🕸️ .•° 𝟎𝟒: 𝓐𝐆𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐃𝐀 𝓒𝐎𝐍𝐃𝐈𝐂𝐈𝐎𝐍𝐀𝐋⃤
NA MANHÃ seguinte com um sol brilhante enfeitando o céu claro matutino, Grace acordara alguns minutos antes de seu despertador fazer seu devido trabalho — mas não por vontade própria. A pequena sombra havia a cutucado da bochecha diversas vezes até a garota abrir seus olhos confusa, ainda desacostumada com a atenção que receberia todos os dias desde o dia anterior.
Piscando os cílios, Grace abriu os olhos por completo e encarou a sombra — o que fez coração dar um salto em seu peito, pelo breve susto. Girou sobre a cama suspirando e resgatou o celular que estava perdido entre as almofadas, faltava trinta minutos para as oito horas— que era seu horário de entrada na escola.
A Barnes jogou a coberta para o lado e esticou as pernas para fora da cama, relaxando os músculos ao se levantar. Grace estalou os dedos e os mexeu com raiva e força ao perceber que estavam adormecidos, o que fez com que uma rajada de névoa preta saísse da palma de sua mão. A garota piscou achando que sua visão havia escurecido devido a pressão baixa, mas ao repetir o movimento e ver a mesma coisa, seu olhar voou direito para a pequena sombra que estava deitada sobre sua cama.
— O que é isso? — A sombra ergueu a cabeça e a entortou. — Esqueço que você não pode me responder, não verbalmente.
Grace engoliu em seco antes de erguer a mão em frente ao seus olhos e contorcer os dedos, nada acontecera, nem uma mísera sombra pequena apareceu ali. Ela abaixou o dedo do meio e seu anelar, em seguida girou a mão rapidamente concentrando força nos músculos. As sombras dispararam em direção a sua parede, mas a Barnes abaixou sua mão antes que pudesse destruí-la.
— Aí. Meu. Deus. — Levou uma mão sobre a boca, sua mente trabalhando. — Como...? Aí, meu Deus.
Um sorriso pequeno começou a crescer em seus lábios, e garota começou a dar pulinhos.
— Aí, meu Deus! Eu tenho... Poderes. — Grace se virou para a sombra que a olhava. — Isso é um máximo! Isso é... — Piscou os olhos — aterrorizador. Isso pode significar problemas, e eu não tenho mais espaço para problemas na minha vida, mas até um dia atrás eu nem sabia que isso era possível.
Passou aos mãos pelos cabelos e rosto respirando fundo.
— Tudo bem, tem uma sombra na minha cama que não para de ficar me olhando como se eu fosse louca, e não a situação. E agora eu também controlo sombras, o que pôde ser um máximo se não for um problema. E se eu soltar essas sombras no meio da aula? Ou pior em alguém. Eu nem sei se isso pode machucar alguém. E você precisa de um nome urgentemente, porque não posso ficar te chamando de sombra o resto de sua vida, ou da minha. Você é imortal? Ou você morre com o tempo?
Se a pequena tivesse olhos e boca, ela com certeza estaria piscando e a olhando com os lábios separados como se tentasse raciocinar tudo que Grace havia falando em menos de um minuto. Mas ela não poderia culpar a garota, já que ela estava em pânico e tentando entender tudo que acontecera em menos de vinte e quatro horas em sua vida. E teria que colocar em sua rotina do dia, comprar outro liquidificador.
Grace se jogou na cama e pegou o notebook e entrou em seu navegador, começando as pesquisas para saber o máximo possível de sua nova vida.
Doutor Curt Connors sombras.
Sem resultado.
Richard Parker sombras.
Sem resultado.
Experiência científica com sombras.
Sem resultado.
— Ótimo, estou sozinha nisso também. Não aparece se quer uma fotinha com algo parecido, só... Esses trabalhos de escola, e mesmo assim não chegam bem perto.
Grace se jogou de costas na cama resmungando, fechou o computador acima de si ainda deitada e escutou seu celular tocar pela segunda vez aquela manhã. Rolou na cama e observou as horas de letrinhas brancas brilharem na tela do objeto, sete e cinquenta.
— Droga, ainda vou chegar atrasada. Quando essa coisa tocou e eu não escutei?
A garota correu para o banheiro soltando o cabelo, passando a mão entre os fios para desfazer os pequenos nós. Pentear os cabelos antes de dormir sempre salvou a Barnes, em momentos como esse. Escovou os dentes e voltou para o quarto resgatando a calça jeans que estava jogada sobre uma cadeira. A vestiu e passou por cima de sua cabeça a blusa branca simples, jogando a jaqueta de couro sobre seus ombros.
Pegou os coturnos que estavam na sala e os vestiu, após encaixar as meias em seus pés. A sombra apareceu ao seu lado com sua mochila, em planamento baixo por causa do peso do objeto sobre ela. Grace a agradeceu e saiu pela porta principal do apartamento, tropeçando algumas vezes nas escadas.
Durante o caminho, Grace havia olhado em seu celular alguns nomes e apelidos para colocar na pequena sombra até chegar em um resultado que a agradou.
— Tissila... — Ela repassou o nome diversas vezes em sua mente e em voz alta, e gostou de como soara e seu significado.
A sombra apareceu ao seu lado ficando a vista de qualquer um que olhasse na direção de ambas naquele momento.
— Não, não, não. Entra de novo. Não pode ficar aqui fora, entra, vamos.
Grace abriu a jaqueta, pegando uma parte em sua mão e a separando de seu corpo, o suficiente para que a sombra se escondesse ali mas ainda pudesse ver o mundo ao seu redor sem ser descoberta. Pulando alguns degraus, para que andasse mais rápido — assim que chegou em frente a escola — Grace adentrou o local, abrindo as portas duplas se guindo para sua sala.
— Desculpe o atraso, aconteceu maior loucura logo cedo e...
— Senhorita Barnes, está atrapalhando minha aula e minha explicação. Além de perder uma boa parte de ambas. Sente-se já, ou irei encaminhá-la para a sala do diretor. — Grace apertou os lábios e suspirou escutando algumas risadas baixas.
Andou até sua carteira com a cabeça baixa e se sentou colocando a mochila no chão. Abaixou-se para pegar seus devidos materiais, aproveitando a chance de que todos estavam entretidos, Grace pegou a jaqueta novamente e a afastou para que Tissila entrasse em sua mochila. Um pigarreio a fez congelar e o ar faltar em seus pulmões. Erguendo a cabeça ao poucos, a garota conseguiu enxergar Peter deitado sobre seu próprio braço e em cima da carteira.
— Bom dia, senhorita Barnes. — Seu tom saira debochado. Grace se levantou assim que a sombra passara por completo para mochila.
— Bom dia, senhor Parker.
Um sorriso mínimo foi a última coisa que Grace dera ao garoto antes de se virar para assistir a aula.
A aula de educação física era uma das últimas e Grace não estava nem um pouco animada quanto a isso. Ela e Peter seguiam lado a lado, ambos querendo falar e perguntar sobre os ocorridos no dia anterior e se havia acontecido só com eles. Mas nem o Parker nem a Grace haviam tido coragem o suficiente para tal coisa.
Tissila estava inquieta dentro da jaqueta de Grace, o que estava a deixando intrigada. Era como se algo incomodasse a sombra fazendo a quietude dela ser uma coisa impossível de se acontecer. A garota soltou um resmungo quando Tissila passou ao redor de sua cintura deixando um ar gélido ali.
— O que foi? — Ela coçou o rosto e olhou para Peter, engoliu em seco.
Era só perguntar. Somente separar os lábios e pronunciar as palavras: Peter, por acaso você também foi desmaiado por sombras fabricadas nas Indústrias Oscorp e agora tem a habilidade de disparar sombras, e até convive com uma chamada Tissila? Parecia absurdo demais pronunciar tais palavras em voz alta, e temia que alguém escutasse.
Afinal, os adolescentes não deveriam ter colocados os pés naquela maldita sala. Grace nem ao menos sabia se as suas únicas habilidades desbloqueadas era disparar sombras. Uma voz feminina soou mais alta na quadra e Peter e Grace moveram as cabeças para observar.
— Vocês fez isso de propósito, Flash! — Uma garota, da idade deles, que mantia os cabelos presos em dois coques atrás da cabeça, gritou.
— Não, mas deveria ter feito. É melhor ficar esperta. — Flash saiu quicando a bola. Grace franziu os lábios em desgosto.
— Ele é um porre.
A Barnes andou até a garota sendo seguida por Peter, Grace cumprimentou a garota com um aceno de cabeça e levantou seu potinho de tinta.
— Você está bem? — Grace perguntou após se levantar, ela concordou.
— Não liga pro Flash, sabe como ele é...
Peter cortou sua própria fala apenas para de equilibrar em apenas um pé, e esticar seu corpo para o lado pegando a bola de basquete — sem ao menos se virar em sua direção. Grace piscou, juntando as sobrancelhas em seguida. Peter encarou a bola em sua mão, confuso, e em seguida as duas garotas. Grace levantou as sobrancelhas para o garoto.
— Manda a bola, Parker. — Flash apareceu ao lado do trio.
— Tá, um segundo. — Peter entregou sua câmera para Grace e afastou-se.
— Manda a bola, cara! — Os alunos reclamaram. Flash andou junto a Peter.
— Vem tirar de mim. — Grace separou os lábios e nem ao menos tentara disfarçar o sorriso.
— Isso vai ser bom. — A Barnes sussurrou para a garota ao seu lado.
Flash riu e se aproximou do outro garoto, esticou sua mão tentando agarrar a bola mas Peter passou-a por baixo de seu braço e trocou de mão. Alguns apoios para Flash começaram a soar fazendo-o avançar novamente, e Parker passar o objeto por trás de suas costas e a levantar com a outra mão.
Flash esticou seu braço e Peter se apoiou no garoto, pulado e fingindo jogar a bola para frente — mas ela parecia grudada sobre a palma do Parker, e isso fez com que Grace fosse perdendo o sorriso a cada segundo que aquela brincadeira se passava. Flash virou as costas, pensando que encontraria a bola ao chão mas levou uma bolada em suas costas, recebemos vais em seguida.
— Aí, vou te ajudar — Peter arrumou a manga de sua blusa e elevou a mão sobre os olhos. — Melhorou?
Esticou o braço com a bola em direção ao Flash, que tentou a pegar, mas fracassando. O garoto tentou diversas vezes fazendo Tissila soltar um ruído através da jaqueta de Grace, como se estivesse rindo do show. Ele tentara diversas vezes pegar a bola da mão de Peter, até que desistiu e se afastou, recebendo resmungos da equipe em troca.
— Beleza, pode vir, Parker! Vem!
Peter quicou a bola no chão algumas vezes antes de começar a correr, derrubando Flash no caminho, ele saltou sobre o ar. Deixando o corpo deitado de lado, e colocando a bola dentro da cesta de basquete. Poderia ter tido sucesso se Peter não houvesse quebrado o vidro da plataforma, ao mesmo momento — com uma força sobre humana demais, para nada tivesse acontecido dentro da sala do garoto nas indústrias Oscorp.
Grace esperava Peter sair da diretoria havia quase uma hora. Devido a demora de seu responsável para chegar na escola, já que provavelmente estava no trabalho. O Parker havia erguido a cabeça apenas uma vez, percebendo que a garota o esperava sentada ali. Suspirando, se levantou para ir beber um pouco de água no bebedouro que existia no corredor ao lado.
Assim que virou a esquina do corredor, a Barnes sorriu pequeno, ao receber uma surpresa inesperada.
— Fiquei sabendo do ocorrido na quadra, alguém se machucou? — Gwen havia se aproximado primeiro e abraçava alguns cadernos finos.
— Não, ninguém se machucou, ainda bem. Só a tabela que quebrou mesmo, talvez tenha sido... — Grace limpou a garganta — alguma peça já solta, e isso fez com que quebrasse. Não sei...
— É, bem talvez. Quer sair pra tomar um chocolate quente qualquer dia desses? — Grace piscou — Estamos chegando no inverno, então o tempo está ficando mais frio... — Gwen abaixou a cabeça passando a bota sobre o chão.
— Tudo bem, no sábado? — Grace mordeu o lábio e começou a andar em direção ao bebedouro.
— Claro. Então, no sábado, até mais, Grace. — A garota sorriu e Grace repetiu o ato, voltando a sua própria água.
Após beber a quantidade que gostaria, ela seguiu para o corredor que Peter provavelmente estaria. E o enxergou conversando com um idoso, quando ambos olharam em sua direção a garota desviou o olhar até que uma voz mais velha e masculina soou.
— Ele mostrou uma foto sua pra mim e pra tia dele ontem! — Grace jogou a cabeça minimamente para o lado, observando Peter e o idoso — Sou o agente da condicional dele.
Ele disse mais algo a Peter e bateu de neve no braço do garoto, saindo de cena em seguida.
— Pode deixar! — O Parker falou mais alto para ele escutar, já que estava longe — Que figura... — Peter se aproximou soltando uma risada fraca e curta. — Esse aí é meu tio, ele mente compulsivamente e confundiu você com uma foto de outra.
Grace soltou um suspiro de pesar e jogou a cabeça para trás.
— Você não mostrou uma foto minha para os seus tios, então? — Peter piscou levando a mão até o pescoço.
— Mostrei, mas é que eu tirei uma foto dos alunos novos e você está entre eles, então... — Ela enrugou os lábios.
— Claro. — Um sorriso nasceu.
— É isso, ele deve ter me visto dando alguns retoques.
— Retoques? Eu preciso de retoques? É bom sabe disso, já vou marcar minha cirurgia plástica para o futuro... — Peter a cortou de prontidão.
— Não, não é que você precise disso. Você é linda, mas toda fotografia precisa de algumas mudanças mínimas...
Grace sentiu seu próprio sorriso se alargar e balançou o corpo minimamente para os lados. Peter a observou.
— Me acha bonita? — Essa fora a única parte que a garota havia focado. Ela não se achava feia, mas também não havia recebido uma frase assim antes, a não ser por sua mãe. O que com certeza não contava.
— A palavra achar significa que é uma opinião minha, o que certamente não é o caso agora, já que sua beleza é um fato. — Peter piscou, sendo seguido por Grace.
A garota sentia as bochechas doerem pelo sorriso que não havia saído por nem um segundo dali. Ela molhou os lábios com a língua puxando o ar com a boca.
— Eu não sei receber elogios, Peter. Ainda mais nesse nível.
Fechou os lábios, sorrindo. Ela abaixou os olhos e os ergueu quando ainda se sentiu observada pelo Parker. Na maioria de filmes de romance que Grace assistira, esse era o momento em que o casal se beijava. Mas não se encaixava com eles, não fazia nem uma semana que se conheciam.
— Acho que seria uma boa hora para a gente pagar aquele encontro. Estou indo almoçar, que vir comigo? — Peter balançou a cabeça concordando.
No meio do caminho, as palavras do Parker ainda soavam em sua mente e a Barnes queria expulsar as sua próprias de dentro de si. Achava errado guardar isso do garoto, quando eles pareciam íntimos demais para tão pouco tempo.
— Dois hambúrgueres, por favor. — Peter pediu a atendente da lanchonete.
A mulher perguntou se existia algo que queriam que ela retirasse, e ambos negaram. Peter não parecia desconfortável ao lado dela, por Grace não ter tido nada diante do elogio. Ele estava... Leve. E a garota relaxou após perceber isso, mesmo que ainda sentisse a cutucada que Tissila havia dado em sua costela para a garota responder. Os adolescentes pegaram seus lanches e andaram paga fora do local, seguindo para um campo de construções que estavam em andamento, mesmo que não houvesse funcionários no momento.
— Eu tenho que te dizer uma coisa... — Ambos falaram ao mesmo tempo.
— Pode falar primeiro. — Peter a olhou esperando que continuasse.
— Quando você me perguntou se havia ocorrido tudo bem, dentro da minha sala nas indústrias Oscorp... Se lembra?
Ele balançou a cabeça concordando, e mordeu mais um pedaço do sanduíche. A dupla se sentou no chão, encostando as costas em uma parede de ferro.
— Não ocorreu tudo bem. — Peter moveu sua cabeça em direção a ela — Tinha algum tipo de sombras, que eles estavam testando, eu acho, e elas conseguiram ultrapassar o vidro e vir em minha direção.
— Sombras? — Grace comeu um pouco de seu lanche, assim que Peter perguntou.
— Sim, eu não sei explicar bem. Enfim, elas me... Desmaiaram eu acho e quando eu acordei, tudo parecia normal, então eu saí da sala e encontrei você. Mas quando cheguei em casa ela ainda estava comigo. — Peter juntou as sobrancelhas e guardou o lixo de ambos em uma sacolinha que haviam pego na lanchonete.
— O que quer dizer com isso? — Grace afastou sua jaqueta e Tissila saiu, ficando a vista do Parker. Seus olhos se arregalaram aos poucos, então, o garoto esticou seus dedos tentando toca-la. — Isso é... Incrível. Talvez seja algum experimento do Doutor Connors.
— Eu fiquei com medo quando vi ela, e estava com medo da sua reação também. Não esperava que você fosse reagir tão... Naturalmente. — A garota comprimiu os lábios.
— Ah, quanto a isso... Não foi a única a ter algo. Fui picado por uma aranha, dentro da minha sala.
— Picado por uma aranha? Você solta teias ou algo assim?
— Não que eu saiba. — O garoto fez movimentos com as mãos mas nada saira. Ele deu de ombros. — Mas eu tenho uma força fora do comum, como você pôde ver hoje na educação física. Minhas mãos e pés grudam muito.
— Como assim grudam?
O garoto se levantou do chão, e ficou em frente a parede. Ele posicionou suas mãos e pés, e começara a escalar. Mas a parede era completamente lisa, e não havia nada para Peter se segurar, para dizer que era mentira ou algum truque. Grace abriu a boca e se levantou, Tissila subiu em direção ao Parker e andou ao seu lado, fazendo o garoto sorriu e se desequilibrar.
— Aí, meu Deus.
Grace movimentou as mãos por reflexo e puro instinto, sombras voaram em direção ao garoto e o seguraram antes que ele batesse no chão.
— Você está bem? — Ela se aproximou dando uma pequena corrida.
— Isso foi demais. Faz de novo. — Para a eletricidade de Peter, Grace constatou que ele estava bem.
Posicionou uma mão sobre a outra, a esquerda mais embaixo e com a palma virada para cima e a direita estava virada para baixo. Contorcendo os dedos, Grace fez as sombras aparecerem em um formato de esfera, entre suas mãos.
— Eu espero mesmo que eles não sintam a falta da sua sombra e que você não precise devolve-la. — Grace perdeu o sorriso com a fala do Parker e as sombras sumiram rapidamente.
— Eu não... Tinha parado para pensar nisso. Quer dizer... Eles vão sentir falta dela, Peter. Principalmente se o Doutor Connors estiver trabalhando pessoalmente nela.
— Damos um jeito. Vários experimentos científicos somem, Grace. — Ela franziu as sobrancelhas.
— Somem?
— Bom, agora somem. Não pensa nisso agora, temos que testar todas as nossas novas habilidades. Vem!
Peter a puxou pelo antebraço e pegou seu próprio skate, ambos correram com Grace aos prostetos para ir mais devagar por conta dela ser sedentária. Ele jogou o skate no chão e subiu em cima andando ao lado da garota, mais devagar.
— Primeira lição: equilíbrio.
Peter disse e estendeu sua mão a Grace que a pegou sem entender. Peter a puxou para cima do skate o que a fez soltar um grito. O objeto era pequeno para duas pessoas, pequeno demais.
— Peter, nós vamos cair daqui. — Grace ergueu o rosto para enxergar seu rosto.
— O objetivo é exatamente o contrário disso. — Ele sorriu, levando Grace a repetir o ato.
Ela moveu os olhos até a boca do garoto, que estava perigosamente perto. E apoiou-se nos antebraços de Peter, respirando fundo.
— Não me derrube, Parker.
— O mesmo para você, Barnes.
Peter colocou o pé sobre o chão e deslizou-o, o skate se moveu e ambos sairiam ilesos se Tissila não houvesse passado ao meio da dupla, fazendo Peter serpentear a cintura de Grace tentando a impedir de cair. O que só fez com ambos sendo levados ao chão.
— Não fomos tão ruim assim. — Peter resmungou deitando-se com os cotovelos apoiados no chão e olhou para a garota que estava deitada com uma careta.
Grace o olhou e sorriu, levando ele a sorrir em seguida, o que após alguns segundos mais tarde se tornou em uma gargalhada que ambos apreciaram. Grace observou ele, enquanto riam, e sentiu um vento tocar seu rosto — mas o vento parecia diferente do ar que passava pelo dia. Era como se fosse um vento noturno, o que acabou sendo ignorado pela Barnes e deixando-se aproveitar o momento.
🕸️.°• 𝐏𝐄𝐐𝐔𝐄𝐍𝐎 𝐄𝐒𝐏𝐀Ç𝐎 𝐃𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐀 ⤵
∘⋅⋆ ❛ one ▬ oi, mores
as atualizações ocorreram
as quintas-feiras, 19:00.
Estarei tentando atualizar
toda semana, mas amanhã minhas
aulas estão de volta
então não prometo nada.
∘⋅⋆ ❛ two ▬ O que acharam do capítulo?
Partes favoritas? Edit postado no tiktok,
v
ocês preferem capítulos maiores assim, ou como estavam antes?
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