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𝟎𝟏𝟖┆𝖳𝗋𝖾𝖾𝗁𝗈𝗎𝗌𝖾



↱₊˚.்⸙𝑷𝒐𝒗 𝑺 / 𝒏 𝑯𝒐𝒍𝒎𝒆𝒔 ₊˚.்⸙↴


Eu ainda estava parada, olhando fixamente para a bolsinha que eu carregava. Eu estava plena por fora mas por dentro eu estava preocupada. Espero que não tenha acontecido algo com Enola para ela não estar aqui.

Lestrade estava ao meu lado, com sua postura rígida, esperando sua carruagem chegar. Ele me olhava pelo canto do olho, curioso suponho. Não me dei ao trabalho de olhar para ele. O ignorei como se ele não estivesse ali. Mas logo ele virou a cabeça em minha direção.

-- Seu desafio ainda está de pé? -- perguntou ele suavemente, sem sorrir.

O olhei com o cenho franzido e sorri sem mostrar os dentes. Esses detetives amam um desafio. Eu sabia muito bem disso. Assenti com a cabeça e esperei sua pergunta.

-- Qual é o tabaco favorito dele? -- perguntou ele, ajeitando sua bengala.

-- Black Shag -- respondi com um sorrisinho convencido. -- Sobremesa favorita dele?

-- Torta de ameixa -- respondeu ele rapidamente. -- Compositor favorito?

-- Paganini. Refeição favorita?

-- Café da manhã. -- respondeu o mais velho, se aproximando da carruagem que havia chegado. -- Todas as suas perguntas são sobre comida? Caso favorito dele?

-- O anterior. Jogo de tabuleiro favorito?

Lestrade se virou para me encarar com um brilho curioso em seus olhos castanhos escuros. Ele inclinou a cabeça e ajeito seu chapéu.

-- Como conhece Sherlock Holmes?

Sem querer ser descoberta, não respondi a sua pergunta totalmente perigosa se eu respondesse. Sorri sem mostrar os dentes novamente. Ele não iria ver por causa do véu

-- Xadrez. -- respondi ainda sem me mexer. -- Mas só com um oponente digno.

Ele assentiu e me olhou por uns longos segundos. Acho que ele queria decifrar de quem é essa jovem viúva que conhece Sherlock Holmes melhor do que ele. Sei que Lestrade é amigo de Sherlock, mas eu sinto que não devo confiar nele de jeito nenhum. Na verdade, em ninguém devemos confiar. As pessoas de hoje são muito ambiciosas. Fazem tudo por dinheiro.

Enquanto a carruagem sumia, eu olhei para meu lado esquerdo, onde pude ver a floresta. Estreitei os olhos ao ver Enola atrás de uma árvore, me chamando com a mão. Mas eu não posso ir pra mata com um vestido de viúva. Terei que trocar de roupa de algum jeito.

Virei a cabeça para frente novamente e fiz um sinal com a mão para que Enola esperasse. Pude ver um jardineiro mais jovem, ele devia ter uns vinte e seis anos. Sorri e tirei o véu, correndo em direção a ele que estava de costas para mim, cortando algumas folhas do muro.

-- Moço! -- exclamei parando de correr, com a respiração descompassada. -- Te pago cinco libras. troque de roupa comigo.

Ele me olhou de cima a baixo, como se eu fosse uma garota totalmente louca. Mas ignorei seu olhar, sorrindo amigávelmente.

-- Não precisa usar o meu vestido se não quiser.

Ele assentiu, com o rosto mais suave. Acho que ele pensou que eu iria obrigá-lo a vestir o meu vestido. Olhei para a floresta novamente, pensativa. Eu preciso entrar lá para descobrir mais alguma coisa.

-- O seu jovem patrão, saía muito. Estou certa?

-- Era muito difícil fazê-lo entrar em casa.

Eu sabia. Tewksbury parece ter um espírito um pouco aventureiro. Mas ele não gosta de se arriscar em questão de morte. Porque o garoto só pulou do trem porque eu o puxei.

-- Aonde ele ia?

O jardineiro olhou para a floresta e apontou sua tesoura enorme em direção ao local.

-- À floresta.

Sorri sem mostrar os dentes. O jardineiro foi para seu quarto nos fundos e me entregou a roupa pela a porta. Ele vestia outra roupa surrada de jardineiro. O agradeci, e ele deixou eu me trocar em seu quarto. Peguei um de seus chapéus e coloquei na cabeça, fazendo esconder o coque do meu cabelo. Saí com a roupa de viúva pendurada em meu braço e corri direto pra floresta.

Enola me aguardava. Ela também estava vestida de menino. Ela disse que traria uma roupa por precaução. Ela insistiu para eu trazer também, mas fui teimosa e não trouxe.

-- Até que fim S/n! -- disse Enola colocando as mãos para cima.

-- Tive que arrumar um disfarce de última hora.

-- Eu te disse que era pra ter trazido um disfarce. Mas você é muito teimosa.

Revirei os olhos e peguei a mão dela, adentrando mais na floresta.

-- Precisamos investigar por aqui. O jardineiro me disse que o Tewks vinha pra cá todos os dias. Então temos que ver se achamos algo que nos ajude a localizá-lo.

-- Você quer vê-lo de novo... Ui ui ui -- disse ela cantarolando.

A empurrei de leve.

-- Deixa de ser idiota. Eu quero salvá-lo. Você viu que aquele homem queria matá-lo? Alguém o contratou para fazer esse serviço, e você vai descobrir quem é. Já eu preciso protege-lo dele. Entende?

Enola assentiu e ficou calada. Continuamos andando sem rumo pela floresta fria e verde. Eu observava cada detalhe, cada árvore para ver se achamos algo. Mas não vi nada além de folhas e grama no chão. Olhei para frente e estreitei os olhos. Me aproximei do tronco e me agachei, tocando. Me lembrei claramente do que Tewks me disse: um galho de árvore, quebrou em cima de mim enquanto eu pegava cogumelos. Era para ter caído em mim.

Arregalei os olhos pela conclusão que eu havia concluído. Esse galho não caiu acidentalmente. Ele foi cortado propositalmente. Alguém havia cortado, alguém que queria o ver morto trágicamente. Balancei a cabeça e olhei para cima, pois eu havia escutado um barulho de madeira que se tocavam levemente uma sobre a outra.

Não era uma árvore na verdade, mas quatro brotando de uma única base. Quatro mudas de bordo que haviam crescido no mesmo local, e sobrevivido para formar um conglomerado simétrico, cujos quatro troncos se erguiam em ângulos destintos e íngremes uns dos outros, formando um pequeno espaço quadrado no meio.

Coloquei minha botinha sobre o nó, e agarrando um galho próximo, me pendurei a cerca de dois metros do chão, dentro do v formado pelos troncos, um eixo perfeito no centro de um universo quadrangular cercado por folhas. Que esplêndido.

Mais esplêndido ainda: presumo que alguém, presumidamente o Tewksbury estivera por aqui. Ele havia martelado um prego grande - um prego de ferrovia na verdade - no interior do tronco de uma das três árvores. Provavelmente ninguém perceberia ao passar por lá, mas lá estava o prego, firme e forte.

Ele queria pendurar algo? Não. Um prego pequeno já resolveria o problema. Eu sabia para que aquele prego de ferrovia iria servir.

Para apoiar o pé. Para ajudar a subir.

Enola estava olhando para cima de boca aberta, impressionada pelo trabalhão que o Tewksbury havia feito. Eu também achei impressionante. Eu imaginava que os viscondes ou lordes eram as pessoas cevilizadas, que gostam de ficar preso em um escritório ou em uma própria biblioteca. Mas esse jovem é diferente. Tewksbury é diferente.

Fiquei receosa em subir. Será que alguém está nos observando? Se alguém ver dois garotos estranhos, subindo em cima de uma árvore na propriedade dos Basilwether, achariam que poderíamos ser dois ladrões.

Mas eu sou aquelas pessoas que arriscam.

Apoiei meu pé no enorme prego de ferrovia, segurei em um galho e subi. Galhos se enroscavam no meu cabelo, mas não me importei. É tão fácil de subir, mais que uma escada. Algo bom, como os meus membros doloridos podiam atestar a cada cemtímetro do caminho. Lorde Tewksbury porém, para a minha sorte, colocou mais pregos espalhados nos locais desprovidos de galhos. Ele é brilhante esse jovem visconde. Sem dúvida ele conseguiu os pregos nos trilhos que passavam pela propriedade do pai.

Após eu subir cerca de seis metros, parei para ver onde estava indo. Joguei a cabeça pra trás e... Deus do céu!

Ele construiu uma plataforma na árvore. Era uma estrutura extremamente invisível a partir do chão, quando as árvores estavam com folhas. Eu conseguia admirar perfeitamente: uma estrutura quadrada, feita de pedaços de madeira rústica, não pintada, instalada entre os quatro bordos. Vigas de apoio iam de um tronco a outro, encaixada nos galhos das árvores ou presas com cordas amarradas nas extremidades. Pranchas jaziam de atravessado das vigas. Formando uma espécie de piso bruto. Eu o imaginei procurando toda aquela madeira em porões, sótãos de estábulos ou sabe Deus onde, arrastando as tábuas até ali. Ou talvez se esgueirando à noite para colocá-las na árvore com a ajuda de uma corda e instalá-las no lugar certo.

E o tempo todo sua mãe passando ferro de frisar em seu cabelo e o vestindo com rendas, cetim e veludo. Santo Deus.

Num canto da plataforma ele tinha deixado uma abertura para conseguir entrar. Enquanto eu enfiava a cabeça por ela, meu respeito pelo Tewksbury só crescia. Ele havia pendurado um quadrado de lona, talvez um daqueles forros de carroça, como teto de seu esconderijo. Nos cantos ele havia colocado cobertores de sela que provavelmente pegara "emprestado" do estábulo, e os dobrara para servirem de almofadas.

Nos quatro troncos das árvores ele tinha colocado pregos, dos quais pediam rolos de corda com vários nós, imagem de barcos, um apito de metal e todo tipo de objeto interessante.

Ajudei Enola a entrar dentro da pequena casinha. Eu observava encantada tudo ao meu redor. Ele fez tudo isso para planejar sua fuga.

-- Foi aqui que ele planejou -- Enola murmurrou olhando em volta.

Eu abri um baú, que continha um tecido rasgado. Eu conhecia bem aquele tecido. Foi o tecido da bolsa que ele usou para cortar com o canivete na cabine.

Eu via várias coisas sobre flores, e me lembrava enquanto Tewksbury falava e dizia o significado de cada uma. Lembrei dele pegando um cogumelo. Ele estava de costas pra mim, com seu cabelo brilhando pela luz do sol.

-- Pelo menos era oque queria que eles pensassem. -- concluí ao abrir o livro que falava sobre os trabalhadores de Londres. Lá estava marcado, Limehouse Lane. Ele marcou vários lugares diferentes. Isso era um tipo de distração.

-- Ele despistou eles.

Enola se aproximou, vendo do que se tratava. Ela arqueou uma sobrancelha e me olhou.

-- Por isso que o homem estava lá. Ele seguiu sua trilha de migalhas.

‐- Então qual é o plano de verdade? -- perguntou Enola, se sentando no chão ao meu lado.

Estretei os olhos ao ver um livro vermelho, em cima da bancada de madeira. O peguei com curiosidade e li a palavra London estampada de dourado. Pude ver que algo marcava as folhas do livro. Abri onde marcava e sorri. Havia duas flores prensadas em cor de violeta. Levantei as flores na altura do meu rosto, ainda sorrindo.

‐- Eu estou impressionada visconde Tewksbury -- murmurrei para as flores. -- o magnífico marquês das flores de Basilwheter. Você é mais inteligente do que eu imaginava.

As flores estavam em uma página aonde indicava uma floricultura no centro de Londres. Então esse era o plano? Ir trabalhar em uma floricultura? Típico.

Enola negou com a cabeça. Mas de repente uma voz lá de baixo nos fez dar um pulo de susto. Joguei o livro longe.

-- Aí não é tão estável quanto vocês pensam. Alguns desses galhos são extremamente caprichosos. -- disse a voz da senhora, a avó do garoto. Me levantei com Enola atrás de mim e me aproximei da beirada. Pude ver pelas brechas perfeitamente que era a senhora, que estreitava os olhos para ver se podia ver alguma coisa. -- Bom dia.

Vi que havia uma corda amarrada firme em algum dos galhos. Com certeza era para ajudar a descer. Agarrei a corda e desci. Não teria como mais eu me esconder. Cheguei em terra firme e a encarei com um sorriso fraco.

-- Acho que já nos conhecemos não? Você estava vestida diferente.

Eu abri a boca para responder, mas Enola, que já havia descido da árvore, me interrompeu.

-- Vocês já tinham achado isso aqui né? -- perguntou ela, apontando para cima da árvore.

-- Descobrimos a alguns dias. Acharam alguma coisa para levar para seu patrão?

-- ah -- resmunguei, dando outro sorriso falso. -- Não. O Sherlock, acho que ele vai querer vir visitar.

-- Como se chamam mesmo?

-- May. May Beatrice Posy.

A senhora olhou para Enola com o cenho franzido. Acho que ela quer saber o nome dela também. Olhei para Enola ainda com o sorrisinho.

-- Enola Holmes -- disse Enola dando um sorriso falso também.

-- Quantos anos tem Senhorita Posy?

-- Vinte dois -- respondi rapidamente.

-- Acho que devo dispensar o jardineiro que imprestou o uniforme para você.

-- Não! -- exclamei. -- Eu o obriguei. O amarrei com uma corda. Eu luto  jiu-jitsu. Uma arte marcial.

O rosto da mais velha ficou séria. Eu a olhei e fiz um gesto de combate em sua direção. Ela arqueou as suas sobrancelhas, parecendo estar impressionada.

-- Estou intrigada Senhorita Posy -- disse ela sorrindo mas logo voltou a sua feição mais séria. -- ou devo dizer senhora? Meus pêsames aliás.

Fiquei séria e assenti, olhando para o chão. Ela chamou eu e Enola para que pudéssemos a acompanhar em um passeio de volta para Basilwether.

-- É lindo não é? -- perguntou a mais velha, olhando pra mim. -- Me senti honrada quando minha família recebeu essa parte da Inglaterra para proteger.

-- Proteger? -- perguntou Enola. Seu olhar transmitia curiosidade. Ela quer saber mais sobre o terreno.

-- É o que significa ser dona de terras ancestrais. Com o mundo se tornando cada vez mais instável. É importante que essas ideias da Inglaterra sejam preservadas para preservar o futuro do nosso país.

-- É muito agradável aqui -- confessei com um sorriso pequeno, olhando a floresta esverdeada ao meu redor.

-- Você deve pensar de um jeito novo. -- confessou a mulher. -- Meu filho também pensava assim. Nunca conseguiu ver as coisas como eram, mas sempre como poderia ser. Suspeito que meu neto seja igual. A verdadeira história da Inglaterra... É o que é. Percebe?

Olhei novamente em volta, sentindo uma paz de espírito. O que eu não sentia faz tempo, desde que a minha mãe foi embora. Assenti para mais velha.

-- Eu vejo muita beleza -- disse Enola dando um sorriso sincero. Ela ainda ficou olhando as árvores, distraída e totalmente desinteressada da conversa.

-- Foi uma resposta sensível. Agora vão.  Se meu filho ou minha nora verem vocês aqui, vão mandar prendê-la.

Assenti e chamei Enola com a mão, que ainda estava um pouco afastada de nós.  Quando me virei para ir a avó do garoto tocou levemente meu braço, fazendo com que eu parasse.

-- Se ver o meu neto antes de mim -- disse ela, me fazendo olhá-la. -- pode dizer a ele que me importo muito com ele?

Arquei uma sobrancelha. Estranhei a sua fala repentina. Tewksbury já não devia saber que ela se importa com ele simplesmente por ela ser vó dele?

-- Eu direi. -- sorri sem mostrar os dentes e puxei Enola com a mão, com pressa.

Fomos direto para estação de trem novamente. Conversei com Enola, dizendo que a senhora, avó do garoto era estranha, e que eu sentia uma energia negativa vindo da mais velha. O que ela achava totalmente suspeito e estranho.


Olá my Holmes! Desculpem pelo sumiço

Espero que tenham gostado. E o cap foi meio longo kkk

Hoje a Millie postou um mini trecho de Enola Holmes 2. E eu n percebi que o Louis havia aparecido 😰

Amo vcs amores<3

Your Girl
Nívia 💐

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