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⎧ 𝟬𝟬𝟭. 𝗦𝗖𝗘𝗡𝗘 𝗢𝗡𝗘

ONE
A VISITA AO MUSEU

𝗝𝗢𝗦𝗛 𝗕𝗘𝗔𝗨𝗖𝗛𝗔𝗠𝗣 𝗣𝗥𝗘𝗖𝗜𝗦𝗢𝗨 𝗦𝗘 esforçar para não perder o ônibus naquela quarta-feira, a visita programada ao museu Jewish Heritage em Nova York seguido pelo dia da foto, já era por si só o pior pesadelo de qualquer estudante americano.

— Eca! — Nour trincou os dentes — Você sabia que o chorume de um cadáver adulto de peso normal pode contaminar os lençóis freáticos de maneira irreversível?

— Te ouvir falar de ciências a essa hora me faz ter vontade de ser o cadáver. — Krystian deitou a cabeça na janela.

O ônibus estava lotado, era um dia importante afinal, Josh subiu às pressas e, quando passou pela catraca rapidamente tentou desviar seu olhar do último banco, o que foi inútil, pois estava preso nele, a garota de cabelos encaracolados que se ajeitava com um largo sorriso no rosto e parecia se divertir em companhia dos seus colegas de turma, prendeu sua atenção sem muito esforço.

— Ah, Joshua! Aí está você... — Nour abriu espaço no assento — O que aconteceu com seus cinco minutinhos que se transformaram em quinze?

— Bom, eu meio que errei nos cálculos!— deu de ombros.

— Fiquei sabendo que eles trocaram o lugar da visitação. Não vamos mais ver aranhas. Mataram, literalmente, a nossa curiosidade...

— O quê?! Ah, não... Cara, ia ser demais!

— Eu tenho muitas aranhas no meu quarto. — Krys se manifestou — Tô precisando de um pessoal pra fazer a limpeza...

— Como você é ingrato!... — a garota reclamou.

— E pra onde estamos indo agora?

— O museu americano que conta a trajetória dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Não consigo me interessar por história, mas espero que isso me ajude com as minhas notas. — a morena fechou o notebook e o segurou em seu colo.

— Puff! Alerta nerd! — um garoto de jaqueta jeans do banco de trás gritou ao lançar uma bolinha de papel molhada a cuspe contra o cabelo de Nour.

— Ei, cara, para com isso! — Josh passou o braço pelo assento e encarou o valentão atrás do trio, ainda com medo.

— Tudo bem, Josh... — a garota tentou impedir a confusão.

— Se não o quê, seu Bitch Camp?! Cê tá na mira do Noah, não esquece, otário! — o mesmo garoto deu um tapa na cabeça de Josh, que se curvou pra frente, enquanto eles riam.

Aquilo era recorrente e na maioria das vezes, ninguém fazia algo a respeito. Mas o pior na opinião do loiro com certeza era ter que suportar Noah, o capitão do time de futebol, o garoto mais popular da escola, tão próximo de "sua" Any como estava agora, só ele e sua tia May sabiam o quanto era perdidamente apaixonado por ela, e de sobra, ainda tinha de cogitar a possibilidade dos dois estarem finalmente juntos.

O caminho até o museu foi um verdadeiro inferno, para o pessoal da frente era sempre muito constrangedor e incômodo suportar o show de horrores que acontecia no fundo do transporte. Haviam garotas se maquiando aleatoriamente, idiotas colando o traseiro contra a janela e puxando o cabelo, principalmente das garotas, sem qualquer motivo aparente. Uma galera se pegando como se ninguém estivesse vendo e alguém lendo um bom livro. Já Krystian, Nour e Josh permaneceram calados, como se não soubessem como reagir aquilo, porque de fato, eles nunca sabiam.

Por esse motivo o trio de ouro esperou que os populares descessem primeiro, quando o ônibus amarelo estacionou do outro lado da rua em frente a cobertura principal do museu, cerca de vinte minutos depois de ter deixado o campus, com a sorte de não ter enfrentado muito trânsito pela frente.

Os primeiros a descerem foram os praticamente "donos"da Midtown High School, Noah e seus amigos babacas que sempre tinham algo a ganhar por bajulá-lo e não muito depois AG, o ponto fraco de Josh, a quem observou atentamente. Ela estava zangada, incomodada com algo, as garotas a sua volta tentavam animá-la com conversas fúteis. Any não havia visto o Beauchamp ali, parado, suando frio pelo simples fato de senti-la encostar em seu braço enquanto passava pelo corredor, de qualquer maneira, ela nunca o via mesmo.

— Vamos estar suados e com cheiro de gente morta quando isso tudo acabar! — Savannah reclamou.

Ela era a única do grupinho de Gabrielly que parecia não perceber o que acontecia com a amiga, só estava preocupada em como o seu retrato estaria no final do dia.

— Deveríamos ter mais respeito por essas pessoas... — Sina engoliu em seco — Você não pode imaginar como esses judeus sofreram, seus nomes ainda estam gravados sobre as pedras da minha cidade natal.

— Tá, mas vocês já pararam pra ver o tamanho da espinha no meu queixo?! — Sabina disse, histericamente — Não posso tirar foto desse jeito!

Agora as atenções não estavam mais voltadas à Any, a qual só conseguia pensar em quão controversa era a sua situação, afinal, por mais que fosse a garota mais notada da escola, ninguém conseguia perceber de fato o que acontecia com ela lá no fundo, a não ser a maneira como seu uniforme super valorizava suas curvas. AG mais do que ninguém sabia como as coisas caminhavam sem controle, sua vida pessoal estava uma droga. Ela daria qualquer coisa para estar em uma menos complicada.

— O meu pai está pensando em diminuir os fundos da escola. — disse, se virando para suas amigas, bastante aflita.

— O quê?! — Savannah contestou — Isso quer dizer que não teremos baile da primavera? Isso é uma afronta ao Midtown!

De novo, Any sentiu uma profunda decepção, ao notar que a preocupação era voltada ao pessoal e não em prol dela.

— É, mas a culpa é do Gerald Morris, o tio do Lamar, ele está prejudicando meu pai nos negócios com as propostas futurísticas que a empresa dele traz. Agora, vamos precisar rezar para que tudo continue como antes. As coisas estão bem difíceis lá em casa. — a morena deu de ombros.

— Ei, baby! — Noah se aproximou da morena e passou o braço sobre seus ombros — O que acha de nos mandarmos daqui por alguns minutos?

Ele mascava uma goma de chiclete e o som dela estourando em seus lábios não demorou muito a irritar AG, que já se sentia fora de si.

— Não até você me explicar como se meteu naquela festa clandestina no Brooklyn!! — ela empurrou seu braço.

Nenhuma pessoa que estava ao redor foi capaz de dizer algo, as garotas apenas dispersaram suas atenções, quem em sã consciência se meteria naquele relacionamento tão conturbado?

Mas não esquecendo deles, os últimos a saírem do ônibus de turismo, o trio de ouro. Que agora finalmente estavam nos holofotes do grupão descolado paralisado ali na entrada, desceram nessa ordem: o garoto loiro com sua mochila preta que facilmente podia ser confundida ao seu moletom discreto por cima do uniforme, uma segunda jovem de cabelo bagunçado e sorriso doce, com características de alguém cuja a família pertence ao Oriente Médio. E o terceiro, um asiático de expressão calma e deboche nato.

— Quem são eles? — Sabina perguntou, interessada.

— Dick Bitch Camp e sua gangue de horrores! — Noah zombou.

— Na verdade, é Josh Beauchamp. — Sina corrigiu com receio.

— Tanto faz. Todo mundo tá pouco se fodendo pra esse bando de perdedores! Você devia fazer o mesmo, Sabi.

Noah piscou para a bronzeada, a loira que estava ao lado de Any, não queria ter notado a forma como ele a olhou nos olhos.

— De boca fechada você é um filósofo, Noah. — AG rebateu.

Mas foi só a chuva fina começar, pra que a garota de olhos azuis se desesperasse e perdesse a paciência:

— Ah, vamos logo! Essa garoa está prestes a acabar com a minha escova! — Savannah abriu caminho e entrou com tudo no prédio.

Os outros a seguiram.

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