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🕸️ .•° 𝟐𝟒: 𝓐 𝓥𝐎𝐋𝐓𝐀 𝐝𝐚𝐬 𝓢𝐎𝐌𝐁𝐑𝐀𝐒⃤


A LINHA EXTREMAMENTE fina que se balança entre: aceitar o luto de forma dolorosa, derramar a quantidade de lágrimas necessárias e não necessárias para que aquele vazio em seu peito pudesse sumir — mesmo que fosse em vão. Ou deixar com que todas aqueles sentimentos e tubulações dentro de si se transforme em raiva e vingança ao assistir o corpo de uma pessoa amada se esvair por completo. 

Peter se encontrava sobre essa linha, e ela estava bamba naquele momento. O Parker sabia que tinha que ligar para a emergência ou direto para a funerária, mas não saberia nem ao menos o que dizer a eles. Gwen também não parecia em condições mais a longe. O garoto não parecia nem ao menos disposto a se mover do lugar onde estava, seus olhos estavam focados no rosto de Grace e na forma como a garota parecia em paz. 

Tocou com as pontas dos dedos os fios negros e sentiu os olhos queimarem novamente quando sua visão enxergou cada detalhe mínimo da Barnes. O coração quieto. A Stacy se aproximou alguns passos, o soluço saiu dos sus lábios assim que enxergou o corpo de Grace mais de perto, mas a loira respirou profundamente e levou a mão até o ombro do Parker. 

— Precisamos ligar para alguém. — Falou baixinho, porém, a garota olhou para trás de si quando um som desconhecido começou. Ela piscou diversas vezes pensando ser alguma ilusão pela visão embaçada por causa do choro, mas então ela balançou minimamente o ombro de Peter. 

Ele não se moveu, mas estava prestes a separar os lábios para dizer que sabia de tal coisa e que já iria fazer a ligação para a emergência, e assim fazerem o funeral de Grace. Mas Gwen balançou mais rápio dessa vez e chamou por ele, fazendo o Parker juntar as sobrancelhas e olhar para a amiga. 

Mas ela olhava para outro ponto atrás deles e não para Peter. O garoto moveu os olhos até onde a loira observava, vidrada. Então ele percebeu, as faíscas alaranjadas e amareladas em círculo criando um portal. O Parker puxou Grace novamente para perto de si observando seriamente as pessoas do outro lado, puxou devagar a barra da calça da Stacy indicando que se afastasse.

— Você é Peter Parker? — A menina perguntou de longe, e Gwen juntou as sobrancelhas olhando para Peter. Ele não respondeu, e enxergou mais duas pessoas junto à desconhecido. Havia um homem, aparentemente mais velho que eles, de olhos azuis e outro garoto que parecia compartilhar a mesma idade da garota, porém, mais baixo de altura. 

O homem o observava com confusão e tentou se aproximar, prestes a passar pelo portal. Mas Peter se levantou após deitar Grace no chão novamente com delicadeza. 

— É melhor ficar aí. — Ele estava com a postura reta e o vinco em sua testa demonstrava sua desconfiança, mas o rosto ainda estava inchado e vermelho, especialmente os olhos. O outro ergueu as mãos em sinal de rendição. 

— Não quero machucar ninguém, mas você parece precisar de ajuda. — Gwen se afastou mais quando o de olhos azuis passou o portal. 

— Quem são vocês, e o que é isso? — Peter perguntou apontando para o portal atrás do desconhecido, mas os outros dois adolescentes se aproximaram das faíscas, sem ultrapassar para o outro lado. 

— Somos de outro universo — o garoto baixo iniciou — Eu acabei de abrir esse portal, legal, né? — Ele sorriu, mas a menina deu um tapa fraco atrás de sua cabeça e olhou para o chão, para Grace. 

— O que aconteceu com ela? 

— Não acho que seja do interesse de vocês. — O Parker murmurou desgostoso. — Não responderam a minha pergunta. 

— Nem você a nossa. — Ela rebateu. Peter estava prestes a voltar a ignorar as pessoas, se virar e pegar a Barnes nos braços para ir atrás de um hospital e ver o que eles fariam e logo preparar para se despedir de vez da namorada. Ou ex namorada. Ele não saberia dizer com clareza. Mas, no segundo seguinte eles não estavam mais dentro da torre relógio com aquele portal aberto. 

O Parker olhou ao seu redor, percebendo o cenário diferente mas não sentiu o arrepio indicando perigo em momento algum. Peter olhou rapidamente para Grace certificando-se que ela estaria ali. O portal havia, de alguma forma, se movido e passado por todos eles, os levando para outro universo e em seguida fechando-se. 

Peter se moveu com os olhares dos outros sobre si, se agachou ao lado de Grace e a pegou no colo assistindo os outros rapidamente liberarem espaço em uma mesa ali do centro da cozinha. 

— Coloca ela aqui. — A garota disse e se afastou para que o Parker pudesse agir livremente. O outro mais baixo se aproximou hesitante. 

— Sou Ned, e essa é a minha amiga MJ. E esse... — Apontou para o mais velho entre eles, de olhos azuis. 

— Peter... — Ele estendeu a mão ao outro, o Parker de Grace juntou as sobrancelhas e pegou a sua mão o cumprimentando. — Parker. — Completou. 

— O quê? — Ele pareceu querer soltar uma risada irônica, mas não estava com a cabeça organizada ou com a saúde mental em dia para tal coisa. Parecia que se manter em pé e conversar com aquelas pessoas estranhas, estava sendo o maior esforço que ele conseguia fazer no momento. 

— É, eu sei que é estranho. Mas podemos explicar. — A Jones iniciou a conversa mais uma vez. 

Peter passou as mãos nos olhos respirando profundamente, depois apoiara as mãos na mesa onde Grace estava deitada e sentiu o vazio se tornar mais forte naquele momento. E ele não impediria que as lágrimas caíssem. Gwen não havia conversado com mais ninguém desde que chegaram no local, apenas segurara a mão da Barnes e ficava em silêncio ao lado do corpo da amiga. 

Eles começaram a explicar sobre o que estava acontecendo naquele exato momento, quem eram eles e o que eles esperavam que poderiam fazer para ajudar o Peter daquele universo, mas o problema é que o Parker não saberia se conseguiria ajudar a sua variante. Porque ele próprio precisava de tal coisa naquele momento.

Em outro ponto daquela roda de conversa, mais especificamente ao lado de Peter e Gwen, as Sombras se contorceram. A energia desconhecida e poder incomum lhes rodearam e abraçaram-nas, imediatamente fazendo com que cada pedaço do corpo da garota começasse a se curar, todas as feridas internas e externas. Então, um segundo mais tarde o coração das Sombras voltara a bater mais uma vez e Grace Barnes havia aberto os seus olhos. 

Ao decorrer das explicações de MJ e Ned, ambos os Peter's prestavam atenção em tudo que lhes era dito. O mais velho dissera que ele havia sentido que o Parker daquele universo parecia precisar de sua ajuda, e Peter em luto também começara a sentir tal coisa algum tempo depois. 

O de olhos azuis perguntou se havia algum lugar para que ele pudesse se sentir em casa e bem, mas Peter escutou aquela pergunta como se fosse direcionada para si e levou instantaneamente os olhos em direção à Grace. Porém, alguns segundos depois o arrepio passo pelo corpo dos Parker's e ela havia aberto os olhos. Gwen se assustou afastando-se minimamente, enquanto Peter havia arregalado os olhos e se aproximando de prontidão. 

— Ei... — Ele tocou sua bochecha, a confusão lhe percorrendo mas o alívio juntamente. 

Ele havia esperado, vários minutos e talvez horas, ele esperara aquela garota abrir os olhos ou ao menos ele sentir seu coração bater. Mas isso não havia acontecido, então, agora tudo seguia perfeitamente bem em Grace. Como se ela não estivesse morta a um minuto atrás. 

— Bella? — A Barnes piscou lentamente e puxou o ar em seguida, Peter assistiu os outros darem alguns passos para frente, o suficiente para que enxergassem Grace na mesa. 

Ela tentou falar algo, mas seu corpo parecia pesado e mole o suficiente para que não pudesse mover os braços ou as pernas facilmente. Peter pareceu perceber isso já que levou as mãos até as costas e a ajudou a se sentar, o ar voltou aos seus pulmões com uma força desconhecida por ela e Grace inspirou. 

 O Parker olhou o seu corpo, moveu os olhos pela garota inteira e depois em direção ao seu coração. A audição capitou seus movimentos cardíacos, o sangue correndo nas veias da Barnes e cada sensação viva na garota. Peter sorriu com os olhos queimando, puxou a garota para seu peito e abraçou beijando o topo de sua cabeça.

Gwen se aproximou rapidamente passando os braços em torno do pescoço da amiga, lhe abraçando enquanto derramava algumas lágrimas de felicidade. Se afastou passando as mãos no rosto e sorriu para Grace, a garota devolvendo. Andou para trás alguns passos a fim de deixar Peter e ela a sós. O Parker a abraçou novamente.

— Ei... — Ele sentiu um aperto eu seu braço, leve mas o suficiente para chamar sua atenção. O Parker afastou minimamente seu corpo de Grace para olhar em seu rosto, enxergou um sorriso mínimo no rosto da Barnes. 

— Não gosta mesmo de seguir roteiros, não é? — Ela lhe observou, os olhos inchados e vermelhos nos quais ela depositaria beijos leves mais tarde. 

— Não.

Grace encostou a cabeça no peito do namorado e fechou os olhos apertando seu braço mais uma vez, sentindo o rosto molhar ao se lembrar da sensação de estar caindo. Da sensação de morte e os pensamentos de nunca mais ver Peter, e que nunca mais poderia abraçá-lo. 

Aquilo havia feito seu peito doer de novo, e visto a expressão do Parker ao olhar para ele novamente, como se houvesse sido a primeira vez, sentiu o sentimento quente aquecer o seu coração. E estava tudo bem naquele momento. 

Ela sentiu o corpo dele tremer no seu e sabia que ele chorava novamente. Os outros haviam se afastado para trás e permitiam ao casal um espaço maior, junto a privacidade. Grace sorriu estendendo o braço quando Tissila saiu de dentro de si rodeando a garota rapidamente, a Sombra parecia querer chorar a qualquer momento, se ela fosse capaz disso.

A Barnes puxou Peter para se sentar ao lado dela e ambos deram atenção à pequena Sombra eufórica na frente deles. Apenas ficaram naqueles momentos, apenas pensando em muita coisa no momento e apenas focando em tocar na parte do corpo um do outro, querendo a certeza que ambos estavam ali. Vivos. Respirando e com o coração batendo dentro do peito. 

Eles haviam conseguido. Estavam novamente juntos, mas Peter saberia como seria a dor e o que teria que lidar novamente caso Grace nunca houvesse voltado, caso o coração dela não tivesse batido mais uma vez. Ao momento de dor e desespero, o Parker chegara a imaginar um mundo onde Grace e ele não haviam se colidido. Em como seriam suas vidas, e em como nada tivesse acontecido à garota. 

À sua garota. 

Se houvesse acontecido de outra maneira, ele ainda a amaria. O sentimento que Grace Barnes fizera nascer em seu peito ainda existiria ali pelo resto de sua vida e ele a amaria de qualquer maneira, ela estando com ele ou não. Porque, por um segundo, todos os planos que ambos fizeram juntos ameaçara se desaparecer e desintegrar-se na escuridão. O destino apenas esquecera que Grace era a própria escuridão e que não havia como ela mesma deixar que tudo aquilo fosse embora tão facilmente assim, sem ao menos lutar. 

Ela havia se colocado para lutar mais uma vez, mesmo que a esperança que encontraria Agnes do outro lado caso fosse mesmo sua hora de ir embora e deixar Peter. Mas ela não fez isso, porque ainda queria a quantidade de tempo que lhe fosse cedida com o garoto. Porque Grace queria apenas mais um tempinho emprestado para eles, e então, da próxima vez, deixaria que lhe levassem e não lutaria contra. 

Mas apenas um pouquinho a mais com ele, com aquele lhe beijava nos lábios e ela podia sentir as lágrimas masculinas molhando seu próprio rosto como consequência. Aquele que havia se afastado e sorrido para ela, e a observava como se fosse a primera vez que a olhava. Aquele era o pedido que ela havia feito a quem quer que estivesse lá em cima, o vento tocou seu rosto mas não a assustou daquela vez. 

O vento noturno a fez lembrar da noite em que estava em queda livre, mas também onde eles estavam. E na segunda chance que ela mesma e Peter receberam. O casal cumpriria todos os planos e desejo com aquela oportunidade assim que voltassem para casa, mas apenas por mais dois minutos permitiram-se ficar abraçados por mais um tempo e sentir um ao outro. 

🕸️.°• 𝐏𝐄𝐐𝐔𝐄𝐍𝐎 𝐄𝐒𝐏𝐀Ç𝐎 𝐃𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐀

∘⋅⋆ ❛ one ▬ oi, meus amores. Voltaram a me amar? 😀💞

∘⋅⋆ ❛ two ▬ me digam o que acharam. Se tiveram alguma parte favorita. Até o próximo.

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