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🕸️ .•° 𝟐𝟏: 𝓛𝐈𝐁𝐄𝐑𝐓𝐀𝐍𝐃𝐎 𝓔𝐋𝐄𝐂𝐓𝐑𝐎⃤



GIRANDO O BOTÃO DO fogão a garota desligou o fogo. Resgatou o prato de dentro do armário e colocara um pouco do macarrão ali no recipiente. Por já ter se banhado durante a manhã, não precisaria o fazer agora ao meio dia. 

Ela havia chegado em casa a algumas horas atrás e ficara jogada no sofá da sala lendo seu livro que chegara no mesmo dia, minutos depois que Grace fechara a porta do apartamento. Não conseguia contar quantos surtos ela já tivera com apenas dez capítulos lidos, mas já estava acostumada com tal coisa. 

Olhou no relógio vendo que teria meia hora para voltar para as Oscorps mas dessa vez para que começasse o turno do seu trabalho, talvez chamasse Gwen para que saíssem de noite se Peter não aparecesse ou ligasse para ela. Grace escovou os dentes e prendera os fios quase pretos em um rabo de cavalo saindo para as ruas da cidade grande novamente. Teria que apressar o passo para que não chegasse ao trabalho atrasada, estava quase adentrando o local quando um barulho atrás de si soou e a garota virou-se com as sobrancelhas juntas observando Peter se recompor por ter batido em cheio na parede após descer de uma teia. 

— Oi, posso falar com você um minuto? — Ele perguntou se aproximando enquanto mantinha uma careta em seu rosto. 

— Eu preciso ir para as Oscorp, já deu o meu horário de trabalho, tudo bem se passar lá em casa mais tarde? — Grace já havia voltado a andar com o garoto ao seu alcance. 

— Só vai demorar um segundinho, prometo que não demoro. Só preciso falar com você por um minuto — Ele enfiou-se em sua frente a impedindo de continuar a andar e ela piscou. 

— O que houve? — A Barnes olhou em seu relógio por um segundo e depois voltou a observar Peter. 

— A minha vida 'tá uma zona. Minha vida tá maluca. E meu pai... a minha mãe... tudo que eu sabia sobre eles? Mentiras! — Ele começou a contar eufórico, Grace juntou as sobrancelhas tentando acompanhar tudo — Mentiras, mentiras, mentiras... Isso não faz o menos sentido. — O Parker passou as mãos no rosto. — Mas aqui estamos nós. Eu tenho que descobrir o que eu vou fazer com o Harry. Porque claro que eu quero salvar ele, 'sacou? — Peter assistiu a namorada balançar a cabeça parecendo nervosa também — Eu quero salvar ele, porque ele é o meu melhor amigo... Mas e se meu sangue funcionar? Mas e se não funcionar? Eu não sei. Eu não tenho ideia. 

Peter abriu os braços e soltou uma risada nervosa sendo acompanhado por Grace que o assistia sem saber o que fazer ou o que falar. Porque ela tinha que entrar para o serviço, mas não queria deixá-lo sozinho nessa situação porque quando era ela, Peter esteve em todos os momentos. 

— Eu não tenho noção, eu não tenho noção. A única coisa que me faz ter certeza de tudo, é...

— Senhorita, Barnes? — Outra voz cortou Peter e Grace engoliu uma saliva enxergando Harry na porta do prédio atrás do Parker, ele virou-se para olhar para trás também. — Pretende demorar muito ainda? 

— Oi — A Barnes sorriu nervosa o cumprimentando e balançou a cabeça em seguida — Não, claro que não. Pode me dar só mais um minutinho, por favor? — Ele concordou com  cabeça e colocou as mãos nos bolsos da calça, Harry estava com um cachecol em seu pescoço. 

— Desculpa, ai, meu Deus. Desculpa mesmo, Grace, eu 'tô fazendo você se atrasar, né? — Peter havia juntado as mãos na boca e a observava, ele virou-se para o amigo — Desculpa, Harry! — O Parker falou um pouco mais alto para que  ele pudesse escutar e o outro balançou a mão como se dissesse que estava tudo bem. 

— Ei... — Ela tocou o braço de Peter, mas ele se afastou dando alguns passos para trás. 

— Tudo bem, eu passo no seu apartamento quando você chegar do trabalho, não tem problema. 

— Não, Peter. Espera aí. — O segurou no lugar quando dera uma corridinha para que o alcançasse. — O que iria dizer? — O Parker a observou por alguns segundos e balançou a cabeça. 

— Nada, eu te amo, tá? — Aproximou-se e abandonou um beijo em seus fios de cabelo. 

— Vai lá em casa de noite, não é? Contar essa história direito e com calma... — Grace segurou as mãos de Peter nas suas e o assistiu. 

— Vou, vou sim. Temos bastante tempo para eu te contar tudo que descobri sobre meus pais. 

Eles haviam se despedido com um selinho e a Barnes se virou andando com passos rápidos para dentro da empresa conseguindo enxergar Gwen descer as escadas rolantes e sorrir para ela, caminhando até a amiga depois. 

— Tem planos para hoje a noite? — Os fios loiros haviam aparecido em seu campo de visão com alguns papéis em mãos. 

— Eu não sei. Peter disse que iria lá hoje, mas estava eufórico demais e talvez precise de um tempo sozinho. Qualquer coisa te mando mensagem, e nós podemos ir vem algum filme no cinema, o que acha? — Grace havia se levantado da cadeira giratória com uma pasta que deveria entregar à Harry. 

— 'Tá, tudo bem. Não vou ficar longe do celular, me avisa assim que puder. — A morena concordou e andou até o elevador que a levaria para o andar de cima. 

Ela juntou as sobrancelhas quando escutou uma comoção na sala do seu chefe e apressou os passos para que pudesse chegar até o local. Haviam agentes na sala do Osborn e Harry estava de pé, não parecendo muito contente com visita. 

— Um funcionário foi morto, e sua primeira ação como presidente foi acobertar. — O homem que parecia ser o líder disse. 

— Não, você acorbetou tudo, e o enterrou naquele asilo usando meu nome! — Harry apontou para ele, e a Barnes juntou as sobrancelhas repassando sua conversa de mais cedo com Gwen em sua cabeça. 

— Ravencroft é uma valiosa instituição dedicada ao aprimoramento mental. — Explicou. 

— Estão fazendo experimentos nas pessoas lá. — Harry aproximou-se em passos rápidos e dois policiais o seguraram pelos braços afastando de seu líder. Grace entrou na sala. 

— O progresso tem vários degraus. — O Osborn soltou-se das outras mãos com raiva. — Agora graças as suas ações ciminosas fraudulentas, você está... Como direi? — O homem pareceu pensar por alguns milésimos — Despedido. 

— As indústrias Oscorp é de Harry por direito. Com todo o respeito, mas o senhor não pode chegar aqui e fazer todo esse escândalo sem prova alguma. Me responde uma coisa, se o senhor Osborn está tão errado como você faz parecer, como o senhor ficou sabendo sobre o funcionário morto e onde enterrou-o? — Barnes havia chamado a atenção do grupo para si. O homem inclinou a cabeça a observando, mas não a respondeu diretamente.

— Qual é o nome da senhorita? Não precisa responder, não mudará em nada mesmo. Será levada juntamente a Harry Osborn incriminada de cumplicidade. — Grace ergueu as sobrancelhas. 

— Desculpa, o quê? Não podem fazer isso. 

— Nós somos as autoridades aqui, mocinha. Podemos fazer o que quisermos e nem mesmo o alto cargo que o senhor Osborn ocupa o impedirá de seu destino. 

— Você não vai me enterrar também. — Harry disse baixo atrás do homem. 

— Pelo que posso ver você já esta com metade do corpo abaixo do solo. é só uma questão de tempo. Você vai sofrer uma morte terrível. Assim como o seu pai, — Grace arrumara a postura observando e escutando a conversa de maneira desacreditada —  A diferença... é que ninguém vai sentir a sua falta. 

Harry sentiu a raiva tomar conta do seu corpo e ossos e partiu para cima do homem, mas logo fora retirado de cima novamente pelos policiais que o seguraram mais forte. 

— Levem ele. — Os homens já estavam prontos para seguir suas ordens quando Harry murmurou para que esperassem. 

— Eu conheço a saída. —  Ele dera um sorriso pequeno quando o homem acenou pra os outros e o Osborn fora solto. Grace suspirou deixando a pasta que levara até ali em cima de uma cadeira e seguiu Harry, já que não teria outra escolha. — Sinto muito por isso. Mas sei que vamos ter muito sobre o que conversar pelo o caminho, Encantadora das Sombras. 

Grace havia ficado tensa o caminho inteiro até a Ravencroft depois da fala de Harry. Se ele sabia sobre ela — mesmo que não soubesse dizer como o rapaz havia descoberto isso — o Osborn poderia muito bem saber de Peter, apenas não havia falado nada até aquele momento, ou descobrira agora pela tarde. Provavelmente Harry não gostaria de conversar naquele meio tempo e apenas disse tais coisas na indústria para que mostrasse que sabia sobre ela. A Barnes assistiu um policial aproximar do carro quando o motorista parou em frente a Ravencroft.

— Posso ajudá-lo?

— Pode. Pode abrir o portão. Eu sou Harry Osborn, tenho um paciente na Ala de Isolamento que quero ver. — O homem o olhou por algum tempo e desviou os olhos para Grace que estava encostada no estofado do carro, ao lado do Osborn, Harry pareceu perceber porque logo respondera: — Essa é a senhorita Barnes, ela é minha secretária.

O policial acenou com a cabeça e afastou-se do automóvel abrindo o portão em seguida para que o carro ultrapasse o portão. A garota sentiu o olhar do rapaz ao seu lado sobre si durante algum tempo antes que a porta se abrisse e ele saísse, Grace o seguiu olhando o lugar ao seu redor enquanto as sombras se agitavam dentro de si.

— Joe, este é o senhor Osborn, da Oscorp. — O agente informou quando chegaram perto de outro homem. O local tinha o chão coberto por algum tipo de pedra e as paredes eram pretas com um portão de grade mais a frente.

— Desculpe, senhor, mas ninguém pode passar do portão sem o crachá amarelo... — Então Harry o cortou pegando rapidamente seu aparelho de choque do bolso do homem e enfiando em sua cintura, girou para desviar do ataque do outro e o desmaiou logo em seguida.

— O quê...? — Grace havia se afastado dois passos pela surpresa repentina e agora o olhava.

— Vem, rápido. — Ele a puxou pelo pulso subindo as escadas.

Alguns minutos depois Harry havia desmaiado mais um agente, porém, dessa vez da saúde e pegado seu jaleco branco e sua máscara. Entregou as roupas da mulher que o acompanhava para Grace que pegara relutante. Não fazia a mínima ideia do que ele estava fazendo, mas era amigo de Peter, então poderia confiar nele e não é como se aquelas pessoas da Ravencroft fosse confiáveis e pessoas boas.

— Mantenham o Electro incubado com 400 miligramas de tiopental sódico und fernobarbital. — Um médico informou a outra pessoa assim que a dupla passou por eles com as máscaras tampando seus rostos.

Harry seguiu com passos rápidos ultrapassando uma grade e indo em direção a um alarme de incêndio, as pessoas logo se colocaram a correr de um lado para o outro. O Osborn desceu algumas escadas e retirou as roupas brancas sendo seguido por Grace que mantinha-se atrás dele. A Barnes moveu a cabeça olhando para onde o garoto havia ido e enxergou o homem de cor azulada logo a frente, preso a alguns tipos de equipamentos. Harry mexeu em alguns botões.

Sedação desativada. — Uma voz robótica soou.

— Harry... — Grace falara como em um sinal de aviso.

— Não vai acontecer nada, afinal, você está aqui, não é ? — Ele a olhou com algum tipo de sarcasmo nos olhos e um indício de sorriso nos lábios. Ela juntou as sobrancelhas. — Psi...

Harry chamou a atenção do outro que ainda estava de olhos fechado, mas que logo foram abertos.

— Eu vou tirar você daqui, tá? Mas não temos muito tempo. — Informou olhando para as escadas onde haviam acabado de passar.

— Quem é você? — Max perguntou.

— Eu sou Harry Osborn. Quero fazer um trato com você. — Harry sorriu olhando-o, a garota engoliu uma saliva sentindo que algo que ruim sairia de tudo aquilo.

— Eu devia te matar. — Electro disse olhando para baixo enquanto ainda estava preso, o Osborn balançou a cabeça.

— Ah, qual é... Pensa bem, Max. Não sou eu quem você quer. Você quer o Homem Aranha. — Grace se aproximou, ele com certeza não sabia que era Peter. Porque... Ele jamais faria tal coisa com o melhor amigo, ela ao menos esperava isso.

— Harry, é melhor parar com isso agora... — O Osborn ergueu a mão a impedindo de continuar a falar. Max havia se mexido e eletricidade rugiu baixo.

— Mas... Eu preciso de uma coisa primeiro. Eu preciso que me faça entrar na Oscorp.

— Fazer entrar? Ela é sua. — Electro disse olhando para Harry.

— Ah, não é mais. — Sorriu com raiva — A Oscorp traiu nós dois, então eu não posso entrar lá sem você e você não pode sair daqui sem mim.

— É impossível você saber o que eu quero.

— Você apresentou um projeto pra rede e eles roubaram, e agora você quer de volta. Você só quer o que é seu. — A voz do amigo de Peter havia aumentado de tom pela pressa que ele estava, Grace balançou a cabeça negativamente olhando-os.

Ela não poderia tirá-los dali, com certeza havia câmeras os filmando e se expusesse Tissila e as sombras, tudo iria por água abaixo.

— Como?

— É toda a energia da cidade, Max. — Informou sobre os equipamentos que o seguravam ali, a Barnes observou melhor o lugar ao seu redor. Mesmo se não houvesse câmeras, havia o Electro que não gostava de seu poder e isso poderia irritá-lo. — E 'ta na ponta dos seus dedos. Quando desativar a rede, o Homem Aranha vira até você e eu quero que faça ele sangrar.

Harry disse com raiva no final da frase, então puxara Grace pelo braço deixando-a a vista de Max.

— E se isso não for o suficiente, temos a dupla dele para chamar sua atenção. — O Osborn sorriu sem olhar para ela. Grace balançou a cabeça.

— Não, Harry, para com isso...

— Cala a boca! — Ele gritou, ela o observou repensando sobre usar suas sombras. — Eu não quero fazer isso, não quero mesmo, Grace... Eu gosto de você. — Harry pegou seu rosto nas mãos. Ambos olharam para cima, onde as escadas ficavam, ao escutar o vidro da porta se quebrar indicando que os agentes estavam chegando. — Max, nós não temos muito tempo!

— Por que eu devo confiar em você?

— Porque eu preciso de você. — O tom de raiva ainda era perceptível em sua voz.

— Precisa de mim? — Max pareceu pensar.

— Isso, eu preciso de você. Você é a única chance que eu tenho de sobreviver.

— Precisa de mim? — Repetiu.

— Isso! Eu preciso. — Os agentes desceram as escadas e um policial puxou Grace para longe de Harry. — Por favor, eu preciso de você! — Continuou a gritar quando os homens o puxaram, mas o Osborn conseguiu injetar um pouco de choque em Max com o mesmo aparelho que usara para desmaiar os homens no andar de baixo.

— Me solta, porra. — Grace pisou no pé de um agente e concentrou sombras nas palmas das mãos fazendo-o a soltar pela pressão feita em seus antebraços. Ela ainda escutava Harry gritar pela ajuda do Electro, depois o próprio Max gritara fazendo eletricidade explodir para cima de todos os homens da sala. A Barnes abaixou-se no chão fazendo um escudo em volta de si e se auto protegendo contra os raios.

Os homens caíram mortos no chão e Harry também caira por ter sido solto brutalmente pelos agentes que o segurava. Max se fez a frente da dupla, se reintegrado lentamente fazendo o Osborn sorrir pela vitória.

— O que você fez? — Grace sussurrou para Harry que nem ao menos a olhara.

Um movimento no canto do seu olho chamara a atenção da garota, um único médico sobrevivente havia se levantando e preparava para correr, mas Max (que já havia colocado ambos os pés no chão) ergueu uma mão em direção ao homem. Grace não se importou em proteger o médico, não era alguém bom e ela não tinha nada a ver com aquilo. Querendo ou não, Max fora vítima dele. Electro havia o movido para a prisão onde ele próprio estava preso antes.

— Quer ser meu amigo? — Perguntou ao Harry quando o Osborn se aproximou.

— Eu achei que nós já éramos amigos. — Um choque percorreu a mão do rapaz e ele a abaixou, desistindo de tocar o ombro de Max.

— Eu já tive um amigo e não deu certo.

— É, eu também. — Ele concordou com Max. Grace juntou as sobrancelhas lembrando-se das coisas que Peter estava indo atrás para saber se era possível dar o sangue dele para Harry, mas ele não sabia disso.

— Então vamos pegar o aranha.


🕸️.°• 𝐏𝐄𝐐𝐔𝐄𝐍𝐎 𝐄𝐒𝐏𝐀Ç𝐎 𝐃𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐀

∘⋅⋆ ❛ one ▬ oi, meus amores, um pouco atrasada hoje porque ainda estava terminado o capítulo.

∘⋅⋆ ❛ two ▬ não esqueçam de deixar seus votos e comentários, sempre me motivam a continuar <3

∘⋅⋆ ❛ three ▬ até semana que vem 🕸️ ❤️

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