me trouxe para o hospital? Minhas lembranças estão meio confusas agora, mas lembro de um homem me carregando - digo, vendo uma expressão confusa surgir em seu rosto.

- Não, querida. Você foi trazida pelos socorristas. Deve estar confundindo com um deles, já que suas memórias estão embaralhadas. O doutor disse que isso é normal - responde minha mãe.
Mas, apesar de confusas, minhas lembranças parecem tão reais.

A sensação da pele fria de sua mão é tão vívida que quase posso senti-la de novo.

Não digo nada. Se o doutor Cullen disse que era normal, não deveria me preocupar. Mas o sentimento não desaparece do meu peito.

- Ada, eu te disse que ler esses livros clichês melosos ia te fazer mal. Minha pobre irmã, depois de um acidente, imaginando que foi resgatada por um príncipe - diz Anthony, em tom brincalhão.

O silêncio é quebrado quando começo a rir, e eles me acompanham.

- Só você mesmo, Anthony, pra me fazer rir numa situação dessas - digo, e, por mais que ele me provoque, não consigo ficar brava.

[...]

Depois de horas no hospital, o tédio já me consumia. Tudo o que eu queria era um banho quente e minha própria cama. Olho ao redor e vejo Anthony dormindo todo torto em uma poltrona. Ele deve estar desconfortável.

Mamãe saiu para conversar com o doutor Cullen sobre os resultados dos meus exames. Pelo amor de Deus, espero que não seja nada ruim. Não aguentaria tomar mais nenhum remédio, e acho que meu fígado também não.

Eles entram no quarto novamente. Não consigo ler suas expressões, mas pela hesitação da minha mãe, já imagino que não é uma boa notícia.

- Bem, Adalynn, como você sabe, o acidente foi grave. Tivemos que reanimar você, e... isso sobrecarregou seu coração. O que quero dizer é que, além de estar sob o estresse da fibrilação, ele também sofreu danos ou desgaste adicional. "Sobrecarga" significa que o coração está tendo dificuldade em manter suas funções normais. Isso acontece quando o coração precisa bombear mais sangue com menos eficiência, e os músculos cardíacos ficam cansados ou enfraquecidos. Pode levar a uma condição chamada insuficiência cardíaca - explicou o doutor Cullen, com um tom sério.

- Eu e sua mãe conversamos, e há um novo remédio experimental no mercado. Vamos iniciar o tratamento.

Eu fico em silêncio, sem saber como reagir. Sobrecarregado? Meu coração?

- E se isso não funcionar? Quer dizer, é experimental, não é? O que acontece se não der certo? - murmuro, a voz baixa, cheia de medo. Porque, toda vez que parece que estou prestes a começar um novo capítulo da minha vida, algo sempre acontece e me faz sentir como se estivesse no fim dela.

- Temos outra alternativa. Se você não responder bem ao tratamento, será colocada na fila de espera até encontrarmos um doador compatível - finaliza o doutor Cullen.

Antes que eu possa processar totalmente o que ele disse, vejo Anthony sair correndo do quarto, sem dizer nada.

Eu não consigo dizer nada. O doutor Cullen sai, e ficamos só eu e minha mãe, em silêncio. Nenhuma de nós diz uma palavra.

- Vai dar certo, Adalynn. Você vai ver, querida - ela se aproxima e segura minha mão. Ainda em silêncio, apenas concordo com a cabeça.

Me agarro fortemente às palavras dela.

[...]

Já é noite. Olho pela janela do quarto e, como sempre em Forks, a chuva cai pesada, provavelmente durando boa parte da noite.

Minha mãe está no computador, provavelmente trabalhando. Mais cedo, estava nervosa porque Anthony ainda não voltou. Eu disse que ela não precisava se preocupar, conhecendo meu irmão, ele só precisava de um tempo sozinho.

- Mãe, por que não descansa um pouco? Depois você volta ao trabalho - falo, preocupada. Desde que acordei, não a vi descansar um minuto.

- Estou bem, querida. Só vou terminar isso aqui, se não vão pegar no meu pé. Prometo que, quando acabar, descanso um pouco - responde, e eu concordo. Antes que eu diga mais alguma coisa, Anthony entra no quarto com uma cara nada boa.

- Posso saber onde você estava, Anthony? E por que não atendeu o telefone quando liguei? Sabe como fiquei preocupada - minha mãe fala, irritada.

Dessa vez, não posso ajudar muito meu irmão. Quando ela está assim, é complicado.

- Por aí - é a única resposta de Anthony. Eu levanto uma sobrancelha.

- Isso não é resposta. E que atitude é essa? - minha mãe agora tira os óculos e foca toda a atenção nele. Ok, meu irmão está encrencado.

- O que quer que eu diga, mãe? Se quer saber onde eu estava, ótimo. Eu fugi. Não aguentei ouvir que minha irmã talvez morra, e que agora os médicos não podem fazer nada. E não me fale sobre o tratamento, porque sabemos quais são as chances. A fila para um transplante é uma em um milhão. Eu não consigo ficar bem quando uma das pessoas mais importantes da minha vida, além de você, mãe, pode morrer e não podemos fazer nada - Anthony despeja sua frustração, cada palavra carregada.

Nem eu nem minha mãe falamos nada. Ela simplesmente vai até ele e o abraça.
Anthony desaba nos braços da nossa mãe. Nos anos que convivi com ele, poucas coisas o abalaram dessa forma.

- E como você sabe que não vai dar certo? Quer dizer, ainda nem tentamos, e você já está desistindo. Então, se eu vou morrer de qualquer jeito, não vou fazer o tratamento. Vou só esperar em casa - falo, desafiando o silêncio. Eles se viram para mim, espantados.

- O quê? Você não pode fazer isso, Ada - Anthony vem até mim, a voz cheia de desespero.

- Bem, irmão, eu não vou. E você deveria ser mais confiante. Mamãe disse que ficaria tudo bem, e que daria certo. Quando foi que ela mentiu pra gente, hein? - respondo, tentando aliviar a tensão. Vejo Anthony suavizar um pouco.

Abro os braços, e ele se aproxima, me abraçando com cuidado.

- Eu vou viver um bom tempo, irmãozinho. Você não vai se livrar de mim tão facilmente - digo, vendo ele sorrir antes de se afastar

- Ah, mãe, não chora - comento ao ver minha mãe em lágrimas.

- Como não chorar? Tenho tanto orgulho de vocês dois - ela fala, agora com um sorriso.

Ficamos naquele clima mais leve até que, sem perceber, caio no sono.

Agora, estou sendo carregada por uma floresta. As árvores passam rápido demais, mal posso acompanhar. Não consigo ver o rosto do estranho, mas seu toque é estranhamente reconfortante. Tento me aproximar mais, mas tudo se transforma num grande borrão.

Acordo de repente, ainda sentindo o toque gelado. Mas, ao abrir os olhos, percebo que foi só um sonho.

Minha respiração está irregular, mas logo me acalmo. Que estranho... Eu poderia jurar que, quando estava acordando, essa pessoa do meu sonho estava aqui. Bem, deve ser um dos efeitos que o doutor Cullen mencionou...





















⚰️💗🎻 |Hello lovers, bem esse capítulo teve muitas emoções não é mesmo?

⚰️💗🎻 |⚠️ Quero deixar claro que essa questão médica apresentada no capítulo foi apenas uma suposição minha⚠️













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