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ᝬ 🥀 𖠵 chapter one, broken hearts𓄹



Por favor, tenha misericórdia de mim

Vá com calma com o meu coração

Mesmo que não seja sua intenção me machucar

Você está sempre acabando comigo

Por favor, tenha misericórdia

Misericórdia do meu coração

Por favor, tenha misericórdia

Misericórdia do meu coração

SHWAN MENDES - Mercy

Mabel Queen

Semanas antes...

ME FORCEI A DAR UM SORRISO PARA O MOTORISTA da família que a minha mãe havia pedido para me levar até a colina onde ficava o Acampamento Meio-Sangue. Ele me lançou um olhar preocupado enquanto eu ajeitava os óculos escuros e tentava reunir alguma coragem para descer do carro.

— Eu ainda posso te levar de volta para casa, se quiser — murmurou — tenho certeza que a Sra. Antonella ainda não embarcou para o México.

Era realmente tentador, ainda mais considerando que essa era a primeira vez que eu iria estar no Acampamento Meio-Sangue sem Liam, meu irmão que havia morrido naquela maldita guerra.

— Preciso fazer isso uma última vez... Depois desse verão, vou fingir que deuses gregos nunca existiram. Vou entrar para a faculdade, dividir um dormitório com alguém desconhecido e a minha maior preocupação vai ser participar de todas as festas disponíveis no campus.

Josh, o motorista, bufou.

— Você não tem personalidade festeira, Mabel.

— Mas eu vou criar uma — resmunguei — E talvez acabe virando líder de torcida, o que acha? Aqueles uniformes iam ficar perfeitos em mim.

Ele me encarou, cansado.

— Você está apenas prolongando tudo isso.

O som das portas sendo destravadas chamou a minha atenção e eu suspirei pesadamente, Josh desceu do carro e deu a volta, abrindo a minha porta e me dando um olhar que deixava claro que se eu não descesse por vontade própria, ele iria me tirar à força dali.

Revirei os olhos e desci, até mesmo o ar parecia diferente ali.

Observei ele tirar minhas duas malas do porta malas e me entregar, sem ter o que fazer, peguei as malas e apoiei no chão.

— Você acha que eu estou certa? De não querer mais toda essa coisa de herói?

Após respirar fundo, Josh me olhou.

— Mabel, colocaram nos seus ombros o peso de salvar o mundo quando você deveria estar sendo apenas uma pré adolescente normal — explicou calmamente — Você e os seus amigos salvaram o mundo e, no processo, perderam muito... Ninguém vai julgar você por precisar de um tempo.

Ninguém além de eu mesma, claro.

Concordei devagar e dei um pequeno sorriso para ele, que apenas bagunçou os meus cabelos e voltou para dentro do carro.

— Lembre-se: se quiser fugir, transporte uma flecha até onde estou.

— Anotado, mas por enquanto, aproveite suas férias e compre coisas legais para os seus filhos na Disney.

Ele soltou uma risadinha e acenou, em seguida, acelerou o carro para longe.

Observei o carro sumir no horizonte e me virei, vendo o topo da colina onde o pinheiro de Thalia estava junto com o Velocino de Ouro e o dragão Peleu, que havia sido treinado para não deixar ninguém roubar o Velocino que tivemos tanto trabalho para conseguir.

Era isso, eu estava no acampamento.

Arrastei minhas malas e atravessei a barreira invisível, enfim vendo a Casa Grande e toda a confusão de crianças e adolescentes correndo de um lado para o outro.

Parei por um momento, surpresa com a quantidade de pessoas que haviam ali, tínhamos perdido muitas pessoas na guerra, o que me fez achar que o lugar estaria praticamente vazio, mas agora, percebi que estava enganada. O Acampamento Meio Sangue estava mais lotado que o normal, com pessoas que eu nunca havia visto antes.

— MABEL! MABEL! VOCÊ CHEGOU.

Sorri para Grover, que estava correndo animadamente na minha direção.

— E ai, meu sátiro favorito?

Grover me puxou para um abraço apertado que quase me tirou todo o ar, mas rapidamente me soltou e eu pude respirar novamente.

— Você não vai acreditar, mas os deuses estão cumprindo com a promessa que fizeram para Percy e você! Desde então, não para de chegar novos campistas, vamos estar lotados esse ano.

— Isso é muito bom de saber.

Ele soltou uma risadinha.

— Sim. Aliás, só para você saber, agora Eros tem um chalé, mas já digo que foi o pessoal de Afrodite que decorou, então... Pode estar um pouco demais, Quíron disse que você tem total permissão para se livrar do que não gostou.

Só de saber aquilo, eu já ficava até com medo de saber como era o chalé - provavelmente todo rosa, com muito brilho, espelhos e maquiagens.

— Legal.

— O Percy ainda não chegou, quer ficar aqui esperando ele comigo? Na verdade, fiquei surpreso que vocês não vieram juntos.

Ah, assunto delicado.

— Tia Sally queria trazer ele e garantir que Percy não se metesse em confusão antes mesmo de chegar aqui — a mentira saiu facilmente pelos meus lábios — eu adoraria ficar aqui esperando, mas preciso levar minhas coisas e me livrar da maior parte da decoração do meu novo chalé. Nico está por aí?

Grover concordou lentamente, parecendo desconfiado e um tanto confuso.

— Ok... Não faço a mínima ideia de onde Nico está, ele aparece e desaparece do nada.

— Valeu, nos vemos mais tarde, parceiro!

Com passos rápidos, sai dali e desci a colina, tentando não ser atropelada por nenhum campista novo no processo, o que estava sendo verdadeiramente difícil. Não me orgulhava da maneira que fugi, mas eu não estava preparada para encarar Percy naquele momento.

Dizer que as coisas estavam complicadas entre a gente era um maldito eufemismo.

Durante os dias que passamos no chalé em Montauk, realmente acreditei que as coisas iam dar certo e a gente ia conseguir superar tudo aquilo, mas me enganei.

Nas semanas seguintes, começamos a nos afastar, passar semanas sem nos vermos ou sem trocar mensagem, quando nos víamos, acaba tendo brigas que muitas vezes, era por coisas estúpidas. Então eu percebi que Percy preferia que eu tivesse me tornado uma caçadora do que Annabeth.

Sempre seria ela.

Foi doloroso engolir aquilo, meu pai sempre dizia que às vezes o amor poderia ser cruel e pregar peças de formas que humanos odiavam.

O céu era azul, deuses gregos existiam e Percy Jackson sempre seria apaixonado por Annabeth Chase.

Simples.

Quanto mais cedo eu me acostumasse com aquilo, mais facilmente poderia seguir a minha vida.

Cheguei no círculo dos chalés e me senti impressionada ao ver como havia aumentado, tinham chalés de deuses que eu nunca imaginei que um dia teriam e mais importante, havia um chalé para o meu pai. Pela primeira vez, eu não teria que passar o verão inteiro no chalé lotado de Hermes, dormindo em um beliche velho e tendo que tomar cuidado quando levantava por causa de todas as pessoas que estavam dormindo pelo chão... Era o maior sonho do Liam, meu irmão sempre sussurrava durante a madrugada como ia ser incrível quando Eros tivesse um chalé, seria só a gente.

Infelizmente, agora seria apenas eu.

Meus olhos lacrimejarem e eu bufei, o luto era uma coisa horrível e cada um tinha seu próprio jeito para lidar com ele. Mamãe havia lotado sua agenda de shows e entrevistas até que ela mal tivesse espaço para respirar e sentir a falta de Liam, enquanto eu apenas fiquei ali, vendo o corpo morto do meu irmão cada vez que fechava os olhos.

Quando vi o corpo de Liam, algo quebrou dentro de mim.

Acabou que não demorou muito para achar o chalé de Eros e eu imediatamente fiz uma careta, era impossível negar que os filhos de Afrodite haviam decorado o local.

Bufei baixinho e subi a escada de madeira do chalé, arranco todos os corações pendurados no caminho até a porta. Abri a porta branca e arrastei as malas para dentro, até que ali não estava tão ruim quanto imaginei, considerando a zona do lado de fora, talvez os filhos da deusa do amor não tivessem tido tanto tempo.

Havia dois beliches simples, brancos, a roupa de cama era em tons de vermelho e dourado. Flechas estavam penduradas em uma das paredes, havia um pequeno guarda roupa e um banheiro, arrumaram até uma penteadeira com espelho, ao abrir as gavetas, fiz uma careta ao ver a quantidade de maquiagens que estavam ali.

Larguei minhas malas no canto e sentei em um dos beliches, sentindo meu coração pesado.

A vida não era justa.

PARA A MINHA SURPRESA, CONSEGUI ME esconder dentro do chalé até o final do dia, um verdadeiro recorde. Mas infelizmente, uma hora iriam perceber que eu estava ausente. Estava no finalzinho da tarde, os raios solares estavam mais fracos, logo a noite cairia. Eu me encontrava dentro do chalé ainda, encarava a parede, perdida em pensamentos.

Escuto baterem na porta e suspirei alto, estava bom demais para ser verdade. De maneira preguiçosa, me levantei da cama e caminhei a passos lentos até a porta, a abrindo e dando de cara com Percy Jackson.

— Olá, Percy.

Era impossível negar que estava nervosa, eu estava adiando aquele encontro há semana, mas mesmo assim, tentei parecer calma, não queria que ele percebesse nada.

— Quanto tempo, Mabel... — Ele falou de maneira desajeitada.

A tensão entre nós dois era perceptível e quase palpável no ar.

— E então, do que precisa? — Questionei de maneira direta, quanto antes ele falasse, mas rápido ele sairia e eu ficaria sozinha novamente.

Percy franziu a testa, claramente não acostumado com aquele tom de voz.

— Eu preciso conversar com você... S-será que eu posso entrar? — Ele perguntou, era perceptível que ele também estava meio incomodado com a situação.

Parecíamos dois desconhecidos.

Respirei fundo, a lua já estava surgindo no céu e logo as harpias iriam começar a passar, procurando semideuses fora das suas camas. Então, sem falar nada, apenas abri mais a porta para que ele pudesse passar. E assim que ele passou, fechei a porta lentamente, me preparando mentalmente para ficarmos sozinhos em um ambiente fechado.

Ele olhou ao redor, analisando todos os pequenos detalhes do chalé, da mesma maneira que eu havia feito quando pisei ali pela primeira vez. Um silêncio desconfortável se instalou.

— Como você está?

Soltei a pergunta, para tentar quebrar aquele clima.

— Como tem a coragem de me perguntar isso? — Sua voz saiu raivosa.

O encarei surpresa, sem entender o que ele queria dizer com aquilo. Eram raros os momentos em que Percy realmente perdia a paciência, mas era claro que nenhum de nós dois estava em seu estado normal.

— O que está querendo dizer com isso? — Perguntei em dúvida.

— Você simplesmente se afastou no momento que eu mais precisei de você. — Ele me acusou, seu olhar magoado. — Annabeth se foi e você sabe como isso me deixou.

Soltei uma risada amarga, sem acreditar no que estava ouvindo.

— Ah, claro. Annabeth. — Falei o nome da garota lentamente. — A doce Annabeth. — Eu sentia uma raiva imensa subir pelo meu corpo. — Supera, Percy. Supera.

— Como pode me falar isso? — Ele se aproximou, seu olhar entregava a imensa raiva que ele estava sentindo. — Você é minha amiga, sabe como eu a amo.

Foi como se naquele momento, ouvir aquilo, tivesse gerado as gotas que faltavam para eu transbordar tudo que estava guardando para mim mesma desde o último verão, todas as coisas que tentei ignorar, trancando dentro do meu peito.

— MAS ELA NÃO TE AMAVA O SUFICIENTE PARA TE ESCOLHER. — Gritei para ele com raiva.

Imediatamente vi sua expressão sair de raiva para mágoa, tristeza. Vi os olhos de cor verde-mar se encherem de lágrimas, mas ele segurou todas. Ele vacilou alguns passos para trás.

Meu peito subia e descia rapidamente, eu estava cega, de raiva, de tristeza, de amor.

Aquele era um dos problemas de ser filha de Eros, sentia tudo de forma muito intensa e para piorar, ainda éramos capazes de sentir os sentimentos dos outros. Eu havia passado um ano tendo que lidar com meu próprio luto e o da minha mãe, tive que lidar com meu coração quebrado e o de Percy, que acreditava estar apaixonado por Annabeth.

Todos os sentimentos misturados dentro do meu peito, eu havia me tornado uma bagunça.

Eu estava quebrada.

Dizem que a melhor maneira de se matar sem ser considerado suicida era drogas, bebidas e amor.

Eu era a prova viva de que o amor nem sempre era algo bom. Um amor não correspondido te destruía, te quebrava, te dilacera por dentro. Eu tentei, tentei muito ser uma boa amiga para ele, coloquei a felicidade dele acima da minha todas as vezes, mas tudo o que recebi foi ingratidão.

A verdade é que Percy jamais me veria como algo além de sua amiga, sua irmã. Ele só teria olhos para a garota que o abandonou.

O barulho de uma tempestade se fez presente aos meus ouvidos. Raios e trovões, a chuva caia fortemente, como se fosse destruir tudo. As janelas do chalé tremiam com o vento, assim como o chão, parecia um terremoto.

Até Zeus está sentindo pena de mim, pensei.

— Eu tentei Percy, juro que tentei...

— Tentou o quê? Se manter longe de mim quando eu precisava de você?

Percy estava oscilando entre a tristeza e toda a raiva que apenas nós dois sabíamos que existia dentro dele, raiva essa que poderia acabar até mesmo com os deuses, se ele quisesse.

— Eu tentei tudo. Eu fui uma boa amiga, não, na verdade, eu fui uma amiga boa pra caralho. Eu coloquei sua felicidade acima da minha milhões de vezes e você não agradeceu isso uma vez sequer. — Bati o meu dedo em seu peito repetidas vezes. — Eu fiz de tudo para te ver feliz, mesmo que isso significasse sacrificar minha própria felicidade. Você quer falar que eu sou uma amiga ruim quando você é o amigo ruim aqui?

Mabel... — Ele sussurrou, parecendo finalmente entender.

— Eu ainda não terminei. — O interrompi de maneira agressiva. — Você não perdeu a garota que amava, porque você nunca a teve. Se você a tivesse, ela teria escolhido ficar. Você está mal? Jura? Eu estou mal, não, eu estou destruída. Eu perdi uma pessoa importante, não sei se você se lembra, Jackson, mais eu perdi a porra do meu irmão, eu que sacrifiquei tudo. Minha mãe não consegue nem olhar na minha cara sem querer chorar, porque eu a lembro do filho que perdeu. Também perdi minha melhor amiga, porque quando Annabeth foi embora, ela também não pensou em mim.

Minha voz soou quebrada, as lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto, fazendo a minha visão ficar embaçada. Na minha mente, novamente lembranças de Liam surgiram, como sempre acontecia quando eu fechava os olhos.

Um soluço escapou.

Toda a dor que senti... Uma parte de mim se foi, eu perdi tudo.

Comecei a distribuir tapas no peito dele, tudo perdeu o sentido pra mim. Que engraçado, a filha do deus do amor sofrendo por causa de seus sentimentos. Batia forte contra Percy, tentando descontar todos os péssimos sentimentos que sentia e mesmo quando comecei a gritar, ele não fez nada para me parar.

Percy simplesmente deixou eu confiar batendo nele até me cansar. Meu choro era alto, minha dor era palpável e eu caí de joelhos no chão, rapidamente ele se ajoelhou para tentar me ajudar, me puxando para seus braços.

Eu sacrifiquei tudo por você, porque te amo.

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