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་ ،، ࣪ ☣️ 02 : A REALIDADE É UM BALDE DE ÁGUA FRIA. ❜ 🧟‍♂️

𝄒🧟‍♀️ ִֶָ𝖙𝒉𝒆 𝒍𝒂𝒔𝒕 𝒐𝒇 𝒖𝒔 ⭑ุ᎔
capítulo 2, aréubdaf¡
written by dixstark...

A MANCHA DE sangue ainda permanecia no rosto de Liana, e Amaya sentia os próprios olhos arderem pela quantidade de tempo que derramara lágrimas. O vazio ainda permanecia em seu peito e vez ou outra uma lágrima solitária caía, enquanto os dedos da mulher fazia uma carícia no rosto infantil sem vida.

Não tinha forças para se colocar de pé, mas sabia que teria que encontrar. Porque ela não podia deixar o corpo de Liana daquele jeito no chão do banheiro, Amaya precisava se forçar a levantar daquele chão e cavar uma cova atrás daquela casa e depois colocar o corpo de sua menina ali dentro, mas ela não conseguia.

A calma que a Howard se obrigou a ter enquanto a garota ainda tinha vida, havia se esvaído por completo. Sentia a boca seca e o rosto querendo ressecar pelas finas trilhas de água salgada que descera por ali, mas ela realmente não conseguia se mover. Não conseguia tirar os olhos de Liana e saber que jamais a veria novamente, não naquele corpo. 

A lua havia ido embora há algumas horas, e agora o sol brilhava fortemente no céu como se tal tragédia tivesse ocorrido naquela madrugada . O vento ainda circulava pelo mundo inteiro e o planeta girava. Mas aquilo não parecia justo para a mulher sentada sobre as pernas em meio a um banheiro.

Porque os infectados, especificamente Estaladores, ainda circulavam por aquelas terras matando cada ser vivo que fizesse barulho ao redor deles. E Liana não estava mais ali, mas eles sim e isso fez Amaya desejar que todos queimassem ao fogo do inferno, e mataria todos aqueles — e os que ela fosse atrás — infectados incapaz de enxergar que cruzassem o seu caminho.

Amaya não escutou quando os passos soaram no andar inferior, dispersa demais sobre o corpo imóvel. Não percebeu quando duas armas se ergueram em sua direção e em como quase acabara morta por um tiro em sua nuca.

— Joel, espera. — Theresa Servopoulos, mais conhecida como Tess, levou a mão em direção a pistola do homem que estava com as sobrancelhas juntas a olhando. — Não é uma infectada.

— O quê? — Ele perguntou sem abaixar a arma.

Então, como um desperte de transe Amaya piscou e moveu os olhos pelo chão procurando sua arma sem mover um centímetro do corpo. Quando encontrou a Glock, a mulher levou a mão rapidamente até o objeto e se jogou no chão ao escutar um disparo.

— Caralho, Joel! Eu disse pra esperar! — A Howard já havia se deitado de lado no chão e erguido a arma em direção ao homem que atirara em sua direção.

— É, eu escutei. — Murmurou. Amaya não abaixou a Glock e não faria isso enquanto o desconhecido não o fizesse primeiro, eles haviam entrado ali depois.

— Vamos nos acalmar, 'tá legal? Que tal começarmos todos abaixando as armas? — Tess estava com as mãos levantadas ao lado do Miller. — Joel. — Chamou a atenção dele.

— Só pode estar de sacanagem comigo. — Com custo o homem abaixou, mas Amaya permaneceu com a sua erguida.

— Não viemos te machucar, pode ficar tranquila. — Ela agora moveu os olhos em direção à mulher que o acompanhava. — 'Tá machucada? — A Howard franziu o cenho — Está com sangue nas roupas e nas mãos.

— Não é meu. — Então a dupla finalmente moveu os olhos para o lado, encontrando o corpo de Liana caído ao chão e os olhos do homem pareciam ter ficado opacos por um segundo. Amaya se moveu devagar e colocou-se de joelhos no chão — O que querem e o que fazem aqui? 

— Somos moradores de uma cidade... — Tess começou e Joel a olhou com as sobrancelhas erguidas, como se não acreditasse no que a mulher estava falando.

— Eu vou dar uma olhada no restante da casa. — Ele disse a logo saiu do local. Amaya levou os olhos até a mulher novamente.

— Ele me parece antipático. — Tudo que a mulher queria naquele momento era que a dupla desconhecida por ela, fosse embora e a deixassem em paz. Porque a última como aquela que apareceu na casa, não chegou muito longe com vida.

— É o jeitinho dele. — Deu de ombros ameaçando entrar no banheiro, mas Amaya ergueu novamente a arma com a expressão ainda séria.

— Um jeitinho meio merda de ser. Pra trás. — Mandou apontando com o queixo para o corredor novamente.

— Ok... Você precisa de ajuda. — Apontou para Liana.

— Eu não preciso de ninguém. E nem da sua ajuda que com certeza virá acompanhada de um "mas". — Respondeu com a voz saindo baixa. — Dá o fora daqui. Ou eu vou começar a atirar e a última dupla que apareceu por aqui não teve um destino muito bom.

— Não estamos aqui para isso.

Isso o que, exatamente? — Tess ainda estava com as mãos erguidas.

— Negociar ou machucar você ou roubar.

— Não gostaria de negociar, não conseguiriam me machucar e não há nada para roubar, de qualquer maneira. Esse sendo o objetivo de vocês ou não. — A Servopoulos balançou a cabeça e começou a se afastar.

— Eu só... Vou chamar o meu amigo e vamos embora. Vamos te deixar em paz. — Amaya permaneceu em silêncio mas quando Tess estava quase sumindo de sua vista por completo, a mulher disse por uma última vez.

— Deveria achar uma desculpa melhor para abordagem do que "somos de uma cidade próxima". Todos sabem que as cidades caíram e não existe uma se quer de pé nesse mundo. — A mulher foi embora por fim e Amaya colocou a Glock de volta no chão, abaixou-se para beijar a testa de Liana e se levantou.

As pernas estavam fracas e doloridas por ficar na mesma posição durante horas seguidas, então fora preciso se encostar nas paredes e pia. Amaya seguiu com um pouco de dificuldade até o quarto onde elas haviam dormido outra noite e pegou uma garrafa de água, seguiu até o banheiro novamente molhando seu rosto para tirar as marcas de lágrimas.

Respirou profundamente antes de sair do cômodo novamente, ela podia jurar que sentiu as pernas tremerem ao descer as escadas. Procurou por um quartinho de jardinagem ou da bagunça ao redor da casa e dentro dela, até que finalmente o encontrou. Resgatou a pá e procurou um local onde poderia fazer a cova.

Prendeu os fios escuros em um coque antes de começar. Sentiu o lábio tremer ao fincar o objeto no chão e começou a retirar a terra, mas seu corpo parecia pesado e cansado demais para aquilo e a vontade de chorar novamente voltara com tudo e querendo a sufocar mais uma vez.

— Por que? — Ela perguntou baixinho e agachou-se soltando a pá, puxou o ar com força levando a mão até o peito quando ele pareceu doer. Amaya não retrucou ou lutou contra quando uma mão tocou seu ombro e uma sombra agachou para ficar na sua altura.

— Eu tenho certeza de que você é forte sozinha, e não precisa de ninguém e nem de ajuda. Mas deixa a gente te ajudar dessa vez, por aquela garota lá em cima. Ela merece ser enterrada e você não vai conseguir fazer isso sozinha agora. — Amaya piscou sentindo o rosto molhar e virou o rosto para Tess, sua expressão cansada.

— 'Tá...

— Joel, pode me ajudar aqui? — A Servopoulos perguntou e no segundo seguinte, Amaya estava sendo ajudada a se levantar e a se sentar em um toco de árvore perto deles.

Depois, a dupla seguiu cavando a terra e uma vez ou outra algum deles paravam o trabalho para matar um infectado que se aproximava. Mas nenhum Estalador, e de alguma forma Amaya agradeceu por isso. Porque no fundo ela sabia que seria capaz de surtar se visse algum naquele momento.

Ela soluçou ao ver Joel saindo de dentro da casa carregando o corpo de Liana envolto a algum lençol que deve ter pegado na casa. O Miller também parecia distante, e custava responder quando Tess fazia algum comentário ou pergunta. A outra mulher ajudou Amaya a se levantar e pegou uma flor de algum dos matos grandes perto deles. Entregou para a Howard que agradeceu e se aproximou da cova já tampada, colocou a planta ali repousando a mão por alguns segundos sobre a terra antes de se levantar novamente.

Estava exausta, tão exausta que nem conseguia chorar mais e não fazia ideia do que faria dali em diante.

— Sobre a cidade... — Theresa iniciou, trazendo a atenção da outra para si — não era mentira. Moramos dentro dos muros de Boston. Não é o paraíso... Mas temos casa e o que comer.

Amaya piscou parecendo pensar sobre o assunto e respirou profundamente. Ela era uma mulher na qual já havia perdido tudo, vinha fazendo isso desde seus dezesseis anos, então não custaria nada aceitar entrar para os muros de Boston.

— 'Ok... — Ela balançou a cabeça concordando e Tess lhe ofereceu um sorriso pequeno, a Howard tentou devolver mas não teve certeza se fora um sorriso que realmente saiu ou um mostrar de seus dentes.

O trio havia seguido pelas estradas em silêncio, a não ser por Tess que uma vez ou outra comentava algo sobre os Vagalumes ou um tal de Robert. Joel permanecera em silêncio quase toda a viajem, perdendo apenas para Amaya que realmente não separou os lábios durante aquele tempo.

O sol havia esquentado e ela poderia dizer que já se passava do meio dia, retirou a mochila de suas costas para tirar o moletom de seu corpo e logo o colocou dentro da bolsa. Não conseguindo olhar o pano por muito tempo. Mais trinta minutos de caminhada e eles finalmente puderem enxergar os muros imensos de Boston de perto, se Amaya pareceu surpresa ela não demonstrou.

Não demorou para que finalmente pudessem entrar — mas é claro que tiveram que confirmar suas identidades e serem revistados pelos soldados da FEDRA. Enquanto andavam até um antigo hotel, Amaya reparou na quantidade de pessoa que existia dentro dos muros. Observou em como quase todas elas estavam trabalhando e também pareciam tão cansados quanto ela.

— Olha, você não vai conseguir uma casa por agora. Vai precisar trabalhar ao menos um mês, eles tem dessas coisas por aqui. Mas pode ficar no apartamento que eu e o Joel dividimos. — Amaya quase bufou ao saber que teria que lidar com o trabalho até mesmo no fim do mundo.

— Obrigada. — A mulher segurou o braço da Servopoulos a olhando, Tess balançou a cabeça.

— Por nada. Vem, é por aqui. — Apontou com a cabeça para o restante do corredor. — Você poderia ser mais gentil. — Ela apressou o passo para alcançar Joel que a olhou indiferente.

— É uma estranha. Não tenho motivos para isso. — Confirmou. Tess revirou os olhos.

— Ela acabou de perder a filha. Ei... — Ela puxou o cotovelo do homem para o segurar — Seja mais gentil.

O soltou e seguiu até a porta. Amaya, que fingia não escutar a conversa, passou pelo Miller e seguiu a outra para dentro do apartamento.

— O Joel vai ficar no sofá, você pode dormir comigo na cama se não se importar. — Amaya ergueu as sobrancelhas e o homem juntou as dele assim que entrou no apartamento.

— Eu vou, é? — Perguntou para Tess.

— Não, tudo bem. Eu fico no sofá. — Olhou para a Servopoulos.

— Você precisa de uma noite boa de descanso. — A mulher havia deixado a mochila sobre o sofá e cruzou os braços.

— Deve ser umas uma hora da tarde ainda. — Apontou para fora — É sério, fico no sofá. Vocês já fizeram demais por mim.

— Nós estamos indo trabalhar agora de qualquer forma. Dorme pelo menos esse meio tempo no quarto, porque você precisa relaxar a mente e o corpo agora. — A Howard balançou a cabeça concordou. — O banheiro é logo ali e tem roupas minha no guarda roupa, caso precise. — Amaya agradeceu mais uma vez — Vamos.

Chamou Joel e eles estavam fora do apartamento quatro segundos depois, antes de Amaya seguir para o banheiro ela escutou a dupla conversando do lado de fora.

Você confia demais nas pessoas.

Joel, o que ela vai fazer?

Roubar nossas coisas e fugir daqui seria uma boa opção. Não acha? — Silêncio se formou por algum tempo e então a porta se abriu e Tess colocou apenas a cabeça para dentro procurando pela outra mulher com os olhos.

— Se roubar a gente, eu te caço até o outro lado do mundo. Entendeu? — Amaya ergueu ambas as mãos.

— Não farei nada. — Prometeu.

— Ótimo. — Fechou a porta — Melhor agora?

A Howard sorriu pequeno e balançou a cabeça andando até o banheiro e se concentrando para não lembrar de Liana. Mas isso não funcionou e não demorou para que o rosto estivesse molhado e a mulher com a mão sobre o peito, como se estivesse sufocada. Se banhou algum tempo depois e seguiu para a cozinha, enxergou alguns pacotes sobre a pia e abriu um pequeno saquinho transparente.

Retirou três comprimidos de dentro do objeto e serviu um copo do whisky, ingeriu ambos e se pôs para andar até o quarto indicado por Tess. Amaya não sabia o que havia acabado de tomar, mas sua cabeça girava e ela parecia dopada o suficiente para adormecer. O que fosse aquilo, a mulher agradeceria por ter a apagado pelo resto do dia naquela cama, impedindo mais uma crise de choro ou ataque de pânico.

⃝☣️ . ࣪˖ . 01﹕oi, meus amores. Como estão?

  ⃝☁️ . ࣪˖ . 02﹕estou ansiosa para começar a seguir a série e no capítulo 4 ou 5 já começamos a seguir.

  ⃝💉 . ࣪˖ . 03﹕espero que estejam gostando, e muito obrigada pelos 1K de leitura. Até o próximo 💙☣️

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