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1.11- ELEVEN

Amberly estava sentada no chão do ônibus se escondendo junto com as crianças. Se amaldiçoava mentalmente sempre que olhava para os lados e percebia a confusão que havia se metido por causa daquelas crianças.

Ir atrás de um dos melhores amigos de seu irmão junto com uma garota com poderes psíquicos (que diz que sua irmã também os tem) seria até mesmo tolerável, mas as coisas chegaram a um ponto que os "homens mais" do laboratório estavam atrás deles.

Amber havia se escondido com as crianças no ferro-velho, mas sabia que era uma questão de tempo até os encontrarem e matarem a todos.

Teve mais certeza disso ao ouvir barulhos do lado de fora.

— O que foi isso? – Mike perguntou ao lado de Eleven recebendo um "Shh!" Como resposta da Goodwin.

Mais um barulho foi ouvido na lataria do lado de fora, Amber puxou Dustin contra o chão quando percebeu que ele iria se levantar.

— Não se mexam! – Ela exclamou com um sussurro, a morena olhou para a garota de cabelos raspados.

Mais barulhos do lado de fora do automóvel. Harry fechou os olhos esperando levar um tiro a qualquer momento enquanto Eleven se levantava devagar.

A porta do ônibus abriu rapidamente, barulhos de passos entrando foram ouvidos e a porta fechando novamente. Assim que uma pessoa apareceu na frente do ônibus, Eleven deu um pequeno grito a jogando para trás com seus poderes.

Natalie foi jogada contra a frente do ônibus, batendo as costas contra o banco do motorista, mas levantando a mão e fazendo o experimento que a jogou ser empurrado para trás.

— Natalie?! – Amber exclamou confusa

Todas as crianças olharam confusas, principalmente Eleven que se levantou atordoada. Quando os olhos de Natalie se encontraram com os de Eleven, o ar que estava em seu peito se perdeu. Tinha certeza que seus olhos haviam se enchido de lágrimas.

— Zero... – Eleven disse

— Eleven! – Natalie exclamou correndo dentro do ônibus até a menina

Ela abraçou a pequena criança sem exitar. Esperava uma chance de fazer isso desde que fugiu do laboratório mas nunca conseguiu realizar, tinha certeza que a garota estava morta. Provando o contrário, Eleven estava bem ali na sua frente.

Parecia cansada, porém estava bem. Estava bem considerando que a garota era um experimento.

— Você é minha amiga... – Sibilou Eleven

— É, eu sou. – Natalie falou, passando a mão pela cabeça raspada da garota. A acariciando. – Sou sua amiga.

As duas estavam desacreditadas e com lágrimas nos olhos, desde que Eleven chegou ao laboratório, Zero a tratava como irmã. Para Natalie, Eleven era uma irmã, assim como para Eleven, Zero era sua irmã.

Desde o laboratório, lutavam uma pela outra. Natalie sabia mais do que ninguém como era chegar em um lugar desconhecido, sem amigos, e precisar confiar em estranhos. Ficou aliviada ao perceber que seus irmãos e amigos quem a encontraram.

— Você é mesmo um experimento! – Harry exclamou surpreso

Natalie olhou em volta, vendo seu irmão com uma careta surpresa. Amber olhava com os olhos um tanto arregalados e as crianças a encaravam como se esperassem ela chegar a tempos.

— Como vieram parar aqui? – Natalie perguntou soltando Eleven, a garota porém segurou sua mão e a puxou para o chão. – Ouvi vocês em perigo.

— Como? – Dustin perguntou

— Pelo rádio. – Natalie explicou – Sabe, os poderes...

— Conseguem se conectar com outros lugares e/ou realidades e ouvir o que está acontecendo? – Lucas perguntou – A El já fez isso muitas vezes.

— El...? – Natalie perguntou vendo a garotinha sorrir pelo apelido

— Você... – Ela apontou – Minha irmã. Eles... – Apontou para as crianças – Meus amigos.

— Depois você tem que me explicar toda a verdade de forma sincera. – Amber disse se sentando perto de Natalie – Por enquanto, fico feliz pelas pessoas do laboratório não terem pego você.

Amberly abraçou sua irmã sentada no chão, as crianças sorriam ao seu redor, mas Natalie fez uma careta confusa.

Sentiu seus músculos se retrairem enquanto o sorriso em seu rosto sumia, Natalie não retribuiu o abraço deixando Amber confusa.

— Como assim as pessoas do laboratório? – Perguntou Natalie receosa, durante anos tentou ficar o mais longe possível do maldito laboratório da cidade por medo de a reconhecerem, mas como faria isso se estivessem atrás de Eleven? Como se esconderia deles se precisasse proteger suas crianças?

Brenner e os cientistas acreditavam que a número Zero estava morta, se ela reaparecesse, iriam atrás dela com toda a certeza.

As crianças e Amberly começaram a contar e explicar tudo o que aconteceu rapidamente para Natalie. Desde o desaparecimento de Will até aquele momento, cada um contava uma parte da história falando rapidamente, mas Natalie os entendeu perfeitamente.

Decidiu então ficar escondida com as crianças ali até acharem que seria seguro sair.

O tempo estava passando devagar, Natalie usava seus poderes para camuflar o ônibus e as bicicletas das crianças que estavam ali, então estava mais cansada do que esperava.

— Mike, tá aí? – Ouviu a voz de Nancy de repente, todos dentro do ônibus se assustaram – Mike?

— Ouviram isso? – Dustin perguntou

— Achei que era coisa da minha cabeça... – Harry resmungou

— Mike? – Nancy chamou

Mike correu rapidamente até o banco de trás pegando seu comunicador de dentro de sua bolsa. A voz de Nancy vinha dali.

— Não atendam! – Natalie exclamou rapidamente quando viu.todos se reunindo ao redor de Mike

— O que? – Amber perguntou confusa – Por que?

— Isso é uma emergência! Mike! Por favor! Você está me ouvindo? – Algo na voz de Nancy causava angústia em Natalie, parecia que a Wheeler iria cair no choro a qualquer segundo.

— Mike, por favor, não responde. – Natalie se agachou perto do garoto – Pode ser uma armadilha do Brenner.

Mike olhou para Natalie, seu olhar estava claramente assustado. Ele não sabia se deveria responder sua irmã ou se deveria confiar no primeiro experimento do laboratório que encontrou, mesmo sem saber.

— Tá bem, isso é muito estranho. – Dustin disse

— Ela tá querendo chorar? – Amber perguntou

— Será que estão torturando ela? – Harry perguntou

As perguntas nervosas não acalmaram Mike, que olhou tão nervoso quanto eles para seus amigos.

Lucas iria tomar o comunicador das mãos de Mike, mas o aparelho saiu da mão do menino rapidamente, flutuando e batendo contra o teto do ônibus. Todos os olhos caíram sobre Natalie, o nariz da morena sangrava e ela erguera um braço usando seus poderes no comunicador.

— Ninguém vai responder! – Natalie ralhou

— A Nancy disse que é uma emergência. – Lucas disse um tanto assustado

— Eu estava com ela a pouco tempo, não queriam envolver vocês nisso. – Natalie falou pegando o comunicador do ar – Ninguém irá responder!

— É a irmã do Mike. – Lucas disse revoltado

— Não sabe o quão baixo as pessoas do laboratório podem jogar. – Natalie diz – Pode ser uma armadilha. Ninguém vai responder!

As crianças passaram seus olhares para Amberly, mas a garota concordava com sua irmã assentindo a cabeça.

— Eles podem estar a forçando a dizer tudo isso, o melhor é ignorar. – Amber concordou

— Provavelmente estão forçando ela a  nos enganar... – Harry concordou

— Como Lando Calrissian. – Dustin disse

— Quem? – Amber perguntou

— Ele era dono da Millennium Falcon, foi forçado pelo Darth Vader a trair e enganar o grupo de rebeldes, tipo Han Solo e a Princesa Leia. – Natalie explicou, os garotos a olharam surpresa, fazendo com que ela fizesse uma careta – Acham que são os únicos que assistiram Star Wars?

— Por isso que eu gosto da Natalie. – Dustin sorriu e olhou para seus amigos – Não respondam.

— Precisamos saber que está aí, Mike! – Nancy disse desesperada

Natalie encarou o comunicador em sua mão, ao fechar os olhos sentiu o lugar onde estava mudar. Ao abrir os olhos novamente estava na delegacia, seu pai, o delegado, Nancy, Jonathan, sua mãe e Joyce estavam ali.

— Crianças nos respondam. – Reginald disse

As vozes pareceram se afastar na cabeça de Natalie quando ela caiu sentada no chão do ônibus.

— Escuta, aqui é o delegado. – Ouviu a voz de Hopper pelo comunicador – Eu sei que estão aí, atendam! Sabemos que estão com problemas e sabemos sobre a garota. Vocês sabem, a garota que fugiu do mesmo lugar que a Natalie.

Amber fez uma careta confusa. Como sabiam sobre Eleven? Eles tomaram todo o cuidado do mundo para ninguém descobrir sobre ela, com excessão ao roubo ao mercado. Não tinha como eles descobrirem a não ser que estivessem junto com os homens maus.

— Por que ela tá com o meu pai? – Harry perguntou

— E com o delegado. – Lucas lembrou

— Como ele sabe sobre...? – Dustin perguntou se virando para Eleven

Natalie ainda segurava o comunicador.

— Podemos proteger, proteger as crianças, sua irmã Goodwin's... Mas preciso que respondam. Vocês estão aí? – Hopper perguntou – Estão ouvindo? Câmbio.

As crianças olharam surpresas para Natalie quando ela apertou o botão e começou a falar:

— As crianças estão comigo, delegado. Natalie. Estamos todos ouvindo você, avise isso para meus pais, Jonathan e Joyce também.

— Como...? – Amber não terminou a pergunta

— Graças a Deus... – O delegado murmurou – Onde vocês estão?

— Por que quer saber? – Natalie perguntou

— Eu preciso saber onde estão escondidos. – Hopper respondeu impaciente

— Não vou responder. Não agora. – Natalie disse

— Oras, garota! Por que não? Estamos do mesmo lado! – Hopper exclamou

— Como eu sei que não é uma armadilha? – Natalie perguntou

Um silêncio ansioso pairou pelo ônibus, principalmente com o silêncio vindo do outro lado do comunicador.

— Você precisa confiar em mim, Nat. – Era voz de Reginald – Sei que está com medo e sei que só quer ajudar os Byers, mas precisa falar onde você está. Pela sua segurança, pela segurança das crianças, de todas elas. – Se referiu a Eleven, Natalie mandou um olhar para a menina que estava segurando a mão de Mike – Não armaria para vocês, vocês são meus filhos. Por favor confie em mim, onde vocês estão?

Natalie suspirou.

— Eu vou passar a localização, mas se tentarem fazer qualquer coisa contra a El ou qualquer uma das crianças... – Natalie ameaçou, ela parou de falar – Vocês sabem que a melhor chance de achar o Will é com a gente. – se referiu a ela e Eleven

— Confie em nós, por favor. – ouviu a voz de Joyce

— Estamos no ferro-velho. – Ela disse simples

A espera foi torturante. A cabeça de Natalie latejava pela discussão que existia entre as crianças, o medo do laboratório alcançar eles crescia cada vez mais, assim como seu cansaço repentino.

A número Zero ficou perto da janela, olhando para fora do ônibus. De vez em quando espiava as crianças, agora em silêncio, mas não quietas.

Amber batia seu pé contra o chão do automóvel, Dustin andava de um lado para o outro, Harry estava sentado ao lado de Eleven dividindo, o que parecia ser, uma barra de chocolate com a garota. Lucas e Mike eram os mais quietos e mais tensos deles.

— Podem parar com isso? – Mike perguntou olhando as pessoas nervosas em sua volta

— Já faz muito tempo. – Dustin reclamou – O que nos garante que tudo isso não seja uma armadilha? Natalie pode estar certa. O delegado e o seu pai – olhou para Harry – podem querer entregar a El para parar com os desaparecimentos da cidade. Talvez entreguem até mesmo a Natalie! Os homens maus podem estar vindo para cá agora! Vindo nos pegar!

— Não é uma armadilha! – Lucas vociferou

— Eu não teria tanta certeza! – Amber exclama

— Por que o delegado e o seu pai iria armar para a gente? A Nancy talvez, mas o delegado e o seu braço direito?

— Lando Calrissian. – Harry respondeu por Dustin, que assentiu apontando para o amigo, concordando com ele.

— Da para pararem de falar sobre o Lando? – Lucas perguntou irritado

Natalie passou a olhar Dustin que parecia ter ficado mais nervoso ainda, se é que aquilo era possível.

— Tem alguma coisa errada nisso. Tem alguma coisa errada nisso! – Dustin exclamou

— É claro que tem alguma coisa errada sobre isso, estamos nos escondendo de caras maus, sendo procurados pela polícia e fugindo com duas garotas com poderes incríveis, pasmem uma delas é minha irmã! – Amber exclamou – É CLARO QUE TEM ALGUMA COISA ERRADA!

Com o grito repentino, Eleven deu um pulo na cadeira. Natalie negou com a cabeça encarando a irmã e Harry deu um pequeno abraço de lado na menina.

— Podem parar de gritar? – Harry perguntou irritado

— Para vocês tem sempre alguma coisa errada. – Lucas reclamou

A atenção da mais velha saiu das crianças para o lado de fora do automóvel. Um som de pneus na terra foi ouvido, alguém estava no ferro-velho.

— Nat, pode falar alguma coisa? – Mike perguntou

— CALEM A BOCA! – Natalie exclamou assustando todos que estavam no ônibus – Tem alguém do lado de fora.

Foi preciso apenas dessa frase para todas as crianças ficarem em silêncio no mesmo minuto.

— Se abaixem e não falem nada. – Natalie sussurrou para todos indo em direção a entrada do ônibus, virando-se rapidamente ao ver as crianças as seguindo – Não, não! Fiquem aqui e não se mexam ou olhem para fora até eu voltar.

Natalie se aproximou da porta do ônibus, vendo dois carros pretos pararem ali, totalmente desconhecidos pelas crianças. Mas a mais velha sabia quem eram.

As pessoas do laboratório.

A morena fechou os olhos usando seus poderes para fazer uma ilusão com o ônibus totalmente vazio. Ela desceu do ônibus sem fazer barulho, se escondendo em sua própria ilusão.

Se concentrou em fazer outra ilusão, aos olhos dos dois homens a porta de um ônibus do outro lado se abriu com uma falsa Natalie descendo com as mãos para cima.

— Calma aí rapazes! – Exclamou ela quando apontaram-na as armas

— Onde está a garota? – Um deles perguntou porém o outro o cutucou

— É a número Zero. – Ele disse

— O que?

— A Zero, é ela.

Os dois voltaram a encarar a ilusão prontos para ativar o gatilho. A ilusão abaixou os braços os encarando.

— Não querem conversar? Ok... –Aos olhos dos dois homens a número Zero começou a se multiplicar, eram como espelhos uma do lado da outra os cercando.

Os homens começaram a atirar contra elas, as ilusões sumiam conforme as balas a acertavam. Haviam se separado enquanto atiravam contra a Zero, se perdido um do outro. Quando sobrou só uma ilusão, os dois apontaram a arma um contra o outro, sem perceber e atiraram. Os tiros pegaram um no outro, fazendo com que os dois se matassem.

Natalie se apoiou no ônibus, cansada. Olhando para cima viu que as crianças haviam a obedecido, não estavam a olhando ou falando.

— Então você é a famosa Zero. – Ouviu a voz de um homem vindo atrás de si

Natalie olhou, não eram só dois homens que estavam ali, eram três. E ela não havia o visto.

— Seu pai está com saudades. – O homem disse

O semblante de Natalie se fechou e com um pequeno rugido de raiva, ela esticou o braço o levantando do chão. A Goodwin o jogou contra o próprio carro.

O homem se levantou novamente e pegando sua arma. Um tiro foi ouvido. Reginald atirou contra o homem que queria matar sua filha, chegando ao local junto do delegado da cidade.

— Santo Deus... – Hopper murmurou

— Você está bem? – Reggie perguntou indo até a filha, ela assentiu – Onde as crianças estão?

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