🕸️ .•° 𝟏𝟕: 𝓔𝐋𝐄𝐓𝐑𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝓝𝐎 𝓒𝐄𝐍𝐓𝐑𝐎 𝐝𝐞 𝐍𝐘⃤
ÀS SETE DA noite Grace havia chamado Peter para andarem pela pracinha central da cidade, eles haviam tomado banho e se arrumado em trinta minutos. Por estar perto do final de ano, as árvores já estavam enfeitadas com piscas-piscas e outras iluminações pelo local, assim como famílias e casais ou até mesmo grupo de amigos visitavam a praça e lanchavam por ali.
— Vem, quero ver se consigo pegar um urso para você. — A Barnes puxou o Parker até uma barraquinha que guardava dezenas de brindes para quem quer que conseguisse acertar os alvos com os dardos.
— Não deveria ser ao contrário? — Grace comprou algumas fichas e olhou para o garoto ao seu lado com um sorriso pequeno.
— Talvez isso aconteça nos filmes, mas eu não sei se você se lembra... — Pegou os pequenos dardos que o vendedor lhe entregou — Eu não gosto de seguir o roteiro.
Peter riu e esperou com que ela se ajeitasse no local onde estava, na primeira tentativa ela acertara no meio fazendo com que sorrisse e até mesmo o vendedor parecia surpreso. Porém, se Grace tentasse acertar os dardos nos alvos sem usar as habilidades da Encantadora das Sombras, seria quase impossível acertar. Ela sabia que todos os objetos estavam desequilibrados o suficiente para que quase ninguém conseguisse os brindes, isso para que os donos do local apenas lucrassem.
No terceiro dardo ela deixou com que ele voasse centímetros para o lado e não acertasse exatamente no meio, mas ainda conseguindo acertar o alvo. Ela bateu palmas para si mesma depois que Peter começou, com um sorriso no rosto. Grace observou todos os brinquedos e ursos que haviam ali e seu sorriso aumentou quando enxergou dois ursos novos na coleção, um do Homem Aranha e o outro da Encantadora das Sombras.
— Eu vou querer aquele — A garota apontou para o seu próprio urso fazendo Peter também percebê-los ali. O vendedor a entregou e ela olhou para Peter estendendo o ursinho.
— O seu ego não é nem um pouquinho alto, não é? — Ele chegou perto dela para que sussurrasse sem que ninguém escutasse e beijou sua testa. — Segura para mim, vou pegar o Homem Aranha para você. — Peter escutou sua namorada rir.
— Depois o meu ego que é alto. — Grace o empurrou para o lado levemente enquanto ele retirava sua carteira do bolso e comprava suas fichas.
Depois que o garoto finalmente estendeu o urso vermelho e azul para Grace, ela devolveu a Encantadora das Sombras para ele que guardasse em sua mochila assim como o Homem Aranha depois dela deixar um beijo em seu topo.
— Vem, vamos tomar um sorvete. — Peter apontou para o carrinho de sorvete e levou-a até o local. — Vai querer qual sabor?
— Limão. — Ela se balançou nos pés e esperou ele comprar o de ambos, depois o Parker a entregou seu potinho pequeno e começou a tomar o seu próprio que era de creme.
— Limão? — Grace se virou para Peter quando ele perguntou com um tom de voz acusador, ela juntou as suas sobrancelhas em indignação. — Isso deve ser azedo.
— Não é azedo, isso aqui é delicioso, se você quer saber. Pare de julgar o meu sorvete... — O garoto sorriu olhando para o pequeno bico que havia se formado em seus lábios.
— Delicioso, é? — O Parker começou a andar de costas quando chegou à frente de Grace, ela balançou a cabeça.
— Hunrum, quer experimentar? — Com dificuldade ela perguntou, já fazia algum tempo que não tomava seu sorvete preferido e apenas amava tomá-lo em silêncio e degustando de seu sabor.
— Quer saber? Eu quero, quero sim.
Grace moveu sua colherzinha pelo pote e estava pegando um pouco de seu sorvete para que Peter experimentasse, e teria feito isso, porém o garoto havia colocado a mão ao lado direito do seu rosto e se abaixado em sua direção. Ele deixou um beijo rápido em seus lábios apenas para que ela entendesse, depois deslizara a língua para dentro de sua boca. Grace suspirou quando Peter se afastara e encerrou o beijo com um estalo baixo.
— É... o gosto é realmente bom. — seu namorado concordou e ela sorriu deixando uma risada baixa sair abrindo os olhos.
— Você quer fazer alguma faculdade? — Grace limpou a garganta tomando mais um pouco de seu sorvete e voltando a andar assim como Peter, depois de alguns segundos eles pararam perto de uma árvore o garoto abraçou a planta com um braço encostando seu rosto ali.
— Eu não sei... Nunca parei pra pensar realmente nisso, sabe? — Ela balançou a cabeça concordando — Mas e você? — Peter sabia que sim, porque Grace não começaria um assunto dessa forma se não tivesse já pensado sobre aquilo antes.
— Eu quero, quero sim. — A Barnes jogou seu pote de sorvete em uma lixeira ali perto deles, junto com o do Parker. — Engenharia Aeroespacial...
— Nossa, isso é incrível, Bela. — Ela sorriu franzindo o nariz e balançou o corpo, parecia nervosa também — Tem algo a mais, não é? — Peter perguntou.
— Eu estudaria em Oxford, ou tentaria concorrer à uma bolsa para ir para lá, o que significa que eu teria que me mudar para Inglaterra. — Grace explicou e passou o pé em uma folha que estava no chão perto deles.
— Inglaterra? — Ele suspirou — Isso são quase sete horas de avião.
— Eu, eu sei... Não daria para eu vir todo final de semana e nem você. — Ela iria continuar se um estremecimento não tivesse passado por seu corpo e seus olhos voados em direção ao centro da cidade, Peter juntou as sobrancelhas e olhou para o mesmo local segundos depois. — Sentiu isso?
— É, senti... Vem. — O Parker a puxou pela mão até que chegassem em um beco escuro das ruas, o garoto apenas retirou as roupas revelando o uniforme de Homem Aranha que estava escondido ali. Grace sentiu as sombras contornando seu corpo e construindo o uniforme que ela desenhara na tarde daquele dia.
Peter saltou pelos prédios utilizando suas teias e Grace concentrou sombras em suas mãos voando logo em seguida, pelo alto ela já conseguia enxergar o centro da cidade onde viaturas policiais já estavam em volta de um homem — que claramente não estava se sentindo bem e parecia perdido. A Barnes sentiu seu coração errar uma batida quando assistiu ondas de eletricidade voar por todo canto atingindo os carros, com consequência que eles voassem também.
Grace viu Peter saltar a tempo para pegar um carro em suas costas antes que ele atingisse um policial que estava caído no chão. Policiais atiraram no homem de cor azul e com eletricidade percorrendo seu corpo, a Encantadora das Sombras desceu até o chão e projetou sombras em direção à todas as munições para que elas não atingissem o homem, mesmo que Grace já havia percebido que não estavam fazendo efeito físico nele, aquilo estava o irritando e o deixando assustado.
— Parem! — Ela gritou e em seguida um policial ordenou para que parassem com os tiros.
— Parem... parem... — A Barnes pôde escutar o desconhecido atrás de si murmurar, depois viu Peter subiu com um mortal em cima de um carro da polícia.
— Oh, Faísca. — O Homem Aranha estendeu a mão em direção a ele chamando sua atenção. — E aí como é que você está? — Grace deu um passo para o lado abaixando suas próprias mãos e deixando uma visibilidade melhor para Peter do homem, ele se virou escutando a voz do Parker.
— É você... — Ele murmurou.
— É, eu sei que sou eu. — Peter comentou — Quem é você?
— Você não se lembra de mim? — Ele perguntou ao Homem aranha, ao mesmo tempo que dera um passo para frente e eletricidade percorreu a água no chão, chegando perto de uma escadaria onde haviam pessoas em cima observando a cena. Grace disparou disfarçadamente sombras por ali parando os raios no meio do caminho. Mas ela percebeu que o homem não fazia de propósito e que ele estava realmente perdido quanto tudo aquilo. Peter também havia seguido os raios com a cabeça.
— Não, te conheço? — Peter perguntou.
— E-eu estava andando na rua... — Ele começou a contar — o carro quase me atingiu e você me puxou. Você me salvou, disse que precisava de mim.
— Você... você é aquele cara com as plantas. — O Parker apontou, Grace observou a conversa da dupla assim como os cidadãos.
— Isso, as plantas... — O desconhecido viu o Homem Aranha se ajeitar no carro e sentar-se no teto do automóvel.
— É, eu me lembro de você. Claro que eu e lembro de você. — Peter desceu por completo do carro e caminhou até eles despreocupadamente. — Você é os meus olhos e ouvidos. — Grace viu como, mesmo com todo o problema, Peter lidava com o homem. — Ah... qual é o seu nome mesmo?
— Como pôde se esquecer de mim? — A Barnes viu ele desanimar novamente e tencionou o corpo.
— Ah! Eu sei, seu sei... Não me fala. — Peter virou-se de costas, com a voz ainda continuando animada e tampando os ouvidos.
— É Max. — O homem disse e Peter se virou.
— Seria Max? — O garoto apontou para ele.
— Isso... — Murmurou, o Homem Aranha aproximou-se mais, sem parar por um segundo e Grace não achou aquela uma ideia boa. Ele parecia ser instável e fã do Homem Aranha, qualquer palavra errada que Peter dissesse ele poderia perder o controle dos poderes.
— Foi mal, eu não tinha te reconhecido. Você 'tá diferente. Como é que você está? — A Barnes sentiu algo estranho novamente e olhou ao seu redor, um pouco longe ela pôde ver um agente deitar-se sobre uma plataforma com uma sniper em sua mão, Grace balançou negativamente a cabeça quando viu que ele havia a visto ali.
— Eu não sei o que 'tá acontecendo comigo...
— Eu 'tô vendo, e eu acredito em você. — Peter agora parecia mais sério do que segundos atrás.
— É estranho... — O homem olhou para suas mãos vendo os raios as circularem, Grace também olhou as mãos dele. — Esse poder, eu sinto ele. Me deixa com muita raiva.
— Já percebi, eu sei que você não quer estar aqui. Eu sei que você está assustado e eu sei que você não entende o que está acontecendo. Eu sei que você não quer machucar ninguém.
A Barnes olhou para a multidão e enxergou um pontinho loiro em meio à todas aquelas pessoas, Grace arregalou os olhos e balançou a cabeça para Gwen como se a pedisse para sair do local.
— Eu não quero que eles atirem em mim. — A garota foi quem se aproximou dessa vez enquanto Peter dizia para todos que aquele era seu amigo e que já havia dito do Max para todos eles, e mandou ninguém atirar nele.
— Eles não vão atirar em você, tudo bem? Não vamos deixar isso acontecer, eu prometo à você. — Grace disse ao Max com as mãos estendidas a ele, como se fosse para ele pegar as dela como um conforto, mas, por causa de seu poder ter que permanecer ativo para seu uniforme existir, ele se afastou quando viu as sombras circulando as mãos da Encantadora das Sombras.
— Não quero que toque em mim, seu poder é obscuro, não tem uma energia boa vindo dele. É quase.. quase como se ele estivesse morto em breve. — Max contou e se afastou da garota. Grace sentiu o pequeno sorriso que já quase não existia em seus lábios, se desfazer por completo.
— Ah... ok. Não vou tocá-lo. — Ela deu um passo para trás e olhou para Peter que a observava, assim como a multidão.
— Somos só você e eu aqui, tá? — Peter voltou a conversar com ele.
— Tá... — Max o respondeu e deu mais passo para frente, fazendo outra onda de eletricidade andar pelo chão, ele olhou para baixo percebendo isso.
— Oh! Fica aí... — O Parker soltou um grito o começo, ficando mais preocupado agora. Grace não tentou iniciar outra conversa com o homem, pois isso poderia piorar a situação. — Fica onde você está, toma cuidado. A grade... por causa da eletricidade...
Peter tentou explicar e ele pareceu entender, embaixo da grade havia fios de eletricidade de toda a cidade percorrendo abaixo do chão.
— Eu só queria... só queria que todo mundo me visse. — Max contou, a Barnes começou a se sentir mal por ele, mais do que já estava se sentindo.
— Que tal você vir comigo? — Peter perguntou.
— Tá bom.
— Vamos conversar em um outro lugar, longe dessas pessoas todas, tá?
Grace abaixou sua guarda e respirou livremente agora. O Parker havia conseguido e provavelmente tiraria ele da cidade para resolver o problema. Mas então algo aconteceu, seu corpo estremeceu mas não fora rápida o suficiente para impedir a munição de chegar ao Max.
— Não! Não, parem! — O Homem Aranha gritou sendo seguido por Grace.
Max se irritou e estendeu suas mãos em direção aos telões de imagem que existiam ali, eletricidade explodiu e Peter tentou o impedir jogando uma teia em seu braço. O homem disparou um raio pela teia fazendo com que o garoto voasse em direção à um carro da polícia e seu lançador de teias se autodestruísse. Grace olhou para cima vendo raios percorrerem a estrutura de um telão, começando assim a soltar os ferros e o objeto começasse a cair, o problema é que havia um policial logo abaixo.
A Barnes girou-se para trás e disparou sombras para cima criando uma barreira no ar e fazendo com que os pedaços quebrados do telão caísse ali em cima. Ela levantou o policial com o seu poder o tirando debaixo de onde os destroços cairiam e o colocou para longe, descendo depois o telão. Grace correu até Peter e o ajudou a se levantar analisando o lançador de teias quebrados, sem perceber nas palmas e gritos que a multidão começara.
— Você está bem? — Ela perguntou ao Parker.
— 'Tô... 'tô sim, sabe alguma coisa sobre o que o Max disse para você? — A garota balançou a cabeça negando.
— Encantadora das Sombras! — A multidão gritou e Grace olhou para os lados junto à Peter.
— Merda... Isso não é bom. — Ela disse baixo e o Parker concordou apontando para os telões que agora transmitiam as imagens de Grace. Eles observaram Max andar ao redor de si próprio olhando as imagens.
— Calem a boca! — Ele gritou. Peter voltou a se aproximar do homem.
— Peter... — Grace segurou o braço do namorado o impedindo de continuar.
— Tá tudo bem, vou dar um jeito nisso. Apenas fique aqui, porque de alguma forma ele parece não gostar de você. — O Parker disse logo virando-se para Max novamente — Conversa comigo, Max.
—Você armou para mim...
— Não, eu não armei para você! — O Homem Aranha estava com as mãos erguidas até o peito, Grace não se sentia confortável e as sombras ficaram mais evidentes nas palmas das mãos.
— Você mentiu para mim!
— Eu 'tô tentando te ajudar, eu só 'tô tentando te ajudar! — Peter gritou mais alto quando os ruídos dos raios e da eletricidade ficaram mais fortes, assim como o poder do homem.
Max ficou de joelhos no chão e concentrara o poder nas mãos chocando-as na água que estava ali no solo, raios correram até a localidade de Peter e o garoto saltou para trás trombando com o carro que estava atrás de si propositalmente para impedir que a rajada de eletricidade chegasse até si. Grace se colocou para voar e disparou sombras em direção ao homem que se irritara mais, porém, ele parara de atacar o Parker assim.
Peter criou uma barreira com suas teias impedindo o carro de voar até as pessoas da escadaria, ainda usando as teias ele tirou as mãos de todas as pessoas que estavam prestes a tocar nas barras de ferro e assim serem eletrocutados. A Barnes enquanto isso girou para a esquerda quando uma rajada de raios voou em sua direção brutalmente, a garota ofegou com o susto e tentou segurar os braços de Max com o poder preto.
Peter ficou de pé na escadaria e saltou logo depois tentando aproveitar a chance que Grace estava o dando.
— É o meu aniversário... — Ela escutou Max murmurar — 'Tá na hora de acender a velinha!
A Encantadora das Sombras arregalou os olhos e soltou o braço do homem quando percebeu o que ele iria fazer novamente, portanto, os raios continuaram indo em sua direção mesmo quando os fios de sombras haviam sumido. Grace desviou-se para o lado sentindo a dor dos raios quando passaram em seu braço direito.
Ele voltou a atacar Peter que usou a teia para pegar um hidrante de rua que existia ali, água explodiu para cima e o Parker girou o objeto no ar e o jogou em Max ao mesmo tempo em que o homem disparou uma rajada de seu poder em direção ao Parker. Ele voou para um dos telões que abrira um buraco no lugar onde Max se chocou.
Grace havia impedido a eletricidade de atingir Peter e o puxara para o seu lado com ajuda de Tissila. As pessoas gritaram e correram, aquelas que estavam perto da luta. Mas logo um silêncio reinou no local. A Barnes sentiu alguém tocar seu braço e olhou para o lado, enxergando Gwen observar seu machucado de perto.
— Está machucada... — Grace olhou para o seu braço e percebeu que ainda não havia se curado.
— Vou ficar bem, não se preocupe. — Ela não poderia se permitir conversar tanto com a garota vestida de Encantadora das Sombras em público.
— Aí, meu Deus. — Peter falou baixo olhando para cima, onde Max havia caído a um tempo atrás. O homem pegara dois cabos imensos de energia e chocou-os contra o próprio peito, soltando um grito em seguida. Então, a cidade inteira ficara escura, para apenas um segundo depois uma quantidade imensa de eletricidade a atingir por cima fazendo mais telões caírem e alguns prédios começarem a rachar.
Grace disparara as suas sombras para todos os cantos onde os objetos caíam e haviam pessoas embaixo, ela não poderia salvar os bens materiais mas sempre daria o seu máximo para salvar as pessoas. Os moradores de Nova Iorque gritavam enquanto corriam de um lado para o outro. Ela conseguiu segurar os objetos no ar enquanto o Homem Aranha saltava de prédio em prédio e tirava cada pessoa, que estavam em perigos maiores, dos seus lugares e as colocavam em um lugar mais seguro.
A Encantadora das Sombras assistiu Max voar para fora do telão onde estava, e depois para Gwen que ainda estava ali perto. O homem disparou uma rajada de raios no chão novamente e de novo, e de novo, e de novo. Grace olhou para todos os lado procurando Peter que havia sumido a algum tempo de suas vistas mas não o encontrara em lugar algum.
A Barnes criou um escudo em volta de Gwen que parecia se recusar de sair do local, mesmo que não pudesse fazer nada. Abaixou os telões que suas sombras ainda seguravam por fim e começou a atacar Max que continuava a atacar o solo onde cidadãos estavam por perto e correndo. Grace aproximou-se voando rapidamente e se chocou contra ele fazendo com que rolassem pelo chão, ela jogou seu poder em direção aos seus braços novamente mas dessa vez de uma forma mais forte e o prendendo no lugar.
A Barnes começou a levitá-lo para o tirar da cidade consigo, mas não adiantara, pois Max havia pegado energia demais. Fora eletricidade de Nova Iorque inteira e isso fez com que ele começasse a brilhar novamente pronto para se soltar de uma forma bruta das sombras de Grace, e isso teria acontecido de uma quantidade enorme de água não tivesse se chocado contra Max o jogando no chão e totalmente fraco dessa vez.
— Ah, beleza! Tá legal, já chega. — A garota virou-se vendo Peter vestido de Super Herói segurando uma mangueira de bombeiro e com um chapéu da mesma profissão no topo de sua cabeça. — Valeu, Mike.
Grace sorriu balançando a cabeça negativamente enquanto assistia o namorado estender sua mão para cima e um bombeiro bater ali. Depois com outro homem, também do mesmo serviço.
— Valeu, pessoal. Foi... um prazer trabalhar com vocês.
O Parker girou a mangueira em sua mão e viu Grace se aproximar com os saltos do coturno batendo contra o chão, ela também estava molhada devido aos respingos - lê-se chuva - de água que haviam caído sobre ela.
— Você está bem? — A Barnes perguntou assim que chegou perto o suficiente para que ele a escutasse, mas a postura do Parker estava diferente e ela quase poderia ver sua expressão naquele momento.
— Inglaterra? Sério? — Grace inclinou a cabeça para o lado as sobrancelhas juntas, ela movimentou as sombras para que tampasse seu rosto para que ninguém além de Peter conseguisse a ver naquele momento.
— Eu sempre fui apaixonada por coisas assim, Peter... Você mesmo sabe disso. — A garota levantou os braços, estava odiando ter aquela conversa naquele momento e em meio a rua e ainda por cima sem estarem vestidos como pessoas normais. Mas conhecendo Peter, ele não levaria aquela conversa para casa.
— Tem várias faculdades ótimas aqui em Nova Iorque mesmo, Grace. Por que só... não faz ao menos um teste para ver como se saí.
— Sabe que Oxford é considerada a melhor do mundo nos dias de hoje. Imagina só o meu currículo depois disso, Peter. Poxa... — Ele balançou a cabeça e apenas disparou uma teia para um prédio ao lado deles e saísse pela cidade. — Ótima conversa...
Grace murmurou sozinha e com raiva. Passou as mãos nos fios negros molhados e olhou para trás vendo uma cabeleira loira se aproximar com um sobretudo rosa claro.
— Você quer... tomar um chocolate quente para se acalmar um pouco, e talvez se esquentar? — Apontou para seu corpo molhado.
— Mais do que tudo nesse momento. — Ela balançou a cabeça concordando e quando não tinha ninguém por perto delas, Grace desfez o seu uniforme voltando a ficar com a roupa que estava usando na praça e ficando com roupas secas.
Enquanto elas andavam, o vento batia contra o corpo da Barnes e secava seus cabelos assim. Mas Grace ainda pensava na conversava com Peter e tentava se acalmar para que não acabasse descontando nada em Gwen.
🕸️.°• 𝐏𝐄𝐐𝐔𝐄𝐍𝐎 𝐄𝐒𝐏𝐀Ç𝐎 𝐃𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐀 ⤵
∘⋅⋆ ❛ one ▬ pequenos momentos tensos entre nosso casal, mas em recompensa a amizade de Grace e Gwen voltando aos pouquinhos 🤏
∘⋅⋆ ❛ two ▬ o que acharam do capítulo? Não esqueçam de deixar o votos de vocês, isso ajuda muito. Sim, eu dei uma pequena atrasada hoje no horário, mas foi por bobeira pura. O despertador tocou e eu desliguei, mas simplesmente esqueci de postar o capítulo. Desculpa, gente, até semana que vem ❤️
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