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🕸️ .•° 𝟏𝟎: 𝓞 𝓟𝐀𝐒𝐒𝐀𝐃𝐎⃤



PISCARA OS olhos diversas vezes até que ambos se acostumaram com a luz maternal que adentrava pela janela do quarto. Grace havia rolado pela cama e suspirado, tentando ter coragem para se levantar e seguir com o dia. A garota queria tanto ficar ali o dia inteiro. 

— Bom dia — A Barnes girou a cabeça para o lado só para encontrar Peter de pé na porta do quarto. Ela piscou se lembrando do dia passado, principalmente da noite. E isso a fez se lembrar de que não havia jantado e sua fome começava a se mostrar aos poucos.

— Bom dia. — Grace se forçou a dar um sorriso e o Parker se aproximou da cama, em seguida se jogou nela e olhou para a garota, que permanecia virada de barriga para baixo apenas movendo os olhos. — Posso apenas ficar hoje? — Ela sussurrou. 

— Aconteceu alguma coisa? Fiz algo errado? — Peter havia se mexido na cama, apoiando o rosto na mão e o próprio cotovelo no colchão. 

— Não, só... estou com preguiça de escola para hoje. — O garoto a observou por alguns segundos, depois deitou seu braço e apoiou a cabeça se aproximando de Grace. 

A Barnes fechou os olhos apenas escutando a respiração de Peter e a sentindo bater contra seu rosto. O Parker levou uma mão para o rosto dela, deslizando assim o dedo ali, fazendo uma carícia. Grace tinha certeza de que voltaria dormir se Peter continuasse com os movimentos, mas o silêncio foi cortado depois de um tempo. 

— Caroline não está aqui, ela já foi embora? 

— Foi, ontem durante a tarde. Surgiu alguns problemas no trabalho e ela teve que ir. 

— Se  conhecem a quanto tempo? —  A garota abriu os olhos e olhou para Peter. 

Sabendo até onde aquela conversa iria, Grace se mexeu na cama virando de barriga para cima, observando cada detalhe do teto acima de si. 

— Desde que eu nasci, Carol é... era melhor amiga da minha mãe. Isso fez com que ela me criasse também. — Peter passou a língua entre os lábios, respirando fundo. 

— Então confia nela? 

— Sim, claro que sim. — Ele balançou a cabeça, como se concordasse. — Caroline estava lá na hora... 

Peter respirou fundo, se enrolou em Grace deitando a cabeça em seu peito e abraçou como braço. A garota suspirando como se agradecesse. Ela voltou a falar e começou a contar cada detalhe que se lembrava daquela noite, que tanto evitara pensar. Até aquele momento. Talvez finalmente havia chegado a hora de Grace parar de ignorar seu passado por completo, e deixar-se ter a experiência do luto. 

Grace havia passado o dia no quarto, apenas saira para ir no banheiro ou beber um copo de água, não era como se tivesse outra escolha também. Agnes e Caroline haviam dito para a garota entrar ali e não sair enquanto elas mandassem. A movimentação que ocorria dentro de sua casa era constante, conversas de vozes desconhecidas haviam a deixado confusa e curiosa. 

Grace quase colocara seus pés para fora do quarto, mas se segurara para não ir até a sala e descobrir o que estava acontecendo a horas. Ela andava de um lado para o outro a alguns minutos. Havia deixando seu livro sobre a cama quando parara de entender o que estava acontecendo nas palavras escritas nas folhas de cor amarelada.

A Barnes mordeu o lábio e suspirou se sentando, pousando a cabeça nos braços e a abaixando assim. Grace ficou em silêncio alguns segundos para tentar escutar máximo que conseguisse.

— Você não deveria ter voltado, e sabe disso tão bem quanto nós. — Era a voz de Agnes, tão raivosa quanto Grace jamais escutara.

— Ela também minha filha, nossa filha. — Voz masculina desta vez, uma que Grace não soube distinguir a quem pertencia.

Não, ela não é. Você apenas despejou espermatozóides dentro de mim, essa foi a única coisa que fez pela Grace. Nada mais. Ela é minha filha, e não ouse chegar perto dela. Não de novo.

— Vamos, Carol. Me dá uma ajudinha aqui, éramos um trio na escola, o que mudou? — Grace juntou as sobrancelhas.

— A única coisa que mudou é que você se revelou ser quem todos diziam, Bucky. Eu e Agnes que sempre tampamos nossos olhos e ouvidos para tudo. Até você se mostrar realmente.

— Por favor, foi um acidente. Eu tinha bebido, todos estávamos a flor da pele naquele dia.

— Não coloque a culpa na bebida, ela foi apenas um gatilho para acontecer tudo aquilo, Bucky!

A garota que estava em seu quarto se encolheu contra o pé da cama assim que escutou o grito da mãe. E poderia até mesmo enxergar a mulher apontando o dedo na cara de quem estivesse ali.

— Não é inocente, Agnes. E muito menos você Caroline.

— Não somos inocentes? Pelo o que me lembro bem você nos atacou, ou minha memória está começando a falhar? — Caroline começou a se intrometer.

— Se você quiser como abrir todo o jogo aqui na frente de Agnes, eu não me importo nem um pouco. — Um silêncio se fez do outro por algum tempo, até Agnes voltar a falar.

— Do que ele está falando? — A Jones tinha abaixado o tom de voz.

— Eu não sei, esse homem é louco. Não viu o que ele fez com a gente lá em casa? Sabe, Barnes, nós podemos te internar em uma clínica se você estiver precisando de ajuda. — Mesmo em uma situação como aquela, a Smith não deixara o tom sarcástico de lado.

— Sua vadia do caralho! — Um som alto então se foi ouvido por Grace. E os gritos começaram.

A garota se pôs de pé imediatamente, e levou a mão até a chave abrindo a porta de seu quarto, de pondo a correr até a sala. Ao chegar no cômodo sua visão foi de um homem totalmente desconhecido por Grace em cima de Caroline, enquanto suas mãos apertavam o pescoço da mulher. Agnes batia com os punhos fechados contra as costas do homem mas era inútil, até que ela contornou o braço ao redor do homem e o puxou para cima.

Grace observou ele ficar sem ar e levar as mãos até o braço fino de Agnes e o apertar para que a mulher o soltasse. Grace podia sentir o coração bater contra o peito rapidamente.

Nunca havia presenciado alguma cena assim antes, nem de uma briga na rua e muito menos dentro da sua própria casa — e isso fazia tudo parecer mais pior ainda. Sua respiração alterada.

— Grace! — A garota saiu do transe que estava assim que escutou a voz da mãe. Logo braços lhe rodearam. — Não deveria estar aqui, volta para o quarto.

— O que está acontecendo? Quem é ele?

— Grace, volta!

— Quem é? — Ambas olharam para trás assim que escutaram um barulho.

— Porra...

Bucky se levantou massageando o pescoço, e em seguida olhou para Caroline. Que estava com os olhos cheios de água e arregalados.

— Vocês vão pagar por isso, vocês duas — Ele apontou para ambas e começou a olhar ao redor do local.

Quando ele se movimentou em direção a cozinha, Agnes ajudou Caroline a se levantar e voltou para perto de sua filha novamente. Não havia como saírem do apartamento, para isso teriam de passar pela cozinha e Bucky as pegaria antes que conseguissem escapar. Logo ele voltou.

— Eu sou vilão aqui, certo? Então devo cumprir o meu papel. Ou estão errado? — Sua voz saiu pesada e com dificuldade, por estar carregando o botijão de gás, mas ainda alta.

O homem jogou o objeto no chão com força, fazendo pedaços de porcelanato — do chão — voar. O trio sobressaltou.

— Que merda está fazendo, Bucky? — Agnes perguntou, puxando Grace para trás de si.

— Cumprindo meu papel, Agnes! Estou cumprindo a porra do meu papel de vilão, já que é assim vocês querem. — Ele abriu os braços gritando. — Porque, sabe. Eu pedi desculpas. Não era a minha intenção.

— Você me traiu, e quando eu e Caroline o confrontou sobre isso você se desorientou.

— Eu não queria que pensasse essas coisas de mim, amor. — A Jones fez uma expressão de desgosto e nojo. — Eu tinha tido um dia cansativo, e estava exausto. E você, como sempre veio me encher mais ainda perguntando sobre uma possível traição? Eu estava cansado, posso ter extrapolado um pouco, essas coisas acontecem, certo?

— Vai pro inferno, Barnes. — Agnes murmurou, o rosto de Bucky se contorceu em raiva e ele se aproximou a passos pesados. Mas Grace se enfiou na frente da mãe.

— Para com essa merda! — A garota empurrou o homem com as mãos. A voz trêmula e o coração mais disparado. Ele apenas a olhou e depois se virou, como ela simplesmente não existisse.

Elas observaram Bucky andar em direção até o gás novamente então começou a chutar a alavanca de proteção, tentando a quebrar, mas fora inútil. Então depois foi até a cozinha e pegou um martelo ué geralmente Agnes usava para amaciar carne. Começou a usá-lo para bater contra o ferro do gás.

O Barnes bateu com força várias vezes, o suor escorrendo contra seu corpo enquanto as mulheres tentavam entender o que ele estava fazendo. Até que Agnes entendeu, arregalando os olhos. Ela correu em direção ao homem e pulou em cima dele, mesmo que já fosse tarde já que a proteção havia sido quebrada e o gás começara a sair. Qualquer mínima faísca que se acendesse ali, tudo explodiria e pegaria fogo.

Caroline havia puxado Grace para perto de si quando a garota ameaçou ir até a mãe, a loira gritou com a amiga para soltar Bucky se não ele iria a machucar também. Então, a Jones fora jogada para o lado no chão batendo com o rosto no pé do hack da televisão. A mulher levou a mão até sua testa voltando em seguida com ela suja de sangue.

Grace puxou o braço da mãe, quando ela e Caroline se aproximaram. Ambas levantando a mulher.

— Não sei quem é mais patética de vocês duas. — Bucky riu forçado. Caroline o olhou com ódio depois passou o braço ao redor de Agnes. Grace do outro lado da mãe, engoliu em seco ao ver o esqueiro que o homem tirou do bolso. — Vou seguir seu conselho, Agnes. Mas eu vou te levar comigo para o inferno.

Bucky se aproximou de novo do trio e pegou no pulso da Jones com força, e começou a arrastar.

— Não! Mãe! — Grace gritara e Caroline havia corrido até eles, mas não chegou a terminar a corrida.

— Chega mais perto e eu acendo — Ele ameaçou mostrando o esqueiro. Caroline se afastou.

— Tira ela daqui. Tira a Grace daqui, Caroline! — Agnes gritou. O homem parecendo não se importar muito com o futuro das outras duas.

— Não vou te deixar aqui, porra. Vamos achar um jeito e sairemos todas juntas, certo? — A Smith tentou sorrir. Agnes balançou a cabeça. Puxou seu braço com força e correu até a amiga.

— Você vai tirar ela daqui. — Jones falou, quando se colidiu contra a Smith. Ambas se abraçaram com força.

— Não vou te deixar.

— Você vai, você precisa. — Agnes se afastou olhando para a amiga, colocou as mãos no rosto de Caroline e abandonou um selinho em sua testa. — Leva, Grace! Tira a minha filha daqui e a proteja...

Caroline sentou uma lágrima cair, depois outra e balançou a cabeça, concordando e discordando ao mesmo tempo. Era sua irmã ali na frente. Sua melhor amiga, não queria a deixar por nada ali dentro, não quando sabia que não se encontraram mais.

— Tira nossa filha daqui, Carol. Ela é sua também, me ajudou a criar e com tudo. Eu amo você por isso, por tudo. — Agnes a abraçou de novo, e olhou para Grace no fundo que estava agachada com a mão no peito e a respiração alterada.

A mulher se soltou da amiga e foi até a filha.

— Ei, respira. Tudo bem? — Grace soluçou, sua respiração falhando todas vezes que tentara. — Amor, eu estou aqui, tudo bem. Amo você — Agnes a abraçou.

— O que está acontecendo? Pelo amor de Deus, que merda está acontecendo aqui? — Sua voz saiu em completo desespero.

— Só preciso que saiba que eu amo você, Grace. Mais do que tudo nesse mundo, e sempre vou amar, até quando não estiver mais aqui. — A mulher levou sua mão rosto da filha, tentando limpar suas lágrimas, mas sempre caía mais.

— Do que está falando?

— Amo você. Não se esqueça, certo? Não se esqueça disso jamais. — Agnes chorou e acariciou a cabeça de Grace, depois foi brutalmente puxada para trás.

— Chega. — Bucky havia a puxado e a levantado aos tropeços.

— Solta ela! — Grace se levantou, mas Caroline abraçou por frente tentando tampar a visão de Agnes e de Bucky.

— Tira ela daqui, e a proteja! Amo vocês duas. — Fora a última coisa que Grace escutou da mãe.

Depois disso o homem havia acendido o esqueiro, e Caroline havia corrido com ela para fora do apartamento as pressas. O fogo se estendendo a cada passo que elas davam. Grace dera trabalho ao sair do local, ainda tentando voltar para trás e encontrar sua mãe e a tirar dali, para as três saírem salvas. Mas nunca conseguira.

Caroline havia fechado a porta para o fogo não passar por ali tão rápido, pegando seu celular e começando a discar o número do bombeiro mesmo que fosse tarde demais. Elas desceram as escadas correndo com Grace em pânico atrás, escutando os gritos da mãe. A loira na frente desligou o celular levando as mãos a cabeça, depois se virou olhando para a garota atrás de si.

— Grace... — Ela olhou para a Smith, as lágrimas voltando a cair mais rápido. Caroline a abraçou com força. — Estou aqui, estou aqui...

A garota parou de falar. Respirou fundo e passou as mãos no rosto limpando as lágrimas com força, Peter se apoiou no braço e limpou algumas partes com a sua própria mão. Depois deixou um beijo nos lábios de Grace.

— Sinto muito. — Ela deu um sorriso sem humor.

— Sinto falta dela, muita.

— Eu sei. Eu sei...

A garota suspirou, a respiração falha. Ela mordeu lábio. Grace. Poderia ter jurado sentir cheiro de fumaça quando começou a contar, e assim que terminou o cheiro havia sumido. Ela observou Peter lhe abraçar de novo, com o ouvido em seu peito.

— Por que sempre faz isso? — Grace perguntou.

— O quê? — O Parker mexeu a cabeça para lhe olhar.

— Deita assim, sobre meu peito. — Ele piscou.

— Não é sobre seu peito, é sobre seu coração. — Peter disse inconformado.

— Está querendo destroçar meu coração, Parker? — A garota sorriu com humor.

— Estou querendo o escutar. — Peter sorriu e se virou. Colocando ambas as mãos ao lado da cabeça de Grace.

— Então é isso que sempre faz?

— Sim, apenas escuto seu coração bater. Saber que está viva é a melhor notícia que posso ter no meu dia. — Ele abaixou-se e a beijou.

E se novo, e de novo, e de novo. Até que finalmente deslizou a língua para dentro e Grace o abraçou retribuindo.

Peter realmente amava fazer essas duas coisas. Escutar o coração de Grace bater realmente era viciante, e ele amava fazer tal coisa. Assim como a beijar, era um vício que havia se tornado que o Parker não poderia explicar. Ele poderia apenas passar o resto de sua vida com Grace em cima daquele cama a beijando, e deitado sobre seu peito escutando o coração bater. Isso faria Peter ser o cara mais feliz daquela cidade.


🕸️.°• 𝐏𝐄𝐐𝐔𝐄𝐍𝐎 𝐄𝐒𝐏𝐀Ç𝐎 𝐃𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐀 ⤵

∘⋅⋆ ❛ one ▬ oi, bebês. Como estão?

∘⋅⋆ ❛ two ▬ Passado de Grace finalmente está começando a ser revelado aos poucos.

∘⋅⋆ ❛ three ▬ o que acharam do capítulo?

∘⋅⋆ ❛ four ▬ até semana que vem❤️

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