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⎧ 𝟬𝟭𝟯. 𝗦𝗖𝗘𝗡𝗘 𝗧𝗛𝗜𝗥𝗧𝗘𝗘𝗡

THIRTHEEN
COM GRANDES PODERES
VEM GRANDES RESPONSABILIDADES

A TORRE DO RELÓGIO ERA UM DOS MOMUMENTOS MAIS famosos da cidade de Nova York. Não chegava a ser como o grande Big-Bang, mas ainda assim, a estrutura era íngreme e em tempos chuvosos tornava-se escorregadia, podendo muito bem ser um completo desastre para quem ousasse passear por lá.

Abutre ria de forma ensurdecedora no topo do tal monumento, segurando Heyoon pelos braços enquanto ela berrava a plenos pulmões, conforme ele ameaçava jogá-la lá do alto.

Na avenida central, Josh ainda dirigia apressado, mas uma sirene frenética aumentando na escuridão o fez suar dentro do uniforme. O carro acabou derrapando na pista molhada e, uma multidão de oficiais o cercou.

— Saia do veículo imediatamente e se identifique! — um dos policiais gritou, empunhando uma arma.

Caminhavam passo após passo até o automóvel tombado, temendo a próxima ação do homem mascarado. Josh só queria fazer o bem, mas eles demorariam um tempo a perceber aquilo.

Um grito ecoou na escuridão, interditando todo o quarteirão. Os policiais dispersaram os olhares em direção a saltos estalando contra as poças de água no asfalto, vinha de uma moça loira. Seus cabelos ensopados pela chuva, tremia sob o efeito do vento.

—  PAREM! — ergueu os dedos, impedindo que atirassem.

Ao ver o homem-aranha saindo de dentro do automóvel esmagado, se ajoelhando, prestes a se render, temeu pelo futuro da cidade. O chefe de polícia engoliu em seco ao notar aquilo, espremendo os olhos, reconheceu a jovem corajosa que os afrontava. Aquela era Sina Deinert, sua estimada filha. Tudo o que se perguntava era o que ela estava fazendo ali, quando deveria estar justamente no baile.

— Pai, por favor! Não atira! — implorou, vendo um desgosto grandioso saltar de seus olhos.

— Saia da frente, Sina! — exigiu —  Não pode estar do lado desse marginal!

— Ele não é um marginal! — repetiu, encarando o homem-aranha erguer os olhos brancos da máscara em sua direção.

Embora não soubesse que era seu colega de classe, Sina estava pronta para defendê-lo. Ela entendia as coisas boas que ele havia feito para os cidadões e detestava admitir, mas seu pai estava errado por agir daquela forma.

— Ele salvou pessoas! Precisam deixar ele ir... O abutre é o verdadeiro maníaco! E ele vai fazer mais vítimas! — apertou os olhos.

— SAIA JÁ DA FRENTE! — ordenou pela milésima vez, enquanto seus amigos aguardavam o comando para dispararem.

Deinert abriu os lábios, desacreditando no que ouvira.

— NÃO! — insistiu, sentindo seu coração acelerar no peito.

Beauchamp inclinou a cabeça, ouvindo os berros de sua professora próximo a rodovia em que estavam, então encarou o monumento com suas luzes alaranjadas que o iluminavam em partes, quando um clarão de um relâmpago permitiu que visse a silhueta de abutre contra o parapeito da Torre do Relógio. Tudo estava em suas mãos, raciocinou. Por isso aproveitou o instante de distração do comissário da polícia, discutindo com Sina. Ergueu um dos braços e disparou uma das teias em direção ao prédio lateral. Meio escorregadio, se equilibrou, saltando em direção ao leste de Nova York.

As armas se inclinaram para o alto e Sina caiu de joelhos no chão, manchando seu vestido de baile de terra, devido ao barulho dos disparos e das balas sendo jogadas contra a silhueta do homem-aranha que, por pouco não foi atingindo. Era possível ouvir um suspirar de alívio de Josh contra a máscara, que tentou acelerar em direção a confusão. Chegando lá, escalou a lateral do prédio silenciosamente, ouvindo os gritos de sua professora ficarem cada vez mais próximos. A dançarina era ameaçada constantemente, ficando louca pela voz estridente do homem ao pé de seu ouvido.

—  Será que esse aracnídeo vem te salvar? —  resmungou e, aguardou alguns minutos —  Ah, desculpa! Parece que seu tempo acabou...

—  NÃO! —  berrou em desespero.

—  Eu estou aqui. —  uma segunda voz masculina cortou o ar.

Era ele, o Homem-Aranha, em sua postura ereta e punhos cerrados, prestes a defender quem quer que fosse.

—  Ah! Homem-Aranha! —  o analisou, decepcionado.

—  O que você quer de mim? —  ele esperou, tentando calcular o que o super vilão faria em seguida.

—  Acha que vai ser tão fácil assim?! Eu quero dar um presentinho a Nova York e você será o anfitrião. —  sua gargalhada ecoou por toda cidade.

Soltando Heyoon de forma brusca, a empurrou em queda livre. Gritando a plenos pulmões, Josh viu seu corpo cair como uma pena, porém mais acelerado do que isso. O loiro se lançou em direção ao parapeito, tentando alcançá-la com suas teias, a envolvendo dentro delas. Mas uma bola de gás foi lançada em sua direção por Abutre, o fazendo cair de bruços contra o corrimão do terraço. Impedindo que a resgatasse.

O coração da professora saia do peito, mais acelerado que qualquer ritmo de dança que experimentara, prestes a alcançar o chão, sentiu uma mão firme resgatar seu corpo. Olhando pra cima, por pouco não gritou novamente, não era o homem-aranha, não aquele que estava apanhando friamente de Abutre há alguns metros acima dela. Havia um segundo, completamente diferente, fantasia preta.

—  Te peguei! —  ele se vangloriou, orgulhoso.

Ele a prendeu contra seu torço e lançando uma teia contra a janela lateral do prédio, a aterrissou em segurança. Pelo portão principal do ponto turístico se aproximava uma trupe de estudantes, liderados pelo jogador de futebol de uma das renomadas High School de Nova York, Noah Urrea.

—  Aí cuzão! Saí da nossa cidade! —  sua pequena inteligência o levou mesmo a acreditar que o homem vestido de pássaro escutaria aquilo —  Nós damos conta desse patife...

Aquecendo o taco de basebol que carregava com sigo, o batendo na palma de sua mão esquerda. Viu o homem-aranha negro esticar as mãos em sua direção, pedindo para que não entrasse no local. O que provavelmente ignoraria, mediante da raiva que sentia.

—  Se eu fosse vocês, não entraria lá!

—  E quem vai nos impedir? Você, aranha de massinha?

—  É melhor deixar esses idiotas e vir aqui me ajudar!... Argh! — Lamar ouviu os socos que Abutre desferia em Josh pelo comunicador de sua fantasia.

Ele tinha razão. Era melhor que detivessem a real ameaça daquela cidade de uma vez por todas.

Subindo até onde o amigo estava, aproveitou o impulso de suas pernas, dando um chuto certeiro no maxilar e Abutre. Aquilo o fez cambalear sobre o ladrilho, colocando as mãos sobre as têmporas. Os dois abriram os lábios por debaixo das máscaras quando a máscara esverdada do super vilão se partiu, caindo em pedaços. Ele voltou o olhar para ambos, sua testa cortada, Josh sentiu seu mundo desabar, embora não restassem duvidas, agora a certeza de que Abutre era alter-ego de Adrian Toomes, o pai de A.G se comprovaria finalmente para todos.

—  Seus bastardos! —  cuspiu aquelas palavras enraivecido.

Abrindo as asas de sua fantasia novamente, disparou de dentro do jato um círculo, semelhante a um frisbee. O objeto planou, indo em direção a ambos os aranhas. Porém eles desviaram, sentindo a rajada de vento antes daquela coisa os atingirem, devido ao sentido aranha. Dando uma cambalhota, se afastaram, enquanto que o objeto circular bateu na haste de uma bandeira ao topo, voltando em sua direção. Abutre não pode prever aquilo, ele pareceu desesperado, seus olhos arregalados. O objeto retornando para si, cortando seu pescoço. Ele ficou grudado na pele, enquanto sibilava as últimas palavras inaudíveis, cuspindo sangue.

Foi quando Noah e os outros garotos os alcançaram, abrindo a porta do terraço, dizendo:

—  Ah, Meu Deus! Vocês realmente acabaram com o cara.  —  ele estava admirado.

Mas Josh em sua fantasia vermelha, apenas ergueu as mãos em direção a cabeça. Depois que toda a adrenalina passou, ele se deu conta: Any Gabrielly iria odiá-lo pra sempre. Aquele era o pai dela, e agora ele estava morto. Ela nunca poderia descobrir a sua identididade, definitivamente.

—  Espera! Esse é o... Pai da A.G? —  Noah raciocinou amedrontado.

— Ele era... — afirmou Lamar, empurrando o corpo do homem de meia idade prédio abaixo, como uma forma de vingança a todas as ameaças já feitas por ele a seu tio.

— Espera! Por que fez isso? — Beauchamp se aproximou, um tanto indignado.

— Ele já estava morto de qualquer jeito. —  deu de ombros, o loiro temeu um segundo. Lamar estava tendo uma atitude drástica envolvido por sua raiva, mas decidiu não confrontá-lo — É melhor a gente ir.

Acenando com a cabeça um para o outro, escutaram a voz irritante do jogador de futebol novamente:

— Como nós agradecemos vocês? Salvaram nossa cidade. —  era a primeira vez que Noah estava tão sensível.

—  Não fizemos mais que o nosso dever. —   o aranha-negro declarou.

—  Não se metendo com o Josh Beauchamp e seus amigos! Eles são nossos amigos, também. Entendeu?

O garoto assentiu, bastante frustrado com sigo mesmo. Abaixando a cabeça e encarando os outros garotos do time, eles sabiam que haviam sido uns cuzões o ano todo.

Se afastando daquele prédio e satando para o outro, Josh ouviu um grito desesperador que o fez ter certeza. Any apareceu no lugar e, se aproximando da Torre do Relógio, observou o corpo caído aos pés da construção, ela reconheceu seu pai a metros de distância. Sabina estava logo atrás, a acompanhando, mas não conseguiu dar um passo adiante depois que encarou todo o sangue no chão, paralisando no portão.

— PAI!!! — A.G gritou.

Havia muita coisa para ser processada por ela ainda. A primeira de todas era: por quê ele estava vestido com aquela armadura bizarra? Depois provavelmente descobriria, ele havia atacado Nova York dias atrás, ele era o vilão louco e sem motivos para amedrontar a cidade, exceto por um: seu ódio constante por Gerald Morris se dava ao fato de que ele diminuiu as vagas de emprego naquele lugar graças a sua tecnologia, ele sabia que estava no fundo do poço e não queria ser um perdedor. Embora não justificasse nada do que fez.

Ela provavelmente também assistiria algum vídeo na internet com mais calma, após se recuperar da perda, quando acessasse suas redes sociais e acompanharia o homem-aranha sendo um dos responsáveis por sua morte, ainda que indiretamente. Porém, a única coisa que tocava seu coração era o fato de assimilar que seu pai havia partido permanentemente. Todo aquele sangue, seus olhos paralisados. Ela o colocou sobre seu colo, chorando incansavelmente.

No cume do prédio em que se encontrava, onde ninguém podia ver. Josh, ou o homem-aranha, tirou a máscara com pesar. Se curvando, tristonho. Ele escondeu o choro diante da chuva grosseira daquela madrugada.

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