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𝟎𝟐𝟐┆𝖾𝗌𝖼𝖺𝗉𝖾 𝗉𝗅𝖺𝗇

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CAPÍTULO VINTE E DOIS

PLANO DE FULGA

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↱₊˚.்⸙𝑷𝒐𝒗 𝑺/𝒏 𝑯𝒐𝒍𝒎𝒆𝒔 ₊˚.்⸙↴


O magricela, o homem que parecia um cãozinho de estimação, sentou-se de costas para a escada. Ele nos encarou com crueldade em seus olhinhos castanhos. Ele não me transmite medo nem um pouco.

-- Quem é você? -- exigi saber.

Mesmo pela luz fraca da lamparina, pude ver um sorriso amarelo se formar em seus lábios. Até pude perceber que faltavam alguns dentes em sua gengiva.

-- O Lorde Fitzwillian Darcy, ao seu dispor  -- ele respondeu.

Mas que homem mentiroso e asqueroso. Olhei para ele, com raiva.

 -- Velho mentiroso... -- sussurrou Enola, bufando.

-- Sem conversas -- Voz Estridente disse.

-- O que -- perguntei com frieza. -- você e seu amigo pretendem fazer conosco?

-- Levá-los para dançar, meus queridos. Eu já disse, sem conversa!

Eu fiz bastante raiva para ele me desamarrar pelo menos da cadeira. Eu já estava com a bunda doendo de ficar tanto tempo sentada. Meus braços estavam doloridos, meus pulsos com certeza cortados pela força em que a corda estava fazendo em minha pele. Eu estava pouco disposta a divertir ainda mais aquela censurável pessoa, deitei-me de lado nas tábuas nuas, com a parte cortada do vestido embaixo de mim. Fechei os olhos.

É difícil dormir, ou mesmo fingir estar dormindo, com as mãos amarradas atrás das costas. E o pior é que as pontas da armação de aço do espartilho me cutucava dolorosamente debaixo de meus braços.

Meus pensamentos e meu corpo não estavam nada confortável. Pude ouvi-los mencionar a palavra "lucros" que indicava dinheiro é claro. Eu e Enola seríamos mantidas em cativeiro em troca de resgate. Não podia imaginar algo mais humilhante de como ser devolvida a meus irmãos, que sem pensarem duas vezes nos enviariam para o internato o mais rápido possível, não sem antes de nos dar uns bons tapas. Eu me perguntei se eles pegariam o nosso dinheiro. Também me perguntei como aquele idiota brutamonte sabia quem eu era ao ponto de me seguir e, o que era mais assustador ainda, como ele e seu cúmplice cachorro de estimação sabiam onde Visconde Tewksbury estava. O que será que isso significa? Estremeci de terror.

Neste exato momento, supliquei a mim mesma que ficasse em alerta e aproveitasse qualquer vacilo para escapar. O que era mais sensato era que eu ficasse calma, parasse de tremer e fingir que estava tirando um cochilo até saber um plano exato de fuga.

Pude perceber que estávamos em um barco. Ele flutuava levemente enquanto os sequestradores pisavam. Só um burro idiota não saberia que estamos em um barco.

Por causa do formato do casco do barco, acabei deitada numa tábua inclinada como uma rede, mas longe de ser confortável, mesmo com todo o enchimento que eu usava. Mexendo os braços e pernas, tentei mudar de posição e encontrar uma menos restritiva, mas sem sucesso, pois a armação de aço do meu estúpido espartilho agora não apenas afligia meus braços como também cutucava a minha barriga através do buraco do vestido, me fazendo relembrar com muita clareza de como a faca daquele assassino havia...

Aço. Faca.

Fiquei imóvel. Ah, se eu simplesmente conseguisse escapar.

Depois de pensar por um momento, abri os olhos para dar uma pequena espiada no Estridente cão de guarda, através de meus pequenos cílios. Felizmente, me deitei do lado direito, de frente para ele, de maneira que ocultasse meu espartilho. Ele ainda estava sentado de costas para a escada, mas com a cabeça para o lado. Dormindo.

De que modo poderíamos passar por ele naquela posição junto a escada? Bom, posso lidar com esse problema depois. O foco era que eu me desamarrasse primeiro.

Virei o tronco o mais silenciosamente possível, tentando colocar os meus pulsos amarrados contra a extremidade saliente do espartilho.

Não foi uma tarefa fácil, pois o talho estava na lateral do vestido. Mas esticando o braço ao máximo, enquanto me apoiava no cotovelo do outro braço e cerrando os dentes para não fazer barulho, consegui inserir a corda que me amarrava na ponta do suporte de aço do espartilho. Meu corpo estava tão inclinado que eu mal conseguia me mexer, no entanto, consegui de algum modo furar o tecido engomado que revestia o aço.

Então me contorci ainda mais e tentei cortar as cordas com a ponta afiada.

-- O que está fazendo S/n? -- sussurrou Enola, que estava deitada atrás de mim.

-- Estou tentando cortar a corda com o aço afiado do espartilho.

-- Santo Deus! -- ela suspirou de alívio. -- vamos sair daqui...

-- Silêncio Enola. O cão está dormindo.

Enola se calou. Nem se quer pude ouvir sua respiração.

Não olhei para lorde Tewksbury uma única vez. Tentei pensar nele o mínimo possível, e somente para assegurar a mim mesma que ele estava dormindo. Caso contrário, eu teria ficado com muita vergonha pela minha postura indecente.

Para frente e para trás, com grande dificuldade, serrei a corda fazendo movimentos com as mãos e os braços, enquanto pressionava os pulsos amarrados contra o aço, dolorosamente e por muito tempo. Eu não sabia dizer quantas horas desagradáveis se passaram, pois não tinha como saber se era noite ou dia naquele buraco. Eu também não sabia dizer se tinha algum progresso com as cordas, pois não dava para ver o que eu estava fazendo. Eu podia sentir que estava me cortando. Mas cerrei o maxilar e me esforcei ainda mais para concluir meu plano A. Eu ainda mantinha os olhos fixos no guarda adormecido, meus ouvidos tentando escutar além da minha própria respiração ofegante.

O Estridente se agitou de súbito, como se tivesse levando uma picada de um inseto. Eu só tive tempo de esticar o corpo e esconder as mãos atrás das costas, antes que ele abrisse os olhos.

-- Olha aqui -- ele reclamou, olhando para mim. -- Por que você fica balançando o maldito barco?

Congelei, parecendo um coelho na moita.

Mas do outro lado, uma voz imperiosa falou:

-- Por quê? Porque eu desejo que esse barco balance. Eu exijo, não, eu ordeno que esse barco balance. -- E claro, o barco balançou, pois Tewksbury , sentado, inclinou-se repetidamente para a frente e para trás, perturbando o descanso.

-- Você aí! -- O olhar do Estridente virou para ele. -- Pare com isso.

-- Venha me fazer parar -- disse o lorde Tewksbury com arrogância, sustentando seu olhar e continuando a balançar o barco.

-- Quer que eu o faça parar? -- Estridente levantou-se de súbito. -- Está se achando o durão, não é mesmo? Mas que diabos, eu vou te mostrar uma coisa -- com os punhos cerrados, ele foi até Tewks e, ao fazer isso, deu as costas pra mim.

Me sentei e me contorci, inclinando-me para o lado, esticando os braços novamente para encontrar a armação do espartilho com minhas mãos atadas.

Com força cruel, nosso captor chutou o jovem lorde Tewksbury na perna. Sufoquei um grito ao ver a cena.

Ele não emitiu um som, mas eu com certeza teria gritado. Olhei para o captor com o ódio fervendo em minhas veias. Eu quero atacá-lo, agarrá-lo, deter esse miserável para que ele parasse de bater nele. Na verdade, perdi completamente a cabeça, lutando contra a corda que amarrava meus pulsos de maneira tão selvagem que parecia que a qualquer momento eu arrancaria meus braços fora.

Então algo estalou. Doía terrivelmente.

Estridente chutou Tewksbury mais uma vez.

-- Continue -- disse o jovem -- eu gosto disso. -- Mas a voz fraca dele, o entregava que estava mentindo.

Meus braços doíam tanto que achei que havia partido um osso em vez da corda, até me ver olhando para minhas próprias mãos, que surgiram na frente do meu rosto como dois estranhos e indecentes. Machucados, ensanguentados. Farrapos de cânhamo caíram de meus pulsos.

-- Você gosta é? Vamos ver se vai gostar ainda mais disso -- guinchou o nosso desprezível arremedo de guarda, chutando Tewksbury pela terceira vez, com bastante força.

Dessa vez Tewky gemeu. Agora esse miserável vai aprender a não mexer no meu protegido. Ele vai se arrepender te ter feito isso.

Simultaneamente eu me levantei, com os tornozelos ainda amarrados -- mas não era necessário andar, pois eu estava imediatamente atrás do nosso captor. Minhas mãos, que pareciam saber o que fazer, escolheu a maior pedra que havia no lastro,enquanto Estridente erguia a perna para chutar de novo. Antes que ele pudesse fazer isso, ergui a pedra e a acertei com grande impacto na cabeça dele.

Ele caiu sem emitir um som, bem em cima da poça de água do porão, e ficou imóvel.

Fiquei olhando para ele.

-- Você conseguiu! -- exclamou Enola atrás de mim. -- Desamarre-me!

Fui até ela e peguei meu canivete, que agora eu podia alcançar. Cortei as cordas de seu pulso e de seus tornozelos. Me virei para trás e pude ver Tewky com sua cabeça encostada na madeira do barco. Corri até ele e toquei seu rosto, para olhar para mim.

-- O que está fazendo S/n? -- perguntou minha irmã. -- Temos que ir!

-- Espere. Vou desamarrá-lo.

-- Se ele for, pode correr risco das pessoas reconhecerem ele. Então eles saberão que somos as irmãs fugitivas de Sherlock Holmes.

-- Eu não me importo.

Desamarrei seus pés. Fiz uma careta ao ver ainda mais de perto o estado que eles se encontravam. Estava muito ferido.

-- Você está bem Tewksbury? -- perguntei preocupada, ainda tocando seu rosto.

-- Agora estou bem. Só estou dolorido.

Desamarrei suas mãos e me levantei, arrumando minha roupa.

De repente, Tewksbury me abraçou e me girou no ar. Fiquei surpresa pelo contato físico repentino, mas não ousei me afastar.

-- Nós conseguimos! -- exclamou ele. -- Nós conseguimos meu amor!

Arregalei os olhos e olhei para seu rosto, pasma. Ele pareceu tão chocado quanto eu. Ele colocou a mão na boca e depois coçou a nuca.

-- Que romântico -- diz Enola com uma voz fininha mas logo ficou séria. --Não é hora de clima romântico de casal. Precisamos fugir daqui!

Tewky pegou meu canivete e o segurou firme, como uma arma. Aproximei-me da escada que nos levaria a liberdade, com Tewksbury ao meu lado e Enola atrás. Quando alcançamos no entanto, nós hesitamos  e olhamos um para o outro.

-- Primeiro as damas? -- disse Sua Senhoria, incerto.

-- Cedo minha vez para o cavalheiro -- respondi, pensando apenas que uma garota nunca deve se colocar numa posição que permitia que um homem veja por baixo de sua saia. Nem pensei no que poderia nos esperar lá em cima.

Assentindo, ainda agarrado ao canivete, Tewksbury subiu a escada.

001. Olá amores, como vão?

002. Me desculpem pela demora.

003. Espero que tenham gostado do capp <3

004. Amo vcs<3

YOUR GIRL

NÍVIA<3

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