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𝟎𝟏𝟕┆𝖡𝖺𝗌𝗂𝗅𝗐𝖾𝗍𝗁𝖾𝗋 𝖧𝖺𝗅𝗅



↱₊˚.்⸙𝑷𝒐𝒗 𝑺 / 𝒏 𝑯𝒐𝒍𝒎𝒆𝒔 ₊˚.்⸙↴

Saímos exatamente as 5:00 da manhã, indo em direção a carruagem que alugamos. Decidimos voltar para Belvidere, para irmos direto para as torres de Basilwether Hall. Para sabermos onde Tewksbury está, teremos que voltar para lá. Não sabemos qual vai ser a desculpa para nos permitirem entrar, mas não custa tentar.

Finalmente decidimos nos vestir da melhor maneira possível. De viúvas. Viúvas fazem com que as pessoas evitem assuntos sobre morte. Elas causam um certo medo nas pessoas, e não existe disfarce melhor que o medo.

Passamos exatamente duas horas sentadas dentro da carruagem. Tentei desenhar para me destrair, já que a viagem era um pouco demorada. Enola observava as paisagens pela a janela, perdida em pensamentos. Deve estar pensando em algum plano, ela é inteligente. Ela vai dar um jeito.

Olhei pela a janela da carruagem, com meu véu negro transparente por cima do meu rosto, com um chapéu com algumas flores negras enfeitando. O vestido era de minha mãe, que se ajustou perfeitamente em mim. No meu campo de visão, pude ver o brasão dourado da família Basilwether em duas colunas de ferro, e um casarão enorme logo mais a frente, com várias árvores enfeitadas fazendo caminho pela entrada até lá. Mas o portão estava fechado, então a carruagem teve que parar.

-- O que desejam senhoras? -- perguntou o porteiro, aparecendo na janela da carruagem.

-- Queremos falar com a duquesa de Basilwether -- disse Enola, com sua postura impecável.

O homem me encarou, então peguei o lenço e enchuguei minhas lágrimas imaginárias, como se estivesse aos prantos a horas atrás. Viúvas choram o tempo todo pela morte do marido. Funguei e voltei a minha postura de dama.

-- Como se chama senhora?

-- Enola Holmes -- disse Enola rapidamente.

Arregalei os olhos e a olhei discretamente. Não acredito que ela foi descuidada o suficiente para dizer que era uma Holmes. Neguei a cabeça devagar em sua direção. Ela mordeu o lábio e fechou os olhos, ciente do seu descuido.

O homem arqueou uma sobrancelha, surpreso.

-- Holmes? É parente de Sherlock Holmes?

Enola suspirou e se virou novamente para o homem, com um sorriso falso em seu rosto bonito.

-- Sim. Eu sou parente dele.

-- E como se chama madame? -- perguntou novamente o porteiro, me olhando despreocupado.

-- May -- respondi com a postura rígida. -- May Beatrice Posy.

O porteiro assentiu, mas ele ainda ficou curioso. Ele estava disposto a fazer mais uma pergunta.

-- E o que desejam falar com a duquesa?

-- Como o sr Sherlock Holmes não pode vir, -- interrompi Enola me virando um pouco para falar com o homem. -- Eu e ela decidimos ver o terreno.

-- A senhora também é parente do detetive?

-- Não -- neguei com a cabeça. --, sou assistente dele.

Ele assentiu e abriu o portão, fazendo a carruagem se mover. Agradeci ao homem pelo olhar e olhei para Enola.

-- Mas que burrice foi essa? -- perguntei, de olhos arregalados.

Enola colocou a cabeça entre as mãos e me olhou mordendo o lábio, nervosa.

-- Tive vontade de me matar naquele momento -- disse ela suspirando. -- Mas agora já foi.

Observei a paisagem pela janela. Olhei para as plantas que se balançavam levemente com o vento. Havia algumas flores com cheiro da lavanda que dava um cheiro maravilhoso no ar. Desviei o olhar das flores para o casarão que na janela, pude ver a duquesa e o o tio de Tewks, me encarando com uma certa curiosidade.

A carruagem parou. Eu abri a porta e desci segurando o vestido negro. O vento passou por mim, balançando levemente o meu véu. Mas antes de eu ajudar a Enola a descer, ela me impediu. Arqueei uma sobrancelha em sua direção.

-- Não vai descer? -- perguntei calmamente, sussurrando, como se estivesse em uma capela.

-- Não. Dessa vez eu fui muito burra ao extremo. Eu não vou com você porque acabei dizendo que meu nome é Enola Holmes. Se alguém lá dentro me reconhecer, estaremos em perigo. Terá de ir sozinha.

Bufei e assenti, fechando a porta da carruagem.

Me aproximei da porta enorme de madeira, que brilhava reluzente pela tintura transparente que a porta emitia ao sol. Não precisei bater na porta. Um dos empregados refinados abriu o portão do casarão. Ele trajava uma blusa branca que por cima havia um colete negro com botões dourados. Ele usava um casaco por cima da mesma cor. E ele usava também uma peruca branca na cabeça.

-- May Beatrice Posy correto? -- perguntou o homem mais velho, para confirmar minha identidade. Acho que o porteiro os avisou de alguma forma o meu nome.

-- Correto -- murmurrei séria.

-- Cadê a outra senhora?

-- Ela preferiu me esperar na carruagem. Ela não está se sentindo muito bem.

Ele assentiu e pigarreou.

-- Para Lady Tewksbury, Marquesa de Basilwether.

Dito isso, ele se virou de costas pra mim e andou pelo corredor a minha frente e entrou em uma sala. Observei a sala de entrada. O chão era de uma cerâmica antiga que imitava um tabuleiro de xadrez. Tinha muitas armaduras de cavaleiro encostadas na parede beje. Havia também uma estátua de um homem, que estudei muito nas aulas de artes, e também uma miniatura empalhada de dois pássaros. Eu odeio coisas empalhadas.

O mesmo homem que abriu a porta pra mim me guiou até a sala. Quando entrei nela, reencontrei as mesmas pessoas importantes da estação. A lady Tewksbury que  trajava um vestido impecável, digno da realeza, o tio do paspalhão  usava o mesmo uniforme e a avó dele também não estava diferente com seu vestido negro também de viúva.

Na sala havia vários quadros dourados de pinturas dos antepassados. Ela era toda rústica e enfeitada em tons de marrom. A casa da família Basilwether realmente é muito bonita. Mas não quero ficar presa nessa sala por muito tempo.

-- O que deseja aqui ? -- perguntou o tio, rudemente.

Dei um pigarro antes de falar.

-- Eu sou uma detetive particular e vim oferecer meus serviços.

O mais velho me interrompeu, ríspidamente.

-- Nós temos toda a ajuda que precisamos. Pode ir embora.

Que homem grosseiro. Não era de se esperar que estivesse sobre o poder da família Basilwether. E Tewks tinha razão, ele é mandão, e tem o mesmo olhar que eu quando fico frustrada. Olhei para a mãe do garoto e dei uma passo para a frente.

-- Eu acho que posso te ajudar -- falei educadamente, com a voz mais suave possível.

-- Você é uma repórter não é? -- perguntou ela frustrada. -- Você deve trabalhar para aqueles jornais imundos!

Meu Deus. Eu não acabei de dizer que eu era uma detetive. Eles não tem ouvidos não? A última coisa que eu seria era uma repórter.

-- Eu sou uma investigadora -- soltei como se fosse óbvio.

-- Por favor, saia!

O velho da porta agarrou meus ombros e me virou para trás, pronto para me retirar do casarão. Eu preciso fazer alguma coisa para continuar na sala. O que eu poderia fazer ou dizer? Pensa S/n, pensa.

Arregalei os olhos e soltei.

-- Trabalho para Sherlock Holmes! Eu... sou assistente dele.

O velho me parou na hora. Ele soltou meus ombros e me virei para eles novamente. A marquesa suavisou o rosto e arqueou uma sobrancelha. Ela me olhou de cima a baixo, me analisando pela primeira vez.

-- Ele me mandou vir na frente -- andei para a frente, para mais perto deles. --, para preparar o terreno.

-- Sherlock Holmes se interessou pelo caso? -- perguntou a mãe do garoto com a esperança em seus olhos.

Eu não queria enganá-los, mas é extremamente necessário.

-- Sim.

Ela estreitou os olhos.

-- E ele enviou uma viúva no primeiro contato?

É uma boa pergunta. Acho que exagerei no disfarce. Pigarriei novamente, voltando a compostura.

-- Ser viúva não afeta em nada da minha competência. Sherlock confia em mim. É o que importa e...

Uma voz ecoou pelo salão, me fazendo calar. Olhei para o dono da voz e arqueei a minha sobrancelha. É Lestrade, de Scotland Yard, de Londres. Ele é amigo de meu irmão. Ele também resolve casos, mas ele não tem a inteligência de meu irmão Sherlock.

-- Mentira! -- exclamou ele. -- Desculpe, eu já ouvi o bastante. -- Você não conhece Sherlock Holmes.

Agora eu tive vontade de me revelar. Eu com certeza conheço o Sherlock melhor do que ele. Eu sou a irmã dele, não uma impostora de jornais. Mas me controlei e permaneci calada, observando Lestrade com o deboche no meu olhar.

-- Lestrade! -- exclamou o tio. -- Que bom que veio conhecer essa moça.

-- Eu sou Lestrade, de Scotland Yard. Sou um amigo bem próximo de Sherlock.

E eu sou a irmã, idiota.

-- É o que diz. -- murmurrei com indiferença. -- Ele nunca falou dele.

-- E você não é assistente dele -- rebateu Lestrade se aproximando de mim. -- Ele não tem assistente. Sherlock Holmes sempre trabalha sozinho.

-- Ele mudou de tática, já que diz que o conhece.

-- Impossível!

-- Faça três perguntas sobre ele, eu faço outras três e vamos ver quem conhece ele melhor. -- desafiei, despreocupada.

Antes que o sr Lestrade irritante pudesse fala algo útil, a marquesa o interrompeu, andando para a frente.

-- Chega! -- exclamou a mesma. -- Esse circo não é apropriado para Basilwether.

-- Ela tem razão -- murmurrou o tio, impaciente. -- , vão embora os dois.

-- A senhora me conhece Lady -- disse o detetive se virando para ela. -- Eu estou investigando o desaparecimento de seu filho.

-- Ele provou ser útil -- disse pela primeira vez, a avó de Tewks.

-- Mamãe! -- repreendeu o homem mais velho.

-- Não ligo se você é do Parlamento, saia dessa casa imediatamente.

Olhei para Lestrade com o deboche em meu olhar. Ele me olhou derrotado e se retirou sem mais delongas. Permaneci na sala, encarando uma das famílias mais importantes do país. A marquesa me olhou em repreensão, apontando para a porta. Agora eu lembrei que eu também fui dispensada.

-- Eu também né? -- apontei para mim mesma. Eles não responderam, mas eu sabia qual era a resposta. Me virei e coloquei o véu negro e me retirei da sala, agradecendo por terem me recebido.

Cheguei na frente do casarão e não vi a minha carruagem. Arqueei uma sobrancelha e olhei para os dois lados. Aonde está a carruagem? Onde está Enola? Meu Deus, será que nos descobriram?

Voltei amores, como estão?

Espero que tenham gostado do cap, se tiver algum erro ortográfico, relevem.

Amo vcs amores<3

Your Girl
Nívia 💐

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