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xícara de chá

Taylor estava nervosa. 

Ela entrou no flat de Charlotte e recusou quando a garota ofereceu o sofá para que se sentasse. Ficou andando de um lado para o outro e, depois que se livrou do moletom e dos óculos, foi também quando deixou aparente que não estava tão bem quanto deveria estar. Isso não veio como uma surpresa para Charlotte, de uma maneira muito estranha. Ela não precisou que Taylor falasse nada para entender que algo parecia errado.

O rosto da americana estava pálido, sem traço algum de maquiagem e, quando ela tentou falar qualquer coisa acabou caindo em um choro que foi cortado por palavras que, pelo menos para Charlotte, separadas não faziam sentido algum.

Então a inglesa deu o espaço que talvez Taylor precisava. Ela se sentou na cadeira da mesa na sala de jantar e esperou até que a garota sentisse que conseguia falar. Esse momento chegou apenas alguns minutos mais a frente e, na verdade, Taylor não disse nada. As explicações vieram quando alcançou o próprio celular no bolso da calça e estendeu desbloqueado na direção de Charlotte.

A inglesa olhou para tela, encontrando uma página de um site de fofoca qualquer. O título da matéria chamava atenção por si só, mas quando rolava a página e então encontrava, sem censura alguma, fotos que defitivamente não deveriam estar na internet, era difícil não ter uma reação proporcional ao choque de tudo.

A matéria era bem breve em questão de texto, mas Charlotte entendia a razão para isso quando o que as pessoas prestariam atenção não era mesmo qualquer besteira escrita por um jornalista qualquer. Havia todas essas fotos de Taylor e Joe. Joe estava sem camisa em alguma delas, e então tinha Taylor tirando suas selfies no espelho enquanto o garoto parecia tirar qualquer resquício de barba do rosto. Seria simples se do meio para o fim Taylor não aparecesse longe da cobertura de Joe, deixando claro que não estava usando nada. Como em, bem, nada mesmo. Talvez fosse como o tipo de foto que se tira depois de um tempo mais íntimo, e também o tipo de foto que deveria ser deles - e apenas deles.

— Elas foram tiradas a muito tempo. Eu sei que foram, porque eu me lembro desse dia — Taylor finalmente falou, como se devesse explicações e, ainda que Charlotte entendesse bem que a garota não devia realmente nada, ela a encarou para que pudesse prestar atenção — Joe odiava quando eu tirava essas fotos, porque ele vivia dizendo que nunca sabíamos quando esse tipo de coisa pudesse vazar — Charlotte balançou a cabeça, entendendo o que Taylor falava — E ele não estava errado, mas em tanto anos isso nunca tinha acontecido e e-eu não achei que fosse acontecer. E-eu só não sabia pra onde ir. A matéria foi divulgada pela madrugada e eu acordei com o meu celular mergulhado em ligações, aparentemente todo mundo quer uma declaração minha e eu só queria um lugar calmo...

— Esse é o lugar — Charlotte falou, e então Taylor entendou que não precisava mesmo dizer mais nada.

— Obrigada — ela sorriu — Eu vou ficar em Londres por dois dias só, tenho uma apresentação no The Graham Norton Show mas... Com isso, as fotos, esse é o pior lugar pra estar — ela levou a mão direita ao rosto, limpando algumas lágrimas — São fotos tão... Meu deus, eles me fizeram parecer alguém que... Sei lá, eu nem sei o que pensar.

— Só não... — a mais nova suspirou — Não pense sobre isso. Quero dizer, as fotos estão na internet, o que significa basicamente que agora elas estão aí para sempre, ficar pensando sobre só vai te deixar mais triste — e então se levantou, deixando o celular sob a mesa para que pudesse se aproximar de Taylor. Por aquele momento, Taylor finalmente colocou os olhos em Charlotte com mais cuidado, para ver que ela continuava do mesmo jeito. Talvez um pouco mais encantadora do que a mais velha realmente lembrava — O que você acha de uma xícara de café?

— Uma xícara de café seria ótimo.

*

Taylor estava há mais de vinte minutos no banheiro. Charlotte preparou o melhor banho que conseguiu para ela, e então colocou algumas essências na banheira e acendeu os incensos que ela mesmo costumava usar para relaxar.

A inglesa estava sentada no sofá, na poltrona que oferecia a visão da escada e do corredor de entrada, e ouviu quando Spike chegou. O barulho da porta ecoou pelo flat e segundos depois o irlandês surgiu caminhando em passos longos, com a bolsa de trabalho nos ombros e a camisa social já bagunçada, como se ele tivesse afrouxado a gravata no caminho de volta.

— Boa noite! — Spike disse sem nem mesmo olhar direito para Charlotte. Ele seguiu em direção a escada e parou na frente do banheiro, então apertou a maçaneta e tentou a girar, mas não abriu.

Spike voltou a descer as escadas, e Charlotte estava se preparando para se levantar e ir pensar no que faria para o jantar quando o garoto parou a alguns centímetros dela.

— Tem alguém aqui...? — ele a encarou e suspirou quando Charlotte balançou cabeça positivamente — Eu conheço?

— Ok, venha aqui — Charlotte abaixou o tom de voz, como se quisesse contar um segredo. De certo modo, era algo assim. Spike se aproximou e então Charlotte sussurrou — A Taylor Swift está no banheiro, como em... A Taylor Swift mesmo.

— Como assim? — Spike juntou as sobrancelhas, porque parecia dífcil demais acreditar no que quer que aquilo fosse. Mas Charlotte nunca brincaria sobre algo como aquilo, e então algo clicou na mente de Spike quando ele se lembrou de alguns meses atrás, sobre como Charlotte parecia desesperada para entrar em contato com a garota que tinha ligado — Oh meu D-Deus... Isso é... Brilhante, fantástico, magnífico... — ele murmurou — Como ela terminou aqui?

— Não acho que seja uma história para se contar agora — Charlotte foi honesta.

— Bem, ok — ele deu de ombros e passou por isso como qualquer outra informação, depois do choque inicial — Eu estou indo para o meu quarto, então se você precisar de mim, por favor, não precise.

Charlotte continuou encarando o andar de cima, até que pudesse ver Spike sumir pelo corredor. Ela seguiu para a cozinha e tentou mergulhar no pensamento sobre o que fazer para o jantar. Foi quando viu Taylor sair do banheiro vestida com uma camisa antiga de Charlotte, que carregava o Big Ben como em um cartão postal. A camisa tinha sido um presente de quando Charlotte ainda era adolescente, uma das irmãs de sua mãe achou que era ótimo presente de natal, mas Charlotte odiou. No entanto, o tecido era perfeito para as noites frias da cidade, já que Charlotte tinha mania constante de dormir com a janela do quarto aberta. 

— Ei, obrigada por me deixar entrar — Taylor falou quando se aproximou de Charlotte. A garota balancou a cabeça, com se aquilo não tivesse sido nada demais, e então acenou com a xícara de chá na mão. Ela tinha feito pouco depois que Taylor entrou no banho, e ainda estava quente. Taylor acenou de volta, e Charlotte encheu o resto da xícara a estendendo na direção da garota, que continuou a falar — Eu achei que você não ia querer me ver, não depois do... Enfim, a última vez que nos vimos foi complicada — ela falou e bebeu um pouco do líquido da xícara, puxando a cadeira da mesa da sala de jantar que não era esse espaço entre a cozinha e a sala de estar, sem divisória alguma — A verdade é que o Joe estava tentando ser compreensivo. Eu precisava de um tempo sozinho, mas ele tinha montado todo esse cenário e-

— Não, tudo bem — Charlotte sorriu de leve interrompendo Taylor com educação. Ela puxou a cadeira da frente e se sentou diretamente para a garota — Enfim, como ele está?

— Pra falar a verdade, eu não sei — ela deu de ombros — Cheguei a um ponto que eu não conseguia me lembrar o porque de ter começado a namorar ele e o porque de estar naquela relação, algumas outras coisas aconteceram também, Joe deixou bem claro que não parecia disposto a pensar além do que tínhamos, no sentido de que ele não queria nenhum compromisso além... Então eu decidi que não dávamos mais certo. Ei, mas e você... — Taylor se sentiu estranhaa assim que pensou melhor no que iria perguntar, ainda assim continuou — Algum amor novo?

— Olha, essa é uma boa questão sem uma boa resposta. 

O silêncio que caiu no espaço depois disso parecia muito frio. Taylor terminou de tomar seu chá, e Charlotte abaixou o olhar, encarando o líquido misturado com um único splah de leite e um pequeno cubo de açúcar.

— Eu pensei sobre você — a voz de Taylor cortou o ambiente.

— Oh, não... — Charlotte balançou a cabeça negativamente. Elarealmente achava que Taylor não precisava falar sobre isso. Muito porque ela mesma não queria falar sobre isso. Taylor estava ali, mas ainda havia essas lembranças de três meses e elas não eram agradáveis quando se pensava sobre como tinham acabado. Charlotte estava tentando evitar problemas.

— É só que... Nesses últimos quinze anos, depois que o mundo todo passou a me conhecer e a minha vida virou uma loucura completa, toda vez que eu tentava manter as coisas normais, ter uma relação com alguém "normal"... Sempre acabava em desastre, e com você não foi diferente. Eu sei que no nosso caso a culp...

— Olha, eu aprecio você querer falar disso — a inglesa a interrompeu — Mas sério, não precisamos entrar nisso. Está tudo bem — Taylor balançou a cabeça, como que concordando o que tinha escutado, e Charlotte seguiu com isso, mudando de assunto— Enfim, como a sua vida está? Digo, à parte de tudo isso?

— Se estou sendo honesta... — Taylor abaixou o olhar, brincando com a própria mão, deixando evidente que tinha estado nervosa e se mantinha assim — Tem sido um tempo bom profissionalmente, mas com tudo que aconteceu de ontem para hoje... Não sei, acho que voltei a um lugar que por um tempo pensei ter saído. Eu olhei para mim no espelho e quis gritar de puro desespero, e então pensei sobre como não queria ser-

— Você não quer ser vista por ninguém.

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