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encontros e lágrimas

O sol estava começando a se pôr quando Claire, a décima terceira garota na lista de pretendentes que Max e Bella montaram para Charlotte, deixou a casa do casal em Shoreditch. Três meses depois de conhecer Lily, a garota que Max disse ser perfeita para Charlotte. Claro, isso não a levou a lugar nenhum, e então a situação se repetiu.

Às vezes, três meses pareciam muito tempo, mas outras vezes parecia que o tempo mal havia passado. Pelo contrário, ele parecia se arrastar.

A garota daquela noite, Claire, era interessante. Gentil, engraçada e parecia conhecer todas as músicas de James Taylor existentes, o que realmente impressionou Charlotte. Ela era como a garota perfeita, mas quando se despediu de Charlotte e deixou um beijo no lado esquerdo de seu rosto, o coração da inglesa não errou nem mesmo uma única batida, suas mãos não tremeram e ela não sentiu aquela sensação incômoda, e ao mesmo tempo prazerosa, tomando sua barriga. Não, ela não a fez sentir as coisas como Taylor, ou mesmo como Bella, há muito tempo atrás, havia feito. Ou até mesmo como sua ex-mulher também tinha a feito sentir bem no início do relacionamento. Claire foi sensacional. Uma garota de origem albanesa, com um sorriso lindo e uma risada doce, mas definitivamente não era para Charlotte.

Quando ela acenou para Claire, observando-a entrar em um sedan preto apenas para desaparecer da sua vista segundos depois, Charlotte suspirou cansada. Ela entrou na casa e encontrou Max e Bella sentados no sofá da sala, com as xícaras de chá nas mãos, ainda meio vazias, e os mesmos sorrisos de expectativa.

— Então? — Bella perguntou.

— Ela é perfeita — Charlotte assumiu, sentando-se na poltrona de couro — Perfeita...

— Mas? — desta vez foi Max quem fez a pergunta, pois sabia que havia limitações ali. Eles já haviam passado por isso outras doze vezes. Claro, essa era a primeira vez que Charlotte parecia ter se divertido, de uma forma totalmente honesta, mas ela ainda não parecia ter certeza de nada.

A garota sorriu levemente para os amigos e mexeu nos anéis que carregava, no dedo indicador e depois no mindinho, parando ali e continuando o movimento. Não era nervosismo, talvez algo mais parecido com ansiedade. Ela suspirou cansada, pela segunda vez, e então essa pareceu ser a resposta.

— Acho que você esqueceu... — ela começou — Que é uma situação estranha a que temos aqui. Encontrar alguém que você realmente ama? Uau, as chances são... Pequenas. E olhe para mim! Sem contar Taylor, as únicas pessoas que amei em toda a minha vida, as duas garotas, foram um desastre total.

— Vamos lá, não é verdade — disse Max, talvez tentando amenizar a situação.

— Não, é sério. Casei com uma e meses depois ela me trocou por um cara idiota de Hampstead, e a outra se casou com meu melhor amigo.

— Eu ainda te amo, você sabe — Bella disse e Charlotte sorriu levemente para ela — Isso não mudou.

— E esse era o problema — ela disse em tom de brincadeira, mesmo sabendo que isso era verdade. Bella sempre a amou, mas como amiga. Ela nunca tinha passado disso, mas Charlotte não se arrependia. Ela havia aceitado essa parte da vida há muito tempo.

— É, bem, eu nunca me senti totalmente atraída por você — Bella explicou, e Charlotte riu um pouco — Quer dizer, eu te amei. Você era também terrivelmente engraçada e isso ajudava muito, mas... não sei, também me senti um pouco mal quando olhei para você e pensei "Tudo bem, quero que ela seja minha melhor amiga" e só isso. Na verdade, me senti mal por muito tempo depois que terminamos.

— Porque você tem um coração, Bella — disse Charlotte — Depois de você, acho que nunca encontrei ninguém com um. Olha, vamos ser honestos aqui, em alguns anos, talvez aos 45, eu vou estar ainda neste sofá enquanto todo mundo segue em frente com alguém que ama.

— Ok, isso de repente ficou triste... — Max disse — E-eu, eu acho que vamos encerrar a noite por aqui. Você quer ficar aqui em casa hoje?

— Por que não?! — ela encolheu os ombros — Tudo o que me espera em casa é um irlandês cantando o setlist da Cher's Believe Tour, de qualquer maneira.

*

Acordar com os passos de Max descendo as escadas não era o despertador perfeito, mas era o que Charlotte tinha para aquele dia. Ela abriu os olhos e o viu pronto para o trabalho, de terno, cabelos bem penteados e uma bolsa no ombro.

— Ei, estou indo — anunciou o mais velho assim que viu a amiga de olhos abertos, espremida no sofá — Bella está terminando de se arrumar, você poderia ir vê-la depois? Ela não acordou muito bem e, você sabe, às vezes até descer as escadas é um esforço tremendo.

— Claro — Charlotte murmurou, a voz ainda rouca de sono.

— Obrigado — ele sorriu — Bom, eu vou indo. Nos veremos mais tarde?

Charlotte concordou com a cabeça e, com isso, Max desapareceu no corredor. A garota conseguiu ouvir a porta da frente abrindo e fechando e depois o som do carro ligando e partindo, certificando-se de que Max havia ido embora. Foi quando Charlotte se levantou e seguiu em direção ao banheiro social. Ela escovou os dentes com uma escova nova que abriu, e então lavou o rosto antes de sair, ajeitando tudo que tinha bagunçado pela noite. O sofá com a manta, agora dobrada, e então a mesinha de centro que havia terminado bagunçada porque Charlotte tirou seu caderno de desenho da bolsa e rabiscou coisas desconexas a noite toda, que se acumularam em papéis amassados pela mesinha.

Lá em cima ela encontrou Bella saindo do quarto, e então a desejou um "bom dia" antes que pudesse ajudar ela descer as escadas, estendendo o braço para que a garota segurasse. Bella se mexeu para fazer o café da manhã, mas Charlotte disse que cuidaria daquilo. Bella acabou apenas observando Charlotte ir de um lado a outro, passando um café enquanto fazia o que sabia fazer de melhor. French Toast.

O café acabou passando em conversas e, como tinha trabalho para fazer, Charlotte precisou se despedir de Bella. A garota deu um abraço antes de sair pela porta e então tomou seu caminho a pé pelas ruas de Shoreditch até sua loja de discos que já deveria ter sido aberta há alguns minutos.

Charlotte até colocou os pés na frente da loja de fachada vermelha, mas aproveitando que nem mesmo Martin tinha chegado, ela o enviou uma mensagem dizendo que não abririam naquele dia. Não sabia ao certo a razão - ou na verdade sabia sim, mas não queria ter que pensar sobre. Ela estava desanimada para qualquer coisa, então se fechar em casa, com as cortinas impedindo a luz de entrar e a televisão ligada, parecia como o plano perfeito para o dia.

Naquela manhã, Spike estava trabalhando e Charlotte tinha colocado mais um episódio de Coronation Street enquanto tomava mais um refil de café em sua caneca de Doctor Who quando ouviu a campanha tocar. Ela pensou que Spike poderia ter esquecido as chaves quando saiu antes que ela chegasse, ou qualquer coisa como isso, então não se apressou quando se levantou. Em passos lentos e curtos a garota se arrastou pelo corredor até chegar de frente a porta.

Abrir sem observar o olho mágico talvez tenha sido a coisa menos acertada que Charlotte já havia feito em algum tempo. Isso porque do outro lado estava Taylor.

Três meses depois da última vez que se viram, usando um moletom e com óculos escuros no rosto. Ela parecia nervosa e ao mesmo tempo triste. Charlotte conseguiu ver, quando ela levantou os óculos, que talvez a garota tivesse chorado pela noite passada inteira. A razão não estava tão certa, e se estivesse sendo honesta, Charlotte não parecia animada para descobrir.

— Oi... — Taylor sorriu, ou ao menos tentou sorrir — Posso entrar?

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