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𝟎𝟎𝟗┆𝖳𝖾𝗐𝗄𝗌𝖻𝗎𝗋𝗒


↱₊˚.்⸙𝑷𝒐𝒗 𝑺 / 𝒏 𝑯𝒐𝒍𝒎𝒆𝒔 ₊˚.்⸙↴


Me sentei em uma mesinha em um canto de chá em frente a estação. Eu preciso fazer isso por dois motivos: uma, fazer o meu desjejum comendo bolinhos, e segundo, ver o retrato do visconde Tewksbury de Basilwether no jornal.

Ele ocupava a metade da folha do jornal. A fotografia mostrava o garoto vestido que pelo amor de Deus! Eu realmente esperava que não o vestissem todos os dias com esses babados e tecidos detalhados, mas como ele andaria por aí com esse seu cabelo belo castanho que batia nos ombros, arranjado artisticamente com um ferro de frisar?

Nascido no auge da moda de Fauntleroy, um livro odioso por sinal, o visconde calçava sapatos de couro de fivela, vestia meias brancas, calças curtas de veludo negro com laços de cetim nas laterais e faixa de cetim embaixo da jaqueta de veludo negro com colarinho e punhos brancos esvoaçantes. Ele olhava para a câmera com o rosto inexpressivo, mas penso ter visto uma certa dureza em seu maxilar.

A manchete do jornal dizia, em letras em negrito:

O TERRÍVEL DESAPARECIMENTO DO FILHO HERDEIRO DO DUQUE

Uma cena de salto alarmantes desenrolou-se na manhã de quarta feira em Basilwether Hall, lar ancestral dos duques de Basilwether, próximo da cidade de Belvidere, quando um ajudante de jardineiro notou que uma das portas francesas da sala tinha sido arrombada. A equipe de empregados da casa, tendo sido avisado, descobriu a seguir que a fechadura interna da sala havia sido forçada e ainda mostrava sinais de uma facada violenta. Naturalmente suspeitando de roubo, o mordomo verificou a prataria na despensa e constatou que nada fora levado. Nem os pratos e candelabros da sala de jantar tinham sido mexidos, ou os objetos de valor da sala de visitas, a galeria, a biblioteca ou qualquer outro lugar da extensa mansão de Basilwether Hall. De fato, nenhuma outra porta tinha sido forçada no andar de baixo. Somente quando as empregadas do primeiro andar foram carregar os trajetos baldes de água quente para as abluções matinais da família ducal é que a porta do quarto do visconde Tewksbury, marquês de Basilwether, foi encontrada entreaberta. A mobília jazia espalhada pela sala, como a testemunha silenciosa de uma luta desesperada, e de seu nobre ocupante não havia sinal. O visconde, herdeiro de lorde Basilwether e, de fato, seu único filho, um mero garoto de 17 anos ...

- Dezessete? - Exclamei incrédula.

- O que houve rapaz? - Perguntou a atendente que estava atrás de mim.

- Nada - falei me posicionando melhor na cadeira e tentando fazer uma voz mais grossinha. - Eu jurava que ele era mais novo.

- Ele tem dezessete anos? - perguntou Enola sussurrando. - Sério?

Muito mais novo com seus cabelos cacheados e suas roupas de contos de fadas. Dezessete anos! O garoto devia estar usando um blusão de lã robusto, e calças curtas, uma camisa de Eton com gravata e um corte de cabelo descente masculino ...

- Sim. Coitado se veste como uma criança - falei ainda sem acreditar no que eu tava vendo.

Mas ... Eu estava quase com esse tipo de traje quando encontrei meus irmãos na estação ...

- Você deve estar se referindo ao visconde - continuou a mulher. - A duquesa o trata como um bebê. Ouvi dizer que ela está louca de tristeza. Pobre mulher.

Me levantei em um pulo. É claro que isso não foi sequestro. Foi o garoto que armou a própria fuga com pistas falsas. Ele queria que sua família e o detetive contratado, focassem em encontrar o sequestrador primeiro. Um sequestrador falso.

Isso faz o maior sentido. Se realmente foi sido sequestro, acho que eles já tinham pedido resgate faz tempo. Acho que sei aonde Tewksbury pode estar.

Como eu sei? Eu realmente não sei como eu sei. Mas se eu contasse, eles não acreditariam em mim por que eu não tenho provas a respeito. Quem só acreditaria em mim era Enola.

Eu queria ir para Basilwether para investigar, mas eu não posso. Tenho outras coisas pra fazer.

Olhei para o grande relógio que marcava exatamente 8:00 da manhã. A hora certa que o trem vai partir.

Peguei Enola pela mão e andei em direção ao bilheteiro.

- Finalmente vamos sair daqui - disse Enola dando um suspiro, ajeitando seu chapéu. - A gente tava se arriscando demais.

Concordei. Logo entreguei as passagens pra ele e peguei as bagagens para levar pro trem.

De repente, um homem apreçado esbarrou em mim, fazendo com que eu me virasse.

- Não há sinal dele ainda senhor! - disse o homem para um homem mais velho que ele.

O homem velho usava uma farda azul marinho, cheio de botões dourados.

A duquesa usava um vestido branco com detalhes exageradamente dourados. Ela estava com uma sombrinha da mesma cor e usava um pequeno chapéu na cabeça. A sua nora, estava usando um vestido preto com uma bengala.

- Eu só quero uma simples garantia de que meu filho não está ... - mas logo a duquesa foi interrompida por um dos detetives.

me virei em direção ao trem.

- Ele não está nesse trem!

- É evidente que ele está no trem - disse outra voz de homem - apenas não procuraram direito.

- Eu dei ordens para vasculharem o trem de cima a baixo!

- Ele mandou a carruagem trazer ele aqui depois que fugiu. Ele deve estar em algum lugar!

Puxei Enola pra dentro do trem, mas ainda fiquei na porta, observando a cena. Enola também ficou curiosa e se encostou ao meu lado.

- Mas nem sabemos se o garoto está realmente no trem - disse a avó do garoto. - Lamento por toda essa confusão.

- ESSE TREM NÃO PODE EMBARCAR ANTES QUE EU SUBA! - gritou a duquesa batendo na janela do trem.

A locomotiva começou a andar devagar. Neguei com a cabeça. Eu estava prestes a me retirar quando olhei para meu lado esquerdo. Vi um homem de chapéu coco-marrom, com uma capa da mesma cor. Ele acenou discretamente em direção a família Basilwether.

Que estranho ... Com certeza é algum contratado pra achá-lo.

Entrei dentro do trem.

- Que cena foi aquela - disse Enola suspirando. - Olha, eu ainda tô com fome, com certeza tem aqueles carrinhos de comida. Eu vou procurar e já volto. Nossa cabine é a última desse corredor não é?

Assenti. Logo Enola desapareceu na curva para outro corredor. Andei suavemente até a cabine. Entrei nela e fechei a porta com cuidado.

A cabine continha uma janela, dois sofás vermelhos enormes um de frente pro outro. Na parede do sofá direito, tinha várias pinturas de Londres. Das ruas, das casas, das óperas. Era lindo.

Que calor!

Retirei a jaqueta que estava me incomodando. Me sentei no sofá e ajeitei as mangas da minha blusa. Estava um puro silencio, até agora ...

Escutei um barulho. Um barulho de algo se remexendo em algum lugar. Olhei para os lados, mas depois vi que a vinha da parte de cima, aonde ficava a prateleira de bagagens. Uma bolsa marrom, com flores coloridas que eu nem tinha visto por ali, se remexeu.

Que isso?

De repente, uma lâmina de um canivete cortou a bolsa por cima. Eu devia ter me assustado, mas continuei imóvel, no mesmo lugar. Saiu uma mão grande, tentando abrir o zíper da bolsa, e a pessoa conseguiu. Logo a pessoa colocou a cabeça pra fora. Ela ou ele, tentou abrir o resto mas acabou virando e caindo com tudo no chão.

- Au! - gemeu a pessoa tentando se levantar.

Não brinca?!

Eu queria rir, mas me contive. Era de se esperar.

- Olá! - disse o garoto, abrindo o zíper.

Continuei séria. Preciso expulsar esse menino daqui! Eu e Enola, podemos ficar encrencadas por causa dele!

- Por favor saia da cabine - mandei fingindo uma cara confusa, como se eu não soubesse quem ele era.

- Não posso - disse ele guardando o canivete dentro do bolso de dentro do seu casaco beje com uma gravatinha preta. -, estou escondido. Paguei um carregador para me esconder aqui. Muito ousado não é?

- Saia da cabine agora!

O garoto ficou me olhando por alguns minutos, mas depois se encostou nas costas do sofá.

--Você é, um rapaz muito estranho - disse ele arqueando uma sobrancelha.

- E você acha que é normal?

- Você não é um garoto.

Meu Deus!

- Posso ser garoto.

- Quem é você?

Não posso dizer em hipótese alguma. Faz alguma coisa S / n!

- O que é você? - perguntei tentando fugir da pergunta.

- Eu sou visconde Tewksbury, marquês de Basilwether - disse o visconde, estendendo sua palma em minha direção.

Olhei para sua mão com indiferença. Depois olhei novamente pros olhos do garoto.

- Você é um paspalhão.

Ele desviou o olhar do meu, retirando a mão.

- Saiba que eu estou em uma fuga muito ousada e perigosa e ...

Quanta ladainha.

- Você não fugiu! - o interrompi. - Tem um homem de chapéu coco-marrom á bordo no trem procurando você. E assim que achar, vai pensar que eu o ajudei a se esconder e eu vou estar em perigo. Por tanto, peço que saia agora da cabine.

Tewksbury ficou me olhando, com a sua boca entreaberta. Olhei para seus lábios que eram vermelhinhos como sangue e carnudos. Seu olhar sobre mim era queimador como brasa. Fiquei com um calor. Não entendi esse calor repentino. Arqueei uma sobrancelha.

Ele desviou o olhar de meus olhos e olhou para outra coisa em meu rosto. Acho que ele também olhou para a mesma coisa que olhei em seu rosto. Estremeci por algum momento.

- Você me lembra meu tio - disse ele se levantando - Ele estava na estação. Deixei todos, minha mãe a minha avó. Mas tudo bem, estou livre.

- Que bom - murmurrei o olhando de cima a baixo - Pode sair da cabine então.

- Homem de chapéu coco-marrom?

Assenti.

- Ok - sussurrou ele para si mesmo. - Vai ficar tudo bem! Vai dar tudo certo.

Ele logo saiu da cabine, fechando a porta. Que alívio!

Mas olha que coincidência, encontrar o paspalhão aqui. Que coincidência grande ...

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Até que fim que o gato apareceu kkkk oi amores <3

Espero que tenham gostado, como sempre <3


Eu amando escrever o cap, ai ai


emfim, a música da mídia é a música que a Enola e o Tewksbury fugiram do trem, achei legal eu colocar como músicas das cenas.

Boa noiteee pra vocês ou bom dia, boa tarde kkk

xoxo <3

Nívia <3

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