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a garota normal

O prédio onde ficava o estúdio de Taylor era enorme, e Charlotte já havia passado por ele várias vezes a caminho do centro da cidade, mas nunca havia pisado lá dentro. Claro, isso até o dia seguinte ao encontro com seus amigos no restaurante de Matt.

A recepção era enorme e havia alguns seguranças lá, e ela não tinha ideia de para onde ir, se para os corredores ou para os elevadores, então continuou andando pensando em simplesmente procurar por Taylor pelo espaço - como se fosse realmente fácil. Afinal, ela sabia que Taylor estava lá. Ela só não sabia exatamente onde.

— Ei! Posso te ajudar? — Charlotte ouviu a voz do segurança assim que apertou o botão do elevador e olhou para ele, vendo que ele definitivamente era da equipe de Taylor. Ela se lembrou dele sendo um dos que ficaram no carro naquela última noite em que as duas se viram, quando tudo acabou antes mesmo de começar.

— Estou procurando Taylor Swift — disse ela.

— Ela sabe que você está aqui?

— Não. Você... Ela não sabe, mas...

— Bem, me desculpe, mas então não posso deixar você subir — disse ele.

— Ok, olha, eu sou amiga dela, não sou uma lunática querendo vê-la, eu...

— Me desculpe — ele me interrompeu — não posso deixar você subir.

Charlotte suspirou e fechou os olhos por alguns segundos, foi quando ouviu o som da porta do elevador se abrindo e desviou o olhar, a tempo de ver Taylor dentro dele. Ela a viu também e sorriu levemente quando entendeu que não estava imaginando nada – como vinha fazendo todos esses últimos meses. Foi imediato, Charlotte retribuiu o sorriso, enquanto por dentro ela estava grata ao motivo de força maior ou o que quer que tenha feito Taylor descer naquele exato momento.

Ela saiu do elevador e a inglesa se aproximou.

— Isso certamente é... Inesperado — ela disse — Quer dizer, ver você aqui é inesperado.

— Só descobri que você esteve aqui ontem — Charlotte comentou.

— Pensei em ligar para você, mas achei que você não iria querer me ver, então... — ela foi interrompida pelo som de uma mensagem em seu celular. Então ficou olhando para o aparelho por alguns segundos e depois voltou sua atenção para Charlotte — Hm, tenho muita coisa para fazer aqui, é meu último dia, então...

— Claro que você deve estar super ocupada — ela falou um pouco nervoso.

— Mas... — ela se mexeu nervosamente — Precisamos conversar.

— Sim. Precisamos — Charlotte concordou.

— Você quer me esperar ou...?

— Hm, podemos nos encontrar no café aqui ao lado — disse ela — Está muito calmo, e realmente não tem ninguém lá agora. Então acho que funciona para você.

— Talvez — disse Taylor — Você... Pode me dar seu número? Você me espera lá que eu te ligo para saber onde você está, ok?! — ela estendeu o celular para a mais nova e Charlotte anotou o número dela, depois devolveu o aparelho — Ótimo... — ela sorriu levemente — Eu preciso... — ela apontou para o corredor, querendo dizer que deveria ir porque ele tinha um horário, mas acabou não falando nada. Charlotte entendeu isso e acenou com a cabeça, mas antes que Taylor pudesse se afastar, ela deu um passo à frente e beijou o lado esquerdo do rosto de Charlotte, murmurando sobre como elas se veriam em breve.

Mais tarde naquele dia, Charlotte caminhou em direção ao café onde esperaria por Taylor, uma viagem de cerca de cinco minutos. Ela ocupou uma mesa no fundo e ficou ali, observando o pouco movimento do lugar e o tempo nublado de Londres através do vidro que estava a poucos centímetros dela.

Foi então que ela também sentiu o celular vibrar no bolso e o tirou, vendo um número desconhecido. Então ela atendeu sem saber quem era, mas desconfiando que talvez fosse Taylor. Parecia certo.

— Oi — Charlotte disse, mas sem resposta. Ela ouviu algumas vozes abafadas e depois a voz de Taylor cantando alguma coisa, como se estivesse corrigindo outra pessoa, e depois alguém dizendo alguma coisa. Tudo estava muito distante e abafado, mas ainda audível. Charlotte tentou, por alguns segundos, descobrir o que estava acontecendo e então percebeu que Taylor provavelmente havia, de alguma forma, ligado para ela acidentalmente, sem nem perceber. Honestamente, Charlotte estava pronta para desligar a ligação se não fosse pela próxima conversa.

Taylor, quem era a garota com quem você estava no saguão?

Hm, ninguém — a voz da garota assumiu esse tom apressado e um pouco nervoso. Não muito claro, mas bom o suficiente para ser fácil de entender — Apenas uma garota do meu passado. Na verdade nem sei o que ela está fazendo aqui — ela riu levemente, uma risada estranha — Uma situação estranha, se você me perguntar.

Ouvir isso foi motivo suficiente para Charlotte simplesmente desligar a ligação. Então, é claro, ela deixou o celular de lado e passou as mãos pelos cabelos e depois pelo rosto e apenas tentou entender a coisa toda.

Ela não entendia por que insistia em certas coisas.

Seus cinco minutos de "esperança" acabaram. Ela tinha acabado de ter uma lembrança clara do motivo pelo qual isso nunca aconteceria ou daria certo e dessa vez jurou para si mesma que tentaria esquecer aquilo, porque tudo era absolutamente demais, e tudo também a dizia para seguir em frente, e apesar de ter ignorado por tanto tempo aqueles sinais claros, ela tinha finalmente caído na própria realidade.

*

No dia seguinte ao quase "encontro" com Taylor, Charlotte mergulhou com tudo no trabalho. Ela estava encerrando a contabilidade no escritório do fundo quando Martin apareceu na porta da sala.

— Desculpa te interromper — ele falou — Mas tem uma encomenda para receber.

— Martin — ela suspirou cansada — Você não pode receber para mim?

— Mas não é pra loja. É para você — ele apontou.

Charlotte quis revirar os olhos, mas ela não disse nada. Se levantou muito a contragosto e saiu da sala, indo em direção a parte da frente da loja.

E assim que chegou lá viu quem não imaginou ver, pelo menos não ali, não daquela maneira. Usando uma saia quadriculada acompanhada de meia calça, mocassins e um suéter azul escuro. Ela parecia linda. Não era novidade alguma. O cabelo de Taylor estava solto, em sua textura natural, com os cachinhos suavemente bagunçados.

— Oi... — ela disse.

— Oi — Charlotte devolveu.

— Você sumiu — Taylor disse, realmente alheia a tudo.

— Sim... Hm, me desculpe — Charlotte levou a mão em direção a própria nuca e mexeu ali, em um claro sinal de nervosismo — Eu tive que ir embora, até fui no café mas saí logo depois, e eu não queria te incomodar então... — ela deu de ombros.

— Bem... Como você está?

— Legal — ela disse — Está tudo ótimo, só mais do mesmo. Você no entanto... Os Prêmios, os eventos...

— Oh, não — ela revirou os olhos — isso é tudo besteira, acredite. Você não tem ideia do quão sem sentido é tudo isso, mas enfim... Ontem foi meu último dia de gravação e hoje eu lembrei que tinha um presente para você — ela falou e só aí Charlotte reparou o que parecia ser um quadro na mão dela, mas estava completamente embrulhado então era difícil saber de maneira acertada o que tinha representado — Eu trouxe isso de casa e... — ela estendeu o quadro e Charlotte se inclinou o pegando — Achei que você gostasse. Espero estar certa.

— Obrigada — ela falou gentilmente — Será que eu... — e então fez menção de abrir o pacote.

— Não, não abre agora. Não comigo aqui.

— Ok. Bem, obrigada. Eu não sei o que é, mas de qualquer forma, obrigada!

— Eu na verdade tinha isso no meu apartamento em Nova York e eu pensei em você, mas quando pensei em te dar isso — ela apontou para o presente — Eu não sabia como te ligar, tendo me comportado como eu me comportei da última vez que nos vimos, das últimas vezes que nos vimos... Enfim, eu estava sentado no hotel e eu só pensei que... — ela suspirou — A coisa é... A coisa é que...

— A coisa é que...? — Charlotte a incentivou a continuar e ela ia fazer isso, mas então Phil (possivelmente o cliente mais chato do universo) entrou na loja — Nem pense nisso — ela falou quando ele fez menção de fechar a porta, e o homem a encarou confuso — Estamos fechados então vá embora.

— Mas aqui diz que está aber...

— É uma placa mentirosa — ela ralhou — Sério mesmo, vai embora.

— Ok, ok — ele a olhou totalmente confuso e então se virou e saiu sem realmente dizer nada, mas parou por um segundo ou dois e ficou encarando Charlotte do outro lado do vidro, até que deu meia volta e seguiu pelo lado contrário do qual tinha vindo inicialmente.

— Ok, você estava falando... — ela voltou a própria atenção para Taylor.

— Eu estava dizendo que... Eu tenho que ir embora hoje, mas eu pensei que se eu não tivesse talvez você me deixasse te ver um pouco por esses próximos dias ou talvez te ver muito... Se talvez você pudesse, não sei ...Gostar de mim novamente — ela deu de ombros, parecendo receosa.

— Mas ontem... — Charlotte pausou o que queria dizer, tentando achar as palavras certas — Ontem no estúdio você disse que eu era não era ninguém importante, que eu só era alguém do seu passado — Taylor a encarou sem entender — Você me ligou, provavelmente sem querer, e eu escutei o que você disse enquanto conversava com alguém.

Ela revirou os olhos e suspirou, mas então parecia que finalmente tinha entendido sobre o que era aquilo.

— Isso... Você não entendeu — ela disse — Eu não quis dizer aquilo, mas eu estava na presença de um dos caras mais indiscretos do mundo, você queria que eu falasse a verdade?!

— Não sei... — Charlotte deu de ombros — Não sei o que eu realmente queria, não depois de tudo isso.

— Será que a gente pode esquecer isso? E você poderia, por favor, responder a minha pergunta?

— Ok, sobre a pergunta... Olha, eu já me meti em muitas situações por causa de relacionamentos — ela falou — E eu não acho que estou disposta a passar por mais uma situação difícil, como das últimas vezes. Então, será que eu posso dizer "não" a sua pergunta e deixar as coisas como estão? Você aí e eu... Eu aqui. Eu estou bem aqui.

Taylor assentiu de leve e abaixou a cabeça. Ela disse para si mesma que não iria chorar, e se controlaria ao máximo para não fazer isso realmente.

— Claro, tudo bem. Você... — ela voltou a olhar na direção dos olhos de Charlotte — Foi bom te ver... — ela falou, mas continuou ali parada, não fez menção de ir embora, como se não quisesse se desgrudar do momento. Então Charlotte tomou aquilo como seu momento para falar

— A verdade é que... Quando eu estou com você eu estou sempre em situações desconhecidas e complicadas. Parece o cenário perfeito, tirando o seu temperamento difícil, mas... Meu coração talvez não se recupere se mais uma vez algo acontecer, e eu sei que vai acontecer, porque tem muitas coisas junto de você, tem muita gente falando da sua vida, muitos "não podemos" "não devemos" muitos "não" e... E se de repente você acordar en um dia e decidir que não quer mais essa coisa que a gente "tem" ou teve... Enfim, você vai embora ... E eu vou ficar aqui, sozinha e triste, mais uma vez.

— Eu entendo — ela falou — Essa realidade é um "não" definitivamente, não é...?

— Taylor... Eu moro em Londres, em Shoreditch, em uma casa com porta vermelha. Você vive em Nova York, provavelmente em uma super cobertura ao lado de outra super cobertura da, sei lá, Beyoncé. todo mundo sabe quem você é, enquanto eu...bem, a minha mãe às vezes tem dificuldade em lembrar meu nome.

— Ok. Eu entendo... Ótima decisão — Então um silêncio se fez presente e Charlotte realmente esperava que Taylor fosse embora depois de tudo isso, e ela até se virou e fez menção de ir, mas antes mesmo de chegar na porta parou para que pudesse olhar para a inglesa uma última vez — Você sabe, o negócio da fama não é realmente real. Só... Não se esqueça que além de ser uma cantora conhecida no mundo todo eu sou só uma garota parada em frente a outra garota, pedindo para ser amada — ela então caminhou na direção de Charlotte, se inclinou e beijou o lado direito de seu rosto. Nesse breve contato com a garota, a mais nova pôde sentir algumas lágrimas de Taylor molhando seu rosto e então algumas lágrimas vieram de seus próprios olhos. Toda a situação era uma merda — Foi bom te conhecer, Charlotte.

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