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𝟎𝟐𝟔┆𝖼𝗈𝗇𝖼𝗅𝗎𝗌𝗂𝗈𝗇


↱₊˚.்⸙𝑷𝒐𝒗 𝑺/𝒏 𝑯𝒐𝒍𝒎𝒆𝒔 ₊˚.்⸙↴


Eu ainda olhava para o caixote com uma sobrancelha arqueada.

O que será que aquele idiota do meu irmão me enviou? Vestidos de seda?

Enquanto eu pensava, um ruído no quarto me fez despertar-me de meus pensamentos. Olhei ao redor e não vi nada. Olhei para a caixa e vi que algo se mexia nela. Mas o que diabos tem dentro disso?

Abri a caixa rapidamente, morrendo de curiosidade. Me espantei com que estava ali. Tewksbury estava sentado na caixa, olhando para mim. Ele se levantou e eu sorri automaticamente. Agarrei ele pelo casaco e lhe dei um abraço apertado.

-- Tewksbury! Por Deus! -- fechei os olhos, enquanto sentia o garoto me apertar no abraço.

Ele riu baixinho enquanto olhava para mim novamente.

-- Oi! -- ele tocou meu rosto, enquanto eu sorria radiante. -- Você devia me ajudar a sair, não a entrar novamente na caixa.

-- Como me encontrou aqui? -- perguntei ainda próxima a ele.

-- Você me disse uma vez que não queria vir para a Escola de aperfeiçoamento de jovens damas da Srta Harrison. 

Abri a boca pasma. Ele realmente presta atenção em tudo que eu falo?

Meu coração palpitou ao ver ele se aproximar mais de mim. Faltava exatamente um vacilo para que ele me beijasse. Transpareci uma expressão tranquila.

-- Porque sabe... -- ele sussurrou olhando para o chão. -- Eu tenho a memória impecável quando se trata de você.

Senti que iria virar um tomate. Sorri sem mostrar os dentes enquanto por um vacilo, olhei em seus lábios carnudos. Ele percebeu e deu um sorrisinho de canto.

-- Que foi S/n? Quer um beijo?

Sim. Eu quero. Minha mente gritava. Mas eu não podia fazer isso. Não posso mesmo.

Me afastei dele enquanto ainda olhava seus olhos. Ele pigarreou enquanto apontava para a caixa.

-- Bom, eu e Enola vamos sair do jeito que entramos. Eu vim com meu casaco de carregador.

Sorri aliviada ao saber que Enola estava tão próxima de mim. Eu sentia muita falta dela, já que passávamos muito tempo juntas.

-- Então ela veio com você, ai que bom! -- dei pulinhos de felicidade. -- Foi excelente a sua ideia vir disfarçado.

Ele arqueou uma sobrancelha enquanto seu olhar pairava sobre mim enquanto me abaixava para dentro da caixa. A caixa se fechou, mas algo na minha mente me fez abrir a tampa desesperada.

‐- Não! Não! Não! Não! -- falei rápido, enquanto estendia a mão na direção de Tewksbury. Ele me ajudou a levantar em um só puxão. -- A senhorita Harrison, ela vai perceber tudo.

Tewky colocou a mão na testa.

-- Eu sabia que era uma péssima ideia!

‐- Shiu! -- exclamei colocando o meu dedo indicador nos seus lábios. -- Eu preciso pensar.

Pensei por alguns minutos. Não vi um plano melhor do que esse. Então decidi entrar na caixa novamente para Tewky me carregar. Ele saiu do quarto, empurrando a caixa. Teve um momento que a ponta da caixa bateu na quina de um móvel. Gemi de frustração.

‐- Quieta! -- exclamou baixinho o garoto, enquanto ainda puxava o caixote.

‐- Parado aí! -- escutei a voz irritante de Senhorita Harrison no final do corredor.

Agora ferrou tudo. Eu sabia que esse plano arriscado iria falhar.

-- Tem permissão para estar nessa escola?

Pude sentir que Tewksbury estava tenso. Mas sei que ele irá ser estratégico. Ele é inteligente.

-- Eu só vim entregar uma encomenda senhora... -- respondeu o garoto inocentemente. -- para a diretora. Ela está por aqui?

-- Eu sou a diretora desta escola.

-- Bom! Isto aqui é para a senhora.

Abri a boca pasma.

-- Abra -- escutei Harrison se aproximar da caixa. -- Preciso saber o que tem dentro.

-- Não! -- exclamou Tewksbury, fechando a caixa. -- Senhora, recebi ordens expressas para que abrisse em privacidade.

-- Não seja ridículo! -- ela tentou abrir a caixa novamente, mas a mão de Tewky estava apoiada na tampa.

-- Ordens do patrão senhora.

-- E quem é esse patrão?

-- O senhor Mycroft Holmes -- Tewky respondeu rapidamente.

Tewksbury sabia que ela tem uma paixão secreta pelo meu irmão? Porque ele achou a chave para seu plano sem eu ao menos contar algo. Garoto mais esperto do que eu pensava.

-- Mycroft Holmes? -- repetiu ela, com sua voz mais suave, como se ao soar o nome dele a fizesse delirar. 

Fiz uma careta.

De repente, escutei vozes pelo corredor. Reconheci de imediato as risadinhas idiotas das duas garotas que dei uma lição ontem a noite. Deu ânsia de escutar aquelas risadas.

-- Ele é tão lindo! -- escutei uma delas cochichando.

-- Se ele fosse um lorde, tenho certeza que eu casaria com ele -- a outra deu um leve suspiro.

A raiva tomou posse de minha pessoa. O que elas pensam que são? Duvido muito que Tewksbury pudesse olhar para alguma delas. Elas são horríveis. Eu devia por elas no lugar delas. Mas não posso sair desta caixa agora.

-- Meninas. -- Senhorita Harrison as chama gentilmente. -- Podem levar essa caixa para meu escritório para que eu possa abrir depois?

Não demorou muito para as garotas pegarem o caixote e me levarem até a sala da diretora. Eu revirava os olhos quando cada uma resmungava, ou continuava falando que Tewksbury era um deus grego. 

Tenho que concordar com elas. Mas o que eu estou dizendo? Pelos santos!

Elas deixaram o caixote no chão e se retiraram da sala, fechando a porta logo em seguida. Me levantei em um pulo e peguei a caricatura de Mycroft e Harrison que eu havia desenhado em algumas noites quando estava no tédio. Fechei o caixote e olhei para a janela que estava aberta. 

Me aproximei da janela e observei o chão. Uma corda havia sido amarrada no espaço do parapeito. Sorri e agarrei a corda e desci devagar até a superfície do chão. Pulei e corri até o automóvel de Harrison com um sorriso de orelha a orelha ao ver Enola de braços abertos para me abraçar. Ela estava disfarçada de menino, é claro.

-- Maninha! -- exclamou ela me dando um abraço apertado. -- Senti tanto a sua falta.

Olhei para ela e alisei seu rosto rapidamente.

-- Também senti saudade Enola. 

Subimos no automóvel. Enola ficou responsável por dirigir e eu fiquei ao seu lado, no meio do pequeno assento. Olhei para trás preocupada com Tewky. Porque ele não apareceu ainda? 

Não demorou muito para eu ver o garoto correndo em nossa direção. Ele se sentou sem fôlego ao meu lado e ajeitou o cabelo.

-- Sabe pilotar essa coisa? -- perguntou ele a Enola, que já estava preparada para dar a partida.

-- Eu tenho uma noção. -- respondeu ela com um sorriso sem mostrar os dentes.

Ela deu a partida no automóvel e começamos a nos afastar daquele inferno que chamam de escola de aperfeiçoamento. Estou comemorando por dentro. Vou me livrar de todas as humilhações e das lições bregas dessa escola. Suspirei de alívio.

Enola acabou levando o automóvel em direção ao arbusto de saída do portão da escola. Tewksbury arregalou os olhos e segurou firme.

-- Cuidado! -- exclamou ele trincando os dentes. -- Para a direita! Direita! Enola!

Comemorei uivando como um lobo em uma noite de lua cheia. Levantei meus dois braços, divertida com aquilo. Enola sorriu ao ver que eu estava feliz.

-- Foda-se essa escola de etiqueta! -- exclamei alto.

Escutei um resmungo de raiva vindo de longe. Olhei para trás e vi Senhorita Harrison nos observando na varanda. Sorri e me virei para frente e sumimos em uma curva.

-- Obrigada irmã por vir me salvar. -- peguei em sua mão livre.

-- De nada. Mas agradeça mais ao Tewksbury, ele elaborou quase todo o plano. Eu não aguentava mais escutar ele falando de você todo santo dia totalmente preocupado...

-- Shiu! -- Tewksbury murmurrou emburrado. -- Já chega né Enola?

Olhei para ele e corei outra vez. Eu realmente estou estranha demais para meu gosto. Meu estômago embrulhou e eu comecei a ficar nervosa. Quanto mais ele me olhava, mais vermelha eu parecia estar.

-- Obrigada, você me salvou. A maior parte da ideia foi minha, mas você me salvou.

-- De nada -- ele riu pelo modo que eu estava atrapalhada.

-- Não vai ter nem beijo? -- Enola resmungou tristonha. 

Pude ver que desta vez, as bochechas pálidas de Tewksbury haviam ganhado uma coloração de vermelho. Me aproximei dele e dei um beijo em sua bochecha rosada.

Enola gemeu de frustração.

-- Obrigada de novo. Eu não suportava mais um minuto naquele lugar. -- me virei para frente.

Ele acenou com a cabeça, mas sem tirar os olhos de mim.

-- Claro que não. -- ele olhou para os próprios pés. -- Agora, vamos voltar para Londres e arranjar um esconderijo decente.

Londres. Será mesmo que terei que ficar fugindo deste caso? Depois do que descobri, não posso deixar isso passar em branco como se nada tivesse acontecido. Isso é insano.

Vi mais a frente duas entradas com duas placas diferentes. A estrada da placa esquerda, indicava Londres. E a direita, indicava Belvidere. Era o local onde Basilwether Hall ficava.

-- Para o automóvel. -- mandei ao ver as duas placas.

Não demorou muito para Enola parar com o senho franzido.

-- Por que paramos? -- a garota perguntou ainda confusa.

-- S/n eu não sei qual é o seu plano -- Tewky se virou para mim.

Olhei fixamente para as placas tentando pensar em alguma coisa. Como uma coisa automática, a voz de mamãe ecoou na minha mente tão claramente que parecia que ela estava ao meu lado.

- Vai chegar um momento; de você fazer uma escolha bem difícil. E nesse momento, vai descobrir o que mais importa para você e o que está disposta a arriscar pelo o que importa. -- pude ver a imagem dela a minha frente, em uma partida de xadrez. --  É sua vez, S/n.

Levantei a cabeça totalmente decidida do que fazer.

-- Temos que ir para Basilwether. -- falei enquanto acelerava o automóvel antes que Enola ou Tewksbury protestasse.

-- O que? -- perguntou Tewky de um modo indgnado.

-- Aconteceu uma injustiça -- expliquei, retirando o jornal de meu bolso. --, está na hora de concertar os erros.  Se quiser achar o culpado, descubra o motivo.

Entreguei o jornal para o garoto enquanto olhava para a frente.

-- Não consigo entender...

-- Quando iria assumir o seu cargo de lorde? -- perguntei a ele para facilitar. Para ele descobrir por si mesmo.

-- Imediatamente. 

-- O que teria votado para a reforma?

-- O mesmo como o meu pai. Eu seria a favor.

-- Quem sabia?

-- A minha família.

Agora iria vir a grande pergunta, que poderia achar a resposta sem problemas.

-- Quem assumiria o posto se você e se pai morressem? 

Ele estreitou os olhos mais logo ele abriu a boca para falar.

-- Meu tio -- respondeu ele rapidamente. -- Você acha que meu tio mandou me assassinar?

-- Não faz sentido?

-- Fez sentido na minha cabeça -- Enola olhou para mim orgulhosa.

Tewky passou a mão nervosamente em seu cabelo.

-- Ele é um homem poderoso. -- ele diz nervoso. -- O que podemos fazer?

-- Você é burro? -- Enola perguntou frustrada. -- Por que você foi gostar de um menino tão lerdo? Pelos santos.

-- Resolver o crime é claro -- respondi sem me importar com que Enola havia dito.

-- S/n, nós temos sorte de ainda estarmos vivos. -- ele pegou a minha mão para que eu prestasse atenção. -- E você quer nos levar a um lugar que corremos perigo certo!

-- As vezes Lorde Tewksbury, é preciso bater na água para atrair todos os tubarões!

-- E por que eu iria querer atrair os tubarões?

-- Boa pergunta. -- resmunguei frustrada, sem ter uma resposta.

-- Isso foi o Sherlock que te disse não foi? -- Enola perguntou desconfiada.

-- Acertou na mosca.

Enola sorriu convencida enquanto dirigia.




NOTES

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❋ ࣪ ࣭ ⬞ Olá amorecos, como vão?

❋ ࣪ ࣭ ⬞ Tentei atualizar o mais rápido possível. Eu não estava muito disposta para escrever, mas por vocês eu arrumei entusiasmo.

❋ ࣪ ࣭ ⬞ Espero que tenham gostado!

 ❋ ࣪ ࣭ ⬞ Amo vocês<3

Xoxo, nih

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