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𝟎𝟎𝟖┆𝖤𝗌𝖼𝖺𝗉𝖾


↱₊˚.்⸙𝑷𝒐𝒗 𝑺 / 𝒏 𝑯𝒐𝒍𝒎𝒆𝒔 ₊˚.்⸙↴

Em plena 3:00 da manhã, eu e Enola já estávamos prontas.

Vestimos as roupas de Sherlock mais novo. Eu vestia tipo um macacão marrom com uma blusa branca,um colete marrom e um chapéu. Prendi meu cabelo, pra eu parecer mais um moleque. Enola fez o mesmo.

Nas nossas bicicletas, adicionamos dois recipientes. Uma cesta na frente e uma caixa atrás, ambos continham vários sanduíches, picles, ovos cozidos e garrafas de água, além de bagagens para o caso de algum acidente, um kit de reparo de pneus, calças curtas, nossas botas, escovas de dente, sabonete, escova de cabelo, lanterna, os dois vestidos de viúva da minha mãe, pegamos o joguinho branco de palavras. Achamos que vai nos ajudar nos criptogramas. Levamos o livro das flores e a roleta de palavrinhas e principalmente, o dinheiro.

-- Pronta? -- Perguntei a Enola, enquanto estávamos quase no escuro, de frente a nossa casa.

-- Eu nasci pronta -- disse ela, dando um sorriso.

Pegamos a segunda chave reserva do portão principal. Pegamos as bicicletas e pedalamos. Ao destino de ir a estação de trem.

Um bom ciclista não precisa de estrada. Nós seguiríamos as trilhas das fazendas por ora. O chão era duro como ferro. Não deixaríamos rastros.

Comecei a imaginar Sherlock Holmes, meu irmão, que agora, além de procurar uma mãe desaparecida agora terá que encontrar também as irmãs desaparecidas. Ele esperaria que nós fugíssemos pra longe. Mas não faremos isso. Estaremos mais perto do que ele imagina.

Ele morava em Londres, assim como Mycroft. E também, que Londres é considerada uma das maiores e mais perigosa cidade do mundo. Seria o último lugar da terra no qual ambos imaginariam que nós nos aventurássemos.

Era aonde a gente iria.

Eles realmente esperam que a gente esteja disfarçada de menino. Claro que eles já ouviram falar das nossas calças curtas, e também nas obras de Shakespeare, todas garotas fugitivas se vestiam de menino. E foi o que a gente fez.

Mas quando chegarmos a Londres, iremos nos disfarçar de uma coisa que eles menos imaginariam que nós fossemos. Eles nos conhecem como meninas escandalosas, uma criança com uma camisola que mal cobriam os joelhos.

Nos disfarçaríamos de mulher adulta.

E, então, começaríamos a procurar nossa mãe.

Antes de amanhecer totalmente, chamei Enola para dormir em uma árvore, perto da estação de trem de uma vila que nem percebi em ter por ali. Deixamos a bicicleta na primeira estrada, indicando a direção errada. Uma distração necessária.

Nós poderíamos ter pedalado até Londres pela estrada principal. Mas achei arriscado demais. Muitas pessoas nos veriam. Não, eu tinha um plano para chegar em Londres, e ele era muito simples, e eu esperava ilógico. Meu plano não era seguir nenhum plano. Se eu não soubesse exatamente o que estava fazendo, como meus irmãos poderiam adivinhar?

em fim, já estava na hora de eu acordar Enola.

Quando eu ia me levantar, acabei batendo a cabeça em um galho.

-- Mas que diabos -- falei gemendo de dor e me levantando em um pulo.

Enola estava sentada, com a cabeça encostada no grande tronco. Balancei ela levemente e ela abriu os olhos.

-- Enola -- a chamei.

-- Oi S/n.

-- Vamos. Tá na hora. Acho que tem uma estação de trem perto dessa vila.

-- Que vila?

-- A gente subiu o morro pra descansar. E como sou observadora, acabei achando uma vila lá embaixo.

Enola assentiu e se levantou, se despreguiçando.

Pegamos as enormes caixas. Uma eu levava e a outra Enola levava. Fomos tranquilamente até a vila movimentada e um pouquinho grande que estava a poucos metros de nós.

Os comerciantes começavam a erguer suas persianas o homem de gelo atrelava seu velho e curvado cavalo para fazer suas rondas, uma criada bocejante atirava um balde cheio de algo indescritível na sarjeta, uma mulher maltrapilha varria a rua. Meninos jornaleiros jogavam pilhas de edição matutina no meio-fio. Um vendedor de fósforos, -- um mendigo na verdade -- gritava -- Que aja luz; um fósforo para o cavalheiro? Alguns homens eram realmente, cavalheiros de cartola, outros trabalhadores com roupas da flanela e boinas.

" Barbearia de Belvidere " , declarava as letras douradas em uma porta de vidro, ao lado de um poste espiral vermelho e branco. Eu já tinha ouvido falar de uma cidade chamada Belvidere, satisfatóriamente longe de Kineford. Olhei em volta. Vi os dizeres "Banco de Belvidere" esculpidos na verga de pedra de um imponente edifício ali perto. Ótimo, eu e Enola, alcaçamos nosso objetivo.

-- Que ótimo -- murmurrou Enola, me olhando de canto.

Dei um sorrisinho e continuei andando.

Muito bom. Para uma simples garota com capacidade craniana limitada.

-- Cebolas, batatas, pastinacas! -- exclamou um homem que puxava um carrinho de mão.

-- Cravos frescos para as lapelas dos cavalheiros! -- gritou uma mulher de xale que oferecia flores em uma cesta.

-- Sequestro! Escandaloso sequestro! Saibam tudo o que aconteceu! -- gritou o jornaleiro.

Sequestro?

Olhei para Enola, confusa. Enola olhou de volta e deu de ombros.

-- O visconde Tewksbury foi levado de Basilwether Hall!

Ahh, que curioso. É claro que me interessei pelo caso, mas terei que encontrar a estação de trem primeiro.

Seguimos um homem que por sinal estava bem arrumado. Com uma cartola relusente, uma roupa de flanela. Aqueles cavalheiros arrumados pra uma reunião ou um compromisso importante. Deduzi que ele iria a cidade. Por isso o segui.

E eu estava certa. Já pude escutar e ver uma locomotiva a vapor, se movimentando como um borrão. Chega o chão tremia sob meus pés, pela velocidade do trem. Olhei pro grande relógio que marcava 7:00 da manhã e adentrei na estação.

Se aquele homem viajasse pra Londres eu não saberia mais. Vi a estação com uma grande multidão, que observava dois homens muito bem arrumados, saírem de dentro do trem.

Como se eu estivesse em uma panela fervente, várias vozes explodiram. Todas falavam ao mesmo tempo.

-- É a Scotland Yard, certeza. São detetives...

-- Ouvi também que chamaram Sherlock Holmes...

Ai Meu Deus. Parei e também parei Enola pra escutar o que diziam.

-- Mas ele não virá. Tem coisas familiares para resolver.

O interlocutor passou, sua voz se misturou com as outras me fazendo perder o foco da conversa sobre meu irmão.

-- Minha prima é uma empregada pessoal da casa grande...

-- A duquesa está enlouquecida, estão dizendo...

-- ... e ela disse que...

-- E o tio está bastante bravo com isso.

-- O velho Pickering lá do banco disse que eles ainda estão esperando um pedido de resgate.

-- E quem sequestraria o menino se não fosse pra pedir resgate?

Parece que o "escandaloso sequestro!" tinha acontecido bem perto. E de fato, observei os detetives se amontoarem num adorável landau, e vi eles seguindo em direção a um parque esverdeado não muito longe da estação. Acima das árvores, erguiam-se as cinzentas torres góticas de Basilwether Hall, segundo as conversas que eu tinha ouvido a respeito.

Que interessante.

Uma coisa de cada vez... Preciso comprar as passagens.

E eu comprei. Só que o bilheteiro disse que o trem só partiria daqui uma hora. Então teremos que esperar.

-- Vamos ter que esperar -- falei para Enola, que olhava pros próprios pés, sentada no banco.

Ela fez uma careta.

-- Vai demorar muito pra partir?

-- Só daqui uma hora.

Ela se encostou no banco e bufou.

-- Que intrigante não é? O caso do marquês?

Assenti.

-- O filho do falecido duque desapareceu! Leia tudo sobre o caso! -- berrou de novo o jornaleiro.

Mordi o lábio. Embora eu não acreditasse na providência, tive que me perguntar como o acaso havia nos trazido ali, em uma cena de crime e meu irmão, o grande detetive, em outro lugar. Meus pensamentos se tornaram incontroláveis e a tentação irresistível.

Me levantei do banquinho.

-- Aonde vai? -- perguntou Enola, curiosa.

-- Vou comprar um jornal. Fiquei bastante curiosa e intrigada com esse caso. Preciso ler sobre isso.

-- Ok, mas vem logo!

Assenti e fui até o jornaleiro, para comprar o jornal.

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Como sempre, bateu a insônia kkkk oi amores!

Espero que tenham gostado do cap<3


próximo cap o nosso "lordezinho querido" vai aparecer finalmenteee!



xoxo<3

Nívia<3

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