ᝬ 🥀 𖠵 chapter five, A child of Neptune is always a bad omen .𓄹
Somente feche seus olhos
Você ficará bem
Ao chegar a luz da manhã
Nós ficaremos sãos e salvos...
TAYLOR SWIFT - Safe & Sound
Mabel Queen
Atualmente…
NO CAMINHO PARA FORA DO ACAMPAMENTO, Hazel nos comprou café expresso e rosquinhas, o que eu agradeci profundamente.
Percy devorou tudo em questão de segundos, mas eu prolonguei um pouquinho mais, aproveitando a paz de poder fazer uma pequena refeição sem o perigo de morte imediata. Se eu pudesse conseguir um banho - e nem precisava ser quente -, algumas roupas limpas e dormir por vinte minutos, eu estaria novinha em folha.
Passamos por um bando de crianças em traje de banho e toalhas na cabeça em um prédio que tinha vapor saindo de uma carreira de chaminés. Risadas e sons de água dominavam o lugar.
— Casa de Banho — Hazel disse. — Vamos levar vocês para lá depois do jantar, espero. Vocês não viveram até terem tido um banho romano.
Percy suspirou exasperado.
Enquanto nos aproximávamos do portão da frente, os quartéis ficavam maiores e mais bonitos. Até os fantasmas pareciam melhores — com armaduras mais extravagantes e auras mais brilhantes. Eu tentei decifrar os símbolos nos cartazes suspensos nas frentes dos prédios, mas não obtive sucesso.
— Vocês são divididos em chalés diferentes? — Percy questionou, confuso.
A palavra "chalés" fez cócegas na minha mente, como se estivesse tentando procurar memórias que deveriam estar lá.
— Mais ou menos — Hazel se abaixou como uma criança montada em uma águia gigante mergulhando. — Temos cinco Coortes de quarenta crianças cada. Cada Coorte é dividida em quartéis de dez. Tipo colegas de quarto.
— Está me dizendo que tem duzentas crianças nesse acampamento?
A voz de Percy parecia incrédula.
— Por aí.
— E todas elas são filhas de deuses?
— Os deuses têm ficado ocupados — murmurei — e mesmo assim tem tempo para ferrar com as nossas memórias.
Hazel riu.
— Nem todas elas são filhas de deuses maiores. Centenas são de deuses romanos menores. Além disso, muitos dos campistas são legados, segunda ou terceira geração. Talvez seus pais tenham sido semideuses. Ou seus avós.
Percy piscou, olhei surpresa para Hazel.
— Filhos de semideuses?
— Por quê? Isso te deixa surpreso?
Troquei um rápido olhar com Percy, nas últimas semanas a gente mal havia conseguido nos manter vivos, envelhecer o suficiente para ter filhos parecia um sonho distante.
— Esses legad...
— Legados — Hazel corrigiu.
— Eles têm poderes como um semideus?
Não me surpreendi com a forma como ele parecia interessado no assunto.
— Ás vezes sim. Ás vezes não. Mas podem ser treinados. Os maiores generais e imperadores romanos, sabe, todos eles foram reclamados como descendentes dos deuses. Na maior parte do tempo estavam falando a verdade. O adivinho do acampamento que vamos conhecer, Octavian, é um legado, descendente de Apolo. Ele tem o dom da profecia, supostamente.
— Supostamente? — perguntei, aquilo não havia soado bom.
Hazel fez uma cara azeda.
— Vocês vão ver.
O braço de Percy continuava protetoramente ao meu redor.
— Então, essas divisões — ele perguntou — as Coortes, sei lá o quê... vocês foram divididos de acordo com seu parentesco divino?
Hazel o encarou.
— Que ideia terrível! Não, os oficiais decidem onde colocar os recrutas. Se fossemos divididos de acordo com o deus, as Coortes seriam todas desiguais. Eu ficaria sozinha.
Um sentimento estranho afundou em meu peito.
Sozinha.
— Por quê? Qual é seu ancestral?
Antes de poder responder, alguém atrás de nós gritou:
— Espere!
Um fantasma correu na direção dela, um senhor com um medicamento no estômago e uma toga tão longa que ficava tropeçando nela.
Ele nos alcançou e recuperou o fôlego, sua aura roxa tremendo ao seu redor.
— São eles? — o fantasma apontou. — Dois novos recruta para a Quinta, talvez?
— Vitellius — Hazel disse — estamos meio com pressa.
O fantasma fez uma careta para Percy e caminhou ao redor dele, inspecionando-o como um carro usado. Depois, fez o mesmo comigo, o que me irritou profundamente.
— Não sei — ele grunhiu. — Só precisamos do melhor para a Coorte. Os dois tem todos os dentes? Conseguem lutar? Conseguem limpar os estábulos?
— Sim, sim e não — Percy disse. — Quem é você?
— Percy e Mabel, esse é Vitellius — a expressão de Hazel disse: Somente faça a vontade dele. — Ele é um de nossos lares, tem um interesse em novos recrutas.
Na varanda próxima, outros fantasmas riram enquanto Vitellius ia e vinha, tropeçava na toga e passava por cima do cinto da espada.
— É — Vitellius disse — nos dias de César, Júlio César, lembre-se, a Quinta Coorte tinha alguma coisa! Vigésima Legião Fulminata, orgulho de Roma! Mas nesses dias? A vergonha veio a nós. Olhe para Hazel, usando uma spatha. Arma ridícula para uma legionária romana, é para cavalaria! E vocês dois, cheiram como um cano de esgoto grego. Não tem tomado banho?
Respirei fundo, tentando manter a educação.
— Minha maior preocupação foi ficar viva nos últimos dias, sabe como é… Ah, espera, você não deve se lembrar muito bem, já que está morto.
Percy me cutucou.
— Estivemos meio ocupados lutando com górgonas — explicou.
— Vitellius — Hazel interrompeu — temos que ler os agouros de Percy e Mabel antes deles poderem entrar. Por que não vai ver Frank? Ele está no arsenal checando o inventário. Sabe quanto ele valoriza sua ajuda.
As sobrancelhas peludas e roxas do fantasma se ergueram.
— Marte Todo-Poderoso! Eles deixaram o probatio checar o armamento? Seremos arruinados!
Ele saiu cambaleando pela rua, parando sempre a alguns metros para pegar sua espada ou arrumar sua toga.
— Ceeeeerto — Percy disse.
— Desculpe — Hazel disse. — Ele é excêntrico, mas é um dos lares mais velhos. Está por aqui desde que a legião foi fundada.
Bufei baixinho.
— Ele parece um chato.
Percy forçou um sorriso.
— Foi mal, a Mabel fica de mau humor quando está com sono e cansada — murmurou — Ele chamou a legião de... Fulminata?
— Armada do Relâmpago — Hazel traduziu. — É nosso lema. A Vigésima Legião participou do Império Romano inteiro. Quando Roma caiu, várias legiões desapareceram. Fomos para o subterrâneo, agindo sob ordens secretas do próprio Júpiter: ainda vivo, recrutando semideuses e seus filhos, mantendo Roma. E foi assim desde então, se mudando para onde quer que a influência romana estivesse mais forte. Nos últimos séculos, estivemos na América.
Mesmo soando bizarro, eu não tive problemas em acreditar. De fato, soou familiar, como algo que sempre soube.
— E você é da Quinta Coorte — ele adivinhou, — que talvez não seja a mais popular?
Hazel fez uma careta.
— É. Entrei em Setembro.
— Então... algumas semanas antes desse Jason desaparecer. — conclui.
Percebi que tinha acertado o ponto sensível. Hazel olhou para baixo. Ela ficou em silêncio o bastante para contar cada pedra do pavimento.
— Vamos lá — ela disse finalmente. — Vou mostrar minha vista favorita.
Nós paramos do lado de fora das portas principais. A fortaleza estava localizada no ponto mais alto do vale, então podiam ver tudo muito bem. A rua levava para o rio e se dividia. Uma levava para o sul atravessando uma ponte que levava à colina com todos os templos. A outra levava ao norte para uma cidade em versão miniatura da Roma Antiga.
Diferente do acampamento militar, a cidade parecia caótica e colorida, com prédios abarrotados de ângulos casuais. Mesmo daquela distância eu podia ver as pessoas reunidas na praça, compradores circulando pelo mercado ao ar livre, pais com crianças nos parques.
Tudo aquilo parecia um sonho bom demais para ser verdade.
— Vocês têm famílias aqui? — ele perguntou.
— Na cidade, é claro que sim — Hazel disse. — Quando se é aceito na legião, você tem dez anos de serviço para prestar. Depois disso, você pode ir para onde quiser. A maioria dos semideuses vai para o mundo mortal. Mas para alguns, bem, é muito perigoso sair daqui. O vale é um santuário. Você pode ir ao colégio na cidade, se casar, ter filhos, se aposentar quando ficar velho. É o único lugar seguro na Terra para pessoas como nós. Então, é, vários veteranos fazem suas casas ali, sob proteção da legião.
Semideuses adultos. Semideuses que podem viver sem medo, se casar, montar uma família.
Percy me encarou, também achando aquilo bom demais pra ser verdade.
— Mas e se o vale for atacado?
Hazel apertou os lábios.
— Temos defesas. As fronteiras são mágicas. Mas nossa força não é o que costumava ser. Recentemente, os ataques de monstros vêm aumentando. O que você disse sobre as górgonas não morrerem… Percebemos isso também, com outros monstros.
— Sabe o que está causando isso?
Hazel olhou para longe. Era óbvio que ela estava escondendo algo… Alguma coisa que não era para ela dizer.
— É... é complicado — ela disse. — Meu irmão disse que a Morte não é… Ela foi interrompida por um elefante.
Alguém atrás de nós gritou:
— Abram caminho!
Hazel arrastou Percy e eu para fora da estrada enquanto um semideus passava montado em um paquiderme adulto coberto em armadura Kevlar preta. A palavra elefante estava gravada do lado da armadura, o que parecia meio óbvio para mim.
O elefante estrondeou na estrada e se virou para o norte, indo em direção a um grande campo aberto onde algumas fortificações estavam sob construção.
Percy cuspiu o pó da boca.
— O que o...?
— Elefante — Hazel explicou.
Olhei maravilhada para o animal, onde eu conseguia um desses?
— É, eu li a placa. Por que vocês têm um elefante em um colete à prova de balas? Bel, você não pode ter um elefante, nem pense nisso.
O encarei incrédula.
— Eu não falei nada!
— Mas você ia.
— Jogos de guerra hoje à noite — Hazel explicou, parecendo divertida com nós dois — Esse é Hannibal. Se não o incluir, ele fica triste.
— O que não podemos permitir.
Hazel riu. Era difícil acreditar que ela estava tão melancólica há pouco tempo atrás.
Eu me perguntei sobre o quê ela estava prestes a falar. Ela tinha um irmão. Mesmo assim ela havia dito que estaria sozinha se o acampamento a classificasse por seu parente divino. Ela parecia uma pessoa boa e legal, madura para alguém que não podia ter mais que treze anos. Mas ela também parecia estar escondendo uma tristeza profunda, como se sentisse culpada por alguma coisa.
Hazel apontou para o sul, do outro lado do rio. Nuvens escuras estavam se juntando no Templo da Colina. Clarões vermelhos de relâmpago lavavam os monumentos em luz cor de sangue.
— Octavian está ocupado — Hazel disse. — É melhor chegarmos lá.
No caminho passamos por alguns caras com pernas de bode perambulando do lado da estrada.
— Hazel! — um deles gritou.
Ele trotou com um sorriso largo no rosto. Vestia uma camisa havaiana desbotada e nada de calças exceto o pelo amarronzado de bode. Seu enorme cabelo afro balançava. Seus olhos estavam escondidos por baixo dos óculos cor de arco-íris. Ele segurava um cartaz de papelão que dizia VOU TRABALHAR CAMINHANDO E CANTANDO, embora por denários.
— Oi, Don — Hazel disse. — Desculpa, não temos tempo…
— Ah, que legal! Que legal! — Don trotou junto deles. — Ei, esse cara é novato! E ela também! — Ele apontou para Percy e depois para mim — Vocês têm três denários para o ônibus? Porque deixei minha carteira em casa, e tenho que trabalhar, e…
Percy me apertou ainda mais contra seu corpo.
— Don — Hazel censurou. — Faunos não têm carteiras. Ou trabalhos. Ou casas. E nós não temos ônibus.
— Tá legal — ele disse alegremente — mas você tem denários?
— Seu nome é Don, o Fauno? — Percy perguntou.
— É. Então?
— Nada — Percy tentou manter a cara de sério. — Por que faunos não têm trabalho? Eles não deviam trabalhar para o acampamento?
Don bufou.
— Faunos! Trabalharem para o acampamento! Hilário!
O encarei confusa.
— Mas…
— Faunos são, hm, espíritos livres — Hazel explicou. — Eles aparecem por aqui porque, bem, é um lugar seguro para aparecer e mendigar.
— Ah, a Hazel é incrível! — Don disse. — Ela é tão legal! Todos os outros campistas são tipo, ‘vá embora, Don’. Mas ela é tipo ‘ por favor vá embora, Don’. Eu adoro ela!
O fauno pareceu contente, mas eu ainda o achava fora de lugar. Não conseguia tirar a impressão de que faunos deviam ser mais que mendigos pedindo denários.
Don olhou para o chão na frente deles e engasgou.
— Ahá!
Ele estendeu a mão para alguma coisa, mas Hazel gritou:
— Don, não!
Ela o tirou do caminho e pegou um pequeno objeto reluzente. O vi de relance antes de Hazel o jogar no bolso. Eu podia jurar que era um diamante.
— Qual é, Hazel — Don reclamou. — Eu poderia comprar rosquinhas por um ano com isso!
— Don, por favor — Hazel disse. — Vá embora.
Ela soou abalada, como se tivesse acabado de salvar Don do peso de um elefante à prova de balas.
O fauno suspirou.
— Ah, não consigo ficar bravo com você. Mas eu juro, é como se você desse boa sorte. Toda vez que você caminha por...
— Até logo, Don — Hazel disse rapidamente. — Vamos, Percy e Mabel.
Ela começou a correr. Percy teve de correr para acompanhá-la, me puxando junto no processo.
— O que foi aquilo? — Percy perguntou. — O diamante na estrada...
— Por favor — ela disse. — Não pergunte.
A gente andou em silêncio pelo resto do caminho para o Templo da Colina. Um caminho de pedra torto levava a uma variedade maluca de pequenos altares e grandes abóbadas. As estátuas dos deuses pareciam seguir Percy e eu com os olhos. Hazel apontou para o Templo de Belona.
— Deusa da guerra — ela disse. — É a mãe de Reyna.
Então nós passamos por uma cripta vermelha maciça decorada com caveiras humanas e estacas de ferro.
— Por favor, não me diga que vamos entrar aí — Percy disse.
Hazel balançou a cabeça.
— Esse é o Templo de Marte Ultor.
— Marte... Ares, o deus da guerra?
— Esse é seu nome grego — Hazel disse. — Mas é, o mesmo cara. Ultor significa o Vingador. Ele é o segundo deus mais importante de Roma.
Fiz uma careta.
— Que mau gosto — murmurei.
Percy apontou para o topo. Nuvens giravam em volta do templo maior, um pavilhão redondo com um anel de colunas brancas suportando um telhado.
— Esse deve ser de Zeus, hã, quer dizer, de Júpiter? É para onde estamos indo?
— É — Hazel soou irritada. — Octavian lê os agouros ali, o Templo de Júpiter, o Optimus Maximus.
Ele fez uma careta, tentando pensar.
— Júpiter... o melhor e maior?
— Certo.
— Qual o título de Netuno? — Percy perguntou. — O mais legal e mais incrível?
— Hã, nem tanto — Hazel apontou para um prediozinho azul do tamanho de um barracão de ferramentas. Um tridente coberto de teia de aranha pendia acima da porta.
Percy me puxou para espiar lá dentro. Em um pequeno altar estava uma tigela com três maçãs secas mofadas.
— Lugar popular.
— Me desculpe, Percy — Hazel disse — É que... os romanos sempre tiveram medo do mar. Só usavam navios quando precisavam mesmo. Mesmo nos tempos modernos, ter um filho de Netuno por aí quase sempre era um mau presságio. Na última vez que um se juntou à legião... bem isso foi em 1906 quando o Acampamento Júpiter era localizado do outro lado da Baía de São Francisco. Houve esse enorme terremoto…
Oh.
— Está me dizendo que um filho de Netuno causou isso?
— É o que dizem — Hazel olhou se desculpando. — De qualquer jeito... Os romanos respeitam Netuno, mas não o adoram tanto.
Percy olhou para as teias no tridente, eu sabia que ele estava chateado com aquilo. Ele tirou o último pedaço de comida de seu passeio da mochila, uma rosquinha velha.
Não era muito, mas colocou-a no altar.
— Ei... hã, pai — murmurou. — Se puder me ouvir, me ajuda, está bem? Devolva minha memória. Me diga... me diga o que fazer.
Sua voz vacilou e eu me aproximei, passando os braços ao seu redor e o abraçando.
— Tudo bem ter medo — sussurrei.
Ele respirou fundo.
— Eu sei.
Forcei um sorriso e beijei a pontinha do seu nariz, Percy me encarou, um pequeno sorriso em seu rosto, então relaxou um pouco.
Hazel nos encarou, o rosto corado.
— Vai ficar tudo bem. Agora vocês dois pertencem a família.
Acima da gente, um trovão retumbou. Uma luz avermelhada preencheu a colina.
— Octavian está quase acabando — Hazel disse. — Vamos lá.
Comparado ao galpão de ferramentas de Netuno, o templo de Júpiter era definitivamente optimus e maximus.
O chão de mármore estava repleto de mosaicos extravagantes e inscrições em latim. Cento e dez metros acima, o teto de ouro brilhava. O templo inteiro era ao ar livre. No centro ficava um altar de mármore, onde um garoto em uma toga estava fazendo algum tipo de ritual na frente de uma estátua gigante do próprio grandalhão: Júpiter, o deus do céu, vestido em uma toga púrpura tamanho XXXL, segurando um raio.
— Não parece ele — Percy murmurou.
— O quê? — Hazel perguntou.
— O raio-mestre — Percy disse.
— Do que você tá falando?
— Eu... — Percy franziu o cenho — Nada, eu acho.
Ele me lançou um rápido olhar.
O garoto no altar ergueu os braços. Mais luz avermelhada iluminou o céu, sacudindo o templo. Então abaixou os braços, e as trovoadas pararam.
As nuvens viraram de cinza para branco e se desfizeram. Um truque muito impressionante, considerando que o garoto não parecia tão impressionante. Ele era alto e magro, com cabelo cor de palha, jeans maior que o tamanho, uma camiseta larga e toga caindo. Ele parecia um espantalho vestindo um lençol.
— O que ele está fazendo? — Percy murmurou.
O cara na toga se virou. Ele tinha um sorriso torto e um brilho maluco nos olhos, como se estivesse jogando videogame intensamente. Em uma mão segurava uma faca. Na outra alguma coisa parecida com um animal morto. O que não o fazia parecer menos maluco.
Parecia um maldito psicopata.
— Percy e Mabel — Hazel disse. — esse é Octavian.
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