
𝓬 ⋮ iv.² when magic fails, friendship prevails
⚯ ͛ HARRY POTTER AND
THE CHAMBER OF SECRETS
chapter four ( 🧙🏻♂️ )
Os dias passaram, razoavelmente, em um tempo perfeito ao quesito velocidade. Os dias ficaram mais frios, ventosos, com a aproximação do inverno sobre o castelo de Hogwarts. Yvaine estava sentado no banco do pátio ao lado de Ron e Hermione.
Harry não estava com os amigos naquele momento, poucos minutos antes naquela mesma manhã, o convocaram para os vestiários do campo de Quadribol. Ao que pareciam, eles precisavam treinar o suficiente para que dessem seu melhor no jogo daquele ano.
────── Poxa, minha varinha está péssima. ──── Ron comentou enquanto analisava a varinha remendada a sua frente.
────── Está, realmente, péssima Ron. Você deveria tomar cuidado com ela. ──── Yvaine alertou o amigo à seu lado.
────── Eu também acho. Você já é desastrado o suficiente com uma varinha em boa condição. Não queremos ver o que pode causar com ela nesse estado. ──── Hermione completou o alerta.
────── Escreva para casa pedindo uma nova ──── sugeriu Yvaine quando a varinha produziu uma saraivada de tiros feito um rojão.
────── Ah, sim, e recebo outro berrador em resposta ──── disse Rony enfiando no uniforme a varinha, que agora sibilava. ──── "A culpa é sua se sua varinha partiu..."
No entanto, a conversa que mal havia começado, já havia sido interrompida com algumas conversas paralelas bem adiante, mais parecidas com discussões. Ron foi o primeiro a olhar para a frente e avistar dois times em seus uniformes de jogo, Sonserina e Grifinória.
────── Ai, lá vem problema. ──── Ron alertou as duas amigas que se levantaram junto dele para seguirem até o montinho de alunos, no meio do pátio.
────── Eu, Professor Severo Snape, autorizo time da Sonserina a usar o campo hoje para treinamento do novo apanhador. ──── Wood leu exatamente o que estava no papel entregue a ele, como prova da permissão que a Sonserina havia conseguido. ──── Tem um novo apanhador? Quem?
O grupo de garotos mais velhos, e, mais altos, afastaram-se um pouco do tumultuo, revelando o novo apanhador da Sonserina. Um aluno do segundo ano, para a surpresa de todos ⸺ ou não ⸺ chamado Draco Malfoy, que, estava com um sorriso soberbo em seu rosto.
────── Malfoy? ──── Harry perguntou olhando para o sonserino de cima a baixo.
────── Isso mesmo. Não é a única novidade desse ano. ──── Draco alertou-o mostrando o que carregava consigo e com seus companheiros, cada um deles carregava uma vassoura igual.
────── São Nimbus 2001! Como vocês conseguiram? ──── Ron perguntou, surpreso. Aquela vassoura era incrivelmente bonita, e cara.
────── Presente do pai do Draco.
────── Sabe, Weasley, ao contrário de alguns, meu pai pode comprar o melhor. ──── Draco se amostrou como sempre vazia. Yvaine odiava aquele tipo de vangloriação mesquinha que Malfoy usava.
────── Pelo menos ninguém da Grifinória pagou para jogar. Só entrou quem tem talento. ──── Hermione disse depois de um tempo em silêncio, sem conseguir segurar a falta de paciência que tinha diante de Draco.
────── Ninguém pediu a sua opinião, sujeitinha de sangue ruim. ──── Malfoy insultou Hermione, deixando-a mal com aquelas palavras, mesmo que ela não demonstrasse na hora.
────── Você vai pagar por isso Malfoy! Cara de lesma! ──── Ron ameaçou o sonserino
────── Ron, não faça isso. Sua varinha não está em boa condição para...
Yvaine tentou impedir o amigo mas ele já havia levantado a varinha e proferido um feitiço para Malfoy, no entanto, o que ela temia aconteceu. Como a varinha de Ron estava remendada, não estava funcionando muito bem e o feitiço acabou saindo pela culatra.
Ron caiu no chão em segundos depois que seu próprio feitiço o acertou, um enjoo o deixando tonto, suas bochechas estufadas como se estivesse segurando alguma coisa em sua boca. E, quando não aguentou mais, acabou colocando para fora uma lesma.
O time da grifinória foram os primeiros a correr para ajudar o Weasley, em seguida Hermione e, depois de um olhar para Draco que estava ocupado demais achando graça daquilo, Yvaine seguira junto com os outros.
────── Você está bem, Rony? Diz alguma coisa. ──── Hermione perguntou preocupada. O garoto não respondeu, apenas colocou para fora, pela boca, outra lesma.
────── Uau, pode virar ele para mim Harry? ──── Colin, que havia surgido do nada com sua camera, perguntou após fotografar o momento.
────── Não, Colin. Sai da frente. ──── Harry respondeu, com pressa, tentando levantar Ron com a ajuda de Yvaine. ──── Vamos lá para o Hagrid. Ele sabe o que fazer.
Hermione fora na frente guiando o caminho direto para a cabana de Hagrid, a primeira pessoa que eles pensaram em buscar naquele caso.
Hermione bateu na porta da cabana algumas vezes e por sorte recebeu a atenção de Hagrid. Ela não precisou explicar a situação de Ron, apenas deu espaço para que ele pudesse ver com seus próprios olhos.
────── Olá Hagrid. Acho que o Ron precisa de uma ajudinha! ──── Yvaine cumprimentou o grandalhão com sua gentileza de sempre. O mais velho, por fim, abriu espaço para que as crianças entrassem em sua cabana.
────── Isso exige um equipamento especial. Só nos resta esperar que passe, é o jeito! ──── Hagrid avisou as crianças.
Hagrid apanhou um balde e o entregou para Ron, para que ele pudesse soltar todas as lesmas dentro do mesmo. Hermione, naquele momento, se encontrava com algumas lágrimas nos olhos, o que Malfoy havia dito a ela, havia a afetado, embora ela soubesse que era o que Malfoy realmente achava.
────── Quem foi que o Rony tentou enfeitiçar?
────── Malfoy. Ele chamou a Hermione de, ah... ──── Harry respondeu o mais velho, pouco antes de olhar para a amiga que estava a seu lado ──── Bom, eu não sei direito o que quer dizer.
────── Me chamou de sangue ruim. ──── Hermione disse se levantando e cruzando seus braços
────── Ele não fez isso... ──── Hagrid lamentou
────── O que é sangue ruim? ──── Harry questionou curioso
────── Uma forma ruim de chamar um não nascido bruxo. ──── Yvaine explicou para o amigo sem muitos detalhes, afinal de contas, era tudo que ela sabia.
────── Quer dizer sangue sujo. Sangue ruim é a pior ofensa para alguém que nasceu trouxa. Cuja os pais não sejam bruxos. ──── Hermione completou a explicação com a voz um pouco mais alta ──── Alguém como eu. Não é coisa que se diga em uma conversa civilizada.
────── O problema, Harry, é que há bruxos, como os da família de Malfoy, que se acham melhores do que todos por serem o que os outros chamam de sangue puro. ──── Hagrid explicou com calma, mas demonstrando sua decepção com o aluno da sonserina
────── Isso é horrível!
Ron colocou para fora outra lesma, logo após a fala de Harry, fazendo com que o mesmo desviasse sua atenção, não intencional, para ele. Ron estava longe de parecer bem.
────── É nojento! ──── Ron reclamou
────── Nossa, é mesmo! ──── Yvaine não estava contente por ver aquilo, certamente teria pesadelos.
────── E é ridiculo falarem isso. Sangue sujo. Não existe um bruxo hoje que não seja mestiço ou coisa pior. ──── Hagrid continuou o assunto, indignado ──── O importante é que ainda não inventaram um feitiço que nossa Hermione não consiga fazer.
Ele olhou para a mais nova, que estava com os olhos marejados, tentando conforta-la de alguma forma.
────── Venha cá. ──── Hagrid a chamou, segurando em sua mão ──── Não ligue para isso, Hermione. Não quero que pense nisso nem mais um minuto. Está bem?
A pequena sorriu em agradecimento para Hagrid.
Mais tarde, Ron e Harry seguiram primeiro para a sala comunal da Grifinória, ao que parecia, Harry precisava encontrar Lockhart logo em seguida. Hermione ficou para trás, junto de Yvaine.
────── Espero que Rony esteja verdadeiramente melhor. ──── Hermione comentou com a amiga
────── Sim. Eu espero também, mas... Você está bem? ──── Yvaine perguntou, Hermione esboçou um meio sorriso, desajeitado ──── Sabe Hermione, Hagrid tem razão, é ridículo te chamarem de sangue ruim. Você não é ruim, eu gosto de você.
Yvaine, gentilmente colocou uma de suas mão no ombro de sua amiga que, logo em seguida, a abraçou de canto. Hermione e Yvaine haviam desenvolvido uma amizade genuinamente desde o primeiro ano em que se conheceram.
Yvaine estava com preguiça de se dirigir a seu dormitório naquele momento, isso significava subir umas duas ou três escadarias até a Torre da Corvinal, e sinceramente, ela precisava de um incentivo depois do dia que tivera. No entanto, não negou quando Ron disse que podiam ficar papeando até mais tarde na sala comunal da Grifinória, e, que se tudo desse certo, ninguém iria vê-la ali, devido ao fato de que aquilo era errado.
A garota não costumava desobedecer as ordens de Dumbledore, mas realmente queria esperar Harry chegar e perguntar como havia sido a detenção com Lockhart, por curiosidade, mesmo sabendo que poderia-se esperar os piores relatos.
Havia ficado apenas ela e Hermione, Ron precisara cumprir sua detenção com a professora Sprout, pelo menos um dos meninos havia se dado bem aquela noite. Uma aula extra de como regar, corretamente, algumas plantas concerteza era melhor do que estar com Lockhart. Pobre Harry!
Enquanto isso, os minutos se arrastaram. Harry deixou a voz de Lockhart passar por ele, respondendo ocasionalmente "Hum" e "Certo" e "Sim". Vez ou outra, ele captava uma frase do tipo "A fama é um amigo infiel, Harry" ou "A celebridade é o que ela faz, lembre-se disto".
As velas foram se consumindo, fazendo a luz dançar sobre os muitos rostos de Lockhart que o observavam. Harry estendeu a mão dolorida para o que lhe pareceu ser o milésimo envelope, e escreveu o endereço de Verônica Smethley.
"Deve estar quase na hora de sair" pensou Harry infeliz
Então ele ouviu uma coisa, uma coisa muito diferente do ruído das velas que espirravam já no finzinho e a tagarelice de Lockhart sobre os fãs. Foi uma voz, uma voz de congelar o tutano dos ossos, uma voz venenosa e gélida de tirar o fôlego.
Venha... Venha para mim... Me deixe rasgá-lo... Me deixe matá-lo...
Me deixe matá-lo...
Harry deu um enorme pulo e, com isso, fez aparecer um enorme borrão na Rua de Veronica Smethley.
────── Que! ──── exclamou em voz alta.
────── Eu sei! ──── disse Lockhart. ──── Seis meses inteiros encabeçando a lista dos livros mais vendidos! Bati todos os recordes!
────── Não ──── disse Harry assustado. ──── Essa voz!
────── Perdão? ──── disse Lockhart, parecendo intrigado. ──── Que voz?
────── Aquela, a voz que disse, o senhor não ouviu?
Lockhart estava olhando para Harry muito surpreso.
────── Do que é que você está falando, Harry? Talvez você esteja ficando com sono? Nossa, olhe só a hora! Estamos aqui há... quase quatro horas! Eu nunca teria acreditado, o tempo voou, não acha?
Harry não respondeu. Apurava os ouvidos para captar novamente a voz, mas não havia som algum exceto Lockhart a lhe dizer que não devia esperar uma moleza como aquela todas as vezes que pegasse uma detenção. Sentindo-se atordoado, Harry foi-se embora.
Era tão tarde que a sala comunal da Grifinória estava quase vazia. Ron foi o primeiro a chegar, encontrando com as duas garotas ali, mesmo achando que Yvaine não teria ficado por muito tempo.
────── Podíamos levar Yvaine até as escadarias e encontrar com Harry? O que acha? ──── Hermione perguntou para o ruivo a sua frente
────── Ele ainda não voltou? Achei que seria o primeiro a chegar aqui. ──── Ron disse com certeza.
────── O que esperar da detenção com Lockhart? ──── Hermione questionou e indicou a saída com a cabeça.
Estava realmente muito tarde, Yvaine não podia ficar ali ou se não iria acabar dormindo, e no dia seguinte, quando qualquer outro aluno da Grifinória acordasse, reportaria ela para Minerva. Foi assim que a Lovegood deixou a sala comunal da Grifinória, seguida por seus dois amigos. Também era muito errado estar fora da cama naquele horário.
Ao desembocarem para fora da sala, acabaram dando de cara com Harry. Ele parecia ofegante, como se houvesse corrido uma maratona dentro daquele enorme castelo. Talvez um pouco preocupado, mas incerto.
────── Harry. ──── Hermione chamou-o
────── Vocês ouviram? ──── Ele perguntou olhando para os lados
────── Ouvimos o que, exatamente? ──── Yvaine foi quem perguntou dessa vez, esboçando confusão em seu rosto, e principalmente, em seu tom de voz.
────── Essa voz.
────── Voz? De que voz está falando? ──── Hermione questionou. Se não conhecesse Harry, ela diria com certeza que ele havia ficado maluco.
────── Eu ouvi primeiro na sala do Lockhart. E ouvi de novo agora. ──── Harry explicou, sua voz mais calma, mesmo assim um pouco ofegante. Sua expressão facial mudou quando ouviu novamente a voz ──── Está se afastando. Eu acho que vai matar alguém.
────── Oras Harry. Do que você está falando? ──── Agora Yvaine quem estava preocupada ──── Harry, espere. Vai devagar.
Ela precisou correr atrás do amigo junto de Hermione e Ron, quando ele saiu apressadamente direto para os corredores. Se alguém pegasse eles naquele horário, Hermione e Yvaine se juntariam aos dois grifinórios nas detenções noturnas.
Harry parou bruscamente em um dos corredores, estendendo a mão para que seus amigos não avançassem nem mais um passo. O quarteto se manteve atento ao observar uma trilha de pequenas aranhas saindo pela janela, várias delas.
────── Que estranho. Eu nunca vi aranhas agindo assim. ──── Harry disse genuinamente enquanto analisava cada uma delas de longe
────── Eu não gosto de aranhas! ──── Ron exclamou. Seu rosto expressando, explicitamente, o medo que tinha por elas.
────── O que é isso? ──── Yvaine perguntou quando apontou para o chão diante deles.
Era uma enorme poça de água, nela o reflexo da parede ficava visível para aqueles que estavam longe, algo parecia estar escrito ali, completamente identificado.
────── "A câmara secreta foi aberta. Inimigos do herdeiro, cuidado." ──── Hermione leu de onde estava, as palavras pareciam estar escritas com sangue e ela percebeu quando avisou os amigos.
────── Ah não! ──── Harry exclamou, evidentemente com medo. Ele se aproximou mais da parede, pisando na poça de água e notou o que estava pendurado. ──── É a gata do Filch. É a madame Nor-ra.
Naquele momento, diversos outros alunos se juntaram no corredor, todos muito surpresos com o que estavam vendo, alguns aterrorizados com a cena diante deles. Draco foi quem leu aquilo que estava escrito em voz alta, para todos os outros alunos.
────── "Inimigos do herdeiro, cuidado."! Serão os próximos, sangues ruins.
────── O que está acontecendo aqui? Vamos, saiam da frente. ──── A voz do Filch se revelou no meio de muitos alunos. Cada um deles abrindo passagem para que o mais velho conseguisse chegar até sua gata. ──── Potter? O que você está... Madame Nor-ra? Você matou a minha gata.
────── Não, não. ──── Harry tentou se defender
────── Eu te mato. Eu te mato! ──── Filch ameaçou o menino segurando em seu uniforme.
────── Argo! ──── A voz de Dumbledore chamou a atenção de todos, principalmente de Filch. ──── Argo eu... Quero que todos vão para seus dormitórios agora mesmo! Todos menos os quatro.
Dumbledore apontou para o quarteto que chegou primeiro naquele corredor, quando estavam prestes a correr diante deles. Não fizeram mais nada, apenas obedeceram a ordem do diretor de Hogwarts.
────── Ela não está morta, Argo. Ela está petrificada.
────── Ah, eu sabia. ──── Lockhart disse em cima da fala de Dumbledore, com um sorriso exibido ──── Pena que eu não estava aqui. Sei exatamente o contra feitiço que teria salvado-a.
────── Mas, como foi petrificada, eu não sei dizer. ──── Dumbledore continuou.
────── Pergunte a ele. ──── Filch apontou, raivoso, para Harry. ──── Foi ele quem fez isso. Viu o que ele escreveu na parede.
────── Não é verdade, senhor. Eu juro! ──── Exclamou Harry, mais uma vez tentando se defender. ──── Nunca toquei na Madame Nor-ra.
────── Mentira!
Filch parecia ter total certeza e que havia sido Harry, ou então havia apenas cismado com o garoto.
────── Diretor, se me permite, talvez eles só estivessem no lugar errado, na hora errada. ──── Snape saiu em defesa das crianças, pela primeira vez, o que era uma surpresa. ──── Com tudo, as circunstâncias são suspeitas. Eu pelo menos, não me lembro de ter visto Potter no jantar.
────── Receio que por minha causa, Severo. ──── Lockhart avisou ──── Harry estava me ajudando com as cartas dos fãs, cumprindo sua detenção.
────── Rony estava na detenção dele com a Professora Sprout, e eu, bom, estava estudando com Hermione perto da sala comunal da Grifinória. ──── Yvaine omitiu alguns fatos que realmente aconteceram, ela estava dentro da sala comunal, não perto. ──── Rony chegou sozinho e já estava tarde.
────── Por isso nós três fomos procura-lo professor. ──── Hermione completou a explicação da amiga ──── Nós o encontramos e ai ele disse...
────── O que, senhorita Granger? ──── Snape perguntou devido a pausa que Hermione fizera para encarar o amigo, pelo olhar, ela sabia que Harry não queria contar.
────── Eu disse que não estava com fome. ──── Harry respondeu no lugar da menina. ──── Íamos voltar para a sala comunal quando achamos a Madame Nor-ra.
────── Inocente até que se prove o contrário, Severo. ──── Dumbledore declarou
────── Minha gata foi petrificada. Quero que alguém seja punido! ──── Filch contestou
────── Nós vamos conseguir cura-la, Argo! ──── Com calma, Dumbledore o avisou. ──── Pelo que sei, a professora Sprout tem uma ótima safra de Mandrágoras. Quando crescerem, faremos uma poção que ressuscitará a Madame Nor-ra. Enquanto isso, eu recomendo que todos tenham a máxima... cautela!
Quando Dumbledore liberou as crianças, a pressa que elas usaram para correr ecoou pelos corredores até que estivessem finalmente na escadaria. As escadas se moviam a todo momento, trocando de lugar a cada passo que aquele quarteto dava para voltar a suas salas comunais.
────── Isso é muito estranho, não acham? ──── Hermione perguntou andando na frente com Yvaine
────── Estranho? ──── Harry perguntou usando um pouco de sarcasmo sem nem perceber
────── Você ouviu uma voz. Uma voz que só você ouviu. E ai a Madame Nor-ra fica petrificada. É muito estranho! ──── Hermione explicou todos os pontos, incrédula.
────── Lá se foi o ano normal que eu disse para Luna que teríamos. ──── Yvaine ironizou baixinho, mais para si mesma.
────── Acham que eu devia ter contado para o Dumbledore e para os outros? ──── Harry questionou os amigos
────── Você está maluco? ──── Ron questionou um pouco alto.
────── Não Harry. Mesmo no mundo da magia, ouvir vozes não é um bom sinal. ──── Hermione alertou sabiamente antes de voltar a subir as escadas
────── Ela tem razão sabe? ──── A figura de um dos homens presos no quadro se intrometeu, depois de ter escutado toda a conversa.
Eles não responderam mais nada, apenas retomaram seus caminhos. Yvaine se despediu de seus amigos na frente do Quadro da Mulher Gorda, tendo que subir mais escadas até a torre da Corvinal.
⸝⸝ words: 3,0k ⸻ NÃO REVISADAS.
Bebam água e até o próximo!
メ𝟶メ𝟶
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