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𝟎𝟐𝟑┆𝖾𝗌𝖼𝖺𝗉𝗂𝗇𝗀 𝖿𝗋𝗈𝗆 𝗍𝗁𝖾 𝖻𝗈𝖺𝗍


↱₊˚.்⸙𝑷𝒐𝒗 𝑽𝒊𝒔𝒄𝒐𝒖𝒏𝒕 𝑻𝒆𝒘𝒌𝒔𝒃𝒖𝒓𝒚 ₊˚.்⸙↴

Estremeci de medo. Eu sabia que tínhamos que nos salvar de qualquer jeito. Eu devo isso a S/n por também ter salvado a minha vida no trem. Ela apesar de como me trata, se tornou algo especial para mim. E eu venho sentindo coisas que jamais senti por alguém. E eu sei muito bem o que são essas coisas.

Eu estou apaixonado pela garota escandalosa. Sei muito bem porque nas minhas horas vagas em Basilwether, eu ia a biblioteca para ler livros e teve uma época que não aguentei mais ler sobre política e parlamento. Decidi ler um gênero diferente. Romance. Os sintomas do amor eu senti como no livro. E são completamente intensos.

Depois que ela me salvou no trem quando nos separamos, pensei em dar algum presente em retribuição. Mas não havia nada que ela gostasse porque eu não saberia jamais o gosto dela. Pensei em dar flores, mas pude ver que ela não gosta muito de flores. Então a minha retribuição será somente uma coisa...

Um beijo.

Não sei se ela irá querer isso. Mas é a única coisa que posso dá-la nesse momento. Para a sociedade agora eu sou um simples menino esfarrapado. Não um visconde mimado e rico de Basilwhether.

Agora tenho que focar de como eu vou sair daqui.

Fiquei cego quando abri a escotilha. Então quer dizer que a noite se transformou em dia finalmente. Se era de manhã ou de tarde, não teria como decifrar. Minha visão finalmente normalizou e de uma maneira cautelosa, eu coloquei a cabeça um pouco para fora e olhei em volta. Não havia nenhum perigo aqui.

O mais silenciosamente possível, eu afastei a tampa da escotilha, saí do porão e acenei para as garotas com uma certa urgência. Estendi a mão para S/n e depois para Enola para ajudá-las a sair.

Quando chegamos no topo da escada, senti uma mão pequena agarrar a minha. Olhei para S/n e tentei dar um sorriso de conforto. Mas meu sorriso sumiu ao escutar uma voz terrível que rugiu uma imprecação medonha, como eu jamais ouvira antes. Quando virei minha cabeça, vi uma forma alta,maciça e escarlate sair de uma cabine e atravessar o curto espaço do convés até nós. Ele vestia roupas íntimas de flanela vermelho-sangue que o cobriam do pulso ao tornozelo.

S/n gritou com o susto que tomou. Olhei para ela.

‐- Vamos! -- gritei, me levantando. Em seguida, ergui S/n e empurrei para longe da ameaça vermelha disparado em nossa direção. -- Corra!

Eu achava que ela não se preocupava comigo. Mas ela me deteu de enfrentar o homem com o meu pequeno canivete.

-- Você também paspalhão. -- não tive tempo para pensar no que ela disse. Ela agarrou-se em meu colarinho com uma das mãos e correu.

Fugimos para o extremo oposto do barco. Juntos. Mas S/n foi obrigada a me soltar quando pulamos quase em uma jarda de água até as tábuas bambas que, imagino que sejam chamadas de píer. Guardando meu canivete na cintura, corri o mais rápido possível por aquele caminho estreito.

-- Vocês não vão longe! -- berrou a voz do homem. ‐- Esperem só eu pegar uma roupa e pôr as minhas mãos em vocês!

— Para qual lado? -- arfei.

-- Eu não sei! -- gritou Enola olhando para os lados.

Cercados por uma água escura como piche, e num beco sem saída, escorregamos e deslizamos, e nos viramos para voltar. E mais uma vez um bloco de água barraca nosso caminho. Comecei a tremer, pois, se eu caísse naquele rio escuro, seria o fim; eu me afogaria. Eu também duvido que S/n ou Enola saibam nadar. Mas não é hora de hesitar. Em uma distância curta, nosso inimigo saltava da cabine novamente, dessa vez coberto com algo que preste, rugindo:

-- Eu vou matar vocês! -- e, como um urso enfurecido, ele se precipitou da embarcação para o cais labiríntico.

E pior ainda: uma pequena e curvada forma o seguia, como um cachorro faminto segue um mendigo. Era óbvio que S/n não tinha golpeado o Estridente com a força necessária.

-- Pulem! -- S/n gritou para mim e Enola.

Saltamos para o outro píer. As tábuas se balançaram embaixo de mim, mas de algum modo consegui ficar de pé. Assim que soltei a respiração, aliviado, elas balançaram de novo, mais violentamente, quando Enola aterrissou com um baque ao meu lado. Agarrei o braço das duas, berrei "corra!", e dessa vez liderei a fuga. Em algum momento eu havia perdido o meu canivete; minha mão direita  tremia, sem arma. E meu tremor redobrou, pois senti os passos pesados do assassino abalar a doca sob nós.

-- Ah não! -- gritou S/n quando chegamos ao fim de outro píer que não levava a lugar algum.

-- Porra -- soltei sem ao menos perceber. Abri a boca pasmo e tampei a boca por eu ter dito uma palavra extremamente inadequada na frente de duas mulheres.

‐- Que coisa feia. Por aqui! -- diz Enola liderando a fuga.

Em pouco tempo, enfim conseguimos correr num terreno mais firme, composto de pedregulhos, tijolos e argamassa. Mas nossos inimigos, que conheciam bem o caminho, chegaram a costa do mesmo modo, e ficaram algumas pedras de distância de nós. Pude ver o sangue na cabeça do estridente e a raiva em seus olhos apertados. Eu podia ver os tufos de pelo saindo das orelhas do gigantesco assassino e seu rosto redondo vermelho de fúria. Sangue na lua, um mal presságio.

E ás cegas, com a mão de S/n na minha, fugimos por uma rua estreita e viramos a esquina.

-- Depressa! -- apressou-se Enola enquanto corríamos em zigue-zague entre carroças abarrotadas puxadas por cavalos de tração. Atravessamos a rua e seguimos na diagonal até a próxima curva.

A essa altura já sem fôlego algum, com o rosto e o meu terno molhado de suor, e extremamente consciente do calor do dia, eu ainda podia ouvir passos correndo atrás de nós.

Era demais para ser verdade. Meus pés fraquejaram e acabei ficando para trás. Quanto mais S/n tentava me arrastar mais eu estremecia de dor a cada passo. O problema eram meus pés. Estavam descalços, machucados e ainda pisando no chão duro. E subimos uma ladeira íngreme para nos afastar do rio.

-- Vamos! -- gritou S/n puxando minha mão para me levantar do chão.

-- Não consigo -- ofeguei, tentando puxar a minha mão.  Mas ela a apertou e não soltou.

-- Sim, você consegue.

-- Desista S/n.

-- Ficou louco? -- perguntou ela indignada. -- eu não irei desistir de você!

Arqueei uma sombrancelha.

-- Por quê? -- me ousei em perguntar.

Ela me olhou por um breve segundo mas depois negou com a cabeça.

-- P-por que -- gaguejou ela. -- Porque você é meu amigo. Você tem que conseguir Tewky. Entramos em toda essa confusão juntos e iremos sair dessa juntos.

-- Vá você... Salve-se.

-- Não! -- Ela gritou me levantando com toda a força. Ela passou meu braço em seu pescoço enquanto ela levava sua mão a minha cintura para me ajudar a correr. Minhas bochechas esquentaram quando ela olhou para mim pedindo permissão para colocar a mão ali. Eu assenti desviando o olhar.

Afastando o pânico de não conseguir escapar, olhei em volta enquanto corríamos. Aparentemente deixamos para trás carroças, docas e armazéns. Agora corríamos por uma rua miserável, com alojamentos sujos e estabelecimentos de comércio ainda mais sujos: uma peixaria, uma loja de penhores, uma loja de reparos de sombrinha e vendedores que gritavam no meio da rua.

Havia gente por perto, um lixeiro com uma carroça atrelada a um burro, homens com carrinhos de mão cheios de sucata metálica, mulheres e meninas a pé, com chapéus e aventais que deviam ter sido brancos, mas que agora estavam sujos de fuligem, cor de cogumelo. Havia bastante gente, mas não o tipo de gente que poderia nos ajudar, e não o tipo de gente que deixaria passar despercebido um garoto descalço fugindo, e muito menos uma garota que mesmo desengrenhada, continua linda e a outra que estava sem fôlego com o vestido rasgado.

-- Parem ladrões! -- berrou uma voz atrás de nós, rouca mas forte. -- parem esses três patifes! Bandidos! Batedores de carteira!

Rostos se viraram para encarar a mim, Enola e S/n enquanto fugíamos por uma rua cheia de lojas de objetos de segunda mão: móveis desgastados, roupas usadas, chapéus reformados, sapatos e botas com sola nova e mais roupas usadas. Rostos pareciam surgir de uma névoa de calor e terror, pairavam por um momento e depois desapareciam.

Reconheci um daqueles rostos que vi de passagem, embora não conseguisse lembrar onde eu tinha visto antes.

— Rápido homem! -- diz Enola, quando desviamos da rua, se enfiando numa passagem estreita entre duas pensões caindo aos pedaços, dobramos a esquina de um estábulo e passamos correndo entre os currais extremamente fedorentos situados atrás dos edifícios, que fediam a burro, cabra, ganso e galinha. Então viramos novamente.

-- Vocês não vão escapar! -- rugiu uma voz assustadora de trás do estábulo, perto demais para que nos sentíssemos aliviados.

-- Desistam! -- gritou outra voz, estridente.

-- Sua idiota! -- exclamei olhando para Enola que corria mais a frente. -- Porque estamos correndo em círculos? Eles vão nos pegar!

-- Continua me seguindo -- diz ela, ainda prosseguindo com seu plano. -- Iremos para aquela loja de roupas usadas que vimos por aqui S/n.

Ela assentiu. Ela me soltou e rasgou os botões de seu corpete superior. Correndo por um beco imundo, ela enfiou a mão e retirou um dos papéis que pareciam ser amarfanhados. Ela o escondeu na palma da mão, enquanto virávamos a última esquina para voltar à rua, entramos depressa em uma loja de roupas usadas.

A proprietária estava do lado de fora da loja, na porta de entrada. Apreciando o movimento da rua e da brisa revigorante. Mas quando nos viu correndo em sua direção, sua expressão alegre sr transformou em susto. Ela parecia um rato sob a pata de um gato.

-- Não! -- ela ofegou, enquanto corríamos até ela. -- Não, Cutter me mataria. É mais do que vale a minha vida...

Não havia tempo para discutir.  Eu e as senhoritas tínhamos apenas um momento antes que os dois bandidos virassem a esquina e nos vissem de novo. Nesse momento, Enola enfiou uma nota de cem libras nas mãos da senhora.

Rapidamente S/n me puxou pela manga e me arrastou consigo para dentro do empório de roupas usadas da Culhane.

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NOTES

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❋ ࣪ ࣭ ⬞Olá amores, como vão?

❋ ࣪ ࣭ ⬞ Me desculpem por não ter atualizado diariamente como prometi. Estou tendo uma agenda meio corrida. Mas farei de tudo para atualizar com mais frequência.

❋ ࣪ ࣭ ⬞ Amo muito vocês!

Girl Holmes
Nívia💐

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