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1.13- TRAUMA

Natalie encarava a piscina dos Byers enquanto ela se enchia de água. Hopper, Reggie e Ayla colocavam sal no local com ajuda de Jonathan. Sua cabeça se voltava a um único lugar: O laboratório.

O lugar que se esforçou tanto para esquecer, para superar tudo o que tinha acontecido, mas que no fundo sabia que uma hora teria que enfrentar. Sentia que todos os anos lutando para se tornar uma adolescente comum foram em vão. Ela era um fracasso. Não conseguira ser como as outras garotas, por mais vaidosa que fosse, ir ao shopping e se maquiar não estava no topo da sua lista de fazeres. Não conseguia se animar com festas, não como as outras garotas, não como adolescentes reais. Natalie não era uma adolescente real, nem seu nome era de verdade. Ela não era Natalie Goodwin, era a número Zero, uma ratinha de laboratório e nada além disso.

O que mais a machucava era que nem ao usar seus poderes a garota conseguia se destacar, ser alguém realmente boa. Ser verdadeira. Ela não conseguiu salvar Eleven, nem Will, nem a Bárbara.

A menina que julgou Nancy e Amberly por fingirem ser pessoas que não eram, não passava de alguém igual. Durante todos aqueles anos Natalie fingia ser o que não era. Fingia ser quem queria ser, mas no fundo sabia que nunca conseguiria.

— Nat? – a morena olhou para o lado ao ouvir chamarem seu nome. Dustin estava com um sorriso mínimo ao seu lado, Lucas se aproximando. – Você está bem?

— Claro! – Natalie abriu um sorriso, ele não parecia forçado, mas as crianças sabiam que ela não estava sendo honesta. – Vocês estão bem? Passaram por muita coisa nesses últimos dias...

— Estamos bem. – Lucas respondeu – Claro, para a situação que estamos.

— A quanto tempo se envolveram nisso? – Natalie perguntou, Dustin a olhou confuso – Toda essa confusão... Vocês estavam com Eleven esse tempo todo e eu tenho certeza que não foi Amberly que a conheceu.

— Quando buscaram Will pela floresta, Mike, Lucas, Harry e eu fomos tentar ajudar. Mesmo sem que pudéssemos, andamos pela floresta e BOOM! Ela estava lá. – Dustin explicou

— Foi bem estranho no começo, mas acabamos nos acostumando com o jeito dela. – Lucas falou – Amber invadiu o porão dos Wheeler e nos viu com ela, pouco antes do funeral do Will.

— Por que não foram atrás de mim? – Natalie perguntou olhando para os meninos curiosa

Lucas olhou para Dustin, parecendo perguntar para ele se iriam mesmo falar. Natalie franziu o cenho enquanto olhava para as crianças.

— Não sabíamos se você era confiável. – Dustin respondeu – Vimos as semelhanças entre você e a El, e percebemos que você era um experimento também. Por nunca ter falado nada, não sabíamos se iria nos ajudar ou...

— Os atacar? – Natalie perguntou com um sorriso – Qual é! Eu sou um doce de pessoa. – Brincou, Lucas riu e Dustin coçou a cabeça envergonhado – Querem saber? Acho que fizeram o certo. Eu também desconfiaria se fosse vocês, mas me prometam que a partir de agora, qualquer suspeita que tenham com o mundo invertido ou com o laboratório, vão falar para mim.

— É claro! – Exclamou Dustin animado

— Será que eu já posso perguntar sobre seus poderes? – Lucas perguntou – Você cria ilusões! Isso é demais! Eleven não consegue fazer isso.

Natalie estava se divertindo de verdade pela primeira vez em dias. Ela adorava as crianças e o jeito que ficavam animados com as coisas.

— Meus poderes não são muito diferentes dos de Eleven que nem imaginam, a única diferença são as ilusões. – Natalie explica

— É pela questão da idade? – Dustin perguntou – El vai desenvolver eles quando tiver sua idade também?

— Você tá me chamando de velha, Dustin? – Perguntou Natalie colocando a mão sobre o peito, os olhos do Henderson se arregalaram

— Aí meu Deus. – Lucas sibilou um tanto assustado

— Não, não, não! Eu... – Dustin iria se explicar, porém Natalie começou a rir

— Estou brincando com vocês. – Natalie fala – Alguns poderes se desenvolvem em algumas pessoas e em outras não, esse é o caso da El com as ilusões. Mas quem sabe com o tempo ela não os desenvolve, não é?

Um barulho chamou a atenção dos três, vindo da direção da piscina. Hopper e Reginald se levantavam um tanto orgulhosos por conseguirem fazer tudo.

Nancy e Mike apareceram no ginásio de repente, Natalie sabia que tudo estava pronto. Sabia que havia chegado a hora de enfrentar seus traumas.

Mesmo com o simples pensamento de entrar naquela piscina embrulhasse seu estômago, Zero sabia que se não fizesse isso, Eleven quem teria que fazer. Ela preferia passar por aquilo no lugar da garota.

— Tá tudo certo? – Reggie pergunta olhando para o delegado

— Espero que esteja. – Hopper o respondeu

— Parece que chegou minha hora! – Natalie disse em uma falsa animação

Harry, que se aproximava com Amber, fez uma careta.

— Parece até que você vai morrer. – Harry resmungou, o menino arregalou os olhos após alguns segundos, um tanto preocupado – Tem a possibilidade de você...?

Gesticulou com as mãos, pegando uma faca inexistente e colocando contra o próprio peito. Se jogou para trás, tentando perguntar para a irmã se tinha a possibilidade dela falecer usando os poderes.

Natalie mordeu o lábio inferior, olhando para a piscina pensativa. Amber apertou seus dedos contra a palma de sua mão, ao perceber o quão pensativa sua irmã estava.

— Não, nenhuma chance de eu morrer. – Natalie mentiu, ela sabia que fazer aquilo traria riscos, mas não precisava deixar seu irmão desesperado.

— Você não precisa fazer isso se não quiser. – Nancy diz – Podemos tentar dar outro jeito...

— É o único jeito, Nancy. – Natalie falou, enquanto tirava seus sapatos.

Eleven se aproximou da piscina, seu olhar era indecifrável. Ela encarava a água, como se não existisse ninguém em volta dela. A garota suspirou e olhou para Natalie.

— Eu entro. – Eleven falou determinada

— Não, eu vou entrar. – Natalie disse andando até a piscina

— Mas... – Zero interrompeu Eleven

— Sem discussão! – Disse a mais velha

Natalie entrou na piscina, fechou os olhos e quanto mergulhava o resto do corpo. Tudo o que comera do almoço parecia se embolar em sua garganta, prestes a sair. Ouvia a voz de Brenner mandando testa-la, o que a apavorava. Mesmo sabendo que aquilo era uma simples invenção de sua cabeça, não podia deixar de ter medo.

Seus poderes pareceram se conectar novamente, sentiu uma mão pegando a sua mão esquerda. A mão de Eleven, e Ayla pegando sua mão direita.

Natalie concentrou todas suas energias para a imagem de Barbara, já havia a procurado antes, mas não custava nada tentar novamente. Não queria acreditar que Barbara realmente estava morta. Aparentava estar no mundo invertido.

Seu coração palpitou mais forte enquanto olhava para os lados, o embrulho em seu estômago parecendo a impedir de falar.

— Barbie... – Natalie tentou a chamar, no fundo sabia que não daria certo – Barbara! BARBARA!

Ninguém respondeu, ninguém apareceu. Barbie realmente estava morta. Nancy olhou um tanto confusa para Natalie, as luzes começaram a acender e apagar.

— O que está acontecendo? – Nancy perguntou olhando para Eleven

— Morta. – Eleven respondeu para Nancy, sentindo o que Natalie estava vendo, ao usar seus poderes, mesmo sem querer – Morta, morta, morta...

Joyce colocou a mão sobre o ombro de Eleven, a fazendo soltar de Natalie. A garota estava conseguindo ver tudo o que a mais velha via graças aos poderes e depois do anúncio feito pela mesma, a Byers entendeu porque a número Zero se ofereceu para ir no lugar da Eleven.

Enquanto Joyce conversava com Eleven, Natalie andou pelo mundo invertido com certo receio. O medo invadia seu peito quando não conseguia ver Will.

— Will? – perguntou Natalie, ao olhar em volta viu o garoto escondido no meio da floresta. Ele estava no castelo Byers, deitado, quase desacordado. – Will! – Exclamou a menina, fazendo todos a olharem. Correu até ele. – Ele tá no castelo Byers. – avisou para os outros – Hey, Will...

Tentou o chamar, mas o garoto parecia temeroso. Estava a dias sem comer e, com certeza, sem dormir.

— Fala para ele que eu estou indo. – Joyce pediu para Natalie, sua voz estava falhando. A mulher com certeza estava chorando. – Que a mamãe tá chegando.

Natalie sentiu seu coração apertar com a fala da mulher. Ajoelhou-se perto do Byers o olhando.

— Sua mãe, Will. – O garoto finalmente olhou para a mais velha – Ela está vindo te buscar.

— Rápido... – Pediu Will cansado

— Claro, rápido. – Natalie assentiu com um sorriso mínimo para o garoto. O sorriso sumiu quando percebeu as coisas a sua volta falhando.

Olhou para os lados devagar, sentindo suor escorrendo por sua testa. Não estava mais no mundo Invertido, mas em uma das ruas de Hawkins.

— Perderam ela? – A Goodwin ouviu a voz conhecida que a assombrava em todas as noites de sono.

Ao se virar viu o Doutor Brenner conversando com uma mulher que não conseguira reconhecer. O ar pareceu sumir de seus pulmões, sua garganta ardia como se uma corda a apertasse. Levou a mão ao peito enquanto tentava normalizar sua respiração que pesava cada vez mais.

— Ela não estava sozinha. – A mulher respondeu

— São só crianças! – Brenner rebateu

— Zero estava com ela. Ela a protegeu e matou dois dos nossos. – A mulher respondeu

— Zero está viva? – Brenner perguntou

Natalie não conseguiu recuperar o ar que saiu de seu pulmão, por mais que tentasse respirar, a simples tarefa se tornara uma difícil missão.

— O senhor sabe que ela é uma ótima manipuladora. – A mulher respondeu

Sua cabeça latejava, fechou os olhos com força. Começando a contar enquanto tentava fazer o ar voltou para seus pulmões. Abriu os olhos sentindo uma mão a puxar. Joyce tentava tirar a garota da piscina.

— O que estão esperando? Ela está passando mal! – Joyce Exclamou para Reggie e Hopper irritada.

Ayla e ela se afastaram quando os policiais tiraram a adolescente de dentro da piscina. Abriu os olhos quando ouviu a voz das criança cochichando, a respiração voltando ao normal aos poucos.

Nancy e Amberly se olharam preocupadas, Jonathan batia um pé contra o chão nervoso. As crianças olhavam para Natalie com certa ansiedade.

— Ele está bem? – Hopper perguntou

— Sim, Will está bem na medida do possível. – Natalie diz – Bom, ele está melhor que a Barb... Ele pediu para serem rápidos!

Em questão de minutos, as crianças se sentaram nas arquibancadas do ginásio, tentando conforta Eleven que estava se recuperando para poder voltar a usar seus poderes.

Reginald e Jim colocavam seus casacos e chapéis policiais ao lado de Ayla e Joyce. Eles saíram da escola e Natalie, junto com Jonathan, os seguiram.

— Onde fica esse forte? – Reggie perguntou

— No bosque. – Ayla respondeu – Harry vive falando dele.

— Seja mais específica! – Exclamou Hopper

— Atrás da nossa casa. – Joyce falou

Os policiais deram uma volta e saíram em direção ao carro, parando irritados ao perceberem que estavam sendo seguidos.

— O que pensam que estão fazendo? – Reggie perguntou – Podem ir entrando.

— Vão! Lá dentro é mais seguro. – Hopper concordou

— Tá de brincadeira... – Reclamou Ayla

— Vocês estão ficando malucos? – Joyce perguntou desacreditada

— É perigoso. – Reginald respondeu olhando para as duas mulheres – Podemos não voltar de lá.

A possibilidade fez o coração de Aula se apertar, aumentando a raiva que estava sentindo.

— Se algo acontecer, conosco... Se a gente não voltar... – Natalie interrompeu Hopper

— Então me levem junto com vocês. – Natalie falou – Eu tenho poderes, posso ajudar bem mais que essas... Armas.

— Você é uma criança. Você fica. – Reggie falou

Natalie abriu a boca para rebater quando Ayla apontou o dedo para ela.

— Sem discussão! – A mais velha falou, voltando seu olhar aos policiais– Nós vamos com vocês.

— Claro que não! – Hopper falou

— Então nós vamos e vocês ficam. – Apoiou Joyce – Ele é meu filho. Meu filho Hop. Eu vou! – Ela se virou para os adolescentes – Ouçam bem, precisamos que fiquem aqui.

— Precisam cuidar das crianças. – Ayla diz

A morena assentiu, olhando para Jonathan que parecia tão contrariado quanto si mesma. Os adultos logo saíram, o Byers e a Goodwin entrando juntos.

— Não vamos ficar aqui, né? – Perguntou Natalie – Temos que ajudar.

Nancy apareceu concordando com a amiga.

— Precisamos voltar para a delegacia e pegar as armas. – A Wheeler disse

— O que? – Jonathan perguntou confuso

— Os pais de vocês vão entrar lá como isca e aquela coisa ainda está lá. Não podemos ficar aqui e deixar que sejam pegos também. – Nancy falou – Não podemos...

A garota claramente se culpava pela morte da amiga, não queria que outras pessoas morressem enquanto ela não fazia nada. Natalie concordou.  Amberly não estava muito longe olhando para os três.

Jonathan olhou de Nancy para Natalie.

— Ainda querem tentar? – O Byers perguntou

— Quero terminar o que começamos. – Nancy disse determinada – Quero matar o monstro.

— Se deixarmos ele longe das crianças e longe dos nossos pais, acabamos com dois coelhos em uma cajadada só. – Natalie fala

O trio andou até a porta quando ouviram barulhos de passos atrás deles.

— Eu vou com vocês. – Amber disse determinada

— Não, você não vai. – Natalie falou

— Eles também são meus pais, quero ajudar. – Amberly falou

Jonathan e Nancy se entreolharam quando Natalie foi em direção a irmã.

— As crianças precisam de você. Alguém tem que ficar para cuidar delas e ninguém fez isso melhor que você. – Natalie diz

— Mas Natalie... – Amber parou de falar olhando com os olhos cheios de lágrimas para a irmã mais velha

— Cuida da Eleven para mim. – Pediu Natalie

Amberly fez um bico de choro, puxando sua irmã para um abraço. Segundos depois a soltou, ela limpou algumas lágrimas que caíram e assentiu, voltando para o ginásio.

Os três adolescentes mais velhos saíram da escola juntos, em busca de matar o Demogorgon.

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Oii! Vim por meio desse capítulo perguntar a vocês leitores se vocês entrariam em um servidor do Discord onde eu vá falar das minhas fanfics, desde edits até a possíveis spoilers.

Eai, iriam entrar?

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