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𝟎𝟐𝟓┆𝖲𝗁𝖾𝗋𝗅𝗈𝖼𝗄 𝖧𝗈𝗅𝗆𝖾𝗌




↱₊˚.்⸙𝑷𝒐𝒗 𝑺/𝒏 𝑯𝒐𝒍𝒎𝒆𝒔 ₊˚.்⸙↴

Meu inferno está apenas começando.

Lestrade conseguiu passar pela porta. Ele imediatamente convocou meu irmão chato para vir me buscar na hospedaria. Queria ter tido uma saída pata fugir, mas eu estava realmente encurralada.

Mycroft me levou de carruagem até o internato de Srta Harrison. Ele tentou me dar lição de moral e eu tentei rebater, mas acabei sendo calada. Como todas as mulheres são nos dias de hoje.

Senhorita Harrison é uma mulher extremamente insuportável. Passei exatamente uma semana nesse internato, tentando aprender a ser uma boa dama da corte. Mas aquilo tudo é ridículo! Até para você dar risada tem que ser do jeito dela.

Tentei bordar, o que é uma coisa extremamente trágica para minha vida. E ainda tínhamos que desvendar uma charada ridícula enquanto estávamos a bordar. A pior aula que tive em anos. Preferia as aulas de minha mãe.

Todas daquele colégio zombavam de mim, já que eram mais experientes que eu. Estou pouco me importando para isso. O que me importa é conseguir uma saída para fugir desse inferno.

Durante essa semana, tentei procurar uma brecha camuflada mas sem sucesso. O único jeito de fugir é entrando na sala da diretora e pular a janela. E senhorita Harrison fica nas salas de ensinamento junto com todas as meninas. Então era impossível passar por ela despercebido.

Espero que Enola e Tewky estejam bem e seguros.

Fui interrompida de meus pensamentos com uma risadinha. Deixei de olhar para o prato de sopa e olhei para as duas garotinhas mimadas rindo de mim. Eu não aguentava mais essas duas zombando de mim por todos os lugares.

Preciso fazer algo em que elas entendam que não devem mecher com uma Holmes.

Olhei para meu prato e passei a mão pela borda da porcelana. Sorri maléficamente enquanto a ideia passava em minha mente para colocar em prática.

Bati a mão com tudo no prato, fazendo com que a sopa escorra no meu alvo. Elas abriram a boca pasmas pelo meu atrevimento. Continuei sorrindo como se eu não tivesse feito nada.

Todas olharam para mim assustadas. Mas senhorita Harrison se levantou-se seriamente e me chamou com a mão. Me levantei totalmente satisfeita e acompanhei a mais velha pelo corredor até meu quarto.

‐- Parece que nunca irá aprender não é? -- ela fechou a porta, enquanto falava.

Me sentei como se não tivesse a escutando.  Ela se sentou ao meu lado, suspirando alto.

-- Sabe porque eu sou uma educadora?

Ela pensa que sou idiota? Claro que sei exatamente para quê ela é. Minha vontade era de revirar os olhos. Preferi não responder.

-- Para fazer as pessoas felizes. -- ela respondeu sua própria pergunta. -- Para fazer com que a vida seja vibrante e completa. Não com raiva e sem perguntas mas com respostas. Eu preparo as minhas meninas para o mundo real. Nunca te abandonaria.

Meu sangue ferveu. O Mycroft ama me fazer a vítima. A coitadinha que foi abandonada pela mãe selvagem. Olhei para ela, tentando controlar a minha raiva.

-- Não a deixaria pela própria sorte. -- ela fez um momento de silêncio ao olhar a minha expressão. -- Sim. Mycroft me contou.

Oh, que novidade.

-- Ela teve motivos para me deixar.

-- Claro que sim.

Um silêncio totalmente desconfortável para mim reinou no quarto. Comecei a bater o pé nervosamente no chão, desejando para que aquela velha saísse de meu quarto.

-- Eu conheci sua mãe. Fomos amigas por um tempo. Na escola. Ela era uma moça muito peculiar. Ela sempre foi previsível e gostava de um desafio. Nunca se importou com nada além de suas ideias malucas.

Olhei para ela, ofendida. Ela está chamando minha mãe de louca?

-- Ela se importava comigo! ‐- exclamei.

-- Então porque te abandonou?

Revirei os olhos e olhei para um ponto fixo. Mais uma pergunta sem resposta minha. Eu também não sei o porque que ela me deixou.

Senhorita Harrison se levantou.

-- As monitoras irão te acompanhar indo e saindo das aulas. Você irá me agradecer um dia. Quando estiver crescida, casada e com filhos fortes.

Estremeci de medo. Isso é meu pior pesadelo.

-- Durma bem, S/n. E olhe amanhã seu irmão irá vir visitá-la.

Continuei imóvel até vê-la sair do quarto. Finalmente essa velha pode deixar eu ir dormir em paz. Fui até o armário e vesti o pijama simples, me deixando na cama logo em seguida.

Amanhã terei que ver o traste de meu irmão.

[...]

Eu me olhava diante do espelho, enquanto apertava meu espartilho. Minhas costas se arquearam pela dor. Mas estou acostumada. Olhei para o uniforme brega do internato com uma careta em minha face.

Quando tempo isso vai durar?

Vesti a peça de roupa e esperei senhorita Harrison me chamar. Não demorou muito para que ela batesse na porta, chamando meu nome com sua voz desprezível.

Andei atrás dela pelo corredor. Quanto mais eu andava, mais minha barriga embrulhava. Ver Mycroft me deixa com náuseas.

-- Seu irmão chegou. -- a mais velha parou perto de seu escritório. -- Comporte-se!

Quando ela se virou para abrir a porta, fiz uma careta em sua direção. Só ouço blá-blá-blá.

-- Senhor Holmes! -- diz Harrison suavemente.

Minha cabeça estava abaixada. Era mais interessante olhar para meus pés do que para aquele ser cínico e desprezível de meu irmão.

Harrison levantou meu queixo, fazendo com que eu olhasse para o convidado. Arqueei uma sobrancelha ao ver Sherlock na janela, olhando diretamente para mim.

-- Você? -- perguntei indignada.

Sherlock desviou o olhar de mim para a velha coroca.

-- Obrigado Senhorita Harrison.

A velha ficou um minuto parada, olhando para ele. Ela finalmente percebeu que Sherlock queria que somente eu e ele pudéssemos permanecer na sala. Ela assentiu e fechou a porta do escritório.

Suspirei e mudei minha postura. Não preciso fingir ser uma pessoa que não sou na frente de Sherlock Holmes.

-- Eu nunca na vida vi uma história dessas. -- murmurrou ele, fechando o livro que estava em suas mãos. -- Poderia parar nos jornais.

Andei até ele e puxei o jornal que estava em sua outra mão. Folheei as páginas de todo o jornal e finalmente achei os classificados.

-- O que está procurando? -- Sherlock perguntou curioso. -- O que quer nos classificados? Enlouqueceu garota?

-- Eu tenho direito de estar louca nesse lugar não é? -- perguntei sarcástica.

-- Fui forçado a fazer caligrafia quando criança. Odiava, mas era raro haver um caso em que a letra de alguém não me dê uma pista.

-- E o que eu vou aprender com aulas de etiqueta?

-- A forma como uma pessoa se porta -- Sherlock pegou uma lupa e virou ela na outro lado. -- pode disfarçar quem ela é.
Nada é inútil.

-- Achou mamãe? -- mudei de assunto.

-- Não, ainda não. Assim como não achei Enola.

Suspirei e olhei para a janela.

-- Você sabe onde ela está. Não sabe?

-- Não sei. -- olhei para ele. -- Eu mandei ela ir embora. Não quero que ela viva uma vida miserável como esta.

Sherlock olhou para a mesa do escritório e assentiu. Ele olhou novamente para mim e cruzou os dedos sobre a mesa.

-- Voltando ao assunto de mamãe. Fui a casa de chá, onde Edith me ameaçou com uma chaleira.

Sorri sem mostrar os dentes. Eu admiro essa mulher. Ela parecia muito séria e carrancuda, mas por dentro ela é uma pessoa legal. Eu sinto. Eu sinto a vibração dela.

-- E também estive em Limehouse. Acho que também foi lá.

Olhei para ele surpresa. Não acredito que ele descobriu. Ele é mais esperto que imaginei. Olhei para minhas próprias mãos e não respondi sua especulação.

Ele sorriu sem mostrar os dentes.

-- Se tornou uma ótima detetive S/n. Sei que Enola também.

-- Achou a pólvora? -- me segurei para não sorrir, com sucesso. -- E ás bombas?

-- Sim.

-- Por que ela...

-- Dá medo até de pensar. -- ele me interrompeu com um calafrio. Ele resmungou. -- Talvez ela queira mudar o mundo.

Me lembrei do que Enola havia me dito uma vez. Que o mundo de hoje estava extremamente injusto. E não era culpa do mundo, e sim das pessoas que vivem nele.

O mundo precisa mudar. A voz de Enola ecoou em minha cabeca

-- Talvez o mundo precise mudar. -- suspirei enquanto me sentava na cadeira. -- Vai impedi-la?

Sherlock se levantou rapidamente, ajeitando seu casaco longo social.

-- Eu não me envolvo com política.

-- Nem com pessoas, a menos que sejam pistas. Ajudou Mycroft a me pegar?

-- Não.

-- Mas descobriu sobre o dinheiro, e contou para ele!

Ele se virou para me olhar.

-- Você estava desaparecida. Tínhamos que saber aonde você iria.

-- Só sou um caso para você, não é? Uma curiosidade. Por isso veio aqui, para obter informação?!

-- Não! -- ele se aproximou.

-- Ou porque você sentiu culpa!

-- Vim aqui porque gosto de você.

Abri a boca pasma e arregalei os olhos. Agora realmente estou chocada. Como assim ele se importa com a minha pessoa?

-- Está sendo emotivo. -- me lembrei do que ele disse, e falei em voz alta. -- É compreensível mas desnecessário.

Ele sorriu enquanto eu sorria convencida. Ele se virou para a janela.

-- É intrigante não é? -- ele perguntou indiferente.

-- O quê? Emoções?

-- O caso Tewksbury.

Ouvir o nome dele fez com que meu coração palpitasse. Coloquei a mão no peito, sentindo o quão acelerado estava.

-- Um pouco mais complicado do que um simples desaparecimento. Ele pulou de um trem... Junto com dois garotos. Acha que estavam sendo perseguidos?

-- Como soube disso? -- perguntei em choque.

-- Rastreei sua partida da mesma estação de onde ele saiu. E Edith mencionou um menino inútil. E recebi um telegrama sobre uma jovem assistente minha que visitou a residência dos Tewksbury. Já resolveu?

-- Ainda não.

-- O único conselho que posso dar, de um detetive para outra: as vezes precisa bater os pés na água para atrair os tubarões.

-- Então é por isso que veio aqui? Para falar de tubarões?

-- Não. -- ele se aproximou de minha cadeira. -- Vim aqui para lhe entregar isso.

Ele estava com algo enrolado em uma camada fina de um pano branco. Ele colocou sobre a mesa, em minha direção. Peguei sem nem exitar, e abri o tecido. Meus olhos se encheram de lágrimas quando vi o bichinho tosco de quando eu brincava quando era criança. Dash.

-- Achei de baixo do travesseiro dela. Ela guardou, viu?

-- Dash! -- sorri emocionada, ainda olhando para o brinquedo feito a mão.

-- É sentimental, mas ela sempre... Achou você extraordinária.

A imagem de mim criança, com aquela pinha enrolada em uma corda, andando de um lado para outro na enorme casa antiga. Sorri com a lembrança.

-- Assim como eu acho, S/n Holmes.

Olhei para minhas mãos, me segurando para não chorar. Sherlock colocou a mão em meu ombro.

-- A escolha é sempre sua. A sociedade tenta mas não controla você. Como mamãe provou. O jornal é seu.

Depois disso, ele se retirou da sala. Suspirei alto e finalmente me lembrei do rosto satisfeito de minha mãe. Uma lágrima escorreu de meu olho e sorri.

Saí do quarto com um sentimento bom. Eu me sentia mais leve. Sim. Minha mãe sempre me achou extraórdinaria.

Me sentei na cama com o brinquedo e continuei observando. Coloquei-a embaixo do travesseiro e por um momento, olhei para o jornal novamente. Algo havia chamado a minha atenção na primeira capa.

PROJETO DE REFORMA
ENTRAVE DOS LORDES, VOTAÇÃO SE APROXIMA. ÚLTIMA CHANCE PARA A  MUDANÇA.

-- os lordes.

A segunda folha me chamou ainda mais a atenção. A mesma foto que vi na estação de trem em Belvidere apareceu. Tewksbury com seus cabelos ridiculamente grande e seu rosto inexpressivo.


METROPOLITAN POLICE NEWS: –

ESPERANÇA DE ENCONTRAR O JOVEM LORDE DIMINUEM.

Desaparecido: –

VISCONDE TEWKSBURY, MARQUÊS DE BASILWHETHER.


Suspirei aliviada. Isso significa que ele está bem escondido e seguro. Assim como Enola.

-- Todo voto conta... -- li uma parte do jornal.

Arqueei uma sobrancelha e olhei para a porta. Alguém havia batido com uma força elevada.

-- Entrega de Ferndell Hall!

Me levantei rapidamente e abri a porta. Pude ver dois carregadores com um caixote enorme.

-- Do senhor Mycroft Holmes.

-- O que ele quer? -- perguntei impaciente.

O entregador deu de ombros.

-- Seja o que for, é pesado.

Os dois homens colocaram o caixote no meio do quarto e foram embora. Me aproximei do caixote e bufei.

-- O que será que ele quer?

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NOTES

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❋ ࣪ ࣭ ⬞  Olá amorecos, como estão?

❋ ࣪ ࣭ ⬞  Criei vergonha na cara e atualizei. Sorry por não ter atualizado cedo.😭

❋ ࣪ ࣭ ⬞  Amo muito vocês ❤️‍🩹

xoxo, nih💐

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