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⎧ 𝟬𝟭𝟭. 𝗦𝗖𝗘𝗡𝗘 𝗘𝗟𝗘𝗩𝗘𝗡

ELEVEN
O SANGUE DO
HOMEM-ARANHA

O HOMEM UM TANTO CALVO, DE OLHOS CLAROS, o encarou de cima a baixo. Analisando quem levaria a filha dele ao baile naquela noite.

— Você deve ser o Josh! O garoto pelo qual minha filha botou aquele jogadorzinho pra escanteio... — e sorriu pela primeira vez, dando um leve tapinha em seu ombro e depois apertando sua mão — Eu sou o pai da Any! Beleza esse aperto! — se surpreendeu com a força — Vamos entrar, entra!

E Josh ainda pasmo foi caminhando para o interior da mansão. Ele sentiu seus ombros pesados, como se fossem despencar do resto do corpo.

—  Tudo bem, Josh? — o homem o acordou de seu pequeno transe — Você parece pálido! Quer alguma coisa pra beber?

— É, eu não tenho idade pra beber, senhor. — gaguejou entre uma palavra e outra.

— Resposta certa! — o avaliou novamente.

Mas a conversa foi interrompida quando Any Gabrielly apareceu no topo da escada principal. Ela havia escutado o burburinho na parte inferior da casa e, enquanto segurava o vestido azul claro num estilo calda de sereia clássico, desceu para conferir. Então viu os olhos de Josh Beauchamp, naquele mesmo tom, se abrirem e transbordarem de felicidade. Sim, ela estava esplêndida, recebendo uma salva de palmas de seu pai por detrás do balcão da cozinha.

— Olha só! Olha só como você tá linda! — os olhos dele brilhavam, orgulhoso por sua garotinha ter crescido forte e bonita — Não tá, Josh?

—  Tá, você tá muito... Linda! De verdade, Any! — seus lábios entreabertos denotavam surpresa, mas seus olhos ainda se voltavam para a aparência do pai de Gabrielly que, o interrompeu, alegre.

— De novo, a resposta certa! — mas sua simpatia não o comoveu.

A lembrança de quem ele era voltou com força. Não lhe restavam dúvidas. A única cena que circulava por seu cérebro era a do embate no centro de Nova York, se repetindo num looping eterno, enquanto lutava dentro da fantasia de homem-aranha, ao tempo em que Lamar lhe passava informações sobre o homem alucinado que desafiava seu tio, usando aquela fantasia cafona. Num instante ele viu. As informações pelo sistema eletrônico do traje e uma breve fotografia, era aquele homem, o mesmo que estava a sua frente. O que falava tranquilamente consigo, o pai de A.G.

— É um corsage? — a cacheada o despertou do breve transe em que se colocara, apontando para a flor dentro da pequena caixinha de plástico que segurava, um tanto amassada, a qual tinha retirado de seu bolso.

—  É sim. A propósito, isso também é pra você! —  e lhe entregou o buquê de rosas brancas em seguida.

—  Obrigada! —  seu sorriso irradiou pela casa, fazendo o coração do garoto palpitar igualmente feliz.

Ela deu um leve pulinho, o abraçando rapidamente. Depois encarou seus olhos azuis e, ele então viu os seus. Como diria aquilo para a garota que mais amava? Que seu pai era um maníaco e, provavelmente, um assassino?

— Bom, eu sou o motorista de vocês, então vamos andando logo! — ele largou o pano da pia com o qual limpava o balcão em qualquer lugar, procurando pelas chaves.

— Ah, pai! Pode tirar uma foto nossa antes, por favor?! — ela lhe entregou o celular que estava guardado na pequena bolsa na lateral de seu corpo.

Os dois se ajeitaram diante da escada, se preparando para os cliques, as mãos ao entorno da cintura um do outro, quando o homem meio calvo se esforçou para pegar o melhor ângulo dos adolescentes.

— Obrigada! —  Any interrompeu, conferindo se as fotos haviam ficado realmente boas.

E rapidamente guardou o eletrônico.

Josh, no entanto, não perdeu o foco do homem a sua frente e depois, sutilmente encarou A.G. A situação confusa que se instalou no local, o fez congelar.

Cinco minutos mais tarde, após deixarem a casa, Josh e Any entraram no carro de seu pai. Ele pegou a via expressa até o local do baile, dirigindo tranquilamente pela rodovia. Porém, é óbvio que o homem não iria perder a oportunidade de fazer perguntas e se intrometer na vida da garota.

— Então... Todo mundo que estuda naquele colégio, já tá com a vida encaminhada. — pareceu pressioná-lo, tal como no início da noite.

— Ah, não! Eu ainda tô focado em terminar o terceiro ano. — Beauchamp assentiu.

— O Josh faz estágio com o Sr. Gerald Morris. Ele não tem com o que se preocupar! —  Any aproximou seus lábios do ouvido de seu pai, para que ele pudesse escutar com mais clareza.

O garoto só a observou com os olhos arregalados, ela não podia ter tido aquilo... Agora era tarde demais para voltar atrás.

— Não diga! Sério? —  ele estava surpreso, mas uma parte sua andava igualmente desconfiado e bem nervoso com a informação.

Pois como Josh bem sabia, ele, ou melhor dizendo,o abutre. Seu alter ego. Detestava o Gerald Morris.

— Uhum. Bem legal!

— Puxa! É mesmo? E o que você faz? — o encarou pelo retrovisor.

— Eu só arrumo algumas papeladas... É bem chato, na verdade!

— Chato? Na semana passada, você me disse que também conseguiu conhecer o homem-aranha! —  Any abriu um sorriso terno.

— O homem-aranha?! Aquele moleque que se acha um herói? — franziu o cenho — Como é que ele é?

— É gente boa... Muito gente boa! — ele chacoalhou a cabeça, com o sorriso engatado.

— Olha só! Essa aqui ficou incrível! — Any que não afastava os olhos do celular, conferindo as fotos que tiraram, virou a tela do mesmo para Josh dar sua opinião, mas ele ainda estava distraído.

— É... — disse, e Gabrielly se contentou, postando aquela.

— Eu já te conheço de algum lugar? É que essa sua voz... Eu, tenho a impressão que já ouvi em algum lugar. —  o pai de A.G apertou os olhos, quase o fuzilando pelo retrovisor.

— Como assim, pai? Ele foi fazer o trabalho na quinta, lá em casa! —  a garota o interrompeu — Acho que você tava bem ocupado assistindo TV.

— Ah, claro! É mesmo... Deve ter sido isso! — ele tornou a prestar atenção na estrada, o sinal tinha aberto novamente.

— Por falar nisso, onde o senhor foi hoje mais cedo, antes de preparar o jantar? — a curiosidade da jovem pegou seu pai de surpresa.

O loiro desconfiou de algo em seu assento. E por falar nisso, sentiu seus pelos se ouriçaram por debaixo do terno preto, num intenso arrepio. Seus ouvidos com super audição escutaram o barulho de um líquido espirrando. Um líquido que parecia jorrar em algum prédio próximo dali.

E Beauchamp não estava enganado.

Nas empresas Morris, Gerald e Sina subiam pelas esacadas, já que os elevadores estavam desligados, por falta de energia elétrica. Prontos para conferirem o que estava acontecendo.

— Lamar! Você tem certeza que não é perigoso? — a loira perguntava pela milésima vez no escuro.

— Eu prometo! Mas preciso que você seja corajosa. E faça algo por mim... — lhe encarou no fundo de seus olhos azulados.

Ambos prestes a alcançarem o último andar.

Assim que os sapatos que deviam estar impecáveis para o baile, varreram o chão coberto por vidro. Os corpos dos adolescentes atravessaram para a sala semi-destruida em questão. Havia um líquido viscoso verde, coberto por toxinas, quebrado no chão.

— Ah, não! Os experimentos do meu tio... — Lamar lamentou, vendo todos os projetos jogados no lixo.

Ele já podia até desconfiar quem havia feito aquilo. Lhe pareceu bem propício, o psicótico que atendia pelo códime Abutre teria sido o responsável. Lamar não tinha outro nome em mente. E o tempo em que Any citou que seu pai havia desaparecido antes do jantar, batia justamente com o horário que algumas pessoas de fora notaram uma movimentação agressiva e atípica no prédio. Era um dia em que a empresa não estava funcionando e, ele sabia que os funcionários estavam fazendo greves. Porque ao contrário do que todos imaginavam, Gerald estava aumentando o custo do salário, visando apenas um progresso excessivo.

— Veja! Sobrou um... — Sina arregalou os olhos, apontando para uma cápsula fina e vermelha, pequena, sobre a mesa.

— É o gênis da aranha! — ele apenas murmurou, sem se importar com a amiga.

— O quê?! — ela pareceu pasma.

— Você não pode contar pra ninguém, certo?! Ninguém mais deve saber disso! — e a chacoalhou pelos ombros.

— Saber do que?! — mordeu os lábios.

— O meu tio financia o homem-aranha. Esse garoto, ele tem poderes de verdade! Ele trabalha com meu tio então, ele conseguiu algumas amostras de DNA e desenvolveu esse soro com toda sua equipe. É o último! O último que restou aqui...

— Pera aí! Isso é loucura! — Sina relutou.

— Eu sei. Só me escuta! Tem que aplicar esse soro em mim. Eu tô ligando pro meu tio desde hoje mais cedo, e não consigo econtrá-lo. Sinto que o Abutre... Aquele cara maluco do centro, fez alguma coisa com ele. O capturou! Não sei... E pretende tramar uma enrascada. Só com esse soro, vou conseguir ouvir onde ele tá. — desabafei

— O que eu preciso fazer? — Sina mal conseguia acreditar e também estava nervosa, mas decidiu obedecê-lo.

Lamar deitou-se numa maca suspensa no canto do laboratório, colocando todo o líquido numa seringa. Apertou os dedos, fazendo com que o sangue não circulasse, e indicou com a cabeça o que Deinert precisava fazer. Ela não tinha muita experiência, mas seguiu as instruções do colega, procurando ajudá-lo. Centralizando sua veia que pulsava próxima ao meio de seu braço, cravou a agulha ali e a aplicou com toda força. E toda a dose até não restar nada no frasco, como ele havia lhe dito.

— Você tem certeza que vai dar certo? Tem certeza que seu organismo é como o dele?

— Tem que dar, Sina! — e fechou os olhos, sentindo um forte formigamento em suas artérias.

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