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𝐕𝐈𝐈. 𝐍𝐀̃𝐎 𝐀𝐆𝐑𝐀𝐃𝐄𝐂̧𝐀.

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Não agradeça !


A MANHÃ SEGUINTE não foi nada divertida para Maya. Ela acordou e correu para o banheiro, vomitou todas as tripas fora ou, como Daryl disse, deu uns amassos no vaso sanitário e foi até o refeitório implorar por aspirina.

Maya não lembrava de muita coisa sobre a noite passada, lembrava-se apenas de ter bebido muito. Muito mesmo. Ficou calada no café da manhã e, quando Shane chegou ao refeitório de cabeça baixa, ela viu os hematomas no pescoço dele. Ela lembrou de tudo de repente.

Lembrou-se da petulância de Shane e de como apertou o pescoço dele para se soltar de seu corpo pesado e embriagado. Mas havia algo diferente. Shane tinha um roxo na bochecha e um corte no lábio. Maya definitivamente não se lembrava de ter feito algo assim. Não mesmo.

━━ O que aconteceu com você? ━ questionou T-Dog, inclinando-se para ver os arranhões e hematomas. ━━ Seu pescoço? A bochecha?

━━ Que arranhões? ━ Perguntou Shane, como se não fizesse ideia do que ele estava falando.

Será que ele não se lembrava de nada?

T-Dog apontou para o pescoço dele. Shane agiu como se fosse a primeira vez que tinha os visto. Os arranhões estavam vermelhos e arroxeados como uma uva.

━━ Devo ter feito enquanto dormia ━ deu de ombros e enfiou uma torrada na boca. ━━ Minha bochecha não foi nada sério. Bebi demais ontem à noite, bati contra a parede no escuro.

Shane deu risada. A risada parecia entrar pelo ouvido de Maya, destruir seus tímpanos e ecoar pela mente dela centenas de vezes. Ela gostaria de se lembrar mais daquela noite, gostaria de não ter bebido tanto e desejava profundamente que Shane não existisse.

Maya virou a xícara de café goela abaixo. O gosto amargo fez ela dar careta. E se ela tivesse mesmo feito tudo aquilo? Às vezes ela conseguia parecer demais com seu padrasto quando estava bêbada. Era possível.

Depois do café da manhã, desceram até os corredores sufocantes do subsolo e seguiram Jenner até a Sala Grande. A luz redonda e enorme acendeu no momento em que entraram, alguns bipes ecoaram pelos computadores e o telão ligou, mostrando a gravação de um cérebro.

A gravação era em rádio x. O esqueleto brilhava em um azul claro bem forte na imagem, mexendo-se com aflição. No topo da gravação dizia 'IT-19.

━━ Poucas pessoas tiveram a chance de ver isso ━ comentou Jenner.

━━ Isso é um cérebro? ━ Perguntou Carl, fascinado. Os olhos azuis brilhantes reluziam ainda mais.

━━ Um cérebro extraordinário ━ completou ele.

Maya percebeu que nunca tinha visto nada daquilo antes. Bem, viu algo parecido no consultório médico quando torceu o tornozelo e lembrou de assistir seus ossos no raio x — mas também lembrou-se da fortuna que teve que pagar ao hospital por uma simples consulta. Os Estados Unidos e seu sistema hospitalar terrível!

Um segundo depois, luzes alaranjadas correram pelo cérebro daquele indivíduo. Se espreitaram por todos os ligamentos, iluminaram a cabeça.

━━ O que são essas luzes? ━ Perguntou Shane.

━━ A vida de uma pessoa ━ explicou Jenner. ━━ Experiências, memórias. É tudo. Em algum lugar naqueles cabos orgânicos, naquelas ondas de luz, está você. A coisa que te faz ser único e humano.

━━ Traduz ━ disse Maya.

━━ Aquelas são sinapses. ━ Jenner apontou para o telão. ━━ Impulsos elétricos no cérebro que carregam todas as mensagens. Determinam tudo que uma pessoa diz, faz ou pensa, do momento que nasce, até o momento que morre.

Andrea engoliu em seco. Os reflexos das luzes refletiam nos olhos acizentados dela, os deixando sombrios e deprimentes. Ela estava arrepiada novamente.

━━ Essa pessoa morreu? Quem? ━ Perguntou ela.

━━ Indivíduo de Teste 19. Alguém que foi mordido, infectado e se voluntariou para gravarmos o processo ━ respondeu. ━━ Vi, avance para o primeiro evento.

━━ Avançando para o primeiro evento.

A tela mudou mais uma vez. As luzes laranjas tornaram-se amareladas, então escuras e, por fim, não tinha luz alguma. Estava desligado. Completamente.

━━ Ele invade o cérebro como meningite. As glândulas suprarrenais têm hemorragia, o cérebro é desligado, e depois os órgãos vitais ━ Jenner respirou fundo. ━━ E então, a morte. Tudo que você foi ou será um dia... morre.

De repente, Maya lembrou-se porquê bebeu tanto na noite passada. Estava ansiosa e deprimida. Exatamente como estava agora. O coração palpitava, o sangue borbulhava e ela podia sentir o corpo parar de funcionar. Ela sabia que ia morrer, sentia no fundo do coração. E talvez fosse melhor mesmo.

━━ Avance para o segundo evento.

━━ Avançando para o segundo evento.

━━ O tempo de ressurreição varia muito. Temos relatos de acontecer em menos de três minutos. A maior de que temos notícia durou oito horas. No caso desse paciente, foram duas horas, um minuto... e sete segundos.

Segundos depois, as luzes laranjas acenderam como um pequeno pontinho, começaram a se espalhar pelo cérebro mais uma vez, mas não eram como antes. Estavam sombrias, perdidas e afastadas. Jenner suspirou.

━━ Reinicia apenas o tronco cerebral. Basicamente, os faz levantar e se movimentar.

━━ Mas não estão vivos? ━ Perguntou Rick.

━━ Diga-me você.

Rick desceu dois degraus na plataforma, espreitou os olhos e ficou encarando aquele telão enorme. A gravação brilhava em azul claro, laranja, amarelo e branco. Mas tudo em volta estava escuro.

━━ Não é como estava antes. A maior parte do cérebro está escura.

━━ Está morto ━ sussurrou Maya.

Outra luz azul apareceu. Esta era mais forte, mais brilhante e cortou o crânio bem no meio. Deixou-o fraturado e, agora, completamente escuro.

━━ Deus... O que foi isso? ━ Carol levou a mão ao rosto, trêmula e arrepiada.

━━ Ele atirou na cabeça do paciente ━ disse Andrea antes soltar o ar pesado pela boca. ━━ Você não tem ideia do que isso é, tem?

A verdade era que Jenner não tinha mesmo ideia do que era. Quero dizer, ele tinha suspeitas, teorias, hipóteses e qualquer outro nome que é usado para dizer que ele pensava em várias opções. Mas, certeza? Ele não tinha.

━━ Pode ser micróbio, vírus, parasita, fungo.

━━ Ou a ira de Deus? ━ Jacqui esperava que conseguisse dar risada, mas seu rosto estava tão sério quanto ficava quando dormia.

━━ Ira de Deus é o caralho! ━ Maya estourou. ━━ Não estou aqui para ouvir o que pode ser ou o que não pode. Você tem respostas ou não tem?

Maya tinha andado pela sala até estar bem perto de Jenner. Ela apertou o maxilar, olhou bem para o cientista — que tinha quase a mesma altura que ela — e o viu engolir em seco.

━━ Se eu tivesse respostas, o mundo não estaria como está agora ━ disse ele.

Maya balançou a cabeça. Ela gostava de pensar que se não criasse expectativas, nunca ficaria desapontada. E sempre viveu muito bem com isso. Até agora.

━━ Cara, vou encher a cara de novo ━ Daryl esfregou os olhos com a palma das mãos.

Dale atravessou a sala, os óculos meia-lua brilhavam prateados debaixo da luz redonda da Zona 5.

━━ Dr. Jenner, sei que está sendo difícil pra você e odeio fazer mais uma pergunta, mas... aquele relógio com contagem regressiva. O que acontece no zero?

Maya torceu a sobrancelha. Ela não tinha reparado em relógio nenhum. Bem, agora estava o vendo. Era um relógio enorme pendurado na parede. Tinha luzes vermelhas em volta dos números e marcava cinquenta e nove minutos.

Jenner engoliu em seco e fingiu estar concentrado demais em um de seus computadores. Ele pigarreou.

━━ Os geradores do porão vão ficar sem combustível.

━━ E depois? ━ Perguntou Rick, aflito.

Jenner ficou quieto. Ele olhou para o telão, anotou algumas coisas em uma prancheta e desejou que ninguém mais perguntasse merda alguma.

━━ Que merda ━ Maya resmungou. ━━ Vi, o que acontece quando a energia acabar?

━━ Quando a energia acabar, vai ocorrer a descontaminação geral da instalação.

Glenn, T-Dog, Rick e Shane foram até o porão. O porão era quente e cheio de canos de gás, tubos de energia e barris de combustível. A luz era fraca, quase não enxergavam nada. Mas enxergaram geradores de energia desligados, vários deles, e barris de combustíveis espalhados e vazios. O lugar inteiro estava em pé a dependência de apenas um barril de emergência. Apenas um.

Daryl e Maya estavam na sala de recreação quando as luzes foram interrompidas e o ar condicionado já não assoprava o ar quente dos corredores, quartos e salas. Eles dividiam uma garrafa de Whisky. Se vamos morrer, vamos ao menos aproveitar enquanto der, disse Daryl quando Maya o perguntou por que ele bebia ainda mais depois de ontem.

━━ O que você acha que vai acontecer? ━ Perguntou Maya e depois fez careta quando sentiu a bebida amarga descer pela garganta. Ontem parecia mais fácil, pensou ela.

━━ Não sei. ━ Daryl sacudiu a cabeça. ━━ Não confio nele.

Maya passou a garrafa para ele, ele deu um gole e apertou os lábios. Os dois não perceberam, mas não sentiram um pingo de ódio um pelo outro ali. Nada.

━━ Eu também não ━ concordou, então a luz apagou. ━━ Deu merda.

Daryl levantou e foi correndo até a porta. Ele colocou a cabeça para fora do quarto e Maya veio logo atrás. Jenner vinha, descendo o corredor. Os olhos dele estavam sombrios e as olheiras mais fundas e escuras.

━━ O que está acontecendo? Por que tudo foi desligado? ━ Perguntou Daryl.

Maya se enfiou entre o espaço do ombro dele e a porta e colocou a cabeça para fora também. Ela viu Jenner se aproximar, pegar a garrafa de Whisky da mão de Daryl e continuar andando até alcançar o elevador.

━━ O uso da energia foi priorizada ━ disse Jenner e deu um gole direto do gargalo.

━━ O ar não é prioridade? E as luzes? ━ Perguntou Dale, fechando a porta do quarto atrás de si.

━━ Não cabe a mim. A Zona 5 está se desligando.

Daryl escancarou a porta, desceu o corredor e foi atrás de Jenner. Maya foi atrás. Os dois estavam com dor de cabeça, mas não sabiam dizer se era pela bebida ou pelo estresse. Talvez os dois.

━━ Mas o que isso quer dizer? ━ Perguntou Daryl. Jenner ficou quieto. ━━ Cara, estou falando com você! Como assim está se desligando? Como um prédio pode fazer alguma coisa?

━━ Você ficaria surpreso ━ respondeu.

Eles estavam na Sala Grande agora, a luz acendeu mais uma vez. Os outros vinham de todos os lugares. Dos quatros, do porão, do andar de cima, do quarto de recreação. Todos estavam igualmente confusos e aflitos.

Jenner não abriu a boca. O cretino não abriu a boca nem para emitir o mais singelo e ligeiro barulho, como se qualquer coisa que dissesse ou fizesse não fosse adiantar em nada. Morreriam de qualquer forma.

━━ Lori, pegue nossas coisas. Todos peguem suas coisas. Vamos sair daqui agora! ━ Gritou Rick, seu pescoço estava todo vermelho.

Eles subiram as plataformas de aço, correndo com o coração na mão. Até que pararam, com o movimento temporariamente interrompido, cheios de medo, e escutaram o alarme que ecoava por todas as paredes ovais da Sala Grande.

━━ Trinta minutos para descontaminação.

━━ Vocês ouviram o Rick. Peguem suas coisas. Vão agora! Vão! Depressa! ━ Shane berrou, uma veia pulsava em sua testa.

Eles subiram mais as plataformas, alcançaram a saída da Zona 5 e sentiram a garganta fechar junto do portão à beira de seus olhos. Jenner estava ali parado, como se não tivesse feito nada. Ele se sentou em uma cadeira de rodinhas, colocou os olhos azuis em um computador e começou a conversar com o próprio reflexo na tela.

━━ Você nos trancou aqui? ━ Gritou Glenn.

━━ Seu filho da puta! Você nos trancou aqui! ━ Daryl pulou todos os degraus, atravessou toda a sala e computadores e correu até o cretino do Jenner.

Shane agarrou seus braços, o apertou, mas estava um pouco hesitante. Daryl virou-se para ele com o maxilar mais rígido que um pedaço de concreto e olhou para os olhos dele com acidez.

━━ Está ficando maluco? ━ Daryl estava com sangue nos olhos, desejando profundamente que Shane fosse um homem morto.

Shane o soltou imediatamente. Uma ponta de medo fervia seu estômago.

━━ Abra a porta! ━ Exclamou Maya, sua voz arranhou bem a garganta.

━━ Isso é inútil. Todas as portas de acesso no andar de cima estão trancadas. As saídas de emergência estão seladas. Falei que quando aquela porta se fechasse, não abriria de novo. Vocês me ouviram dizer isso. É melhor assim.

━━ O que é? ━ Perguntou Rick. ━━ O que acontece em 28 minutos? ━ Gritou.

De repente, Jenner sentiu uma raiva atroz subir por sua pele e atingir o cérebro. A cabeça dele estava latejando, dormente e dolorida. Vocês nunca deveriam ter entrado, ele pensou.

━━ Você sabe o que é esse lugar?! ━ esbravejou Jenner. ━━ Protegemos o público de coisas bem ruins! Varíola como arma! Traços de ebola que podiam acabar com metade do país! Coisas que vocês nunca vão querer que saiam daqui!

Jenner sentou-se mais uma vez. Ele tocou o queixo, sentiu-se nervoso quando teve consciência de todos os olhares queimando suas costas.

━━ Em 28 minutos, alguns AIT serão lançados. Em um caso de uma falta de energia catastrófica, um ataque terrorista, por exemplo, eles são lançados pra evitar que qualquer organismo saia ━ respondeu.

━━ AIT? O que é isso? ━ Perguntou Maya.

━━ Vi, defina.

━━ Alto impulso Termobárico. Combustível com ar explosivos que contém dois estágios: ignição por aerossol, que produz uma onda de explosão de poder e duração maiores de que qualquer outra explosão, exceto nuclear. A pressão do vácuo queima o oxigênio entre 2750°C a 3300°C. É usada quando uma grande perda de vida e danos na estrutura são necessários.

Com um suspiro pesado, Jenner não parecia nem um pouco preocupado. Era o que ele queria. Ele queria morrer ali. Ponto final.

━━ Sem dor. O fim da dor, do pesar... do arrependimento. De tudo ━ disse ele.

Maya sentou-se na primeira cadeira que viu, encarou o chão, mas não estava enxergando nada, na verdade. A visão dela estava embaçada e a mente mais clara do que nunca, como se conseguisse enxergar dentro do cérebro.

Daryl agarrou a garrafa de Whisky de onde Jenner a largou, e a atirou contra a porta. A bebida espalhou e molhou o chão.

━━ Abra aquela maldita porta! ━ gritou ele.

Tentaram amassar, quebrar, abrir o portão de todas as maneiras, mas não havia um arranhão. Nada. Não tinha nada que ao menos poderia dizer que tinham tentado — a não ser pelos cacos de vidro no chão.

━━ Vocês deveriam ter sido deixados sozinhos. Teria sido mais fácil.

━━ Mais fácil para quem? ━ Lori perguntou.

Carl agarrava a perna dela, uma única lágrima descia a bochecha.

━━ Todos vocês. Vocês sabem como é lá fora. Uma vida curta, brutal, e uma morte agonizante.

Jenner levantou o olhar, olhou para o portão e suspirou.

━━ As portas foram projetadas para aguentar até um foguete.

━━ Sua cabeça não foi! ━ Daryl correu, levantando um machado por cima da cabeça.

Rick o segurou. Daryl começou a se debater, irritado e furioso. Ele queria enforcar Jenner com as próprias mãos grandes e pesadas.

Maya, por outro lado, abraçou os próprios joelhos e parecia não escutar mais nada. É claro que ignorar todos os gritos e xingamentos era impossível, mas eles soavam mais como um zumbido.

━━ Nós só pedimos por uma chance ━ pediu Rick.

━━ Falei que a parte de cima está fechada e não posso abrir ━ afirmou Jenner. Ele agarrou um cartão com seu rosto nele e o passou sobre um aparelho embutido na mesa.

A porta foi aberta.

Desta vez, não esperaram nem mais um segundo. Correram como se a vida dependesse daquilo — e realmente dependia. Glenn interrompeu o movimento, olhou para trás e enxergou três pessoas que não moveram um músculo.

Andrea, Jacqui e Maya.

━━ Vamos! Rápido! ━ Gritou Glenn.

Maya sacudiu a cabeça, lágrimas calmas desciam pelos olhos e encontravam as orelhas. Não havia motivo pelo que lutar. A única pessoa que amava estava morta. E não havia o que fazer a não ser se juntar a ela.

━━ Maya, vamos! ━ Gritou mais uma vez.

Glenn foi até Maya e agarrou seu braço. Maya o empurrou para longe, abalada. Glenn engoliu, hesitante.

━━ Não, Glenn! Eu vou ficar! ━ Falou, os olhos marejados e brilhantes.

━━ Maya, isso é loucura! Vamos!

━━ Eu vou ficar, Glenn.

Glenn balançou a cabeça, estupefato e magoado. Ele gostava de algumas pessoas do acampamento, mas Maya era diferente. Maya tinha dispersado algo nele que só sentiu a última vez com suas irmãs.

━━ Não. Maya, não ━ insistiu. Agora ele estava chorando também.

━━ Eu vou ficar.

Ela levantou da cadeira, respirou fundo e deu as costas para Glenn. Glenn sentiu como se tivesse sido esfaqueado no peito. Estava chateado. Chateado demais.

Ele não sabia o que fazer. Ficou enraizado no chão por alguns segundos até que Daryl gritou para que ele corresse. Glenn piscou com força e correu para o portão.

Maya espiou por cima do ombro, viu Dale tentando convencer Andrea de ir com eles. Andrea negou. Ela queria aquilo tanto quanto Maya. Jacqui já havia se decidido, e ninguém tentava a convencer. Sentou-se ao lado de Jenner e segurou sua mão.

A contagem na parede diminuía.

Repentinamente, algo agarrou a cintura de Maya com força. Ela deu um grito, sentindo seus pés flutuarem do chão. Maya viu o boné e soube imediatamente que Glenn não tinha desistido.

━━ Eu não vou te deixar aqui!

━━ Glenn, me solta! ━ Ela implorou. Glenn não quis ouvir.

Glenn correu com ela nos ombros até o mesmo lugar pelo que chegaram ontem — o grande consultório médico. Maya estava se debatendo, mas não se soltava. Aparentemente, Glenn era mais forte que imaginava.

Ele a soltou por cima dos ombros e ela ajeitou o sweater que vestia, secou uma única lágrima salgada no rosto e o olhou severamente. Maya estava respirando muito rápido, o peito subia e descia várias vezes.

━━ Glenn, você está ficando louco?!

━━ Não, você é quem está! ━ Rebateu, as bochechas estavam vermelhas. ━━ Me chame de idiota, panaca ou qualquer coisa que quiser, mas eu não vou te deixar aqui pra morrer! Eu não vou deixar! Ouviu?

Maya abriu a boca para gritar com ele, talvez proferir alguns xingamentos, mas era tarde demais. Rick atravessou o lugar, correndo, dizendo para todos se abaixarem.

Glenn segurou o pulso de Maya e a puxou para o chão, para trás de uma pilastra e ficou ali por apenas alguns segundos até um estouro perturbar os ouvidos. O vidro daquela janela que parecia indestrutível se espalhou pelo chão e o ar frio que vinha do lado de fora batia contra as lágrimas daqueles que corriam por suas vidas.

Minutos depois, viram as chamas laranjas, vermelhas, calorosas e destruidoras explodindo o CCD. Maya olhou pela janela e sentiu-se mais lúcida agora que via os destroços desmoronando e voando para longe.

Andrea e Dale também tinham voltado, mas ela não mudou de ideia nem por um segundo. Ela olhou para a destruição e desejou que nunca tivesse saído de lá.


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