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𝟎𝟎𝟒┆𝗅𝗂𝖾𝗌


↱₊˚.்⸙𝑷𝒐𝒗 𝑺 / 𝒏 𝑯𝒐𝒍𝒎𝒆𝒔 ₊˚.்⸙↴


A viagem até Ferndell foi um tanto curta e silenciosa em alguns momentos. Sherlock não parava de nos perguntar perguntas sobre o possível desaparecimento. Eu contei tudo o que havia acontecido a eles. Contei que mamãe saiu na terça-feira, e não voltou mais. Falei que ela não estava possivelmente doente, que sua saúde estava ótima, falei que não foi sequestro porque não havia arrombamento em nenhum lugar da casa, falei que não teve pedido de resgate porque se ela tivesse algum inimigo, eu e Enola saberíamos. Com certeza, teríamos notificado a polícia.

- Então imagino, - disse Sherlock espiando através da janela o lugar a fora enquanto chegávamos a Ferndell Park. - posso até ver o que esses policiais estão fazendo. Estão interrogando as pessoas despreocupada desse vilarejo, estão xerentando e procurando pelos arbustos por aí de modo mais eficaz possível.

- Eles esperam realmente que uma mulher daquela esteja escondida embaixo de um pinheiro?! - resmungou Mycroft, revirando os seus olhos castanhos. Ele se inclinou pela janela também. Quando fez isso, suas sobrancelhas se aquearam que pareciam que ia chegar no chapéu. - O que houve com a propriedade? -exclamou ele.

- Nada! - Enola e eu falamos em uníssono.

- Estou vendo que absolutamente nada aqui está sendo feito. Folhas por todo lado, plantas selvagens por toda a casa.

- São flores silvestres - corrigi suavemente. Eu gostava delas.

- Que curioso - murmurrou Sharlock. Ele parecia o único a não sentir vergonha da casa.

- Que absurdo isso sim! - exclamou Mycroft outra vez. - Olha o estado da casa! Me digam S/n e Enola, por que pago um jardineiro pra cá?

Enola arqueou uma sobrancelha.

- Jardineiro? - perguntou ela. - Não temos jardineiro.

Mycroft se virou mais pra mim, e como um falcão, tombou a cabeça para o lado.

- Mas vocês têm um jardineiro sim. O nome dele é Ruggles, ele vem me cobrando doze xelins por semana nesses últimos doze anos!

Me atrevo a dizer que fiquei ali sentada de boca aberta. Como Mycroft pode sofrer uma ilusão dessa que nós temos um jardineiro? Eu e Enola, não conhecemos alguém com esse nome. Mas alguns dos móveis bonitos da casa, eu jurava que já vinham. Com certeza minha mãe gastou com o dinheiro que eu nem sabia que era de Mycroft.

- Mycroft - chamou Sherlock despreocupado. - Acho que se realmente tivesse um jardineiro, Enola ou S/n estariam cientes da existência dele.

- Ah! - resmungou Mycroft, protestando. - Mas elas estão cientes de...

Sherlock o interrompeu.

- Não importa. Mycroft fica bastante rabugento quando tudo saí do seu devido lugar principalmente em seus aposentos, escritório e o Clube Diógenes.

Ignorando-o, Mycroft se inclinou para mim de novo.

- Relamente S/n não tem cavalos, cocheiros e nem um cavalariço?

- Não. - respondi, olhando pra Enola. - Quer dizer, sim.

- Sim ou não Menina tola?

- Mycroft! - interveio Sherlock novamente. - Pare de bagunçar e de atazanar a cabeça das pobres garotas. As mentes delas parecem pequenas demais para o tamanho alto. Não adianta confundi-las agora, já que vai obter respostas sozinho em breve.

E então, chegamos em Ferndell Hall.

Entramos direto no quarto de minha mãe. Logo avistei em cima da mesa, um vaso japonês cheio de flores com as pétalas escurecendo. Com certeza, mamãe fez um dia ou dois dias antes de desaparecer. Peguei o vaso e precionei contra o peito, querendo de alguma maneira, sentir que a mamãe estava comigo.

Sherlock entrou no quarto como um furacão. Ele deu as boas vindas totalmente sério para Lane e recusou a xícara de chá de Sr. Lane. Acho que ele quer resolver esse caso o mais rápido possível.

Mycroft não comprimentou todos direto. Ele também quer se livrar desse caso sem "importância" pra eles. Mas não entendo, porque eles odeiam tanto a mamãe? O que ela fez? Acho que eles tiveram uma briga com ela a anos atrás.

Escutamos uma exclamação súbita.

- O que foi? - perguntou Mycroft entrando no quarto em passos leves.

- Deplorável! - resmungou Sherlock, chegando aonde estávamos. - Que indecência! - com certeza ele estava falando da bagunça em que o quarto se encontra. - Parece que ela saiu com muita pressa.

Parece, eu pensei.

- Ou ela talvez se tornou negligente em seus hábitos pessoais - disse Sherlock mais calmo. - Afinal, ela tem mais de cinquenta anos.

O vaso de flores em minha mão estava transmitindo um certo odor de água estagnada e caules apodrecidos. Suponho que quando estava seco, cheiraria maravilhosamente cheiroso. Percebi que as flores secas eram ervilhas-de-cheiro.

- Ervilhas-de-cheiro e cardos? - perguntou Enola confusa. - Que estranho.

Os dois irmãos mais velhos se viraram para nós.

- A mãe de vocês era estranha - disse Sherlock arqueando uma sobrancelha.

- E ainda é - murmurrou Mycroft dando de ombros com sua bengala reluzente ainda em sua mão.

Acho que eles também temem que ela esteja... morta.

- Pelo estado desse quarto - disse Mycroft ainda olhando em volta. - Parece que sua mãe evoluiu na demência senil.

Mesmo tendo cara de certinho, os modos de Mycroft estão começando a me irritar mais ainda. Como ele pode ser tão frio? E além do mais, ela é mãe dele também.

- Senilidade? - perguntei. - Não consegue chegar a uma dedução mais útil?

- Como o quê por exemplo? - perguntou Sherlock, olhando em minha direção.

- Você é o detetive. Peguei aquelas lentes que costuma usar. Detecte algo.

- Já fiz isso. Não há mais nada para descobrir aqui.

- E lá fora? - sugeriu Enola apontando para o lado de fora da casa.

- Com esse dia todo de chuva? Não haverá traços para nos mostrar aonde ela tenha ido.

Não aguento mais ficar aqui.

Saí do aposento sozinha e fui até a cozinha, levando o vaso de flores murchas junto comigo.

Sr. Lane estava fazendo o seu serviço de sempre. Ela estava agachada no chão com uma escova de limpeza. Ela escovava a tábua de carvalho.

- Lá estava eu, ansiosa para ver o Mycroft e o Sherlock novamente - disse ela ao assoalho.

Joguei fora a água verde, lavei o vaso.

- É sempre a mesma coisa, a mesma discussão tola, eles nunca tem uma palavra gentil sobre a mãe, e talvez ela esteja...

Sr. Lane balançou a cabeça indignada. Logo ela voltou a sua tarefa.

- Por isso que são solteiros. Acho que eles querem tudo do jeito deles. Acham que estão no próprio direito. Eles nunca conseguiriam tolerar uma mulher forte.

Logo sinos foram soados por toda a cozinha.

- Acho que eles já querem almoçar e eu aqui sentada nesse chão sujo.

Como eu não tinha tomado café, também estava com uma vontade imensa de almoçar. Andei pelos corredores até para o salão matutino.

Na pequena mesa informal estavam ambos. Sherlock fumava seu cachimbo olhando para Mycroft sentado a sua frente.

- Os dois melhores pensadores da Inglaterra deveria ser capazes de resolver essa questão... - dizia Mycroft. - E agora diga: nossa mãe sumiu pra sempre ou deseja voltar? O jeito descuidado do quarto dela...

- Isso significa que ela foi embora por impulso e com pressa. Do que adianta os assuntos de uma mulher que está senil?

Enola estava no canto da sala, bisbilhotando os livros com tédio. Ambos me olharam desejando que eu fosse uma criada, mesmo sabendo que não teria mais criadas aqui.

- Almoço? - perguntou Mycroft.

- Só Deus sabe - murmurrei me sentando de frente pros dois. - A Sr. Lane está num estado de espírito um tanto instável.

- Está mesmo.

Olhei para os meus dois irmãos elegantes. Eu gostava deles, eu os admirava, eu queria que eles...

Bobagem, S/n. Você vai se sair muito bem sozinha.

- Eu acho que ela não está senil e nem louca - disse Mycroft a Sherlock. - Uma mulher senil não poderia ter organizado uma contabilidade que tenho recebido nos últimos doze anos, tudo muito claro e na mais perfeita ordem, detalhado a despesa de instalar um banheiro...

- Que não existe - disse Sherlock.

Eu que me contente com eles...

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❋ ࣪  ࣭   ⬞Foi isso meus amores, espero que tenham gostado!

Xoxo

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