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𝟎𝟏𝟓┆𝖡𝗈𝗆𝖻𝗌




↱₊˚.்⸙𝑷𝒐𝒗 𝑺 / 𝒏 𝑯𝒐𝒍𝒎𝒆𝒔 ₊˚.்⸙↴

Eu andava calmamente por uma rua imunda. Eu carregava fortemente minha bolsinha, olhando diretamente para a placa que estava estampada Limehouse lane. Suspirei antes de fazer uma careta, pelo cheiro que o lugar transmitia. Os homens que estavam sentados por ali, me olharam confusos e com curiosidade ao mesmo tempo. Eles deviam estar pensando Como uma jovem dama está em um lugar como esse?

Andei para o lado esquerdo, onde a placa indicava. Eu só escutava os estalos que meu sapato de salto fazia no chão acinzentado todo de pedra. Parei no meio da rua deserta, onde ficavam várias casas pobres, com carroças de frente a elas. Percebi que na minha frente havia um depósito. Aqui é um lugar bem escondido. Não entendi do porquê minha mãe ter mandado eu vir para cá.

Pude perceber também que uma mulher, que trajava uma roupa surrada, junto com sua filha que estava no mesmo estado, andavam até uma das casas.

-- Estou com fome mamãe ‐- disse a menina, com a voz sofrida pela fome.

-- Eu sei querida, -- respondeu a mulher carinhosamente. -- um dia vamos melhorar. Eu prometo.

Abaixei a cabeça, com uma tristeza no meu olhar. Logo uma lágrima escorreu sobre minha bochecha. A limpei rapidamente e andei para frente, afim de encontrar mais respostas.

Andei até achar uma porta grande de madeira, que estava trancada com um cadeado enferrujado, com uma fita roxa pendurada nela. Enclinei a cabeça. Essa fita é muito familiar para mim.

Ah, como eu poderia me esquecer? Essas fitas roxeadas, são os símbolos do grupo de mulheres que minha mãe comanda. Todas na reunião naquele dia, usavam as fitas roxas penduradas no peito, como um broche.

Dei um sorrisinho. Eu soube rapidamente que aqui de trás dessa porta, há algo que ela quer que eu encontre.

Olhei para os lados, para ver se eu não via alguém por ali. Olhei para janela a minha frente e a abri rapidamente, passando as pernas por ela. Sacudi as mãos cheias de poeira e olhei em volta. Haviam muitas caixas embaladas de madeira, com nomes chineses estampados nela e nas paredes. Tinha uma enorme mesa, que continha vários materiais de química. Me lembro quando minha mãe me dava aulas sobre isso.

Vi uma vasilhinha com um pó acinzentado nele. Aquilo só colocar álcool que solta uma explosão no ar, como uma bomba. Estudei isso milhares de vezes na infância.

Peguei o líquido do pote e joguei no pó, fazendo a explosão ecoar pelas paredes. Sorri ao me lembrar do que minha mãe me dizia.

-- Tente ficar animada, não decepcionada. -- disse ela calmamente, pegando o pote de vidro. -- Com a possibilidade de algo novo.

Coloquei o pote no lugar, ainda com o sorriso estampado no rosto. Andei mais alguns passos e vi um folheto virado ao avesso. Estava enrolada na fita roxa. Virei o folheto e li o que estava escrito de vermelho.

REUNIÃO PÚBLICA PELO VOTO FEMININO. LEVANTE SUA VOZ.

Sorri novamente. É claro que minha mãe sempre foi contra homens machistas. Ela sempre dá apoio às mulheres, principalmente em questão de política. Ela sempre dizia que alguma mulher ia mudar o mundo. Talvez ela tenha razão.

Andei novamente e olhei para os barris de pólvora, com uma sobrancelha arqueada. Havia milhares de barris aqui. Por quê pólvora? Porque essas materiais perigosos de química estão fazendo aqui?

Peguei outro folheto que estava solto na mesa.

PROTESTO, TUMULTO E DESOBEDIÊNCIA CIVIL. ESSES TRÊS MECANISMOS CAUSARÃO PERTURBAÇÃO MÁXIMA.


Virei a folha para o outro lado, curiosa.


BOMBA ORSINI.

Me lembrei de várias pesquisas e de histórias sobre essa bomba máquina que poderia causar um grande estrago. Ela era mais usada em protestos e isso nunca dava em boa coisa. Sem contar que é extremamente perigosa, pode levar a uma morte fatal.

‐- Mycroft realmente teve razão em alguma coisa. -- confessei a mim mesma, ainda olhando para o pólvora. -- Você é perigosa mamãe.

Olhei para uma das caixas lacradas e tirei a poeira, abrindo a caixa sem mais delongas. Abri a boca pasma e arregalei os olhos.

-- Sherlock também tinha razão. Você tem um plano.

Na caixa havia centenas de bombas, de diversos tipos diferentes, vindo com materiais da China. Meu Deus. O que realmente estou fazendo aqui?

-- Qual é o seu plano mamãe? Eu quero mesmo te achar?

Olhei em volta pela última vez. Não posso ficar aqui por muito tempo, se não, podem descobrir o esconderijo ou pode dar em alguma confusão. Preciso sair daqui urgente e investigar mais sobre isso.

Saí pela mesma janelinha e a fechei com cuidado, sem fazer o mínimo de barulho. Me afastei do depósito, andando calmamente, com o rosto inexpressivo. A rua continuava vazia, o que trazia uma certa paz e medo ao mesmo tempo.

A paz não durou muito tempo.

Logo fui puxada pela gola de trás do meu vestido. Gritei de susto, mas não deu tempo de ninguém ouvir, já que a pessoa que me agarrou, colocou minha cabeça debaixo de uma bacia enorme de água gelada.

Eu me debatia, tentando subir a cabeça de volta, para puxar o ar que eu necessitava. Mas a pessoa era forte demais. Eu não conseguia subir a cabeça.

Logo a pessoa retirou minha cabeça de lá, fazendo com que eu olhe em seus olhos. Não era de se esperar que fosse o homem que nos perseguiu no trem para Londres.

- Eu vou perguntar só uma vez. - disse a voz rouca e assustadora do homem. - Onde está o marquês?

Ah, então ele está ainda atrás do marquês e jurava que eu estava com ele? Por Deus! Eu não seria imprudente o suficiente pra ter a companhia de um marquês procurado pelas autoridades.

Preferi me fazer de louca.

-- Está falando de quem? -- perguntei inocentemente, ainda sem fôlego.

Ele revirou os olhos e colocou minha cabeça novamente na água. Segurei a borda da bacia, tentando ter um apoio para me levantar, mas não adiantou de nada.

-- Nós nos separamos -- confessei, sem fôlego, quando ele me puxou de volta pra cima.

Ele deve ter afundado minha cabeça milésimas vezes. A minha cabeça latejava e doía muito. Eu queria ter alguma defesa mas estou encurralada. Não consigo ter força o suficiente para enfrentar esse homem nessa situação.

-- Eu não o vi mais. Eu não tenho nada haver com ele! -- falei frustrada, com minha roupa toda molhada, depois de mais uma empurrada de cabeça na bacia.

O homem agarrou meu pescoço.

-- Que pena... -- murmurrou ele com deboche. -- agora você já viu meu rosto.

Fiz uma careta, olhando mortalmente para o homem.

-- Seu rosto não é nada memorável.

Com raiva, ele novamente colocou minha cabeça na água fria. Me debati como das outras vezes, mas eu sabia que ali poderia ser o meu fim. Minha cabeça continuava latejando, minha respiração se dissipando e minha visão ficando turva. Eu tentava manter o olho aberto, mas eu estava fechando sem perceber. Mas aí então, foi como um clarão na minha mente, a imagem de Enola e minha mãe. Tive a visão das duas por minutos mas logo outra pessoa se formou na visão, e era nada mais nada menos que o garoto inútil e convencido de vestes bejes, com seu cabelo cortado.

Ele me olhou de um modo reconfortante e confiante. Acho que ele devia estar gritando na mente tenha forças! Faça alguma coisa, não desista. Não morra.

Parei de me debater. Fiquei parada como uma estátua, ainda sentido as mãos do homem em minhas costas. Aguente S/n, você é forte.

Quando ele achou que eu estava morta, me soltou na água. Esperei uns segundos para me levantar novamente e bater a minha cabeça em seu nariz, fazendo com que ele caia para trás. Corri para fora da área e me escondi atrás dos barris.

Estou ferrada.

- Olá jujubinhas, como estão?

- Finalmente atualizei né? Kkk

- Espero que tenham gostado como sempre.

- Amo vcs<3

- Your Girl
- Nívia💐

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