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𝐗𝐕. 𝐌𝐄𝐍𝐓𝐈𝐑𝐎𝐒𝐎

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Mentiroso !

RICK AINDA CONSEGUIA se lembrar da sua antiga casa, mais especificamente de uma das fotos sobre a lareira. A foto que descansava, emoldurada por madeira clara, protegida pelo vidro que não tinha um risco. A fotografia mostrava um dos últimos dias do Ensino Médio na Kings High School, onde Rick e Shane sorriam, jovens e mais amigos do que nunca. Só ocorreria a ele bem mais tarde o quanto desejaria ter continuado naquela época, quando não tinha que se preocupar com o punho de Shane acertando seu rosto, voraz.

Sei o que você deve estar imaginando, e talvez você não esteja tão errado ao imaginar que os dois brigavam tão irreconhecíveis por Rick saber muito bem que Shane tinha beijado, transado e se apaixonado por Lori quando estava absento, dito morto por seu melhor amigo. Mas não era apenas isso, estava longe de ser.

Pela tarde, no mesmo dia em que Randall chegou à fazenda em situações tão complicadas e sensíveis, com sangue escorrendo pelo tornozelo, a consciência apagada e os olhos vendados, Rick e Shane decidiram que levar o garoto à uma escola abandonada a um pouco mais de 29km da fazenda Greene seria a melhor opção para que toda a confusão se dissipasse e que não fosse necessário matar mais uma pessoa.

O tornozelo de Randall já não estava mais como antes, Hershel tinha feito um ótimo trabalho.

Tudo teria dado certo se não fosse pela discussão dos dois que parecia crescer como uma chama ardente sobre gasolina. Shane o desferiu um soco tão forte e voraz que o deixou entorpecido, tomado pela raiva que tanto sentia por Rick, a raiva que ainda não tinha ousado verbalizar.

Os dois se empurraram, desferiram socos, sentiram os músculos rígidos e doloridos, mas não pararam. Randall ainda deitava com pernas e braços amarrados no chão caloroso, esquentado pelo sol ardente. Com lábios sangrentos e mãos trêmulas e machucadas, Shane agarra um alicate enorme e o atira na direção de Rick. Rick abaixa e desvia, mas o alicate atinge a janela sobre ele.

Da janela quebrada pulou um zumbi que se ergueu com uma mão fraca e o corpo pesado. Ele se arrastou, caiu para fora da sala de aula e o corpo se espalhou por cima dos sacos de lixo lá embaixo. Rick o furou a cabeça com uma faca, mas vários zumbis começaram a vir também. Em poucos minutos foi como se tivessem cutucado uma colmeia cheia de vespas. Eles estavam por todo lado agora.

Houve um impulso repentino e uma hora e meia depois estavam de volta à fazenda, com Randall. O caminho de volta foi silencioso, desconfortável e lhes deixava com um turbilhão de pensamentos que só tiveram espaço para crescer devido ao silêncio.

Agarraram o garoto pela camisa, empurraram até o celeiro, o amarraram a uma cadeira e deixaram-no ali. Minutos depois, Daryl entrou no celeiro, com o sol bem dourado brilhando por cima dos ombros largos. Ele olhou o garoto, minucioso. Randall arregalou os olhos, formou uma expressão desesperada e os dentes tortos ficaram expostos. O primeiro pavor real o atingiu naquele momento, pois percebeu o quão era fácil para Daryl acabar com ele ali mesmo.

Cerca de meia hora depois, Daryl voltou ao acampamento. O dorso das duas mãos estavam marcados com sangue seco. O sangue se misturava entre o dele e o de Randall, espalhado pelos dedos. Ele andou, despreocupado, de volta.

━━ Randall tem uma gangue, são trinta homens ━━ despejou ele assim que estava perto o suficiente. ━━ Eles têm artilharia pesada e não são amigáveis. Se vierem aqui, os homens vão morrer e as mulheres... bom, vocês sabem o que eles farão.

━━ O que aconteceu lá dentro? ━ perguntou Maya, ainda distraída pelo sangue na mão dele.

━━ Batemos um papinho.

Rick sentiu pavor, a ideia de executar um garoto não era a melhor, mas tinha se convencido de que era o certo e faria de qualquer maneira. Até que Randall estivesse morto, ninguém deveria chegar perto do celeiro. Dale, por outro lado, estava convencido de que todos teriam perdido a cabeça se concordavam em matá-lo a sangue frio. Passou o resto da tarde tentando convencer cada um a ir contra a decisão, quase implorou de joelhos. Mas nada mudou. O plano ainda seria o mesmo.

Quando a noite engoliu o céu, deixando que estrelas brilhantes iluminassem o céu negro, a brisa fria que carregava medo e desespero agitou o tecido dos casacos de Rick, Shane e Daryl, que caminhavam pelo campo da fazenda escurecida pela noite. Rick abriu a porta do celeiro com força e Randall arquejou, nervoso. Ele sabia o que lhe esperava.

━━ Não, por favor ━━ ele chorava com os olhos vendados.

━━ Quais são suas últimas palavras? ━━ perguntou Rick, friamente ao segurar a arma prateada.

Randall não disse nada, chorou e soluçou como uma criança. No fim das contas, ele era. Randall não deveria passar dos vinte anos e ainda teria muito para experienciar se não fosse pelos mortos devorando qualquer tipo de oportunidade que lhe batesse à porta.

Então, nem um pouco condescendente, Rick levanta a pistola a frente da cabeça do garoto e, quando destrava, Randall começa a choramingar, desesperado. Ele chorava, pedia que não fizesse aquilo. Não teria nada que pudesse provar que ele era inocente, que não fez parte dos abusos e estupros que seu grupo tinha iniciado.

Vindo, quieto e frio, Carl parou entre a porta aberta do celeiro. O vento frio passava, lhe causando arrepios pelo corpo inteiro. Ele olhou bem para seu pai, para a arma brilhante e para Randall.

━━ Atire, pai. Atire ━━ disse Carl.

Shane segurou o menino pelo braço, o tirou de lá e, agora, não havia forças que pudessem fazer com que Rick atirasse em Randall. Ele apertou a arma bem forte, mas o braço abaixou e a pistola foi travada mais uma vez. Randall arquejou, meio aliviado, meio preocupado.

A luz do lampião do celeiro iluminou parte do rosto de Rick, tenebroso, um rosto tenso, com o maxilar anguloso e rígido como nunca antes. O corpo dele poderia estar tremendo agora, mas não estava e só Deus sabia por que não tremia. Afinal, Rick estava em pânico.

No acampamento, as chamas da fogueira ardiam em laranja vivo. Maya sentava sobre uma cadeira, observando o fogo se mexer, ondular e tremular. Estava olhando cegamente para as chamas, aérea do que os outros conversavam em volta dela. Ela não estava preocupada com Randall, reconhecia que aquela era a melhor decisão, mas sentia algo nos ombros, um arrepio que talvez a avisasse de que algo ruim aconteceria.

Eles vieram andando, amassando as folhas debaixo das solas dos sapatos. Daryl tinha a mesma expressão de sempre, como o belo homem neutro que era, mas Shane e Rick estavam eminentemente nervosos.

━━ Vamos mantê-lo sob custódia, por ora ━━ diz Rick, então acena e some entre as árvores em volta quando Lori o puxa pelo braço, cuidadosa.

━━ Vou avisar ao Dale ━━ anuncia Andrea, sorrindo levemente.

Daryl respira fundo, larga a besta em algum canto no chão e senta-se na cadeira ao lado de Maya. Ela o espia, percebendo-o mais aéreo que ela. Ele está mordiscando os lábios daquele jeito que fazia toda hora, com o olhar perdido e focalizado em um ponto qualquer no chão. O vento carrega o calor da fogueira para cima deles e ela solta um suspiro confortável, aproveitando a sensação calorosa que sentia debaixo das roupas agora.

━━ O que aconteceu? O que fez Rick mudar de ideia? ━━ pergunta Maya.

Daryl parece bastante focado agora, observando a sombra que o fogo fazia ao contornar o rosto dela.

━━ Carl ━━ responde ele. ━━ O garoto apareceu do nada, disse para Rick atirar. Era como se quisesse assistir.

━━ Carl fez isso? ━━ Ela questiona, um pouco surpresa.

Daryl balança a cabeça.

Ela desvia o olhar, assimilando tudo, mas seu coração dá um pulo quando escuta um grito vir de longe. Ela salta da cadeira, agarra a besta no chão e Daryl faz o mesmo. Rick e Shane alcançam as armas e os outros correm para dentro da casa. Eram gritos de Dale.

Quando Daryl sai correndo, Maya o segue. Os dois correm, atravessando o campo, sentindo o vento frio bater no rosto como se fosse capaz de cortar a pele. Eles passaram pelo celeiro, pelas árvores, pelo curral onde as vacas pastavam pelo dia e quando finalmente alcançaram Dale, o viram no chão. Ele tentava empurrar o zumbi para longe do rosto, gritos dolorosos saíam de sua boca.

Daryl empurra o zumbi para longe e enfia uma faca em seu crânio. Maya se abaixa ao lado de Dale e sente o coração bater bem forte, como se pudesse explodir. O abdômen de Dale está sangrando, seus órgãos quase pulam para fora e o sangue escorre. Ele está gemendo, reclamando com a dor absurda.

Maya grita por ajuda, então Daryl faz o mesmo. A luz da lua ilumina o rosto de Dale, parecendo tão pálido e terrível sob a luz da noite agora.

━━ Aguente firme, Dale ━━ ela sibila, embora estivesse em pânico.

Ele balança a cabeça, com olhos arregalados e uma sensação terrível que o fazia afundar em uma dor terrível.

Os outros vem correndo, Rick abaixa ao lado de Dale. Dale está gemendo, dolorido. Uma lágrima desce pela bochecha dele sem que perceba. Rick grita por Hershel, desesperado. Não havia nada que pudesse ajudá-lo. Ele estava sofrendo, seu rosto estava tornando-se roxo.

━━ Ele está sofrendo! ━━ soluça Andrea. ━━ Faz alguma coisa!

Rick respirou fundo, as mãos tremiam ao alcançar a arma no cinto. Quando levantou a pistola, não conseguiu atirar. Daryl tocou em sua mão e tomou-lhe a arma e, com peso, atirou na testa de Dale. O estouro agiu como um eco na mente de todos por horas, retumbando assombrosamente. O estômago embrulhava, deixando o corpo pesado e rígido como uma pedra que pesava toneladas.

· 🏹🧫🪓 ·

O inverno veio com força. O vento era bem frio e cortante, mesmo de dia quando o sol deveria trazer algum tipo de temperatura mais quente. Eles juntaram as coisas e levaram para dentro da casa dos Greene. Ficariam um pouco apertados, mas a casa era grande e, se esforçassem, conseguiriam se acostumar.

Novos turnos de vigilância, segurança e patrulhas foram estabelecidos. Ao fim da tarde, Maya teria que ficar no celeiro, vigiando Randall. Ela atravessou a fazenda, vestindo um casaco grosso de inverno que Maggie havia lhe emprestado e parou em frente à porta do celeiro; abriu o cadeado e empurrou a porta. Os olhos dela arregalaram quando percorreu por todos os cantos do celeiro e em nenhum deles encontrou Randall.

Ela correu para fora do e gritou por Daryl quando o viu de longe.

━━ Randall sumiu! ━ gritou, correndo por cima da grama alta.

Não levou muito tempo para que a notícia espalhasse e agora os outros vinham correndo até ela. Vindo da floresta, Shane chamava por Rick. O nariz estava inchado, como se tivesse crescido duas vezes mais de tamanho, e sangrava.

━━ Rick, o Randall fugiu! O desgraçado me atacou bem na cara, ele está com a minha arma.

━━ Glenn, Daryl e Maya ━━ chamou Rick, a voz grave e nervosa. ━━ Venham com a gente. O resto, fiquem em casa e tranquem todas as portas!

Maya destravou a besta, passou a corda pelo ombro e a deixou bem a frente do corpo. Segundos depois, os quatro estavam imergindo na floresta. Cercados por pinheiros, arbustos e folhas secas no chão, Shane explicava como Randall tinha o atacado e fugido tão subitamente.

Eles olharam em volta, Maya e Daryl caçavam rastros e pegadas pelo chão. Em questão de minutos, as pegadas se tornariam mais difíceis de serem vistas, o crepúsculo tomaria conta do céu e ficar expostos à noite seria muito arriscado. Mas algo ainda não fazia sentido. Quando foi a última vez que Shane tinha sido atacado por um garoto? Na verdade, isso nunca aconteceu. Nem mesmo quando ele e Rick perseguiram alguns adolescentes que achavam que pichar a estátua da cidade era divertido e descolado.

━━ Aquele magrelo conseguiu te derrubar? ━━ pergunta Maya ao levantar uma sobrancelha. ━━ Pensei que conseguisse aguentar coisas piores que ele.

━━ E consigo ━━ rosna Shane, solene. ━━ O garoto era rápido, subestimamos ele.

Maya sabia que algo não estava certo, exatamente como se sentiu quando Shane contou a história de como Otis salvou a vida de Carl ao se sacrificar. Ela sabia, mas também sabia que não poderia simplesmente lhe acusar assim, sem mais nem menos. E não sabia porquê Shane não estava contando a história toda.

Shane e Rick investiram para o lado direito da floresta, sumindo entre os pinheiros altos. Maya, Daryl e Glenn sumiram para o lado esquerdo, onde tudo parecia ainda mais escuro agora que o céu era engolido pela noite.

Maya e Daryl iam na frente, procurando por rastros entre as folhas no chão. Era como se Randall nunca tivesse pisado ali, e talvez não tivesse mesmo. Não havia rastro algum. Agora Glenn estava tendo arrepios, passando as mãos pelos braços cobertos pelo casaco, vendo a fumaça branca sair pelo nariz, congelada pelo frio.

━━ Acham que encontraram o Randall? ━ perguntou Glenn.

━━ Não sei, mas não acho que Shane está contando a verdade ━ diz Maya, apertando os olhos para enxergar o que achou ser um rastro no chão.

Ela procurava pelas pegadas de forma tão impotente quanto um vira-lata de rua preso em uma tempestade, sem conseguir fazer nada.

━━ Por que acha isso?

━━ Por favor, Glenn. Shane era policial e deixou um garoto que é mais baixo que eu e sem estrutura muscular apagar ele e roubar sua arma? Isso não faz nenhum sentido.

━━ Ela tem razão ━ diz Daryl de repente. ━━ Além disso, nós não conseguimos achar rastros dele no chão e o celeiro estava intacto, como se nunca tivesse saído de lá.

Os grilos cantavam escondidos entre as árvores. Pensar que Rick e Shane teriam encontrado o garoto serviria de alívio e conforto para seus corações ansiosos, mas sabiam que não seria verdade. A escuridão era a pior coisa, talvez. E o frio. O frio também piorava tudo. E, depois de vinte minutos, retomaram ao ponto em que começaram, apenas para ter certeza de que não perderam nada. Daryl ajoelhou-se no chão.

━━ Tem dois pares de pegadas aqui ━━ avisa ele.

A luz da lua esquivava dos galhos e das folhas no alto, iluminando a floresta. Se prestassem bem atenção, conseguiriam ver a luz laranja da casa dos Greene lá na frente.

━━ Tem sangue fresco nesse tronco e mais rastros ━━ Maya afirma, torcendo as sobrancelhas. ━━ É como se tivessem andado juntos.

Andaram mais um pouco. Seguiram os rastros que antes perderam e, mesmo com a noite, pareciam mais claros do que nunca agora. Ele observou o chão, as folhas ao lado da árvore.

━━ Houve uma briguinha aqui.

Maya abriu a boca para dizer algo, mas não disse. Não disse porque sentiu um cheiro terrível, um cheiro podre. E, logo em seguida, escutou o som do farfalhar das folhas atrás dela. Glenn se jogou para trás de uma árvore e encolheu os ombros. Um impulso selvagem e repentino fez com que Daryl agarrasse Maya pela cintura e a puxasse para trás do tronco também. Ela sentiu a respiração nervosa dele bater em seu rosto gelado e, embora aquilo tenha durado menos de três segundos, pareceu durar uma eternidade. Daryl só tinha percebido o que fez segundos depois, então passou para o outro lado.

Por trás, o fedor parecia mais próximo, os rosnados fixavam mais altos. O morto vinha andando, arrastando o pé no chão, ali na escuridão da floresta onde os grilos cantavam sem parar e as corujas se preparavam para atacar os ratos.

Glenn soltou o ar trêmulo pela boca, apertou o cabo da faca na mão e, bruscamente, saiu de trás da árvore. Ele ergueu a mão ao alto, pronto para investir uma facada no zumbi, mas paralisou ali mesmo. Glenn sentiu o corpo afundar terrivelmente, parecia que tinham expulsado todo o ar de seu corpo com uma bolada bem forte no peito. Estava extasiado porque aquele não era um zumbi qualquer, era Randall.

Randall estava com a pele cinzenta, os olhos brancos e cheirava muito mal. Cheirava como os outros mortos. Era o cheiro de lixo, um cheiro de merda e um cheiro de outra coisa. Era o fedor dessas coisas, da carne podre, da morte.

Ele investiu para cima de Glenn, esticando os dois braços e batendo os dentes ao rosnar. Randall o derrubou no chão, seu peso e fedor estavam todos por cima dele. Daryl saiu de trás da árvore, desferiu uma flecha à cabeça de Randall, mas a escuridão não ajudava e a flecha desviou, se enfiando dentro do arbusto atrás dele. O zumbi olhou para ele, rosnou e bateu os dentes ao sair de cima de Glenn. Agora ele derrubava Daryl no chão coberto de folhas. Maya apertou a besta nas mãos, atirou uma flecha e a assistiu perfurar a cabeça de Randall.

Ela ofereceu o braço para que Daryl segurasse, então ajudou Glenn a ficar de pé também.

━━ Você está bem? Ele te mordeu? ━ perguntou ela, aflita ao segurar os ombros dele.

━━ Estou bem ━ respondeu Glenn, soltando o ar que nem sabia que prendera. Ele ajeitou o casaco e observou o corpo de Randall no chão.

Randall não tinha mordida alguma, ou arranhões. Os três examinaram cada canto do corpo dele, percorrendo todas as minúcias. Não havia nada. Até mesmo quando viraram-no para baixo.

━━ O pescoço dele está quebrado ━ diz Daryl. ━━ Não tem nenhuma mordida.

━━ É, nenhuma visível ━ corrigiu Glenn.

━━ Não, estou falando que ele morreu por estar com o pescoço quebrado. Se tivesse uma mordida, já teríamos a visto.

Maya abaixou ao lado do corpo, virou o rosto dele para o lado e analisou o pescoço quebrado. O quanto ela se lembrava sobre os zumbis? Lembrava-se o bastante para saber que a única forma de se tornar um dos errantes era através da mordida, ou até mesmo por um arranhão bem fundo.

━━ Como isso é possível? Como ele se transformou se não foi mordido? ━ perguntou Maya.

Daryl balançou a cabeça, tão confuso e desorientado quanto eles. Randall não tinha nenhum machucado além do pescoço quebrado e dos ferimentos no rosto que Daryl havia lhe presenteado no dia anterior. Mas como? Como Randall vagava como um zumbi se não havia mordida? A resposta só lhes ocorreria mais tarde, quando tudo estaria em ruínas.

Maya arrancou a flecha da cabeça de Randall e Daryl procurou pela que se enfiara entre os arbustos. Ele puxou a flecha de lá e suspirou, a enfiando de volta na besta.

Os três andaram de volta à fazenda, desviando dos troncos no chão e sentindo a luz da lua bem nos ombros. Ainda estavam tão confusos quanto antes. Shane teria matado Randall? Mas, se o matou, por que inventou que o garoto havia fugido e fez com que fossem à floresta procurá-lo? Maya tinha certeza de que Shane era um mentiroso.

Maya foi obrigada a se desvencilhar dos pensamentos que lhe tomavam a mente quando um estouro retumbou em seus ouvidos. O tiro rugiu entre as árvores. Uma sensação horrível percorreu seu corpo, lançando arrepios pela nuca e pelos braços, e não era apenas o frio cortante. Que merda estava acontecendo?

━━ Foram eles? ━ perguntou Glenn, nervoso.

━━ Só pode ter sido. Venham ━ disse Maya, correndo em direção à fazenda.

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