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𝟎𝟏𝟗┆𝖿𝗅𝗈𝗐𝖾𝗋 𝖻𝗈𝗒



↱₊˚.்⸙𝑷𝒐𝒗 𝑺 / 𝒏 𝑯𝒐𝒍𝒎𝒆𝒔 ₊˚.்⸙↴

Terminei de ajustar o vestido rosa em meu corpo. Confesso que quando coloquei os brincos, fiz uma maquiagem leve e arrumei bem o meu cabelo, não me reconheci de jeito nenhum. Eu me senti mais bonita. Eu nunca liguei para a minha aparência. Sempre vestia roupas confortáveis. Suspirei e saí do banheiro com minhas botas novas que eu havia comprado ontem.

Fui em direção a porta e percebi que Enola me olhava de cenho franzido. Ela cruzou os braços e cruzou as pernas ao mesmo tempo.

-- Aonde vai? -- perguntou ela curiosa. Enola sempre se preocupa para onde vou. Pela minha segurança.

-- Eu vou a floricultura -- ajeitei a manga do vestido.

Enola deu um sorrisinho e assentiu.

-- Você vai atrás do seu verdadeiro amor.

Revirei os olhos e dei língua para a mesma fazendo-a rir. Acenei para ela e fechei a porta da hospedaria e saí rapidamente sem ao menos comer. A comida desse lugar é horrível. Eles servem uma gororoba de sopa que eu nem me dei ao trabalho de olhar. Então eu e Enola sempre comia em uma casa de chá a poucos metros daqui. Uma comida bem melhor.

Andei em passos apressados. Não entendi essa minha pressa repentina. Neguei com a cabeça com o que acabei de pensar. Eu não posso estar tão ansiosa para ver o paspalhão depois de quatro dias separados. Neguei com a cabeça novamente e me repreendi mentalmente.

Senti o vento fresco passar por mim, aliviando meu calor. Eu estava começando a ficar com um calor infernal, mas a natureza quer me agradar hoje. Olhei para os prédios e as casas de Londres. Aqui realmente precisa de uma reforma política e uma reforma de rua também. Londres é uma cidade grande muito movimentada, mas a beleza dela já se foi faz tempo em alguns casos.

Ah se os políticos fossem mulheres. Tudo ia se ajustar em seu devido lugar, como deve ser.

A visão que era de casas e prédios antigos da amada Londres deu ao lugar de um local extremamente enorme, cheio de colunas brancas e bejes. Pude ver várias barracas com flores coloridas que os homens ofereciam. Pude ver várias mulheres lá dentro, trabalhando indo de um lado para outro sem reclamar. Várias crianças corriam pelas barracas, principalmente garotos. Entrei na floricultura e comecei a procurar alguém que parecesse com Tewks.

Virei em várias curvas e olhava atentamente para cada pessoa daquela imensa floricultura. Eu achei vários garotos parecidos com ele, mas eu sabia que não era ele. Continuei olhando para os lados, desnorteada.

Foi como uma miragem. Vi perfeitamente um garoto de casaco longo azul meio acinzentado se abaixando para pegar algumas flores que estavam no balde debaixo. Agora minhas conclusões estão realmente certas.

Comecei a me aproximar da barraca. Cada passo que eu dava, meu coração acelerava de um jeito estranho. Comecei a ficar nervosa e a suar frio. Não entendo. Oque tá acontecendo comigo?! Eu nunca senti algo assim na minha vida. Teve um momento que quase minhas pernas fraquejavam, mas continuei firme.

Me aproximei finalmente da barraca. Sorri sem mostrar os dentes.

-- Desejo quatro flores amarelas,duas azuis e uma vermelha. -- fiz uma postura rígida. -- Não importa a espécie, qualquer flor serve.

O garoto se virou rapidamente e me olhou. Ele arregalou um pouco os olhos e de um sorrisinho malicioso em seus lábios carnudos e vermelhos. Ele me olhou de cima abaixo e arqueou as sobrancelhas.

-- Tá fazendo oque aqui? -- perguntou Tewks, dando um pequeno sorriso.

Me senti arrepiada pelo modo que ele me olhava. Me xinguei mentalmente por estar tendo essas reações estranhas perto dele. O que deu em você hoje S/n?

-- Se você é apaixonado por flores, porque veio para Londres?

Tewksbury estava de lado, me encarando. Ele se virou em minha direção e deu dois passos para frente. Suspirei olhando para alguma flor da barraca. Calma S/n, você só veio conversar com ele.

-- Porque eu posso sumir aqui.

-- Mas eu te encontrei Tewks.

Ele sorriu e olhou para o chão. Acho que ele gostou de ouvir seu apelido tosco saindo de dentro dos meus lábios. Ele me olhou novamente, coçando a nuca.

Ele está com vergonha?

-- E porquê fez isso? -- perguntou, ajeitando seu casaco.

Sorri sem mostrar os dentes. Acho que nem eu sabia o porquê que eu fiz isso. É uma pergunta sem resposta para mim. Ainda vou desvendar a resposta para poder lhe responder um dia.

De repente sua expressão mudou. Ele fez uma feição indignada. Ele apontou um dedo em minha direção.

-- Você quer o dinheiro não é? -- disse ele mexendo em seus cabelos recém cortados. -- Eles te ofereceram recompensa.

-- É mesmo? -- perguntei, fingindo estar indignada. -- Eu não sabia...

Dei dois passos para a frente, em sua direção.

-- Vou te amarrar e te entregar! -- exclamei, agarrando a gola de seu casaco. Ele me olhou com uma expressão assustada. Eu ri, ainda com as mãos na gola de seu casaco. Ele desviou o olhar de meus olhos e olhou para algo abaixo do meu nariz. Percebi que ele olhava para meu lábio que estava entre aberto. Me assustei com a proximidade e me afastei, dando um riso fraco. -- Por favor, como pode ser tão ridículo?

Ele respirava de um modo descompassado. Arqueei uma sobrancelha e fiquei séria ao ponto de tentar achar uma resposta para a pergunta que ele havia me feito a minutos atrás.

-- Eu vim porque... -- parei de falar, pensando em uma maneira menos brega de explicar. -- Comecei a gostar mais de você e porque pelo visto você ainda está em perigo.

Ele sorriu de um modo convencido e se virou em direção a barraca e pegou uma rosa cor-de-rosa.

-- Começou a gostar mais de mim? -- ele umideceu os lábios, sorrindo novamente.

Desviei o olhar. Respira e inspira.

-- É sério? É essa a pergunta? Não é quem quer me matar?

Ele estendeu a flor em minha direção. Aceitei a flor e desviei o olhar para a flor. Eu confesso que estou nervosa e estou fazendo o mínimo de contato visual com ele. O que é isso? Tô doente, tenho certeza.

Tewks guardou as flores. Disse que ele tem folga de duas horas para o almoço. Depois ele voltaria para tentar vender o resto das flores. Caminhamos eu e ele, lado a lado, os ombros se encostando um no outro, fazendo uma corrente elétrica dominar meu corpo quase me fazendo fraquejar.

-- Eu achei a sua casa da árvore -- confessei enquanto olhava para a rosa. -- Impressionante. Eu não sabia que era tão inteligente a esse ponto. Você é um gênio.

Ele sorriu e me olhou.

-- Eu sei -- disse ele olhando novamente para frente de um modo convencido. -- Eu também serei inteligente ao ponto de conquistar você.

Arregalei os olhos. Olhei para Tewksbury que havia parado no meio do caminho e me encarava de um modo intenso. Passei alguns segundos encarando seu rosto bonito. Acordei finalmente do transe, rindo fraco e revirando os olhos.

-- Isso foi uma cantada? -- perguntei em um tom de brincadeira.

-- Foi sim.

Franzi o cenho e neguei com a cabeça. Não. Esse garoto não pode estar interessado em mim como Enola preveu.

-- Nós seremos só amigos Tewksbury. -- murmurrei séria. -- Amigos né?

Ele ficou calado por uns longos segundos. Eu estava préstes a me virar e encará-lo mas escutei um suspiro vindo dele.

-- Amigos.. Nada mais.

Meu coração doeu de repente pela sua confirmação. Coloquei a mão desfarçadamente no local e me virei. Para quebrar o silêncio desconfortável, pigarreei, mudando de assunto.

-- Eu achei as flores prensadas também. Eram bem bonitas. Mas você sabe que não me importo com flores claro.

-- Porque você é ignorante -- murmurrou ele, rindo fraco.

-- Ignorante? Como se atreve? -- perguntei indgnada.

-- Ignorante por opção.

-- Vou mudar de opinião sobre você garoto.

Tewksbury ajeitou o casaco de um modo convencido novamente.

-- Não sou um garoto. Eu sou um homem.

Minha vontade de rir se fez presente. Ele? Um homem? Santo Deus!

-- Você só vai ser homem quando eu disser que você é um -- murmurrei indiferente.

Senti os olhos do visconde sobre mim. Por que ele fica me olhando toda hora? Eu já tô começando a ficar envergonhada.

-- Fica melhor de calças confesso.

Bati em seu ombro de um modo repreendedor. Ele riu de leve e parou no meio do caminho, abrindo a boca para argumentar. Suspirei pacientemente.

-- Senti saudade S/n Holmes -- continuou o garoto ajeitando novamente a gola do casaco.

Acho que senti um pouco a falta dele também. Ele me mantinha esquecida de mamãe por alguns minutos. Pensar nela ainda dói muito em mim. Eu só queria esquecer um pouco por alguns minutos.

-- Eu queria sentir saudade. -- menti descaradamente. -- mas tudo sempre voltava a você. Vamos logo, preciso conversar com você.

Ele assentiu e saímos da floricultura. Andamos em um completo silêncio até a casa de chá tomar um belo chá com bolinhos de chuva. Eu amo bolinhos de chuva.

Tewksbury tomou um gole do chá e colocou a xícara novamente no pires de um modo educado. Ele olhou para mim e se inclinou-se para frente.

-- O que quer falar?

Me ajeitei mais no banco e tomei um gole do chá despreocupadamente.

-- Acho que vou aceitar a sua oferta. Eu quero fugir junto com você.

Ele estreitou os olhos e sorriu malicioso enquanto pegava a xícara para dar outro gole. Eu o olhei e apontei um dedo em direção ao seu rosto.

-- Não é o que está pensando. -- tentei deixar claro, ficando mais séria. -- Eu quero te proteger dele.

-- O homem... -- sussurrou Tewks. Ele se enclinou mais ainda em minha direção, para falar mais baixo. -- O que diabos ele fez?

-- Ele tentou me matar duas vezes.

Tewksbury tossiu enquanto me olhava indignado. Ele pegou um guardanapo e limpou a boca rapidamente, pedindo desculpa a todos que estavam ao nosso redor.

‐- O que ele pensa que é?

-- Eu estou envolvida. Ele é um assassino. Oque esperava?

Ele ficou sem responder, olhando para a estante de livros que estava atrás de mim. Seu olhar parecia vazio.

-- Vai ser o seguinte. Vamos sair o mais rápido possível daqui e Enola irá descobrir quem da sua família contratou esse assassino pra te matar...

-- Espera... -- Ele me interrompeu com o cenho franzido -- Como assim minha família?

-- Eu achei o galho que quase te matou. Ele foi cortado.

-- Cortado?! -- perguntou ele assustado, arregalando os olhos de surpresa. -- Meu Deus!

-- Sim. Quando Enola descobrir quem foi iremos denunciar as autoridades e quando esse pesadelo acabar, você vai voltar com a sua vidinha irritante de paspalhão e eu voltarei a minha vida junto com Enola. Entendido?

Ele assentiu rapidamente.

-- Confio totalmente em você.

Sorri com suas palavras. Peguei em sua mão por cima da mesa.

‐- Que bom que confia.

Tewksbury sorriu e ficamos nos olhando por minutos até ele se levantar.

-- preciso ir. Tenho que vender o resto das flores. Só largo as seis da noite.

Me levantei, deixando dinheiro em cima da mesa. Acompanhei Tewks até de frente a hospedaria que eu estava hospedada.

-- Está vivendo aqui? -- perguntou o visconde, olhando em volta com nojo.

-- Alugou um quarto no Ritz? -- perguntei zombando do mesmo.

-- Eu consegui um lugarzinho bem melhor do que esse.

-- A mulher que me alugou garantiu que era um bom quarto.

Tewksbury retirou seu casaco olhando fixamente para mim.

-- A mulher que lhe alugou mentiu. Quando vim aqui nem pensei duas vezes antes de sair.

Desviei o olhar e olhei para meus próprios pés. Tewks pigarreou e segurou firme seu casaco.

-- Tchau S/n.

‐- As seis horas em ponto me encontre aqui. Ouviu?

Ele assentiu e se aproximou de mim. Eu iria recuei para trás e Tewksbury sorriu malicioso.

-- Eu não mordo S/n -- disse ele ainda com o sorrisinho idiota na cara. -- só se você pedir.

Abri a boca pasma e bati em seu ombro.

-- Tchau paspalhão.

Ele deu de ombros e se aproximou novamente de mim. Fiquei parada desse vez. Senti seu álito quente em minha bochecha. Ele deu um beijo na mesma e se afastou, acenando para mim.

Quando ele sumiu de vista, minhas pernas fraquejaram e me segurei no corrimão da escada. Minha respiração está descompassada e comecei a suar novamente e meu coração acelerou rápido demais.

O que diabos está acontecendo comigo?

Hi amores, como vão?

Finalmente o Tewks apareceu fml😎

Se tiver erros, relevem kkk

Amo vcs <3

Your Girl
Nívia 💐

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