Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

་ ،، ࣪ ☣️ 03 : CHÁ E O MERDA DO ROBERT. ❜ 🧟‍♂️

𝄒🧟‍♀️ ִֶָ𝖙𝒉𝒆 𝒍𝒂𝒔𝒕 𝒐𝒇 𝒖𝒔 ⭑ุ᎔
capítulo 3, ceomdr¡
written by dixstark...

AS ESTRELAS BRILHAVAM junto à lua novamente quando Amaya forçou os olhos a se abrirem. A mulher piscou diversas vezes sentindo seu corpo doer — como se toda a dor interna estivesse passando para forma física junto à exaustão. Relembrou dos últimos acontecimentos e qual era o local em que estava, respirou algumas vezes sem se mover na cama e não virando-se de barriga para cima.

Moveu os olhos pelo local observando o papel de parede com desenhos de flores que ela conseguia enxergar mesmo estando escuro, olhou a cômoda e um guarda roupa pequena feitos de madeira. A janela ficava logo ao lado da cama — o que permitiu que ela enxergasse a noite do lado de fora. Talvez tivesse ficado tempo demais da mesma forma, então levantou-se se sentando na cama e passou a mão pelo rosto. Prendeu os fios de cabelo em um coque e saiu do quarto.

Ela parou na porta do cômodo assim que enxergou Joel parado em frente a pia enquanto comia alguma coisa de pé. Ele não se virou mas parecia saber que ela estava ali.

— Onde ela está? — Amaya perguntou, apenas agora percebendo que em momento algum havia perguntado seus nomes. E se sentiu mal por aquilo, de alguma forma. O Miller ergueu minimamente a cabeça.

— Tess? — Ele interrogou e a mulher balançou a cabeça concordando, meio incerta. — Tomando banho.

Ela concordou e colocou-se a andar novamente. Observou o sofá que parecia de couro falso ao seu lado em tom amarronzado, no pequeno rádio sobre uma estante pequena colada à parede com duas janelas sobre ela, um livro grande repousava ao lado do rádio. A Howard não teve tempo mais tempo de olhar o restante do local com atenção, porque a porta do banheiro se abriu e a mulher de mais cedo saiu de lá de dentro.

— Ei... — Cumprimentou erguendo a mão direita. Tess sorriu pequeno parecendo cansada.

— Ei... Quer comer alguma coisa? — Amaya negou com a cabeça agradecendo em seguida — Você praticamente se drogou pra dormir. Tem que comer.  — A outra juntou as sobrancelhas — É, nós sabemos dos remédios que você tomou. São nossas mercadorias, sabemos quando algumas somem.

— Desculpa. — Mordeu o lábio inferior e viu a Servopoulos balançar os ombros.

— Não foram encomendadas, de qualquer forma. Vou fazer um chá para mim, você quer? — Ela andou até a pia pedindo licença para Joel para que pudesse abrir o armário.

— Quero, quero sim. Precisa de ajuda?

— Não, 'tá de boa. — Amaya se aproximou da pia e pegou um copo de água para beber. Se sentiu observada e virou para Joel assim que abaixou o copo.

— O quê? — Perguntou juntando as sobrancelhas enquanto o Miller parecia se forçar a dizer algo. Ele limpou a garganta e endireitou a postura.

— Sinto muito... Pela garota. — Tess ergueu as sobrancelhas parecendo surpresa enquanto continuava a fazer o chá.

A mulher havia falado para o homem ser mais gentil, principalmente com aquele fato e perda que Amaya estava tendo que lidar no momento, mas não esperava que ele fosse agir de tal maneira tão rapidamente. A Howard piscou os cílios e balançou a cabeça para ele, tentando se impedir de derramar lágrimas.

— Obrigada. — Puxou o ar e começou a mover os olhos pela pia para procurar pelo açúcar ou adoçante, colocou dentro das xícaras procurando algo para de distrair.

Joel havia seguido para o quarto a fim de, muito provavelmente, adormecer. Tess puxou uma cadeira e se sentou sendo seguida por Amaya assim que terminaram de fazer o chá. A Servopoulos apoiou um braço na mesa e a olhou.

— Já é um avanço. — Apontou na direção do quarto, onde o homem começava a cochilar.

— Eu imaginei que fosse um. — Ambas sorriam até que a mais nova se lembrasse — Meu Deus, me desculpa. Eu nem perguntei o nome de vocês, principalmente o seu. — Amaya coçou a testa desconfortada.

— Sou Tess, e o grandalhão sem humor é o Joel. Você é...?

— Amaya. — Estendeu sua mão e ela pegou. A Howard tomou um gole do chá. — O nome dela era... — A mulher engoliu uma saliva, procurando coragem em dizer o nome da falecida filha.

— Não precisa dizer agora, fala quando estiver confortável.

Amaya colocou o rosto sobre as mãos sentindo os olhos arderem, o sufoco se alastrando pelo corpo todo. Mas focando apenas no peito.  A forma como aquela sensação e sentimento parecia lhe arrancar o ar, como se fosse incapaz de fazer o mínimo para sua sobrevivência: respirar. Ela não conseguia respirar, e o aperto do lado direito no peito cresceu a cada segundo.

E quando a mulher percebeu, ela estava sufocada com o próprio choro e a náusea começara a aparacer quando o ar não adentrava seus pulmões. Tess já estava ao seu lado agachada e falava algo que Amaya não conseguia escutar, mas então a mulher se ergueu quando outra pessoa apareceu em seu campo de visão.

Joel estava quase adormecido por completo quando escutara o início da crise da Howard, mas achara ser apenas um choro normal ao se lembrar da menina. Mas então escutou Tess conversando com ela e como tentava a acalmar, e em seguida o sufoco de Amaya se intensificou.

No segundo seguinte ele já estava de pé e logo depois se agachando na frente da mulher, dando as instruções certas para que a onda de pânico passasse. Porque ele sabia o que fazer e o que falar, foram noites e manhãs e dias que aquilo acontecera com ele próprio após a morte de Sarah.

— Respira devagar, sei que parece uma burrice estúpida. Mas precisa fazer isso, e esse aperto aqui... Vai se tornar melhor com o tempo.  — Apontou para o peito de Amaya, que tinha os olhos de lágrimas e até mesmo elas pareciam se impedir de sair. Ela tentou fazer o que lhe foi pedido. — Mais uma vez.

Amaya fechou os olhos sentindo o peito subir e descer rapidamente diversas e diversas, Joel continuava a repetir de maneira baixa como deveria respirar e até onde contar os numerais. Quando a mulher abriu os olhos novamente as lágrimas caíram por fim, e o ar voltou para dentro de si junto ao alívio. A Howard piscou demoradamente levando a mão em direção ao peito ao mesmo tempo que se curvava minimamente na cadeira.

— Termina o chá, ele é de camomila. Vai te ajudar a acalmar mais. — Joel havia se levantando e pegado a xícara, estendendo em sua direção.

Amaya pegou-a com as mãos trêmulas e levou até os lábios. Tess repousou uma mão em seu ombro perguntando se estava melhor, a mulher respondera afirmativamente e tomou um gole. O Miller estava prestes a entrar no quarto novamente quando a Howard o impediu.

— Aí... — O chamou. O homem se virou e a observou em silêncio. — Obrigada, de verdade. — Joel balançou a cabeça e entrou por fim no quarto.

— Vem, vamos lavar esse rosto. — Tess estendeu a mão em sua direção, Amaya deixou a xícara sobre a mesa e aceitou a ajuda.

Ao amanhecer, Amaya estava encostada na parede com os braços cruzados acima do peito. Observava o dia claro pela janela e em como os pássaros voavam pelo céu. Por um segundo não conseguiu se impedir de lembrar de Liana, já que a garota amava os animais e a manhã.

A Howard mais nova era completamente apaixonada pelos domingos, mesmo não sabendo direito quais eram os dias certos mas sempre que o céu estava em um azulado lindo e o sol se destacando, a garota falava que aquele dia estava parecendo manhã de domingo. Amaya nunca entendeu muito bem, mas sempre concordava com a filha e continuavam a seguir seus caminhos. 

Passos lentos e pesados soaram na ala da pequena sala conjunta à cozinha, fazendo a mulher olhar para o lado e enxergar Joel que havia acabado de se levantar. Tess mexia em alguma coisa na cozinha e a Howard suspeitou ser algum café que ela fazia. Na noite anterior, depois que tudo se acalmou e o Miller fora se deitar, as mulheres haviam terminado o chá e conversado por mais algum tempo sentadas no sofá. 

Amaya havia feito perguntas sobre ela e Joel, mas a Servopoulos dissera que não havia nada entre eles, a não ser uma grande amizade. Tess perguntara sobre a vida da Howard e sempre tentava fazer perguntas sobre Liana ou quem poderia ser o pai da menina de forma gentil, não querendo Amaya tendo outra crise.  Ela respondeu que o pai de Lia não era ninguém especial, e que haviam se separado — por opção de Amaya com o desejo de ficar sozinha. Perguntou sobre o roxo e os machucados no rosto da Servopoulos, pronta para matar Joel caso fosse ele o causador das feridas. Mas Tess dissera ser alguns moleques filhos da puta que a atacaram durante aquele dia.

Ela havia sim derramado lágrimas ao falar de Lia para a mulher, mas isso aconteceria quase sempre por um tempo. Tess confortara a mulher antes de ir dormir, mas Amaya não voltou a adormecer por já ter dormido o dia inteiro. Então ficara apenas deitada aguentando o seu luto, levantara apenas uma vez para resgatar a blusa que Liana usava de dentro da mochila, se abraçou ao pano e ficou daquela forma por horas. Quando amanheceu ela se levantou e ficou na janela, até que Tess acordasse. 

A Servopoulos pegou os três copos que continham café dentro e seguiu para a mesa, colocando um na frente de Jel que havia se sentado ali e chamou Amaya para se sentar. O Miller ergueu finalmente a cabeça e sua expressão mudou assim que enxergou o rosto da mulher à sua frente. 

— Eu fui atacada, por dois caras. — Começou. 

— Que caras? 

— Dois moleques. Eu falei besteira, devia ter ficado quieta. — Ele analisou as feridas e Tess pegou seu copo. 

— Posso ver isso? — Amaya perguntou para a mulher, ela concordou colocando a cabeça para o lado e dado visibilidade para a outra. A Howard se ergueu e caminhou até a pia pegando um pano limpo junto ao whisky  na pia. — Para, você sabe que quem nasceu depois da pandemia não sabe conversar. Já  partem pra agressão. Uns pirralhos de merda de dezenove anos — Falou quando Joel bufou. 

— É um milagre você estar viva. 

— É um milagre qualquer um estar vivo. — Amaya molhou o pano voltando para a mesa e colocou sobre o rosto da mais velha. 

— Não é recente. — A mulher observou. 

— Não. Eu fiquei presa na FEDRA o dia todo. — Explicou, Joel a olhava sério ao seu lado e a Howard parou os movimentos com o pano olhando para a mulher, também em silêncio. — Enfim... Não importa.

Retirou o pano de seu rosto e respirou fundo, virando-se para o Miller.

— Eu quero que você respire. — Pediu para o homem. 

— O que foi? — Ele perguntou. 

— Joel...

— O que foi? — Perguntou mais alto e erguendo as sobrancelhas. Tess suspirou.

— A galera que me atacou era do Robert. ele vendeu a bateria pra outra pessoa. — Amaya pegou o seu copo de café e tomou um quantidade, era a segunda vez que citavam o homem. Joel afastou a cadeira repousando a cabeça nas mãos juntas. — Nem tudo está perdido, você sabe que essas merdas acontecem. Agora vamos deixar pra lá, e vamos pegar os cartões de volta ou a bateria...

— Eu preciso da bateria, Tess. — Disse raivoso e bateu a mão na mesa se levantando — O carro não anda sem ela. E se eu não chegar no Tommy logo, ele vai morrer lá fora. 

Amaya piscou, reconhecendo o nome por um segundo com as sobrancelhas juntas. Mas logo balançou a cabeça, existia milhares e milhares de pessoas que se apelidavam Tommy ou se chamavam Tommy pelo mundo inteiro. Poderia ser apenas uma coincidência. 

— 'Tá, foda-se. Vamos pegar o dinheiro e a bateria. — Tess se levantou indo atrás de Joel até o quarto. — Mas, Joel, escuta. O Robert morre de medo de você. Se chegar lá pagando o Clint Eastwood, ele vai ficar sabendo e sumir. — O Miller ergueu a cabeça a olhando novamente — Você precisa respirar. 

Amaya parou de escutar a conversa que ocorria no cômodo ao lado, terminou o seu café e seguiu até a mochila aproveitando para trocar de roupa ali na sala antes que eles voltassem. Quando Tess apareceu novamente ela já amarrava os cadarços do coturno sem salto. 

— Nós vamos sair, precisamos descobrir algumas coisas sobre um cara. Você vem com a gente, não acho que seria uma boa ideia você ficar aqui sozinha sem conhecer ninguém e com o perigo de ter outro ataque de pânico. — Explicou quando a encontrou no sofá. 

— 'Tá bem. Vamos lá. — A Howard se levantou pegando a Glock de dentro da mochila e colocando atrás de suas costas, Joel a olhou sério parecendo não confiar na mulher com a arma. 

Então ele andou até a porta e as mulheres o seguiu em seguida, o Miller fechou-a e o trio seguiu pelo corredor para fora do prédio. 

— Você não é muito de falar, né? — Se virou para Joel que estava com os braços cruzados enquanto eles esperavam Tess voltar. 

Haviam parado em algo que poderia ser uma ideia de mini restaurante ao lar livre. E a Servopoulos conversava com um cara ao fundo, sentados em uma mesa enquanto a mulher fazia perguntas sobre Robert.

— Eu preciso falar alguma coisa? — Olhou para Amaya que deu de ombros. Antes que ela pudesse retrucar, um homem parou ao lado deles. 

— E ai... — Cumprimentou. Ambos olharam para o desconhecido com as expressões sérias. Amaya juntou as sobrancelhas. — Relaxem eu não quero nada. 

— Não é como se fôssemos dar a você se pedisse alguma coisa. — A mulher murmurou voltando a olhar para Tess. Ele pareceu rir baixo.

— Mas se estiverem perdidos... 

— Se você nos mandar procurar a luz, eu atiro na sua cara. 

— Se você nos mandar procurar a luz, eu quebro a sua cara. — Amaya e Joel pronunciaram juntos, o que os fez se entreolharem e avaliassem um ao outro de maneira rápida. O homem havia arregalado os olhos brevemente e se afastou vagarosamente. Alguns segundos mais tarde Tess apareceu na frente deles e o trio começou a andar.

— Bom, custou uns cartõezinhos mas... achei. Parece que ele está levando a bateria para um prédio marcado em vermelho. Mas escuta essa: na esquina da Stillman com a Cross. — Contou. Amaya juntou as sobrancelhas. 

— O que tem esse lugar? — A mulher perguntou e Tess se virou para ela, mas Joel quem respondeu em seguida.

— O prédio que Miguel usava. 

— Também acho que é. — A Servopoulos concordou. — Ele é um contrabandista que trabalhava fora da zona de quarentena de Boston. — Explicou por fim para a Howard que concordou com a cabeça. Se fosse para ser arrastada pela dupla, então gostaria de ao menos entender o que eles estavam fazendo. E sobre o que conversavam. — A gente pega o túnel do metrô de Haymarket, entra no prédio por baixo e pega o Robert de surpresa. 

— Vamos pegar esse merda. 

⃝☣️ . ࣪˖ . 01﹕oi, meus amores. Como vocês estão?

  ⃝☁️ . ࣪˖ . 02﹕talvez, o capítulo 4 saia amanhã mesmo. Estou tentando alcançar a série para começar a seguir o padrão de publicações.

  ⃝💉 . ࣪˖ . 03﹕me digam se tiveram alguma parte preferida no capítulo. Até o próximo 💙☣️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro