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2.07- HARRINGTON'S HOUSE

Foi impossível não ouvir o irritante barulho que o despertador fazia ao lado da cama. Mesmo com o som ao seu lado, Natalie se remexeu de um lado para o outro na cama, colocando um braço em frente aos seus olhos.

Acabara de descobrir as consequências terríveis que se embebedar traziam. Ao invés de se esquecer dos problemas, mais cresciam, como uma grande dor de cabeça permanecia no lugar.

Na visão de Natalie, era como se houvessem mini versões dela, andando de um lado para o outro em seu cérebro e usando martelos para acertar-lhe por dentro.

Bufou ao perceber que o som do despertador não parava, usando seus poderes para o desligar. Seu peito subia e descia, com uma respiração pesada e ofegante graças ao cansaço e a dor de cabeça que habitava em si.

Deu um grande pulo na cama ao perceber que não tinha despertador e que acordava com o Sol nascendo. A dor de cabeça parecendo aumentar conforme ela se levantava, como um ímã que queria a manter com a cabeça no chão.

Natalie não estava em seu quarto. Ela não tinha um despertador, acordava com a luz do Sol. Prendeu a respiração assustada, enquanto olhava em volta, desligando o despertador com seus poderes.

Mordeu o lábio inferior tentando não falar nada muito alto, o cheiro de álcool que saia de sua boca era sentido pela mesma.

Seus olhos pararam em um porta retrato em cima da cômoda de madeira que ficava no local, uma foto de Steve Harrington com Nancy Wheeler era visível.

— Merda. – Sussurrou Natalie, quase caindo enrolada aos cobertores ao se levantar

Correu até a janela, vendo o quintal onde fora a festa no ano anterior. Onde Tommy a jogara na piscina, quase a deixando se afogar.

Estava na casa dos Harrington. Pior que isso estava na cama de Steve.

Sentiu um tanto de desespero ao perceber isso, não se lembrava de quase nada da noite anterior. Sua última lembrança havia sido pedir para Jonathan levar Amberly para casa depois de dar um soco em Billy Hargrove.

Não sabia porque estava ali. Não sabia o que tinha feito ali.

Milhões de pensamentos se passaram pela cabeça de Natalie, mas o que mais a assustava era a traição que aquilo tudo seria com a Wheeler se suas teorias realmente estivessem certas.

Sentou-se no chão, fechando os olhos. Se esforçou para conseguir ter lembranças da noite anterior, mas era como se tudo tivesse se apagado de sua memória.

Maldita bebida. Nem em seu maior pesadelo se imaginava no quarto do Harrington, mas ali estava ela. Acordando na cama dele, sem se lembrar de nada da noite anterior.

Entrou no banheiro do local, se olhando no espelho. Um embrulho no estômago tomou conta de si, não sabia bem se era pelo tanto de bebidas que tomara ou se era a surpresa que teve ao acordar, mas deu graças a Deus por ter uma privada por perto quando colocou tudo para fora.

Achou uma escova de dentes fechada na prateleira do banheiro, escovando os dentes antes de sair tanto do banheiro quanto do quarto. Natalie não acreditava que uma presença divina realmente existia, mas naquele momento fez todas as orações que conhecia para que estivesse apenas sonhando.

No entanto, quanto mais escadas descia, mais real aquilo tudo se tornava. Uma mesa de café da manhã com Steve sentado comendo sozinho, era verdadeiro até demais.

Natalie olhou em volta, os pais do garoto não pareciam estar em lugar nenhum. Suas bochechas ruborizaram ao pensar nas hipóteses que poderia ter feito ali, enquanto bêbada.

— Bom dia, Nat. – Steve disse, como se estivesse amanhecendo em mais um dia normal, Natalie ficou extremamente incomodada com a normatividade a qual ele falou com ela, como se acordar com a garota em sua casa fosse extremamente comum – Tenho remédios para ressaca, se precisar.

— Tô de boa. – Foi a única coisa que Natalie conseguiu formular ao parar em pé em frente a mesa

Steve a encarou confuso, a menina olhava para os lados como se procurasse por ajuda. Estava extremamente envergonhada de estar ali e ele não fazia a menor ideia do porquê.

— Não vai se sentar? – O Harrington perguntou confuso

— Eu... É, vou. – A Goodwin disse se sentando na cadeira a frente da de Steve

Ela evitava o olhar. Steve franziu o cenho enquanto comia uma torrada ao perceber aquilo.

— Tem certeza que a ressaca não tá muito forte? – Ele perguntou

Natalie negou com a cabeça, as teorias da noite anterior preenchendo seu cérebro. Tentava ganhar da vergonha que estava sentindo para perguntar para Steve o que ela estava fazendo ali, mas estava quase impossível.

Ele claramente havia notado seu desconforto, mas também não fazia ideia do porquê dela estar desconfortável. Era uma das coisas que mais desencorajava a garota.

Era quase irônico ver que a garota que lutou pelo menos três vezes com um demogorgon estava com medo de fazer uma simples pergunta para um garoto com quase sua idade.

— Ontem... Nós não...? – Natalie não terminou a pergunta, não achava necessário

— Não o que? – Steve perguntou confuso, quando Natalie arregalou os olhos apontando para o andar de cima, entendeu o que ela quis dizer – Não! Não! Claro que não! Você estava quase caindo de tão bêbada.

Natalie suspirou aliviada, soltando o ar que nem ao menos sabia que estava segurando em seu pulmão.

— Ah, que ótimo! Fico extremamente aliviada. – Natalie diz sincera – Por que eu to aqui?

— Porque você passou mal e eu achei melhor te levar embora. – Steve diz – Seu pai me mataria se eu chegasse com você na sua casa estando bêbada, então trouxe para a minha...

— E por que sua namorada não está aqui? – Perguntou Natalie

Steve foi aquele que desviou o olhar dessa vez. Limpou a garganta parecendo estar desconfortável com a pergunta.

— Nancy não é mais minha namorada. – Steve diz – Ela terminou comigo.

— Ela te deu um pé na bunda enquanto tava bêbada? – Natalie perguntou, riu irônica quando Steve concordou com a cabeça, uma pequena fúria a atingindo ao pensar nas possibilidades de pensamentos da Nancy com Steve a deixando sozinha e indo embora com sua melhor amiga ou com ela sozinha na festa com um monte de garotos idiotas que poderiam tentar qualquer coisa contra uma bêbada – E você a largou lá para levar a melhor amiga dela embora? Não acredito que a deixou lá! Ela estava bêbada, Steve! Não estava pensando direito!

— Natalie, pelo amor de Deus... – Ele foi interrompido aí tentar a interromper

— Inúmeras coisas podem ter acontecido com ela sozinha lá! Mas é claro que você não pensou nisso! Porque é um mimado que tem uma ótima vida e não precisa pensar nas coisas ruins, porque elas dificilmente acontecem com você! – Natalie diz – E não estou falando de monstros de outra dimensão vindo atrás de você. Estou falando de se sentir ameaçada quando tá sozinha em um lugar cheio de caras que podem fazer qualquer coisa com você e ainda se dar bem no final!

Natalie parou para respirar. Steve negou com a cabeça.

— Eu já tive essa conversa com você antes! Eu a deixei com Jonathan, mas é ótimo ouvir você falar sobre isso de novo. – Steve se levantou – Eu já entendi que você não acredita que eu realmente mudei.

Natalie o acompanhou com os olhos, um tanto em choque. Realmente o julgou errado e pela fala dele, mais de uma vez.

Passou a língua em seus próprios lábios, os umedecendo enquanto pensava em uma rápida resposta.

— Ainda assim a deixou com outro cara. – Natalie diz, ela se levantou também, vendo Steve rindo desacreditada – Qual é! Não pode me culpar por ter dúvida quanto ao seu caráter! Você foi um completo idiota durante anos!

— É e eu mudei, por causa de você! – Steve disse – Mas ao mesmo tempo, você não acredita em mim.

— Porque essas coisas não acontecem de um dia para o outro! – Natalie diz – Ninguém se desapega do seu antigo eu com tanta facilidade! Olha, Nancy deveria estar bêbada, deixa ela ficar melhor e depois conversa com ela!

— Eu não quero falar da Nancy agora! – Steve exclamou – Você não percebe que eu estou chateado por você não acreditar em mim? Eu tô tentando, Nat, tô tentando ser melhor. Ser alguém melhor. Eu tentei cuidar de você hoje, tentei te ajudar, mas mesmo assim você não acha que sou uma boa pessoa.

— Mudanças levam tempo... – Natalie se justificou

— Realmente incrível, mesmo depois de ter lutado com um demogorgon para ajudar vocês, nem Nancy e nem você confiam em mim. – Steve parecia estar falando sozinho

O Harrington entrou para a cozinha, parecendo estar bravo ou decepcionado. Nat não tinha certeza de qual era o sentimento.

Ao mesmo tempo que queria se desculpar por o acusar, ela não se achava errada. Steve foi um Bully de ensino médio por anos, era difícil de acreditar em um verdadeiro progresso.

A solução que encontrou naquele momento foi mudar de assunto, ao entrar na cozinha, a garota limpou a garganta e perguntou:

— Seus pais não estão em casa?

— Eles nunca estão. – Steve respondeu

Por mais que sua postura mostrasse desdém, Natalie sentiu a tristeza na voz do Harrington. Tentou lembrar-se de algum momento onde Nancy ou Amber contassem sobre algum almoço com os pais de Steve, mas se eles foram mencionados em um ou outro diálogo, era quase que esquecível.

Claro que era óbvio que o vice-prefeito de Hawkins teria diversos compromissos fora da cidade, reuniões políticas, talvez até em outros países. A empresa da família da mãe Harrington também poderia trazer bastante trabalho a ambos, já que o homem tinha a maior parte de suas ações. De qualquer forma, era estranho como deixavam o garoto sozinho.

Era estranho como o prefeito sempre esteve mais presente do que o vice, afinal, se os compromissos fossem políticos, o prefeito não deveria estar junto? Ou não deveria ser só o homem e não a mulher?

Sempre ouvira muito mal dos Harrington pelo Reginald, ele não gostava nenhum pouco do casal que carregava esse sobrenome com tanta ternura. Natalie achava que eles eram babacas, como o filho era, mas possivelmente era pelo descaso com a cidade.

Não deixou de sentir pena do garoto. Steve realmente foi um babaca, o descaso paternal provavelmente fazia parte dos motivos. Não que fosse uma justificativa, mas, aparentemente, o homem não costumava estar lá para lhe dar bronca.

Ela conseguia ver o garoto idiota que fazia bullying com Jonathan como um pequeno garotinho que procurava atenção do pai.

— Foi mal, Steve. – Natalie pediu – Eu não queria te magoar, mas precisa entender o meu lado também. É estranho ver você agindo como alguém normal quando passou os últimos anos enchendo meu saco.

Steve suspirou.

— Tudo bem... – Ele disse

No entanto parte do assunto anterior não conseguia sair de sua cabeça. Se balançou um tanto mexendo o pé esquerdo.

— Nancy terminou com você? – Natalie não conteve sua curiosidade

— Sim, nosso relacionamento era tudo mentira, segundo palavras dela. – Steve disse

Natalie mordeu o lábio inferior contendo o comentário malvado que faria referente a isso. Dizer "Então realmente estavam fantasiados de casal" não a faria uma boa amiga.

Deu um sorriso de consolo quando Steve a olhou.

— Ela estava bêbada. – Natalie disse

— Ela pareceu saber o que estava falando quando perguntei se ela me amava e ela disse: "É tudo mentira". – Steve falou se apoiando em uma parede – Sabe, você elogiou nossa fantasia de casal ontem, mas acho que estávamos com essa fantasia a muito mais tempo do que a noite anterior. – Steve olhou diretamente para os olhos de Natalie, um frio na barriga o tomando – Não literalmente, tipo, fingimos ser um casal, ao menos por parte dela... – Disse meio sem jeito

— É, eu entendi isso. – Natalie disse – Não me lembro de muita coisa da noite anterior, além de beber dançar e socar o rosto de Billy. Essa é a parte que mais me lembro, já que minha mão está doendo até agora. – levantou a mão esquerda em tom brincalhão, tentando animar Steve – Nancy deve estar igual. Não deveria estar sendo sincera.

— Só dois tipos de pessoas são sinceras: Crianças e bêbados. – Steve rebateu

Natalie riu.

— Conhece meu irmão e os amigos dele? As últimas coisas que eles são, são sinceros. – Natalie disse – É bom conversar com ela sobre isso.

Steve assentiu. Realmente as crianças mentiam bastante, talvez bêbados também. Era o que tentava se convencer.

Suspirou contente, pelo menos tinha alguém ao seu lado para o aconselhar naquele momento. Com Natalie ali, não tomaria atitudes impulsivas, como fez no ano anterior.

Nunca faria aquilo com Nancy novamente, mas ter a garantia que não iria se precipitar, deixava-o aliviado.

— Mandou sua inscrição para quantas universidades? – Steve perguntou tentando mudar de assunto

O sorriso de Natalie sumiu quase no mesmo momento.

— Para nenhuma. – Natalie respondeu

Steve franziu o cenho, parecendo estar totalmente confuso.

— Pera ai, o que? Você não tentou nenhuma faculdade? – Ele perguntou novamente, recebendo a resposta em um aceno negativo de cabeça – Por que?

— Não fiz a redação a tempo. – Natalie respondeu simples – Acho que vou dar um tempo dos estudos. Sabe, relaxar um pouco. Descansar. Tenho assuntos pendentes em Hawkins ainda. Preciso ver minha irmã se formar e nãos eu se vai bater com a faculdade.

Steve soltou ar pelo nariz, em um pequeno riso.

— Bom, acho que vamos ver Amberly se formar juntos. – Steve diz

— Você não mandou sua redação para a faculdade? – Natalie perguntou

— Mandei, mas eu acho que pelo jeito que ela estava escrita, é o mesmo que nada. – Steve responde – Não tenho muitas chances. É engraçado, sem querer ofender, mas você começou seus estudos depois de fugir do laboratório, não foi? Como você conseguiu começar a estudar tão tarde e ser melhor que muita gente? Inclusive eu.

— Não precisa de muita coisa para ser melhor que você. – Natalie disse

— Ei!

— Foi preciso de muita cola.

— Sério?

— Bom, no começou sim. Mas não comecei a estudar quando sai do laboratório. – Natalie diz – Tinha um funcionário lá, o nome dele era Peter... Quando não estavam me fazendo usar meus poderes em testes, ele me ajudava na alfabetização...

Natalie parou de falar. Por algum motivo, não conseguia se lembrar muito bem de Peter, mesmo sabendo que ele a ensinará boa parte das coisas acadêmicas que sabia antes de entrar na escola.

Respirou fundo, não se lembrava de boa parte do que aconteceu nos dias anteriores de fugir do laboratório, seu cérebro bloqueou essas lembranças. Provavelmente ele estava no meio delas.

— Ah... – Steve não soube como reagir

— E os olheiros do time de basquete? – Natalie voltou a colocar Steve como o assunto da conversa

— Acho que eles são minha única chance, mas não tô com tanta esperança quanto gostaria de estar. – Steve admitiu

Natalie concordou com a cabeça.

— Pode me emprestar alguma roupa? Eu preciso urgentemente tomar banho e tirar qualquer resquício de bebida do meu corpo. – Natalie diz

— Claro, você estava no meu quarto, pega o que quiser lá! – Steve fala

— Obrigada, Steve! – Natalie diz se afastando – Eu te devolvo depois.

A garota subiu as escadas correndo, tentando não se atrasar para o colégio.

— Claro que devolve. – Riu Steve ironicamente, lembrando-se do casaco que a emprestou após Tommy a jogar na piscina.

Casaco aquele que mesmo ela falando que devolveria no dia seguinte, nunca mais fora visto pelo Harrington.

(...)

Natalie vestiu uma camisa social azul que achou no guarda roupa de Steve, a amarrando perto de seu quadril para não ficar totalmente larga. Em sua opinião a cor lembrava a de um motorista de ônibus escolar.

Uma calça jeans dobrada com um cinto também era visível, odiava o fato de Steve não ter uma irmã para que ela tivesse pego suas roupas. Tinha pelo menos 20 centímetros de altura a menos que o Harrington, isso deixava as roupas dele bem maiores nela.

No entanto, ela não ousou reclamar. Querendo ou não, Steve estava a ajudando desde a noite anterior.

I've got this feeling, that time's just holding me down... I'll hit the ceiling or else I'll tear up this town... – Natalie cantarolou Footloose, a música que tocava no carro, lançada a pouco mais de um ano

— Eu deveria ficar com medo de ouvir você cantando sobre destruir está cidade sabendo que você tem poder suficiente para isso? – Steve perguntou em tom brincalhão

— Depende, se me irritarem quando eu estiver de mal humor... – Respondeu Natalie no mesmo tom de brincadeira

Ambos desceram do carro de Steve, Natalie sentiu vários olhares virando-se para eles. Imaginou os vários boatos que provavelmente fariam, mas não se importou.

Arregalou os olhos ao ver Amber andar até ela, visivelmente irritada. Levantou uma mão para cumprimentar sua irmã, mas a menina jogou a mochila de Nat em cima dela no mesmo momento.

— Para onde você foi? – Perguntou Amberly irritada – Eu precisei mentir para nossos pais sobre o porquê você não voltou para casa! Caso perguntarem, você dormiu na casa de Robin, já que nosso querido irmão fez questão de ligar para Mike para saber alguma coisa sobre o Will e deixou que o papai soubesse que você não estava com a Nancy!

— Amb, relaxa! Eu dormi na casa do Steve. – Natalie disse

Amberly quem arregalou os olhos, assim como ficou boquiaberta.

— Você... Você o que? – Amber perguntou confusa – Vocês dois... A Nancy...

— Não fizemos nada! – Steve a interrompeu – Por que essa é a primeira coisa que pensam?

— Por que será né? – Natalie perguntou

Amber começou a contar nos dedos, encarando Steve com olhar de julgamento.

— Amy, Laurie, Becky... Posso falar pelo menos mais sete meninas com quem você iludiu e transou em menos de três meses antes de namorar com a Nancy. – Amber disse

— Beleza, eu já percebi que tenho uma péssima reputação. – Steve diz

— E coloca péssima nisso. – Natalie concordou

Amberly concordou.

— Trouxe um vestido para você, caso queira tirar essa roupa horrível. – Amber disse para a irmã

Steve abriu a boca, se sentindo claramente insultado quando Natalie concordou.

— Obrigada, Amber. Tchau, Steve! – Se despediu antes de sair correndo com sua irmã para dentro da escola

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