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⎧ 𝟬𝟬𝟯. 𝗦𝗖𝗘𝗡𝗘 𝗧𝗛𝗥𝗘𝗘

THREE
FOTO PRO ANUÁRIO, UM
FILME DE TERROR AMERICANO

𝗦𝗘𝗥 𝗗𝗘𝗦𝗖𝗘𝗡𝗗𝗘𝗡𝗧𝗘 𝗗𝗘 𝗔𝗟𝗘𝗠𝗔𝗘𝗦
para Sina, é sempre um desafio em toda vez que é julgada pelo ato de seus antepassados. E estar naquele museu já era por si só um soco em seu estômago, mas depois dos comentários dos amigos de Noah, tudo ficou bem pior.

Sentou-se em um canto do museu, longe de seus amigos, acho que ninguém havia percebido sua ausência de qualquer maneira. Chorava compulsivamente, desejando que aquele dia terminasse logo. Atrás de si, um garoto que caminhava no corredor, notou sua presença entre uma pilastra e outra. Aquele era nada mais e nada menos que Lamar Morris, um dos alunos mais respeitados da escola. Sina nem podia imaginar que, com sua boa vontade e gentileza, o garoto escolheria se aproximar, e se aproximou, interessado em consolá-la.

— Olá, com licença. — ele se inclinou e sentou-se ao seu lado.

A loira sentiu um imenso arrepio de medo e vergonha percorrer seu corpo, sua primeira reação foi esconder o rosto e depois limpar suas lágrimas.

— Oi... — começou tímida — Me desculpa, eu não te vi aí!

— Tudo bem, eu é que não devia ter chegado assim, sem avisar. Não sei se deveria me meter dessa forma, mas, não encontrei nenhum outro aluno da nossa turma e acho que aqui é um lugar bastante confortável pra se estar. — ele sorriu.

Aquilo fez com que Sina também se sentisse mais confortável e provocou um mesmo sorriso genuíno nos lábios da garota.

— Você chegou atrasado hoje. — ela constatou.

— Ah, é. Acabei acordando tarde e meu tio me trouxe ainda a pouco... — recoso pela maneira como a frase iria soar, continuou dizendo — E, nossa, agora você deve achar que sou um completo preguiçoso e que, não faço nada da minha vida!

Mas Sina não achava aquilo, ela estava feliz por ter alguém sincero com quem conversar.

— Não, na verdade, acho que você... Quero dizer, os projetos do seu tio, bem legais. Vai herdar tudo um dia né? Talvez você seja parte do futuro da nossa nação...

— Você foi contratada pelo meu tio pra colocar juízo na minha cabeça? É exatamente o que ele diria!

Os dois riram e se entreolharam ao assistirem Josh Beauchamp atravessar do saguão para onde estavam, de um jeito bem esquisito, meio atordoado e suando de maneira incomum. A Deinert recolheu suas coisas e aproveitou pra se levantar, na companhia de Lamar, andou até ele e o interceptou no meio do caminho:

— Oi? Josh? Está tudo bem com você?

— T-Ta-Tá! — respondeu com a voz trêmula e piscando os olhos mais vezes do que o normal.

— Cara, não é o que parece. — Lamar falou.

— N-Não, eu vou ficar legal. Vocês viram meus amigos por aí?

— Acho que eles devem estar com os outros. — a loira ajeitou o cabelo — Por que não esperamos lá fora? Tá meio quente aqui dentro. Acho que não vão sentir nossa falta e, vai ver, nós dois nos sentimos melhor com isso.

Sina tentou convencer a Josh, porém Morris compartilhava do mesmo desejo que ambos, ele não gostava de fazer parte daquele vasto grupo superficial de jovens que sempre o seguiam com segundas intenções.

— Boa ideia! Vamos! — o garoto apertou os ombros de Beauchamp, que nem conseguiu dizer uma palavra, sua vista tremeluzia.

Assim saiu em companhia da jovem alemã e Morris, que o ajudaram a caminhar até a parte externa do prédio.

A aula de história sobre o Holocausto que os demais alunos presenciaram, foi bastante significativa. Em suma, um alerta para colocarmos a mão na consciência e, jamais repetirmos os erros do passado. Basta dizer não à violência, discriminação e crueldade. Aqueles fatos históricos causavam um efeito compulsivo de medo e nojo pela situação trágica em que aquelas pessoas foram colocadas, depois revolta por todos aqueles que concordaram em participar daquilo. Alguns ainda que sem escolha. No final, a lição que ouviram dos lábios do próprio guia turístico tinha mais haver com serem gentis para com os outros, e que não há algum grupo de pessoas melhor do que o outro, pois precisamos respeitar essas diferenças e trabalhar duro por igualdade.

Era para o dia ter terminado com aquela mensagem filosófica impregnada na mente dos estudantes da maneira mais bonita possível. Mas parece que da porta pra fora do museu a lição de paz foi esquecida por Noah, se é que ele ouviu realmente algo. O garoto não gostava do filho de Gerald Morris, estava sempre disputando a vaga de populariedade com Lamar. Sempre foi seu principal foco, parece que nenhum motivo a mais que isso se passava em sua cabeça.

Nour e Krystian, no entanto, já desciam a escadaria principal mais a frente do dono de toda a confusão da Midtown School. Eles paralisaram assim que viram Josh com uma cara de doente próximo aos outros dois estudantes.

— JOSH?! — ela gritou, correndo em sua direção.

— Nour?... Hã, oi, eu... Eu acho que não to legal... — reclamou baixinho, parecia sem forças.

— Você acha? — Krystian arqueou as sobrancelhas.

— Olha, já tentamos de tudo! — Sina comentou com os melhores amigos do loiro — O Lamar até molhou uma toalhinha dele e colocou em volta do pescoço de Josh, mas ainda tá suando muito... Não parou desde a hora que chegamos. Vocês precisam levá-lo ao médico!

— Obrigada. — respondeu a de cabelos ondulados, envergonhada — Pelo jeito, vamos ter que fazer isso mesmo... Vamos ligar pra tia dele!

— Não... — Beauchamp reclamou, quase inaudível — Por favor, não liga pra ela não! Ela já fica preocupada com o tio Ben, não quero que se preocupe comigo também...

— Cara, isso pode ser alguma virose. — Lamar comentou — Acontece muito. Ainda mais que hoje tá nublado, esse clima não é nada bom...

Lamar foi interrompido com um belo soco em seu ombro, o que fez seu corpo ser empurrado pra frente colidindo contra o de Sina e ambos quase caíram no chão por conta do impacto. Não pensou muito depois de ser ferido, apenas virou seu rosto para ver quem havia se atrevido a esbarrar nele, então a resposta lhe pareceu tão compreensiva quanto a ação em si: Noah Urrea, o garoto mimado que fazia de tudo pra chamar atenção.

— Tá cego, Urrea?! — e foi tirar satisfação — Faltou espaço pra você pisar aí?

— Olha só... Isso, aí, Lamar! Tô gostando de ver, deixa de lado essa política de "boa vizinhança" que seu tio tanto presa e parte pro ataque, eu sei que você não é tão perfeito quanto dizem por aí!

— Você tá tentando provar algo sobre mim ou sobre você mesmo? — parou diante dos olhos verdes do garoto e disse pausadamente — EU - SEI - QUEM - EU - SOU! Mas você sabe quem você é?...

Noah fechou o rosto e sentiu a raiva transitar seu corpo de uma forma jamais vista, ele desferiu o primeiro soco contra o rosto de Lamar que, naquela altura, foi pego de surpreso e cambaleou pra trás. Logo em seguida, Morris se voltou a ele, devolvendo com um soco ainda maior na região de seu queixo, os dois acabaram se atracando numa luta que terminou com ambos no chão. Desta vez com o negro por cima de Urrea, o espancando como ele merecia por ter começado toda a confusão. No entanto, parando pra analisar friamente, eles estavam errados por agirem daquela forma, como o próprio guia turístico havia lhes dito, violência nem sempre é a melhor forma de se resolver alguma situação, e aquele de fato não era o caso.

Depois do grande espetáculo que todos os alunos se juntaram para ver na calçada principal, o tutor responsável pela turma naquela quarta-feira, se manisfestou, correndo do outro lado do pátio desesperado, atravessando a barreira de estudantes e separando os dois garotos que causavam aquela confusão, quase sendo acertado pela briga.

Após aquilo, o clima ficou tão pesado que, no ônibus, precisaram sentar-se em fileiras diferentes: Noah e o tutor ao lado esquerdo e, Lamar e Sina na parte direita, com diferença de poltronas entre si para que não trocassem farpas ou ameaças.

Já Josh, em algum dos bancos primários, dormia por todo o trajeto, deixando Nour e Krys ainda mais preocupados do que já estavam, ainda suava de forma compulsiva, e ninguém podia imaginar que era em decorrência da picada venenosa que havia levado.

Na Midtown High School, próximo de onde o transporte escolar realizava uma de suas últimas paradas. O fotógrafo responsável por enquadrar aqueles rostinhos tão joviais já se encontrava na sala preparada para as fotografias, tirando foto de outros estudantes de turmas distintas.

Quando chegou a vez do terceiro ano, o grupo que descia do ônibus, o qual, por fim, estacionou no pátio escolar. Ele pode sentir a energia entrando em sua sala pelo corredor, era sem dúvidas, uma turma bastante agitada, ainda mais após uma visita escolar. Sabia que teria de suportar o cheiro de suor e falaria gratuíta, mas tentou se concentrar em seu interior. Os primeiros alunos já foram entrando e, no início da noite, pouco tempo depois do sinal bater, o homem conseguiu concluir enfim seu trabalho.

No albúm, na página quatro, ficou organizado da seguinte forma: Any Gabrielly, com seus cachos extravagantes, centralizada com um sorriso genuíno em seu rosto e a maquiagem valorizando seus traços, estava impecável como sempre e provavelmente guardaria aquela foto pelo resto de seus dias. Ao seu lado direito, Lamar Morris, o garoto ainda tinha sequelas da briga de a pouco em sua face, o que o proporcionou uma aparência bem "da pesada" em sua fotografia. No canto oposto estava a foto de Noah, com o rosto mais ferrado que o do primeiro, mas sem deixar de lado seu típico sorriso conquistador.

Acima da foto de Any, a da jovem Sabina Hidalgo, que apesar da espinha exuberante em seu queixo, mantinha uma aparência perfeita. Ao lado da bronzeada, Savannah Clarke, em sua melhor pose, com uma feição bastante comum entre os artistas, semalhante a de uma capa de revista, uma verdadeira top model. Do lado posterior, Sina, com os olhos meio avermelhados e chorosos, pelo motivo de mais cedo. No rodapé da página, Josh, logo abaixo do retrato de Gabrielly, como se tivesse tomado um completo banho, a pele e o cabelo totalmente ensopados, sua temperatura estava muito alta se comparada ao comum. No canto esquerdo da página, Nour Ardakani, com seu sorriso tímido, mas permanecia linda como sempre. E por último, mas não menos importante, no fim da página, Krystian Wang e sua expressão de alguém que já estava acostumado a sair tão bem em fotografias do tipo.

Agora o álbum já podia ser guardado, as fotos estariam em exposição para que todos pudessem ver no dia seguinte. E asseguro, nem todos estariam satisfeitos pela forma como sairam.

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