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་ ،، ࣪ ☣️ 21 : EU TE VEJO, E TE SINTO. ❜ 🧟‍♂️

𝄒🧟‍♀️ ִֶָ𝖙𝒉𝒆 𝒍𝒂𝒔𝒕 𝒐𝒇 𝒖𝒔 ⭑ุ᎔
capítulo 21, etc,ets¡
written by dixstark...

AMAYA SABIA QUE estava sendo seguida, mas não parou o cavalo após a decepção de passar pelos portões grandes da cidade e ainda continuar viva. Seus olhos estavam na mesma posição como se a mulher não estivesse conseguido raciocinar todo o reencontro até tal momento.

ㅡ Amaya! ㅡ A voz de Tiana soou, com o barulho das patas do animal que ela montava correndo para alcançá-la. A Howard puxou as rédeas do seu para trás observando a Barker parar ao seu lado com o cenho franzido. 

ㅡ O quê? ㅡ Perguntou, olhando-a com as sobrancelhas erguidas. 

ㅡ Como assim "o que"? ㅡ A voz de Tiana saiu com indignação. ㅡ O que aconteceu ali agora? ㅡ Olhou brevemente para trás. Amaya seguiu seu olhar enxergando as miniaturas das imagens de Joel e provavelmente seu irmão junto à Ellie, esperando ambas igualmente confusos.

A mulher choramingou e virou-se para frente outra vez, curvando o corpo para que encostasse a testa na crina do cavalo. A outra a observou trocando a visão para as pessoas longe delas, e para a Howard. 

ㅡ Lembra de quando eu te contei sobre Liana? ㅡ Ela indagou, a voz saindo minimamente abafada pela posição em que se encontrava. 

ㅡ Lembro, claro que eu lembro. ㅡ Confirmou.

ㅡ Acabei de descobrir que o irmão do Joel, o Tommy... é o pai dela. ㅡ A mulher ergueu a cabeça com uma careta no rosto e olhou para a amiga.

Tiana se encontrava com os olhos arregalados, mas logo a risada da Barker veio em seguida fazendo a Howard bufar.

ㅡ Odeio você. ㅡ Focou os olhos nas árvores longe de onde estavam e na extensão sob os cristais branco da neve. A Barker se recuperou da risada arrumando o cavalo para que se aproximasse mais da outra, tocou o ombro de Amaya recuperando o fôlego. 

ㅡ Boa sorte pra contar isso pro Joel. Isso se o Tommy já não tiver dito enquanto você simplesmente decidia virar as costas e ir embora. ㅡ O sorriso ainda permanecia no rosto da mulher. A Howard soltou uma risada fraca, balançando a cabeça enquanto pensava apenas naquele momento no que havia feito.

Elas não disseram mais nada por um tempo, até que Ellie apareceu ao lado de ambas sobre um animal igualmente ao delas e segurando uma garrafa de água. Amaya e Tiana observaram-na enquanto a esperavam dizer algo. 

ㅡ Joel pediu pra entregar isso a você, achou que poderia estar tendo algum ataque de ansiedade e não veio por que Ana praticamente o obrigou a ficar lá. ㅡ A Williams contou, estendo o braço para entregar a garrafinha para a Howard que pegou-a. 

ㅡ Obrigada. Mas eu estou bem, apenas... precisava sair um pouco da cidade. ㅡ Murmurou, enquanto bebia um pouco do líquido e entregou o objeto para Tiana após oferecê-la. 

ㅡ Ele também disse que o Tommy e aquela mulher que quase matou a gente o avisou que tem comida aqui. E que era pra a gente entrar pra comer. Eu 'tô morrendo de fome, então já vou indo se ainda forem ficar aqui. ㅡ A garota já estava arrumando-se para voltar. 

ㅡ Não, nós vamos juntas. Uma hora ou outra eu vou ter que entrar. ㅡ Amaya olhava para o lugar quando respirou profundamente. 

ㅡ Vamos, soldada. Vou estar ao seu lado quando for enfrentar a bomba. ㅡ Tiana passou o braço pelos ombros da mulher ao comentar com um sorriso, se afastou para começarem a andar com os cavalos outra vez. 

Maria, a mulher no qual levara o grupo até a cidade, ajudou a orientar o trio sobre onde deixar os animais e para qual  caminho a Williams e a Howard deveriam seguir. A mulher levaria Tiana até a casa onde Henry e Sam estavam, para deixar a sua mochila e tomar um banho.

As portas de madeira estavam abertas quando elas chegaram no local. Amaya ergueu os olhos observando as dezenas de lâmpadas no teto decorando o lugar e em algumas pessoas sentadas em mesas conversando de forma baixa e alimentando-se.

A Howard sentiu-se observada e moveu a cabeça procurando pela pessoa, sorriu assim que enxergou Joel em uma mesa que devolvera a ação da mulher, mesmo que a preocupação cintilasse em seus olhos de forma calma. 

Amaya apontou em direção à eles com a cabeça para Ellie, e logo estavam perto dos Millers onde Joel já estava com um prato de comida a sua frente. A Howard sentou na cadeira disponível ao lado de Joel e Ellie ficou do lado esquerdo da mulher.

ㅡ Tudo bem? ㅡ Ele sussurrou, assim que a Howard terminou de se arrumar. Ela olhou-o e engoliu uma saliva balançando a cabeça. 

ㅡ 'Tá, está sim. ㅡ Maria chegou até a mesa carregando um prato e havia um garoto coreano ao seu lado trazendo outro. Eles entregaram para a dupla que acabara de chegar na mesa, fazendo Amaya agradecer.

O garoto colocou o de Ellie em frente a ela e ficara um tempo olhando para a menina. A Williams ergueu uma sobrancelha encarando-o. 

ㅡ O quê? ㅡ Perguntou, sem paciência. Mas o menino engoliu uma saliva e se afastou com Maria. 

ㅡ Ei. ㅡ A Howard cutucou a menina, ela olhou para a mulher. 

ㅡ A culpa não é minha, ele que ficou me encarando. 

O trio começou a se alimentar e Amaya cutucou o pedaço de frango frito não sentindo fome devido ao nervosismo recente, mas logo começou a comer. Ellie junto com Joel comia rapidamente pela fome de dias acumulados. A mulher havia voltado com uma jarra de água e copos para todos. 

ㅡ Tem mais se quiserem. ㅡ Ela comentou olhando-os e logo sentou-se ao lado de Tommy. 

ㅡ Obrigado, senhora. ㅡ Joel agradeceu ㅡ Já faz tempo que a gente não come direito. 

ㅡ Sinceramente, eu acho que nunca comi direito. 'Tá bom pra caralho. ㅡ Ellie comentou, sem parar de mexer no prato. Amaya olhou para a garota suspirando quando Maria havia arregalado os olhos brevemente e olhado para a menina junto com Tommy.

ㅡ Desculpa. ㅡ O mais velho pediu. ㅡ Ellie, olha a educação. ㅡ Foram breves momentos de silêncio até que a voz da garota soasse outra vez. 

ㅡ Qual é? ㅡ Ela perguntou em tom mais alto. A Howard parou de mexer com os talheres observando uma garota desconhecida para eles se afastar de um poste e logo sair do restaurante. 

ㅡ Meu Deus... ㅡ A mulher sussurrou. 

ㅡ Qual é o seu problema? ㅡ Joel perguntou, olhando para a garota. 

ㅡ Ela não tem educação? ㅡ Perguntou ainda olhando para o mesmo local onde a menina se encontrava anteriormente. 

ㅡ Ela só está curiosa. As pessoas daqui não parecem e nem falam que nem você. ㅡ Maria disse, explicando a situação. 

ㅡ Ok. Eu posso ensinar. ㅡ Ellie comentou olhando para a mulher. Tommy sorria de forma pequena observando a situação. ㅡ E eu quero a minha arma de volta. 

ㅡ Elas também não andam armadas. ㅡ Amaya suspirou, com a conversa entre as figuras femininas. 

ㅡ Eu acho... ㅡ A Howard começou a pronunciar, mas fora interrompida por uma voz falando junto a si. 

ㅡ Olha só... ㅡ O Miller parou de falar assim que escutou a mulher. Apontou com a mão para Amaya sinalizando para que continuasse, mas a mulher balançara a cabeça. 

ㅡ Pode continuar. ㅡ Ela enfiou um pouco de comida em sua boca dando permissão para Tommy prosseguir. 

ㅡ Eu acho que começamos com o pé esquerdo.ㅡ O homem comentou, olhando para todos. 

ㅡ Ela ia mandar matar a gente. ㅡ Ellie resmungou. Os adultos voltaram a olhar a Williams com repreensão. 

ㅡ Temos que tomar cuidado com quem a gente trás pra cá. Mas é só pose. É só pra assustar qualquer um que queira provocar. ㅡ Tommy contou. 

ㅡ Tem um casal de noventa anos se cagando aqui perto. ㅡJoel olhou para o casal a sua frente por um segundo enquanto Amaya encostava a cabeça na mão que estava sobre a mesa. 

ㅡ Ellie! ㅡ O Miller sussurrou. 

ㅡ Dizem que vocês dissolvam corpos por aí. 

ㅡ Das pessoas que nos provocaram. ㅡ Maria a respondeu.

ㅡ Chega. ㅡ A Howard mandou, em tom firme finalmente olhando para a Williams e Joel agradeceu mentalmente por isso. A menina observou mulher e voltou a comer.

ㅡ Má reputação não é sinônimo de maldade. ㅡ O Miller mais novo se intrometeu, fazendo com que Amaya soltasse uma risada baixa ao reconhecer a fala do homem. 

Isso fez com que ele a olhasse junto aos outros, a mulher ergueu os olhos percebendo e engoliu a comida pegando o próprio copo e enchendo-o com água. Olhou para Tommy que a observava com o olho lateral, a Howard levou o corpo até a boca tomando um gole considerável da bebida. 

Joel continuou mastigando a comida enquanto olhava para o próprio irmão e para a mulher ao seu lado que bebia a água como se sua vida dependesse de tal coisa no momento. Ellie também fazia o mesmo e em seguida as sobrancelhas franzidas se desfizeram. 

ㅡ Mas que merda. ㅡ A Williams murmurou, finalmente parecendo entender a situação ao montar as peças de quase uma hora trás e aquele próprio. Amaya olhou para a garota que logo voltou a se alimentar de forma quieta.

Joel ainda observava cada um esperando com que alguém dissesse algo para acabar com sua confusão, mas desistiu e virou-se para Maria desfazendo as sobrancelhas unidas.

ㅡ Olha, senhora, obrigado pela hospitalidade, mas será que a gente pode ter um tempinho só entre a família? ㅡ Tommy e a mulher se olharam por um tempo, antes que o Miller se inclinasse para frente pegando a mão feminina. 

ㅡ Ah, então, a Maria agora é da família. ㅡ Contou. Amaya arregalou os olhos enquanto terminava de comer uma alface observando o casal a sua frente, mas aliviando-se automaticamente. 

ㅡ Caralho. Parabéns. ㅡ Ellie desejou. Eles sorriram de forma pequena e a Howard repetiu a fala da garota olhando para o homem ao seu lado que ainda permanecia quieto, observando-os. Amaya bateu no pé de Joel com o seu de forma leve, chamando sua atenção. 

ㅡ Parabéns. 

ㅡ Vamos dar uma volta? ㅡ Tommy perguntou, ao ver que todos já haviam acabado de comer e a fim de acabar com a tensão que havia se formado.

ㅡ Você está bem? ㅡ Amaya perguntou a Joel assim que se aproximou do homem. Eles caminhavam por Jackson com Tommy e Maria mostrando cada local e divulgando informações sobre esses. 

ㅡ 'Tô, eu acho que... só tentando digerir essa informação. ㅡ Ele suspirou olhando para o irmão e a mulher a alguns centímetros deles. ㅡ Afinal, o que 'tá acontecendo? Você só foi embora quando eu fui te apresentar pro meu irmão e vocês dois estavam agindo estranho lá no restaurante. 

A Howard olhou pra frente com as sobrancelhas unidas por um segundo, tentando formular alguma frase na cabeça.

ㅡ Agora não. Podemos conversar mais tarde? Quando estivermos sozinhos. ㅡ Ela olhou-o, Joel balançou a cabeça sem deixar de a observar. 

ㅡ Chegamos aqui há uns sete anos. ㅡ Maria começou. Amaya apressou os passos mais um pouco para que conseguisse alcançá-los e de longe enxergou Henry e Tiana com Sam. A mulher sorriu erguendo a mão para eles que a viram e caminharam até os outros. ㅡ Era um grupo pequeno na época. Aquela parte já era um condomínio fechado, então construimos a muralha a partir de lá. Acabamos com muito grupo de ladrões, mas ainda esbarramos em alguns. 

ㅡ E tem infectados? ㅡ Joel perguntou. 

ㅡ Tem, mas geralmente são colônias menores que se afastam da cidade. Com esse terreno aberto, é tiro ao alvo. ㅡ Tommy inclinou a cabeça minimamente na direção do irmão ㅡ Ainda tenho aquele rifle 700, achei uma mira telescópica, Sub-MOA. 

Amaya ergueu as sobrancelhas surpresa, achar miras não era muito fácil nos dias de hoje. Ainda mais alguma que desse tamanha extensão de visão para quem quer que precisasse. 

ㅡ É tiro na cabeça a um quilômetro. 

ㅡ Me ensina depois? ㅡ Ellie pediu ao Miller mais novo. 

ㅡ Não, não ensina. ㅡ Joel respondeu antes que o irmão pudesse. ㅡ E não adianta olhar 'pra Amaya. ㅡ Ele interrompeu a ação da garota que bufou, a Howard sorriu. 

ㅡ Como vocês mantém o sigilo? ㅡ Amaya indagou. 

ㅡ Com cuidado. Ser no meio do nada ajuda, não anunciamos o que temos aqui, não usamos muito rádio. ㅡ Joel olhou para o irmão ao escutar a frase de Maria. ㅡ Casa de adoração, para várias religiões. 

O grupo olhou para o lugar indicado pela mulher enquanto continuavam a caminhada. 

ㅡ Escola. ㅡ Isso fez com que chamasse a atenção de Tiana e Henry. 

ㅡ Acha que eles vão ficar por aqui? ㅡ A Barker perguntou ao namorado. ㅡ Seria um ótimo lugar tanto para nós quanto para Sam. 

ㅡ Se ficarem ou não, não acho que seja proibido que fiquemos. Se você quiser, podemos ficar. ㅡ Ele comentou. Tiana balançou a cabeça voltando a prestar atenção nas palavras de Maria. 

ㅡ Lavanderia. O antigo banco é a cadeia, não que a gente precise. 

ㅡ E puxa energia da represa? ㅡ Joel perguntou com a cabeça erguida, olhando para os equipamentos em um poste a frente deles. 

ㅡ Colocamos pra funcionar a uns dois anos. Depois disso esgoto, encanamento, aquecedores... luz. ㅡ Apontou para cima. O grupo se entreolhou de forma surpresa.

ㅡ Esse lugar realmente funciona. ㅡ Ellie comentou. 

Amaya estava com o mesmo pensamento da garota. Não era comum ver uma comunidade de tal tamanho e com aquela vida com tudo dando tão certo, seria incrível viver em um lugar como aquele. Não precisariam se preocupar mais com nenhum roubo ou ataque sem estarem protegidos devidamente. 

O grupo caminhou até uma cerca de madeira onde existiam ovelhas sendo organizadas do lado de dentro. Amaya sorriu lembrando da conversa na noite anterior que eles tiveram enquanto olhava para os animais. 

ㅡ Aí, Joel, se liga. Béééér. ㅡ Ellie imitou o som das ovelhas, rindo em seguida.

ㅡ Falta só um rancho ou fazenda agora. ㅡ A Howard comentou de forma baixa ao Miller que olhou-a sorrindo de forma pequena. ㅡ É você quem está no comando? ㅡ Amaya perguntou aproximando-se de Maria. 

ㅡ Não tem uma pessoa no comando. Eu sou do conselho. Eleita democraticamente para servir 300 pessoas, inclusive crianças. ㅡ Contou. ㅡ Todo mundo ajuda fazendo patrulha, comida, concerto, caçando, plantando...

ㅡ Tudo aqui na cidade, estufas, gados, é tudo compartilhado. Propriedade coletiva. ㅡ Tommy completou. Amaya juntou as sobrancelhas, mas antes que pudesse dizer algo Tiana fez por ela. 

ㅡ Então é... comunismo. 

ㅡ Não, não é isso não. ㅡ Ele negou com o cenho franzido. 

ㅡ É isso aí, literalmente. Somos uma comuna. Somos comunistas. ㅡ Maria quem falou dessa vez, abrindo os braços levemente. Amaya olhou para trás onde os irmãos estavam e sorriu com a reação de Tommy. 

ㅡ Mentira. ㅡ Ellie murmurou ao ver o filhote de cavalo dentro de um estábulo aberto. 

ㅡ É a mais novinha. Quer fazer carinho? ㅡ Maria perguntou, aproximando do animal com a garota que concordou. 

ㅡ Qual é o nome dela? ㅡ A Williams perguntou. 

ㅡ Estrela. 

ㅡ Estrela. Que linda! ㅡ A menina passou a mão na égua sorrindo. 

ㅡ Eles devem querer tomar um banho, trocar de roupa. Vocês podem ficar na casa vazia na nossa frente, na mesma rua. ㅡ A esposa de Tommy indicou. Amaya se aproximou estendendo a mão para Sam que sorriu e andou devagar até ela para acariciar o animal, igualmente a Williams. 

ㅡ É, casinha descente. ㅡ O Miller mais novo dissera. ㅡ Abandonada desde 2003 mas o aquecedor funciona. Podia ser pior. 

ㅡ Vai por mim, a gente já esteve pior. ㅡ Henry murmurou, observando a namorada aproximando da égua e passando a mão em sua cabeça de forma leve. 

ㅡ A gente 'tá bem. ㅡ Joel comentou como uma forma de cortar o assunto. Amaya o olhou com as sobrancelhas juntas e balançou a cabeça, o homem não pronunciou nada para ela. 

ㅡ Olha, eu vou levando a Ellie e Amaya para vocês... conversarem. ㅡ Maria concluiu, ao perceber a tensão do local. 

ㅡ 'Tá, ok. ㅡ O Miller murmurou. A Howard olhou-o enquanto eles começavam a se afastar. 

ㅡ Joel?

ㅡ 'Tá tudo bem. ㅡ Afirmou olhando-a por um segundo e depois para Ellie que também o observava com confusão. 

Amaya manteve os olhos sobre as costas do homem por um tempo, até que a voz feminina ao seu lado lhe tirasse da própria cabeça.

ㅡ Ei, nós vamos pra casa que Maria nos arrumou. Estamos cansados e Sam está querendo dormir um pouco. ㅡ Tiana se aproximou da mulher.

ㅡ 'Tá, nos vemos mais tarde. ㅡ Abraçou-a e sorriu para a Barker.

ㅡ Tchau, Ellie. E obrigada, Maria, por tudo até agora. ㅡ Ela olhou para a mulher ao lado da amiga, que apenas acenou com uma expressão gentil no rosto.

ㅡ Vamos, vou levar vocês até a casa.

Amaya suspirou e começou a segui-la. O caminho foi feito em silêncio confortável até que parassem em frente a uma casa de madeira. Maria indicou para que subissem as escadas e que mostrariam onde ficariam os quartos, a Howard deixou com que Ellie escolhesse o seu.

ㅡ Essa casa só tem dois quartos, espero que você e Joel não se importem de dividir um. Mas se não quiserem, tudo bem. Tem outras casas livres e...

ㅡ Não, não... Nós não nos importamos com isso. Sem problemas. Obrigada. ㅡ A mulher olhou para a Howard como se confirmasse. Ela balançara a cabeça.

ㅡ Ok. Eu vou indo, descansem.

ㅡ Nós vamos. ㅡ Observou-a descer as escadas, mas logo Maria se virou a chamando.

ㅡ Hoje a noite vai ter uma reunião que fazemos uma vez no mês de casal. No mesmo restaurante que estávamos mais cedo, se vocês quiserem... ㅡ Amaya pensou em negar e apenas dizer que estavam cansados, mas não o fez.

ㅡ Ok, obrigada pelo convite. Vou avisar Joel e nós vamos. ㅡ Sorriu para a mulher que devolvera o gesto.

ㅡ As crianças vão ficar no cinema que temos aqui para que não fiquem sozinhas. Se importa, Ellie? ㅡ Perguntou olhando para a Williams que negou.

ㅡ Não, tudo bem. Vai ser bom pra esses dois ir em uma festinha. ㅡ Ellie ergueu as sobrancelhas sorrindo, na porta do quarto. Amaya revirou os olhos.

ㅡ Vai tomar seu banho. ㅡ Mandou escondendo um sorriso nos lábios. Despediu-se de Maria e seguiu para o quarto onde ela e o Miller ficariam.

Retirou os casacos grossos do corpo e em seguida as botas, suspirando aliviada após retirar os sapatos depois de tanto tempo. Amaya sentia o cansaço batendo contra si outra vez e tratou de retirar as roupas o mais rápido possível.

Adentrou a suíte observando nas escovas de dente em cima da pia, pastas, sabonetes e até mesmo shampoos e condicionadores. A Howard pegara um de cada e andou para dentro do box fechando-o em seguida.

Colocou os objetos sobre o porta shampoo e abriu o chuveiro sendo atingida pela água que se esquentava mais a cada segundo. Amaya suspirou enfiando-se por completo debaixo da água e aproveitando cada gota que caia sobre si.

Pegara a bucha e o sabonete para esfregar contra o seu corpo querendo tirar todo o resquício de sangue de algum infectado que tiveram que enfrentar no caminho. Por um segundo ela jurou ter assistido uma gota cair de encontro a sua mão em cor avermelhada.

A mulher juntou as sobrancelhas mas continuara se ensaboando, fechou os olhos para inclinar a cabeça para cima e passar ambas as mãos no cabelo enxaguando os produtos de limpeza que havia passado. Piscou e retirou o excesso de água dos olhos e estava pronta para sair e finalmente adormecer sob edredons na cama do quarto ao lado, porém o líquido vermelho lhe chamou atenção.

Amaya posicionou as mãos para frente para que enxergasse-as e arregalou os olhos ao as enxergar cobertas de sangue. Nem um único mísero espaço em sua pele estava limpo e isso fez com que a mulher ofegasse enfiando-as debaixo do chuveiro outra vez, mas piorara a situação quando a água que caira pelo seu corpo parecia ser o próprio líquido vermelho e grosso que a cobria.

ㅡ Não, não, não. ㅡ Murmurou pegando a bucha e esfregando-a contra a pele. A Howard xingou sem parar os movimentos, mesmo que não adiantasse nada. ㅡ Porra...

ㅡ Amy? ㅡ Uma voz soou, parecendo longe naquele momento. Uma batida soou na porta do banheiro, mas ela não respondeu estando ocupada demais em tentar se limpar.

ㅡ Saí. Que inferno! Por que não sai? ㅡ Ela sentiu os olhos arderem enquanto repetia o processo com a mão passando pelo braço dessa vez.

ㅡ Amaya? ㅡ A voz de Joel soou mais alta. A mulher puxou o ar para dentro de si assistindo o sangue por suas pernas manchando-as.

O Miller juntou as sobrancelhas e girou a maçaneta do banheiro após hesitar por um segundo, mas o silêncio da Howard o fizera ficar confuso e com a preocupação cintilando pelo corpo. Ao colocar a cabeça minimamente para dentro Joel tivera a visão da pele de Amaya completamente avermelhada na região de seus braços enquanto ela esfregava-os com força e sem parar ao menos para respirar.

ㅡ Ei, Amy. ㅡ Ele adentrou o cômodo com pressa, quando enxergou o rosto da mulher de forma chorosa. O Miller mergulhou a mão para debaixo do chuveiro o desligando mas se assustou nos dois segundos seguintes.

Amaya gritou assustada, após achar ter visto um Estalador pular em sua direção. A mulher deu um passo para trás trombando contra Joel que segurou-a enquanto pegava a toalha que estava sobre a pia.

ㅡ Amaya... Querida, respira. ㅡ Ele enrolou-a no pano e retirou a bucha das mãos femininas e jogando o objeto no chão.

A Howard engasgou com a própria respiração e tentara se afastar do homem, mas ele enrolou os braços pela mulher tentando-a tranquilizar.

ㅡ Calma, sou eu. Joel. ㅡ Falou de forma baixa para que não a deixasse mais elétrica. Amaya chorou fungando e fechou os olhos com força ao reconhecer a voz do Miller, abaixou a cabeça soluçando. ㅡ Ei... ㅡ Joel beijou seu rosto, e a virou para si segurando o rosto feminino entre as mãos.

O Miller puxou-a para perto e a abraçou sentindo a mulher mergulhar o rosto contra seu peito, escutando o choro abafado da Howard. Amaya sentia os braços arderem naquele momento pela agressividade que sofreram por ela mesma a um minuto atrás.

Joel caminhou com ela até o quarto e sentou a mulher na cama. Andou rapidamente até a porta trancando-a em seguida, o Miller andou até Amaya outra vez sentando ao lado da mulher e pegando gentilmente seus braços. As marcas vermelhas estavam mais realçadas agora, e isso o fez olhar para ela com confusão.

Amaya não dissera nada, apenas inclinou-se para frente e deitou a cabeça no ombro masculino sentindo-o tocar suas costas com uma mão. Ela se acalmara com o tempo e Joel a sentiu parar de tremer nos seus braços, escutou a porta do andar debaixo fechando e pôde constatar que Ellie havia saído, apenas esperava que a garota não se metesse em problemas já que a Howard precisava dele naquele momento.

ㅡ Era sangue. ㅡ A voz dela saiu fraca e baixa. Joel juntou as sobrancelhas sem parar os carinhos nas costas da Howard. ㅡ Eu acho... Eu acho que era o sangue das pessoas que matei ou... Das que morreram no meio disso tudo.

ㅡ Não pensa mais nisso, 'tá bem? ㅡ Ele beijou seus cabelos após um tempo em silêncio. ㅡ Vem, vamos colocar uma roupa pra você dormir.

Afastou-se da mulher e andou até o guarda roupa que havia ali pegando uma muda de roupa mais leve. Ela se ergueu quando ele estendeu uma mão para si, respirou profundamente passando a mão no rosto.

ㅡ Pode ir tomar o seu banho, eu me visto. ㅡ Ergueu a cabeça olhando-o. Joel pareceu morder a bochecha.

ㅡ Tem certeza?

ㅡ Tenho, eu... Eu 'tô bem. ㅡ Sorriu de forma pequena pegando as roupas das mãos do Miller. Ele balançou a cabeça e abaixou-se para que beijasse os lábios femininos por algum tempo antes que andasse em direção ao banheiro.

Amaya olhou para os próprios braços ao senti-los arderem e suspirou fechando os olhos. Vestiu-se depois de um tempo e deixou o corpo ir de encontro ao colchão da cama. Enfiou-se sob as cobertas e esperou com que o corpo e calor de Joel estivesse atrás de si para que finalmente adormecesse apenas querendo esquecer o ataque que tivera.

A única iluminação do local era da lua e das estrelas que adentrava pela janela, quando Amaya piscou abrindo os olhos. Puxara uma lufada de ar se mexendo na cama e sentindo que os braços não ardiam mais, estendeu o braço para que acendesse o abajur que estava sobre a mesinha pequena para que pudesse enxergar sua pele, as marcas vermelhas não estavam mais no local e isso fez com que ela suspirasse aliviada.

ㅡ O que foi? ㅡ A voz de Joel soou atrás de si, seguida de um aperto mínimo em seu quadril. A Howard deitou-se e virou para o homem abraçando a cintura masculina com uma perna enquanto passava a mão em seu rosto.

ㅡ Nada. Só estava verificando se meu braço já estava melhor. Dormiu bem? ㅡ Perguntou deixando um selinho na bochecha dele, assistiu-o piscar sonolento. O Miller balançou a cabeça confirmando.

ㅡ E você?

ㅡ Também. Falando nisso... Maria nos convidou para uma reunião de casais que vai acontecer naquele restaurante que estávamos. ㅡ Contou. Seus tons de vozes eram baixos. Joel juntou as sobrancelhas.

ㅡ Tenho certeza que vou odiar e você não está bem para festas agora, Amy. ㅡ Apertou o braço em volta do corpo feminino tentando aproximar-se mais da mulher.

ㅡ Você não vai odiar e eu preciso me distrair. Isso... Isso vai acontecer por um tempo, até que eu coloque na minha cabeça que realmente não fiz tudo isso sozinha. Até lá, eu preciso me manter com a mente ocupada, então... Eu acho que uma reunião pode cair bem agora.

ㅡ Você não toma jeito. ㅡ Murmurou contra os lábios dela e beijou-a rapidamente. ㅡ Me deixou preocupado.

ㅡ Desculpa. ㅡ Pediu ao perceber o vinco na testa dele. Joel balançou a cabeça.

ㅡ Não peça. Não tem culpa se eu me preocupo e me importo com você. Sempre que tiver uma crise dessas... Tenta me chamar, 'tá bem?

ㅡ Está bem. ㅡ Sussurrou, passando o indicador na lateral do rosto do Miller que a observava com calma. Ela sorriu para ele.

ㅡ Eu tenho certeza que vou odiar... ㅡ Joel fechou os olhos resmungando. Amaya riu e beijou a bochecha do Miller antes de se erguer da cama e ligar a luz do quarto.

ㅡ Mas você vai amar me ver decentemente vestida e arrumada. E sabe qual é a melhor parte? ㅡ Perguntou, voltando para a cama e passando as pernas de cada lado do corpo do homem e sentando sobre as coxas masculina, reparando apenas agora que ele estava sem camisa e apenas com uma calça de moletom.

ㅡ Não. Me diga qual é a melhor parte. ㅡ Pediu, levando as mãos em direção a cintura da mulher que colocou as mãos no colchão e aproximou ambos os rostos.

ㅡ Vai ser para você. E só para você. ㅡ Murmurou contra os lábios masculinos, arriscando uma breve analisada na expressão do Miller.

Joel ficou quieto por um tempo, mas então Amaya sentiu o aperto em sua cintura e logo em seguida a língua do Miller mergulhando em sua boca. Ela suspirou pressionando-se para baixo e antes que ele pudesse fazer algum outro movimento batidas soaram na porta do andar debaixo, fazendo ambos se afastarem. Joel xingou.

ㅡ Eu atendo. ㅡ A Howard deixou um selinho nos lábios do homem e saiu de cima dele andando em direção a porta e destrancando-a. Ela conseguiu enxergar Maria segurando algo pela janela que havia ali, assim que chegara no final da escada. ㅡ Oi. ㅡ Ela sorriu para a mulher ao abrir a porta principal da casa.

ㅡ Oi, eu não queria incomodar, mas não tinha certeza se havia alguma roupa boa pra você ir hoje. Então eu pensei em te emprestar algumas.

ㅡ Oh... Obrigada. ㅡ Ela pegou as roupas da mão da mulher. ㅡ Sério mesmo, muito obrigada.

ㅡ Não é nada. Estamos esperando vocês, eu já levei a Ellie pro cinema com as outras crianças espero que não se importem. Ela disse que vocês poderiam estar dormindo quando vim mais cedo.

ㅡ Realmente estávamos. Não nos importamos até te agradeço por isso, acho que me sentiria culpada por deixar ela pra trás se fosse levá-la. ㅡ Comentou, sorrindo pequeno.

ㅡ É sua filha? ㅡ A mulher perguntou, e observou quando Amaya ficou em silêncio por um tempo.

ㅡ Não biologicamente. Bom... eu vou indo pra me arrumar e não chegar muito tarde. Obrigada de novo, Maria.

ㅡ Não há de quê. ㅡ A Howard assistiu a mulher descer as pequenas escadas que haviam em frente a casa e fechou a porta, subindo as escadas em seguida e encontrando-se com Joel já abotoando uma camisa jeans em formato social.

ㅡ Maria veio me emprestar uma roupa para hoje. ㅡ Balançou os panos com a mão e abriu-os sobre a cama reparando no vestido preto e na meia calça da mesma cor porém quase transparente. ㅡ Vou me trocar e já podemos ir. ㅡ Deixou um beijo rápido nos lábios do Miller que assistiu-a entrar no banheiro.

Amaya retirou a roupa com que dormira e passou o vestido escuro pela cabeça, reparando em como ele era mais justo na região do quadril e solto na saia, as mangas seguiam até os seus cotovelos. Colocou a meia calça em seguida e afastou-se até a parede para tentar enxergar o corpo por completo. Abriu uma gaveta do armário e resgatou um pente e um prendedor de cabelo.

Penteou os fios ruivos e em seguida os puxou para prender soltando a franja por último. Não havia maquiagens no banheiro então teria que se contentar com o resultado. Não era ruim, e Amaya gostou do que via no espelho porque depois de vinte anos, a Howard realmente se sentiu bonita.

Abriu a porta do banheiro e saiu encontrando Joel sentado na cama mexendo em alguma coisa na própria mochila. Assim que escutou o barulho ele olhou por cima do ombro e olhou a mulher, movendo os olhos de cima para baixo e de baixo para cima, diversas vezes. Amaya deu um volta no lugar abrindo levemente os braços.

ㅡ 'Tá, eu sei que não está grandes coisas... ㅡ Ele a impediu de continuar com a frase, assim que se ergueu da cama deixando a mochila no chão e caminhando até ela para que juntasse os lábios de ambos. A mulher separou-os com um estalo.

ㅡ Podemos não sair do quarto hoje? ㅡ Ele perguntou, passando os beijos pela bochecha e maxilar feminino. Ela riu levando as mãos até a cintura do homem.

ㅡ Não, não podemos. ㅡ A Howard ergueu os pés e beijou-o uma última vez antes de se afastar. Mas o Miller segurou o antebraço da mulher a puxando de volta para si.

ㅡ Nunca mais diga que você não está grandes coisas. Porque eu me apaixonei por você quando estava descabelada e coberta de suor e sangue de infectados, e mesmo assim ainda parecia ser a mulher mais perfeita que eu já havia visto. ㅡ Amaya sentiu o coração disparar no peito, enquanto o sorriso crescia no rosto ㅡ Você está perfeita agora. Mais do que nunca, e linda pra caralho. Eu só queria ficar com você naquela cama e não sair pelo resto da noite.

A Howard estava com os olhos levemente arregalados, porque mesmo com trinta e seis anos ela não havia tido a oportunidade de escutar algo de tal maneira. Na adolescência sempre fora apenas trocas de beijos e nunca se relacionara seriamente com ninguém ou ao menos trocara sentimentos. Quando o mundo acabou isso piorou, porque preferiu ficar sozinha com a própria companhia e em seguida apenas a de Liana.

Então, Joel apareceu em sua vida. Conseguindo desarmá-la e retirar todas as barreiras que Amaya se obrigou a criar em volta de si pela própria proteção. O Miller apareceu não ligando para sua existência naquele mundo e agora apenas proferira tais palavras em sua direção fazendo-a se sentir tonta por alguns segundos.

ㅡ Está apaixonado por mim? ㅡ Ela deixou a cabeça tombar para o lado levemente. O homem juntou as sobrancelhas.

ㅡ Essa foi a única parte que escutou? ㅡ A mulher riu da reação do Miller.

ㅡ Não, mas foi a que me encantou. ㅡ Sorriu para ele, passando os braços pelo seu pescoço. ㅡ Eu também estou apaixonada por você, se quer saber. ㅡ Murmurou, baixinho. ㅡ Eternamente apaixonada por você. ㅡ Joel sorriu e beijou-a com leveza.

Amaya suspirou entre a ação, e sentira todas as reações de seu corpo quando o Miller entrou em contato com si. Rezou para que quando fosse para o céu pudesse levá-lo consigo. Cada parte de si arrepiou-se quando separaram-se e encostaram suas testas uma na outra e a mulher sorriu levando-o a fazer o mesmo.

A Howard murmurou que apenas calçaria os saltos que havia encontrado no guarda roupa e logo já poderiam seguir até a reunião. Joel concordou deixando com que ela se afastasse para fazer apenas isso, mas não deixou de olha-la em momento algum.

A mão de Joel estava entrelaçada a sua assim que chegaram na porta do restaurante. Casais de todas as idades estavam espalhados pelo local, alguns dançando, outros conversando com amigos ou familiares ou apenas sozinhos desfrutando da própria companhia entre casal. Amaya enxergou Tiana balançar a mão em uma mesa e ambos se aproximaram dos outros sentando nas cadeiras vagas.

ㅡ Finalmente chegaram. Pedi algumas bebidas para nós. Não sabiam os gostos de vocês então pedi um vinho para você, Amaya, e Tommy uma dose de whisky para você. ㅡ Maria apontou para Joel quando terminou de falar. A mulher vestia um macacão branco de mangas longas e estava ao lado do marido com uma taça a sua frente.

ㅡ Obrigada. Você acertou em cheio. ㅡ A Howard sorriu.

ㅡ Você não me contou que também estava em um relacionamento, irmão. ㅡ A voz do Miller mais novo soou, chamando atenção de Amaya e de Joel.

ㅡ Foi a correria e precisando conversar sobre... Bom, você sabe o que. Enfim, Tommy essa é Amaya e Amaya esse é o Tommy. Mas você já tinha ouvido falar dele antes. ㅡ Ambos se olharam e apertaram as mãos por um segundo. Um homem aproximou-se e deixou as bebidas na mesa, a Howard aproveitando para inclinar até o ouvido de Joel.

ㅡ Já nos conhecíamos antes. ㅡ Ela contou. Esquecendo de conversar com ele sobre tal coisa quando estavam em casa. O Miller olhou-a com as sobrancelhas juntas, e depois para o irmão. Ficou em silêncio enquanto tomava um gole da bebida.

Amaya pegou a própria taça experimentando do vinho e começando a sentir o cheiro de tempero que subia vindo da cozinha do local.

ㅡ O que estão cozinhando? ㅡ Ela perguntou para Maria.

ㅡ É um caldo de feijão. A dona Regina, nossa cozinheira preferida da cidade, sabe fazer um que todos elogiam. Ela sempre se oferece para cozinhar nessas noites e nós não reclamamos. ㅡ A mulher riu levando os outros juntos consigo.

ㅡ Então... Como vocês se conheceram? ㅡ Tommy perguntou olhando para ambos os casais.

ㅡ Colocamos armas na cabeça deles depois de seguirem no meio da noite. ㅡ Tiana contou, fazendo com que o irmão de Joel e sua esposa ficassem tensos por um segundo. ㅡ Eu queria dizer que era brincadeira, mas não é. ㅡ Ela riu.

ㅡ Foram contratempos da vida. Quem nunca fez alguém de refém e hoje são bons amigos? ㅡ Henry ergueu o próprio copo fazendo as pessoas rirem e cumprirem o brinde.

ㅡ Eu e Joel nos conhecemos por meio da Ellie. ㅡ Amaya olhou brevemente para Joel, que sinalizou indicando que o casal já sabia de toda a história. ㅡ Então eu ajudei ele a transportar ela, ainda estou na verdade. E no meio do caminho encontramos eles, como Ana disse.

ㅡ Vem, eu quero apresentar vocês duas a umas pessoas. ㅡ Maria se ergueu da cadeira chamando a Howard e a Barker. Ambas deixaram um selinho em seus parceiros e seguiram a mulher.

ㅡ Você está linda. ㅡ Amaya elogiou Tiana observando o sobretudo escuro da mulher. A Barker agradeceu-a devolvendo a frase. Maria parou em frente a uma mulher de pele morena e os cabelos pretos lisos, junto a outra de origem coreana.

ㅡ Nath, Julie, essas são Amaya e Tiana. ㅡ Apontou para ambas. As mulheres estenderam as mãos e se cumprimentaram com um sorriso.

ㅡ Muito prazer. ㅡ Julie, a coreana, dissera recolhendo a mão após terminarem os acenos.

ㅡ O prazer é nosso. ㅡ A Barker respondeu-a.

ㅡ A cidade de vocês é incrível. Esse lugar exala paz de todas as formas possíveis. ㅡ A Howard comentou, levando a taça com vinho até os lábios.

ㅡ Não podemos discordar. Jackson é o nosso verdadeiro lar, e vai ser o de vocês também. Sejam bem vindas, junto com a família de vocês. ㅡ Nath desejou, ambas sorriam agradecendo.

ㅡ Eu acho que a sua filha é a garota que conversou com meu filho hoje cedo. ㅡ Julie virou-se para Amaya.

ㅡ Ah, o garotinho que estava te ajudando? ㅡ Ela perguntou para Maria que balançou a cabeça ㅡ É, era sim. Peço desculpas se ele sentiu-se ofendido pela forma como ela falou com ele, a Ellie poder ser bem difícil quando quer.

ㅡ Não se preocupe com isso. Jessie achou ela engraçada e até disse querer fazer amizade com ela. ㅡ A mulher revelou. Amaya riu.

ㅡ Ela também pode se fácil de construir amizades se gostar da pessoa.

ㅡ Com certeza é a mesma garota que minha filha viu aqui hoje quando chegaram. ㅡ Nath comentou atraindo a atenção do grupo.

ㅡ Ela disse um "qual é?" Pra sua filha? ㅡ Perguntou com um sorriso pequeno, a morena balançou a cabeça.

ㅡ Isso, é ela mesmo. Dina o nome dela. Talvez os três se dêem bem em um futuro.

ㅡ Espero que sim. É bom para eles terem companhias assim hoje em dia, distrai um pouco a cabeça deles desse mundo horrível que é o de hoje. ㅡ Maria comentou enquanto tomava um gole do vinho.

ㅡ E você? Tem filhos? ㅡ Julie perguntou para Tiana que negou com a cabeça.

ㅡ Não, eu tenho um mini cunhadinho que é irmão mais novo do meu namorado. Ele tem oito anos, mas é como um filho pra mim, então...

ㅡ O que vale é o que nós sentimentos, e não o sangue. ㅡ A coreana continuou, fazendo a Barker pensar. ㅡ Bom, eu tenho que ir. O meu marido precisa de mim na nossa mesa. ㅡ Sorriu despedindo-se e afastando do grupo.

ㅡ Vamos voltar também? Acho que o caldo já está para ficar pronto. ㅡ A Miller chamou. As mulheres disseram um "até mais" para Nath e voltaram para a mesa, onde os homens conversavam e logo viraram as atenções para elas quando chegaram no local.

Amaya negou quando Maria a ofereceu mais vinho, gostaria de ficar sã e sóbria pelo resto da noite e Joel também parecia compartilhar o mesmo pensamento. Uma mão repousou sobre a coxa da Howard que olhou para o Miller assim que sentiu o toque em sua pele.

ㅡ Já podemos ir? ㅡ Perguntou com as sobrancelhas juntas. A mulher riu balançando a cabeça.

ㅡ Aguenta o coração, Miller. Eu ainda quero provar o caldo da dona Regina. ㅡ Beijou sua bochecha com um estalo, assistindo o homem encostar na cadeira abrindo minimamente as pernas e cruzando os braços.

Amaya passou a língua nos lábios movendo os olhos rapidamente pelos bíceps perfeitamente marcados de Joel e no maxilar travado do homem. Cruzou as pernas voltando sua atenção para a conversa que se iniciava novamente na mesa.

ㅡ E então? Já que estamos sozinhos outra vez, pode contar o que rolou mais cedo? ㅡ Ela escutou a voz de Joel enquanto caminhavam pela rua indo em direção a casa que já conseguiam enxergar. Maria havia os avisado que Ellie já estava em casa e que uma mulher que cuidava deles no cinema entregava cada um em sua devida residência para os deixar despreocupados.

ㅡ Não fica bravo ou algo assim, 'tá bem? ㅡ Perguntou enquanto o via abrir a porta principal da casa. O Miller a olhou com o cenho franzido ela fala da mulher.

ㅡ Ok... Vai pro quarto eu já estou indo. Vou só ver se Ellie está bem. ㅡ Ele comentou. Amaya balançou a cabeça e andou em direção o quarto deles.

Retirou o salto dos pés respirando profundamente pela conversa que viria a seguir. Ela sentou-se na cama esperando Joel voltar e ficara um tempo ali. Juntou as sobrancelhas ao escutar as vozes mais alta do Miller e da Williams não demorou muito para que ele aparecesse no quarto e fechasse a porta passando a mão nos cabelos.

ㅡ O que houve? ㅡ Ela perguntou, andando até até ele ao ver a tensão do homem. Mas Joel balançou a cabeça.

ㅡ Nada, só... Enfim. ㅡ Ele a olhou esperando que continuasse a contar. Amaya suspirou e mordeu a bochecha analisando-o mas decidiu para tentar descobrir o que houve entre ele e a garota depois.

ㅡ Eu conheço o Tommy a onze anos, mas só vi ele uma vez. ㅡ Começou ㅡ Nos conhecemos em um supermercado e foi uma bagunça, eu acabei quase atirando nele...

ㅡ Ele fez algumas coisa? ㅡ O homem juntou as sobrancelhas.

ㅡ Não. Eu só me assustei. Não era de conviver com pessoas naquela época, enfim, o ponto que quero chegar é... ㅡ A mulher respirou profundamente ㅡ Tommy era o pai de Liana.

Joel ficou quieto, em silêncio. O vinco no meio de sua testa enquanto a observava quieto. Sua reação fez o coração de Amaya disparar, porque a última vez que vira a expressão no rosto do Miller a conversa não acabara bem.

ㅡ O quê? ㅡ Perguntou com os olhos fixos na mulher.

ㅡ Joel, foi só uma noite e eu não sabia que o seu irmão era no cara com quem eu transei a quase doze anos. ㅡ Ela abriu os braços.

ㅡ Ele sabe?

ㅡ Não, eu nunca mais vi ele depois daquele dia. E eu não podia saber que o seu Tommy era o mesmo que o meu... ㅡ Ele a cortou, a confusão e algo a mais tomando conta de sua voz.

— Seu?

— O que?

— Seu Tommy? — Amaya juntou as sobrancelhas e separou os lábios para tentar consertar a sua frase, porém o Miller havia se aproximado dela. Tocando o rosto feminino.

— Você entendeu o que eu quis dizer. — Amaya estava com expressão inquieta. Ter desentendimentos com Joel novamente não estava nos seus planos. Mas o Miller enrolou sua mão nos fios de cabelo da nuca da Howard e puxou seu rosto para perto.

— Não, eu acho que não. — A mulher juntou as sobrancelhas, confusa. Pois não sabia identificar se Joel estava flertando ou realmente com raiva naquele momento.

O Miller não deixou com que ela dissesse mais nada, aproximou seu rosto do da mulher o suficiente para que mergulhasse sua língua na boca de Amaya a surpreendendo. A mulher os separou com um estalo após o final do beijo.

— Você é confuso pra caralho. — Ela estava com os olhos fechados, então abriu-os observando os olhos de Joel. Tivera que inclinar a cabeça minimamente para cima para realizar tal ação.

— Talvez, mas eu sou seu pra caralho. — Ele retirou a mão do quadril e da nuca de Amaya, segurando seu rosto para que pudesse a beijar novamente.

Ela suspirou tentando se aproximar mais do homem, porém, Joel andou com pressa para frente encostando a Howard na parede. Pressionou-se contra Amaya a fazendo se soltar do Miller novamente e olhar para baixo ofegante, não pôde completar qualquer movimento quando ele dera um tapa fraco em sua mão e a levara para outro caminho.

A mulher juntou as sobrancelhas por um segundo mas ofegou surpresa quando Joel parou de tentar brigar com a meia calça de Amaya e a rasgou no meio de suas pernas.

— Maria vai nos matar. — Ela sussurrou tombando a cabeça para trás.

— Foda-se. — Ele murmurou contra seu rosto enquanto segurava a mão feminina e a levava para sua boceta, arrastando a calcinha pro lado com o indicador.

Joel aproveitou a cabeça inclinada da mulher e depositara selinhos pelo pescoço da Howard. Posicionou seu indicador e o dedo do meio na entrada da mulher a fazendo ofegar e afastar a boca masculina de seu pescoço. Amaya tentou o beijar mas o Miller se afastou olhando para baixo e depois para a mulher.

— Aqui. Toque aqui. — Ele direcionou a mão da mulher aos seus lábios vaginais. — Não pressione o clitóris. Apenas acaricie ele, de leve. — Explicou colocando uma mão na parede, ao lado do corpo de Amaya. — Entendeu?

Ela balançou a cabeça com o peito começando a se mover de forma rápida, antes que pudesse começar a se tocar Joel segurou seu braço a fazendo suspirar com raiva e querer o xingar.

— Repete.

— Apenas acariciar o clitóris. — Ele balançou a cabeça e soltou-a. Amaya fechou os olhos respirando de forma trêmula querendo se tocar por completo.

Ter o pau do Miller lhe cutucando perto do seu quadril não estava a ajudando no momento, quando ela deveria se conter de acordo com as ordens do homem a sua frente. Ela sentia sua própria lubrificação mais abaixo, arriscou levar dois até o local para que espalhasse por toda sua boceta. Amaya suspirou mordendo os lábios quando sentiu dois dedos de Joel lhe preencherem.

— Abra os olhos. — Ela tentou o fazer, mas quando o Miller levou o indicador até seu ponto G, a mulher gemeu baixo e encostou a cabeça no ombro masculino. — Amaya, não vou fazer isso sem você me olhando na porra dos olhos.

— Caralho, eu odeio você. — Ela murmurou com raiva se afastando novamente e mordeu novamente o lábio, porém dessa vez com mais força quando os dedos em sua boceta bateram de forma firme e rápida.

A combinação de seus próprios dedos em seu centro enquanto não poderia pressionar o clitóris e os de Joel a penetrando, a fez xingar o homem. O calor subiu cada vez mais ao seu corpo fazendo-a começar a transpirar enquanto lutava para manter a respiração calma.

Amaya revirou os olhos mas logo tratou de olhar Joel nos olhos, não gostaria de ter que lidar com a frustração do homem parar o movimento com os dedos outra vez. A mulher assistiu-o quebrar o contato visual de ambos apenas para pressionar os lábios contra a pele da Howard.

Desceu a língua até perto dos seios de Amaya e levou sua mão esquerda, a que antes estava na parede, até o zíper na lateral do vestido que ela usava. Ele queria fazer tal coisa assim que enxergara a mulher sair daquele banheiro antes de irem para o restaurante, e escutá-la se referir ao seu irmão como seu — mesmo que ele tenha entendido — o fez querer foder Amaya contra aquela parede.

Talvez a inexistência da cama naquele ato fosse um tipo de consequência para a mulher, já que isso tornaria mais difícil ela se permanecer em pé quando finalmente gozasse. Joel teve sua confirmação assim que sentiu seus dedos ficarem mais molhados e Amaya gemer com a boca colada ao seu ouvido.

O Miller se afastou para retirar com pressa o restante do vestido do corpo feminino junto à meia calça destruída. Aproveitou por estar embaixo, e segurou uma das pernas de Amaya colocando sua coxa sobre seu ombro e mergulhando-se na boceta da Howard. A mulher gemeu querendo fechar os olhos, mas não fez isso. A visão de Joel agachado entre suas pernas enquanto a chupava era mais prazerosa naquele momento.

Ela inclinou o quadril para frente fazendo a língua dele bater contra seu clitóris, Amaya apertou os olhos o observando. Levou uma mão até os fios escuros e esbranquiçados, em algumas partes, apertando levemente enquanto tentava não fazer barulho.

— Chega. — A Howard murmurou tentando o puxar para cima, ela estava prestes a gozar novamente e gostaria de fazer isso com Joel estando com seu pau em sua boceta, mesmo que a boca do Miller também fosse convidativa ela não gozava mais do que duas vezes na hora do ato. Nunca.

Ele não a obedecera, e juntou a mão direita de Amaya a colando na lateral de seu corpo e prendendo ali. Ela xingou ao sentir os tremores lhe atingirem com força e apertou os fios de Joel mais uma vez antes de encostar-se por completo novamente na parede respirando de forma rápida. Juntou as sobrancelhas apertando os olhos enquanto empurrava sua boceta contra a boca masculina uma última vez.

Ele se levantou abaixando a perna de Amaya de forma vagarosa e pressionou seu corpo contra o dela para que ela não acabasse cedendo ao chão. Mas Joel não a levou para a cama. Não. O homem começou contra aquela parede e terminaria ali, e a ensinaria e mostraria como ele a pertencia. Amaya engoliu uma saliva antes de o olhar, o Miller juntou suas sobrancelhas para ela dando uma breve olhada no corpo feminino para verificar se havia feito algo errado.

— O que foi? — Ela balançou a cabeça respirando com dificuldade.

— Eu não tenho orgasmos mais de duas vezes. Você acabou de atingir o meu limite. ㅡ Joel sorriu de forma pequena.

ㅡ É mesmo? ㅡ Amaya o viu grudar-se a ela novamente enquanto retirava o cinto de sua calça.

A mulher o observou por alguns segundos e xingou-o puxando novamente para si. Ela estava pouco se fodendo se conseguiria gozar ou não, apenas com a imagem do Miller desabotoando sua calça a fez sentir-se aquecer novamente.

ㅡ Não. ㅡ Ele a repreendeu quando Amaya o tentou empurrar em direção à cama ㅡ Na parede. Vira.

A mulher ofegou e espalmou as mãos na parede sentindo os dedos por toda a sua região novamente. Ela choramingou baixinho e inclinou a cabeça para o lado permitindo a língua de Joel brincar com seu pescoço. Não importava se ficasse marcada na manhã seguinte. Amaya precisava foder com aquele homem naquele momento ou enlouqueceria.

ㅡ Vai logo, porra. ㅡ Sua testa estava encostada na superfície gelada da parede ao dizer.

A Howard não o escutou resmungar ou exigir algo, apenas os farfalhar de roupas atrás de si se fez presente. Ela quase suspirou de alívio quando inclinou o quadril para trás e encontrou o corpo do Miller. Ele respirou profundamente quando direcionou seu pau até a boceta da mulher e o esfregou pelos lábios lubrificados.

Amaya gemeu mordendo o lábio e se movimentou mais rápido, porém, Joel segurou seu quadril a fazendo parar. Ela revirou os olhos choramingando.

ㅡ Não fode, Joel. ㅡ Ela resmungou encostando a cabeça no ombro do homem. Ele a olhou erguendo as sobrancelhas.

ㅡ Tem certeza disso? ㅡ Amaya fez uma careta com a frase do Miller e segurou seu olhar. Levou a mão até o pau que cutucava seu clitóris e o deslizou para dentro de sua boceta, ela gemeu o olhando. Joel não desviou o olhar quando suspirou com a sensação de ter Amaya ao redor de si.

ㅡ Você entendeu o que eu quis dizer. ㅡ Resmungou.

O homem não a deixou dizer mais nada quando deslizou a língua para dentro da boca feminina sentindo o calor da mulher. Movimentou o quadril chocando sua pélvis contra a bunda de Amaya. Ela gemeu puxando o lábio do homem com os seus e abriu as pernas erguendo a direita e a deixando encostada na parede à sua frente.

ㅡ Caralho. ㅡ A Howard ofegou sentindo Joel bater contra ela com mais força. Tentava respirar, mas isso se tornava difícil quando tinha aquele homem atrás de si mergulhando o pau em si enquanto beijava ou sugava a pele de seu pescoço.

Sentiu-se ficar trêmula quando o Miller levou uma mão em direção ao clitóris o cutucando de leve, o que a fez revirar os olhos. Movimentou a outra mão livre para um dos seios de Amaya e apertou o bico puxando-o em seguida. Ela gemeu alto tampando sua boca e mexeu o quadril sentindo e escutando a respiração de Joel.

A respiração do Miller soou ofegante e rouca no ouvido da Howard. Ela sentiu-se ficar quente e a boceta se contorcer preparando-se para o orgasmo, o que a deixou surpresa no início.

Quatro segundos mais tarde Amaya havia fechado as mãos em punhos contra a parede, a respiração ofegante fazia seus seios se movimentarem com rapidez e o suor deixava seu corpo brilhando quando a luz batia contra o local. Joel não demorou para chegar ao seu limite. Apoiou um braço ao lado de uma das mãos da mulher e apoiou a cabeça no ombro da Howard, cansado.

ㅡ O que você disse? ㅡ Ela franziu as sobrancelhas ao escutar a pergunta sussurrada ㅡ Não tem orgasmos mais de duas vezes?

Amaya revirou os olhos com um sorriso nascendo nos lábios. Afastou-se da parede inclinando a cabeça para trás, deixando seu rosto próximo ao do homem outra vez.

ㅡ Como está o seu ego após saber que fez o que nenhum outro homem conseguiu realizar? ㅡ Perguntou sarcástica sentindo as pálpebras pesadas.

ㅡ Alto pra caralho. ㅡ Respondeu-a antes de posicionar sua mão na lateral do rosto de Amaya e a puxar para perto de sua boca. ㅡ Não esconda mais nada de mim. Sobre nenhum assunto.

ㅡ Por que acho que isso é uma ordem? ㅡ Perguntou com o cenho franzido deixando-se mergulhar na escuridão dos olhos de Joel por um instante.

ㅡ Porque é. ㅡ Não a permitiu responder, pois já estava a beijando outra vez.

Era como a porra de um vício. Um no qual nem Joel ou Amaya se cansariam, e se deixariam levar até o último dia de suas vidas sobre aquela terra miserável. Porque não importava se perderiam um ao outro em algum momento, apenas gostariam de se embaraçarem um ao outro até que a lua e as estrelas fossem substituídas por um sol derramando raios em tons amarelados.

A forma como não precisavam proferir uma palavra para que entendessem um ao outro, fazia com que ambos se amassem cada vez mais. Se precisassem nomear a relação que havia crescido entre eles, seria amor fati. Um amor ao destino com aceitação integral da vida e do destino humano, mesmo que isso significasse momentos dolorosos.

Eles haviam caminhado em direção à cama e ficaram presos um ao outro, não levando muito tempo para que Amaya estivesse sobre Joel, sentada sobre a coxa do homem enquanto arrumava o cabelo para o lado a fim de não ser interrompida por ele quando se abaixasse e mergulhasse a língua na boca do Miller. Escorregou os joelhos minimamente pelo colchão para que permitisse esfregar sua boceta contra a pele do homem.

A respiração feminina aumentara de ritmo mas ela não parara com os movimentos do quadril. Levou uma mão para o rosto de Joel o segurando enquanto separava-os do beijo molhado para olhar em direção ao meio de sua pernas. A Howard separou os lábios respirando pela boca enquanto sentia o clitóris roçar na perna do Miller.

ㅡ Porra. ㅡ Ele levou uma mão em direção a sua cintura e ergueu o quadril feminino, a levando em direção ao seu pau.

Amaya o impediu de a preencher outra vez dando um leve tapa no antebraço do homem, que bufou revirando os olhos. Ela levou a mão até o membro e deitou-o na barriga de Joel  sentando sobre ele em seguida. A mulher suspirou mordendo o lábio ao começar a esfregar-se no local e permitiu a cabeça cair para trás.

O Miller sentiu a respiração ficar pesada com os movimentos densos e lentos que Amaya fazia. Fechou os olhos por alguns segundos mas a visão da mulher em cima de si era melhor do que o escuro. Observou em como a Howard acelerou minimamente os movimentos enquanto sentia o próprio membro se lubrificando a cada segundo que se passava. Tratou de gravar cada reação no rosto de Amaya enquanto a mulher fincava as unhas em seu braço direito e em suas costas, logo após sentindo-a estremecer levemente quando parou de se movimentar.

Ela respirou de forma lenta enquanto abaixava a cabeça e encontrava o olhar de Joel sob si. A Howard sorriu sonolenta para o homem quando percebeu estar sendo observada o tempo todo.

ㅡ Já disse o quanto é linda? ㅡ Perguntou puxando-a para baixo, segurando seu rosto.

ㅡ Tem repetido isso muito hoje. ㅡ Beijou-o rápido.

ㅡ Eu vejo você. E eu sinto você, todos os dias mas nunca me cansarei de dizer isso. ㅡ Ele tocou os fios ruivos, circulando a cintura da mulher com um braço. Ela observou-o com leveza e paz.

ㅡ Eu sinto e vejo você. Sempre com meus olhos sobre você, e apenas você, Joel Miller. ㅡ Murmurou contra os lábios do homem sendo tomada por ele outra vez.

E mais uma, e mais uma. Joel não deixou-a se afastar dele por metade daquela noite, amou-a e a beijou em cada canto que conseguia sempre despejando palavras sobre Amaya que sentia não ter psicológico suficiente para elas.

Beijaram-se para aumentar cada sentimento e prazer que sempre se mostrava presente em ambos, sabendo que nunca se saciariam completamente. Amar um ao outro para sempre não poderia ser errado, e rezavam para que em momento algum fosse.

Amaya sabia que não existia remédio para as lembranças. Sabia que cada uma estaria lá pelo resto de sua vida e não teria como impedir isso, mas desde que Joel estivesse consigo e lhe dando o apoio que precisava tudo se tornaria mais fácil de suportar e enfrentar.

Ela sabia que pertencia ao homem que estava junto a si naquela cama. Sempre se renderia quando tratasse de Joel Miller e nunca se arrependeria de tal coisa. Continuaria com os olhos sobre ele e as mãos, o vendo e o sentindo, pelo resto de suas vidas na qual Amaya torcia para que fossem longas desde que conhecera aquele homem.

  ⃝☣️ . ࣪˖ . 01﹕oi, pombinhos. Aproveitem muuuito esse capítulo, porque ele me deu um trabalho danado na hora de revisar e constitui com quase 10K de palavras sendo o maior até agora, e o meu preferido também. Deixei esse capítulo ser maior desse jeito sem repartir porque vamos ficar quatro dias sem atualizações já que foram três dias seguidos com capítulos novos.

  ⃝☁️ . ࣪˖ . 02﹕já virou rotina Lana tocar enquanto esses esses dois 🥺💞. Estou louca para ver a reação de vocês e ler os comentários. Ultimamente está tudo muito corrido para mim e estou com três dias de comentários de vocês acumulados, mas logo irei ler todos e respondê-los.

  ⃝💉 . ࣪˖ . 03﹕e veio finalmente aí, gente! A primeira vez do Joel e da Amaya que eu fiquei dias escrevendo e adicionado cenas novas devagar para tentar escrever algo a altura deles, espero que tenha atingido a expectativas de vocês.

  ⃝☣️ . ࣪˖ . 04﹕se tiverem algo a me falar ou quiserem compartilhar comigo, façam, porque eu amo ver os surtos e teorias de vocês. Até o próximo 💙☣️

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