་ ،، ࣪ ☣️ 04 : AMAYA EM UMA LINHA TÊNUE. ❜ 🧟♂️
🧟♀️ ִֶָ𝖙𝒉𝒆 𝒍𝒂𝒔𝒕 𝒐𝒇 𝒖𝒔 ⭑ุ᎔
capítulo 4, aeult¡
written by dixstark...
O TRIO HAVIA voltado para o acampamento a fim de pegar suas mochilas e as armas. Depois se colocaram para voltar para as ruas de Boston, porém, tiveram suas peles e roupas molhadas pela chuva que havia se iniciado assim que estavam prestes a sair do apartamento.
Tess e Amaya estavam de costas para Joel o esperando terminar de cortas as correntes grossas das portas dos fundos do prédio. O Miller abriu as portas e eles adentraram o local agachando-se e abrindo as mochilas, Amaya retirou a pistola de dentro da bolsa e a deixou carregada após conferir as munições. Pegou uma lanterna e se levantou em seguida sendo seguida pelos outros.
— Ok, prontos? — Tess perguntou para Joel e a Howard.
— 'Tô.
— Claro.
Então colocaram as pernas para descer as escadas adiante. Havia uma goteira enorme no meio do caminho, Amaya se desviou da água e seguiu Tess e Joel até o túnel do metrô. Iluminaram o local certificando-se que não haveria infectados por perto, Tess iluminou uma parede que continha uma pichação em branco.
— É nessa aqui.
A mulher foi primeiro e Amaya ficou esperando Joel subir, mas o homem se afastou da escada e apontou com a cabeça para que ela subisse. A Howard levou as mãos até o objeto e subiu seguindo Tess para dentro da porta que ela havia aberto. Ela ergueu a arma correndo para dentro quando escutou um grito da mulher.
— Caralho! — A Servopoulos iluminava um infectado grudado à parede junto com o fungo em casca grossa por vários canto.
—'Tá morto. — Joel havia aparecido atrás da Howard, a fazendo dar um passo para frente após olhar para ele e o homem devolveu o olhar por um segundo.
— É, eu sei. Eu só... não estava esperando.
— Ele não estava aqui da última vez? — O Miller perguntou entrando na sala por completo.
— Não. Será que desceu depois que foi infectado? — Tess perguntou enquanto o trio observava e iluminava o corpo na parede.
— Ele pode ter sido infectado aqui embaixo. — Joel respondeu.
— Vamos indo. — A mulher disse após uma careta. — Aqui. — A Servopoulos mostrou com a lanterna para Amaya a escada dentro de um cômodo pequeno, e em seguida subiu novamente.
— Parece que reestruturaram o prédio todo. — O homem começou — Deve ter sido nos anos 80. Todo mundo dividia apartamento pra vender mais unidades.
— Ah, "Você assistiu ao Cantinho do Pedreiro, com Joel Miller". — Tess o zoou fazendo Amaya sorrir pequeno.
— Demora muito ainda? — A Howard perguntou inclinando a cabeça para o lado.
— Não, acabamos de chegar. —Tess parou de subir as escadas subindo e ficando de pé sobre a plataforma, colocou a mão sobre o que provavelmente era uma parede falsa e tentou a empurrar — Olha. Isso aqui vai dar no corredor. — Ela falhou — Mas que merda é essa? Colocaram um piano na frente?
Joel começou a respirar profundamente e inclinar a cabeça para cima, Amaya o olhou com estranheza.
— 'Tá legal?
— Estão sentindo o cheiro? — O Miller perguntou fazendo Tess parar de tentar empurrar a porta.
— 'Tô.
— É pólvora. — Amaya concluiu olhando para baixo. — Aí... — Ela chamou a atenção dos outros retirando a arma de suas costas assim que olhou para baixo e enxergou o sangue escorrendo. A mulher empurrou com força o corpo contra a parede falsa abrindo-a por fim.
— Tess. — Joel advertiu, mas Amaya a seguiu no segundo seguinte. A Theresa colocou apenas a cabeça para fora, conferindo e depois saiu por completo apontando a arma e a lanterna para o corredor.
A Howard a seguiu e arregalou os olhos enxergando os vários corpos caídos ao chão sem vida. Tess andou até uma bateria no chão e agachou na frente dela, a analisando.
— A bateria 'tá queimada. — Falou e Joel a olhou. — Ele ainda tentou vender. Duas vezes. Ganancioso de merda. — Resmungou por fim olhando para o corpo sem vida ao lado no objeto.
— Robert? — Amaya pergunto olhando para o homem enquanto o iluminava. Tess concordou com a cabeça e em seguida escutaram um barulho.
A Servopoulos se levantou e Joel passou na frente delas, com a arma destravada. Outras vozes soaram, mais como um gemido de dor, o Miller se encostou na parede olhando para o outro corredor qu estava prestes a virar. Ele dobrou o corredor e Amaya o seguiu vagarosamente, eles enxergaram uma mulher ajudando a outra a se erguer do chão.
Mas então, a porta ao lado deles se abriram e um grito feminino soou. Uma menina pulou em Joel com uma faca erguida no ar mas o homem ergeu os braços e bateu contra o corpo da menina a jogando na parede da frente, fazendo-a cair no chão deitada. Mas a garota logo se sentou rapidamente. Amaya levantou sua arma em direção a ela com as sobrancelhas juntas.
— Caralho. — Ela resmungou e olhou para o Miller ofegante e depois para a Howard.
— Joel? — Uma voz de mulher soou do outro lado do corredor fazendo o homem olhar para o lado.
— Marlene? — Amaya foi a próxima a olhar para a mulher, após reconhecer o nome. Ela também estava com uma arma erguida em suas direções. A Howard percebeu quando a líder dos Vagalumes demorou seu olhar sobre si.
— Tudo bem aí? — Perguntou olhando para a menina no chão.
— Tudo. — Ela tentou alcançar a faca jogada ao chão, mas Joel pisou nela.
— Ellie — Marlene chamou — Ellie! — Repetiu quando a garota continuou encarando Joel. A garota olhou para a mulher que apontou com a mão, como se dissesse para que se acalmasse. — Caralho! — Murmurou após enxergar o machucado na lateral de Marlene.
— Eu 'tô bem. 'Tá tudo bem. Você não pode ser tão burra assim. — Repreendeu a ação de um minuto atrás da Williams. Então Tess dobrou finalmente o corredor.
— Foi por você que Robert sacaneou a gente? A Che Guevara de Boston. A guerra deve estar uma merda pra você comprar de um lixo que nem ele.
— É, a situação 'tá ruim. A bateria tava queimada e ele não quis um "não fode", como resposta.
— Devolve a minha faca. — Ellie disse trocando o olhar do objeto para o homem que pisava nela.
— Shiu. — Amaya disse dando um toque com o pé na perna da garota, a menina separou os lábios a olhando com indignação.
— Pra que vocês querem uma bateria de carro? — O Miller perguntou. Ellie se moveu fazendo Joel apontar a arma novamente para ela — Para. — Ordenou.
— Ela não. — Marlene e a mulher ao seu lado apontou suas armas para Joel, fazendo a Howard e Tess apontar as suas para elas. — Aponta pra mim. — Joel olhou novamente para Ellie que estava grudada na parede com as mãos erguidas e um olhar assustado no rosto. Ele moveu a arma e as outras mulheres abaixaram as suas.
— Respondendo a pergunta, o meu motivo é melhor do que o seu. Sem ofensas, mas o Tommy é uma pessoa só. Meu trabalho é saber das coisas.
— Saber das coisas? A culpa é sua, vocês viraram meu irmão contra mim.
— 'Tá bom...
— Foram muitos tiros, a FEDRA já vai chegar. — A Mulher desconhecida murmurou para Marlene.
— Eu sei. — Ela olhou para a garota — Era pra gente tirar a Ellie da Zona hoje. — O trio olhou para a Williams no chão. — Mas não vamos conseguir chegar assim a lugar nenhum. Então a minha ideia... É vocês levarem ela. — Completou com rapidez. Amaya e Joel juntaram as sobrancelhas.
— Eu não vou com eles.
— Nem fodendo. — O Miller disse.
— Eu levo a garota. — A outra disse para Marlene.
— Tess, não temos tempo para isso. — Joel se virou para a mulher atrás de si.
— Vocês não tem tempo? — Marlene perguntou, parecendo irônica. Amaya a olhou.
— Quem é a garota? — A Rainha Vagalume sorriu pequeno observando a mulher.
— Quem é você, Amaya? — A Howard juntou as sobrancelha, quase que não entendendo a pergunta. Mas então sua mente se lembrara de como os avisos discretos dos Vagalumes sobre si, aparecia pelos locais que ela e Liana mais passavam.
Ela sentiu-se observada pelas costas e ao seu lado, e por baixo. Tess, Joel e Ellie trocavam os olhares entre as duas mulheres esperando que qualquer uma delas falasse algo a mais. Amaya continuou em silêncio mas havia erguido a Glock.
— Podemos conversas a sós? — Marlene perguntou, referindo-se à Howard.
— O que é agora? Vão ficar de segredinhos? Estamos com pressa, Marlene. — Tess murmurou arás dela gesticulando com os braços.
— Eu já volto. — Amaya deu um passo para frente, mas foi impedida por uma mão em seu antebraço.
— Não precisa fazer isso. —A mulher disse lhe olhando, mas ela balançou a cabeça.
— Não, tudo bem. Eu não demoro. — Ela moveu o braço para baixo completamente, e sabia que a acompanhante desconhecida de Marlene a olhava com atenção e sem desviar os olhos enquanto ela andava até a outra.
A líder dos Vagalumes entrou em um cômodo que ficava naquele corredor e fechou a porta assim que Amaya passou por ela. A mulher se encostou na parede com os braços a cima dos seios.
— Você pode se sentar para conversarmos de forma mais confortável. — Marlene apontou para uma cadeira a medida que se sentava fazendo uma careta pela dor do tiro em sua lateral da barriga. Com custo, a Howard se sentou de frente para ela.
— O que quer?
— Ah, você sabe o que eu quero. Preciso que tirem Ellie da Zona, hoje. — Amaya suspirou ainda observando a outra mulher. — Nós duas sabemos que eu tenho algo que pode foder com a sua vida.
— Ela já está. Não acho que o que você faça irá destruir ainda mais.
— Você sabe que sempre dá para piorar as coisas. Nós duas sabemos isso. — Marlene se encostou na cadeira. — Aqueles dois ali fora não tem ideia do que você fez, não é? Tenho certeza disso, porque se Joel soubesse você já estaria a sete palmos do chão.
— Ele não conseguiria.
— Quer apostar?
— Apostar o que?
— Que ele enfiaria uma bala no meio da sua cabeça ao saber que você... foi a causa da morte da filha dele. — Amaya mordeu o interior de sua bochecha, sentindo o gosto metálico lhe invadir a boca um segundo mais tarde. Ela ainda olhava para a Rainha Vagalume sem desviar o olhar — Ao saber que você colocou o Mundo de cabeça para baixo fodendo com a raça humana e começando uma pandemia do cacete.
— Não sei do que está falando. — Moveu a cabeça minimamente, mesmo que fosse mentira. A mulher soltou uma risada fraca e anasalada.
— Amaya... O começo do fim... Certo? — Ergeu as sobrancelhas para a Howard. — É um dos significados do seu nome. Quase como se seus pais tivessem previsto a merda que você faria no futuro.
— Vai espalhar para o resto dos seres vivos quem acabou com a vidinha deles? Vai em frente. Abre essa porta e conte primeiramente ao Joel quem realmente matou a Sarah. Fique a vontade. Não, espera. Pode deixar que eu mesma faço isso agora mesmo. — Amaya se ergueu da cadeira e levou a mão até a maçaneta da porta assim que a alcançou, mas Marlene lhe impediu.
— Não. — Ela tentou puxar seu braço brutalmente mas a Howard retirou a arma de sua cintura e encostou o cano na cabeça da mulher. — Espera aí... — A Vagalume ergueu as mãos em rendição.
— Me dê um bom motivo para eu não te matar agora mesmo. Porque eu poderia...
— Eu sei, e você tem vários motivos para isso. Mas... — Ela deu uma pausa suspirando. — Aquela garota ali fora... É a nossa última esperança.
— Do que está falando?
— Cura. — Amaya revirou os olhos.
— É, eu já ouvi falar que vocês continuam em busca de uma. Sinto em lhe decepcionar mas não existe uma, não há como criar uma.
— Ellie é nossa última esperança, ela não pode ser infectada.
— Ah, é mesmo? — Marlene balançou com a cabeça, mas então ela desviou os olhos para a arma na mão da Howard e levou suas mãos até a Glock, puxou para baixo rapidamente.
— Filha da puta! — Amaya xingou ao puxar o braço para cima, enquanto a outra tentava tirar o objeto de si. Um tiro soou e não demorou para que a porta fosse aberta.
— Sai de perto dela!
A desconhecida gritou e a Howard escutou passos rápidos no corredor. Ela sabia que uma arma estava apontada para sua cabeça, mas Amaya enfiou o joelho no local onde Marlene levara o tiro e empurrou a mulher em direção a parede. Ergueu a arma ofegante em direção a outra, e disparou na parede ao lado. A mulher se abaixou com os braços protegendo sua cabeça. Joel e Tess apareceram na porta com as armas engatilhadas e erguidas.
— 'Tá tudo bem, podem voltar. E você fica quietinha aí fora, caralho. — Sua voz saiu alta. A líder Vagalume tentava se recompor atrás de Amaya. — Fecha a porta, por favor. — Pediu para o Miller e a Servopoulos. Joel deu um passo para frente com o semblante ainda em confusão e puxou a porta.
Ela virou-se erguendo novamente a arma em direção a outra. Marlene bufou colocando uma mão sobre o ferimento que voltara a sangrar mais rapidamente.
— Senta aí. — Amaya ergueu uma cadeira que caira na hora da confusão e chutou em direção a mulher. Ela fez o que foi mandada com dificuldade. — Vamos lá. Eu vou pensar em convencer aquelas pessoas ali fora de transportar a sua cura, mesmo que seja uma burrice do caralho esse plano de vocês. Você vai ficar de bico fechado e não vai falar absolutamente nada sobre o que eu fiz, está me entendendo?
Marlene parecia xingar a mulher a sua frente na cabeça e a fuzilava com os olhos, mas não a respondeu.
— Está me entendendo? — Perguntou de forma alta e atirou acima de sua cabeça, acertando a parede. A líder puxou o corpo para baixo.
— 'Tô, porra. Eu estou te entendendo.
— Ótimo... Agora explica a merda do plano de vocês. — Amaya se sentou na outra cadeira observando a mulher se arrumar novamente na cadeira resmungando de dor.
— Tem uma equipe de Vagalumes esperando ela no prédio do congresso. E eu sei o que tem lá fora. A gente ia com um esquadrão inteiro justamente por isso. Agora não tenho carro, não tenho esquadrão e a FEDRA está a cinco minutos daqui. — Ela disse o mais rápido que conseguiu — Eu sei do que aqueles dois ali fora são capazes, e principalmente você. Afinal, estamos onde estamos por sua causa, né?
A Howard poderia acabar com aquilo e matar Marlene naquele momento se ela continuasse com as acusações verdadeiras, mas preferiu continuar escutando.
— Levem ela em segurança, e eles darão o que vocês quiserem. Não só a bateria que Joel precisa, tudo. Combustível, armas, suprimentos e o silêncio da equipe inteira. Eu juro. — Amaya se moveu na cadeira juntando as sobrancelhas.
— O que quer dizer com "o silêncio da equipe"? — Marlene fechou os lábios e a Howard inclinou a cabeça — Porra. — Ela ficou de pé passando a mão na cabeça — Você contou para a porra do seu grupinho de rebeldes que eu dei aquela vacina? — Amaya se aproximou perguntou de forma firme e baixa.
— E isso quer dizer que se você me matar... Eles espalharão para o resto mundo. Está em uma corda bamba, Amaya. E pronta para cair de um lado ou do outro, mas você pode escolher se quer cair pro lado em que faça o que estou pedindo, ou pro lado em que eles te jogam em uma fogueira.
Aquele estava sendo o jogo de ambas. No início Marlene ditava as regras e ameaçava Amaya, com tudo sobre controle. Mas depois a Howard pegou o controle e estava caminhando bem, e equilibrada. Porém, ficara em uma linha tênue sobre as escolhas que poderia fazer naquele momento e em qual caminhos diferentes sua escolha a levaria a partir daquele momento. Mas a rainha Vagalume não ficaria no topo e no controle até final, Amaya sabia disso, mas a outra mulher não precisava.
⃝☣️ . ࣪˖ . 01﹕oi, amores. Como vocês estão?
⃝☁️ . ࣪˖ . 02﹕Marlene que se cuide no futuro viu... O que vocês acharam do capítulo?
⃝💉 . ࣪˖ . 03﹕até o próximo 💙☣️
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