Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝟎𝟎𝟏┆𝗆𝗂𝗌𝗌𝗂𝗇𝗀 𝗆𝗈𝗍𝗁𝖾𝗋


↱₊˚.்⸙𝑷𝒐𝒗 𝑺/𝒏 𝑯𝒐𝒍𝒎𝒆𝒔 ₊˚.்⸙↴


Realmente, não entendo por que minha mãe colocou meu nome "S/n". S/n, não significa nada demais. De trás pra frente, só significam palavras sem sentido nenhum. Mas já minha irmã, ela colocou o nome "Enola", que ao contrário significa "alone". Sozinha em inglês.

Minha mãe sempre foi obcecada por criptoramas, com palavras que precisam ser decifradas. Ela deve ter um motivo ou um pressentimento, uma benção ou até algum plano, mesmo que meu pai tivesse estado vivo naquele tempo,Ela colocou mesmo assim um nome com esse significado pra minha irmã gêmea, que no caso não ficamos no mesmo embrião. Somos irmãs gêmeas nada parecidas fisicamente. Mas nas personalidades temos muito em comum.

Mamãe sempre nos dizia: " Vocês duas vão se sair muito bem sozinhas". Nós crescemos ouvindo isso. E eu e Enola, sempre fazíamos assim. Sempre fazendo as tarefas sozinhas. O que era ótimo na verdade. Mas acho que era o seu jeito de se despedir e sair à fora com seus quadros e tintas aquarelas.

Sim, eu estava sozinha em uma plena tarde de julho do meu 16 aniversário. Minha mãe simplesmente sumiu e não voltou pra Ferndell Hall, nossa casa.

Eu já tinha celebrado meu aniversário junto com Enola, que é claro, é a aniversariante também. Mas em fim, comemoramos com Lane, o mordomo, e sua esposa, a cozinheira. A presença de minha mãe, não nos incomodou de fato. Embora sempre fôssemos civilizadas quando nos encontrávamos. Poucas vezes falávamos de assuntos de importância particular. Eu e Enola, presumimos que foi algo urgente em algum lugar. Principalmente por que ela mandou sra. Lane nos entregar um pacote na hora do chá.

E ela nos mandou um presente.

Um kit de desenho contendo papel, vários tipos de lápis, um canivete para apontar os lápis e borrachas. Tudo organizado da maneira bastante comum vindo dela em uma caixinha de madeira que se transformava num cavalete.

Também continha um livro grosso, que na capa estava escrito O significado das flores: incluindo notas sobre as mensagens expressas por leques, lenços, lacres e cera e selos postais.

Um livrinho menor sobre criptografia.

Eu e Enola somos ótimas em desenhar. Mamãe sempre tinha orgulho disso. Ela sempre incentivava a pequena artista que habita em nós. Do mesmo modo, ela sabia que eu adorava livros, não importa o tema. Eu sempre ia todas as noites para a enorme biblioteca para bisbilhotar os livros nas grandes estantes de madeira resistentes que fazem mais de anos que está ali. É tão tal que a própria mamãe tivesse feito o pequeno livro, teve a paciência o suficiente para costurar as folhas decoradas com vários tipos de flores.

Aquele presente com certeza lhe deu trabalho. Pelo menos, ela não se esqueceu de mim. Repeti várias vezes nessa minha cabeça preocupada demais para fazer algo de importante.

Eu não faço a maior idéia de onde minha mãe se meteu. Mas eu tinha a esperança de ela voltar ou mandar alguma mensagem durante a noite. Por isso, eu e Enola dormimos tranquilas.

Mas na outra manhã, perguntei a Lane e ele balançou a cabeça. Ela não mandou mensagem alguma.

Eu estava sentada, em frente à janela. Eu estava concentrada na chuva cinzenta que caía lá fora. Isso combinou com o meu estado de espírito, que estava começando a ficar mais apreensivo.

Eu não tive muita vontade de comer. Por isso, subi as escadas correndo sem nem me importar de ter a possibilidade de eu tropeçar e cair escada abaixo.

Cheguei em meu quarto e fechei a porta. Aqui foi o meu refúgio onde tudo, incluindo o guarda roupa branco, cheio de flores azuis pintadas perfeitamentes alinhadas. Isso era considerado pra crianças, mas eu gostava do estilo.

Mas não hoje.

Com certeza não posso ficar em casa parada; na realidade eu mal conseguia ficar parada para calçar as minhas galochas. Vesti um calção e uma camisa, que pertencia aos meus irmãos mais velhos, e por cima coloquei uma capa de chuva amarela.

-- Aonde vai assim? ‐- Perguntou Enola entrando no quarto. Ela estava desengrenhada, com os cabelos rebeldes em frente do rosto, com um vestido simples amarelo e suas botinhas surradas.

-- Vou procurar mamãe -- Respondi abotoando a capa de chuva.

Enola franziu o cenho.

-- Você acha que mamãe está na vila?

-- Talvez. Não custa procurar.

-- Mas está chovendo forte lá fora.

-- Enola eu tenho que encontrar a mamãe. Você não sente falta dela?

Enola olhou pro chão com uma feição preocupada. Era também difícil pra ela.

-- Claro que sinto falta dela
S/n -- disse ela agarrando meus ombros levemente. -- Mas vou com você. Realmente não custa procurar.

Sorri sem mostrar os dentes. Realmente amo muito a Enola, ela é um dos meus Porto seguros nesse momento. Ela também sorriu.

Ela fez o mesmo que eu, colocou um calção e uma capa de chuva. Descemos as escadas juntas e nos deparamos com a sr. Lane varrendo de frente a porta da entrada.

-- Aonde vão nessa chuva? -- perguntou ela parando de varrer pra nos olhar.

Olhei pra Enola. Não poderíamos dizer que estávamos indo procurar mamãe. Ela iria dizer " Eudoria não estaria na Vila, já procuraram por todos os lugares mas não a encontraram". Eu quero ter a certeza de que ela realmente não está lá.

-- Vamos dar uma volta -- disse Enola cruzando o seu braço com o meu. -- Estamos muito dentro de casa.

Sr. Lane arqueou uma sobrancelha.

-- Não poderiam esperar a chuva passar?

Eu e Enola negamos com a cabeça ao mesmo tempo.

Na verdade, era sempre isso que a gente falava todos os dias antes de sair de casa. As vezes eu saía sozinha em busca de algo, mas eu não sabia o que era exatamente. Eu subia em árvores para ver o que tinha nos galhos, e eu encontrava conchas, caramujos, ninhos de passarinho, botões, brincos perdidos. Eu fingia que estava procurando algo de grande valor.

Mas dessa vez, eu não estou fingindo.

-- Não! -- falei tranquilamente. -- Queremos andar na chuva mesmo.

Puxei Enola antes mesmo de sr. Lane falar algo. Saímos pelo grande portão de Ferndell Hall. Lane permitiu que saíssemos depois de bastante insistência.

Eu realmente acreditei que poderia encontrá-la sozinha.

Uma vez, fora da vista de sr. Lane, comecei a andar pra lá e pra cá, caçando pistas concretas sobre minha mãe. No dia anterior, por causa de nosso aniversário, eu e Enola ficamos até tarde na cama. Por isso que não a vimos sair. Mas presumo que um tempinho antes de decidir sair, ela deveria estar pintando algum quadro de flores e plantas. Então foi o primeiro lugar que a procurei foi no terreno de Ferndell.

Mamãe gostava que tudo crescesse livres. Era desse jeito que ela administrava a casa. Vaguei em meio às flores selvagens, arbustos cheio de espinhos e de amoras que tinha invadido o espaço. Realmente aqui parece uma floresta no lado de fora. E durante esse percurso, a chuva com o céu cinzento derramou em mim.

O velho cão collie, Reginald, trotou do nosso lado, mas ele não aguentou por muito tempo ficar molhado pela chuva. Ele correu em direção de encontrar abrigo. Eu e Enola sabíamos que tínhamos que fazer o mesmo. Mas não consegui. E pelo visto, ela também não.

Minha ansiedade aumentou junto com a pressa. Mas de repente, veio um medo genuíno, ele veio como um chicote. Por quê? Porque estou com medo de minha mãe estar sozinha, perdida, ferida e doente por aí. Ou do que ela tivesse... Essa hipótese era o que eu tinha mais medo nesse momento. Minha mãe já não é tão jovem quanto antes. Ela pode ter sofrido um ataque cardíaco ou... NÃO! PARE DE PENSAR EM BESTEIRA S/N!

Mas ela poderia ter expirado. Partido. Falecido. Ter se unido ao meu pai.

Não. Por favor.

Qualquer pessoa pensaria que eu, Enola e minha mãe não éramos "próximas", e que não sentiriamos falta da sua ausência. Mas foi ao contrário, me senti horrível por dentro. Achei que, se algo acontecesse com ela, seria tudo culpa minha. Eu me sinto culpada por tudo. Pôs eu havia nascido muito tarde. Enola também, mas era pra só ter sido ela. Não eu. Eu sou um escândalo. Um fardo. Eu achei que na medida que eu fosse crescendo, as coisas iam mudar.

Talvez minha mãe me ame.

Pra isso, ela tem que estar viva.

E eu tenho que encontrá-la.

Eu e Enola vagamos pelos campos abertos cheios de Mato molhado pela chuva, por flores que eram plantadas para ser vendidas em Londres. Enquanto procurávamos mamãe, eu imaginava Londres, uma cidade resplandecente, onde criadas levavam para os casarões todo tipo de flores em vasos magníficos, cavalheiros e damas vestidos como a própria realeza...

Vagamos também pela vila e procuramos em todo lugar, mas ela não estava lá.

Tristemente, voltamos pra casa. A chuva ainda estava caindo e eu e Enola estávamos encharcadas. Sr. Lane quase que teve um treco ao ver o nosso estado.
Lane correu em nossa direção com um guarda chuva enorme. Ele ajudou eu e Enola a tirar a capa e as galochas. Ele nos empurrou pra cozinha e sr. Lane veio com duas toalhas. Ela nos colocou perto da lareira, pra nos aquecermos no fogo.

Mesmo ela não tendo o direito de nos repreender, ela alertou:

‐- Só uma pessoa maluca o suficiente poderia sair em um temporal desse e ficar horas debaixo da chuva -- disse ela a panela preocupadamente. Ela abriu a tampa da panela que estava no fogão. -- A tuberculose não vê idade ou condição -- Ela disse a lata de chá.

Eu não iria responder. Não tinha necessidade. Ela não estava falando comigo. Ela não tem o direito de falar algo assim pra mim ou pra Enola.

-- Tudo bem serem independentes, só não precisava ficar saindo por aí atrás de amigdalite, pleurisia,pneumonia ou outra coisa pior -- disse ela as chácaras de chá. Então se virou em nossa direção com um tom de voz totalmente diferente. -- Com licença srts, posso servir o almoço? Não querem trazer suas cadeiras pra mais perto do fogo?

-- Eu vou acabar virando uma torrada. Não. -- Respondi sorrindo sem mostrar os dentes.

-- Chegou alguma notícia de minha mãe? -- perguntou Enola batendo os pés no chão nervosamente.

-- Não srt.

Saí da cadeira e fui pro quarto tomar um banho. Um banho quente seria melhor.

Saí do banheiro e coloquei minha camisola de seda longa, ela é toda branquinha com umas linhas vermelhas.

Enola entrou como um furacão no quarto. Ela agarrou meu braço e me puxou pra fora do quarto.

-- O que está fazendo? -- perguntei confusa, olhando para Enola.

-- Te explico quando chegarmos lá.

Chegamos na biblioteca e sentamos na enorme mesa aonde eu estudei desde pequena.

Enola pegou um papel em branco que continha o brasão da nossa família, ela também pegou uma caneta-tinteiro além do mata-borrão.

-- Vamos escrever uma carta -- disse Enola me olhando. -- Você fala e eu escrevo.

-- Pra quem serão as cartas?

-- Pra nossos irmãos.

Comecei a falar tudo o que deveria escrever em uma carta. Enola escrevia com a caneta da cor creme. Ela escrevia apressadamente com a típica letra dela.

Mas enquanto eu falava eu pensei " Eu tenho mesmo que fazer isso?"

Infelizmente sim. Não podíamos mais adiar.

Depois mais devagar, Enola escreveu outra carta, uma que logo voaria quilômetros e quilômetros por telégrafo até ser impressa numa máquina de teletipo, com a seguintes palavras:

▀▄▀▄▀▄ ____________________

𝙻𝚊𝚍𝚢 𝙴𝚞𝚍𝚘𝚛𝚒𝚊 𝚅𝚎𝚛𝚗𝚎𝚝 𝙷𝚘𝚕𝚖𝚎𝚜 𝚍𝚎𝚜𝚊𝚙𝚊𝚛𝚎𝚌𝚒𝚍𝚊 𝚍𝚎𝚜𝚍𝚎 𝚘𝚗𝚝𝚎𝚖. 𝙿𝚛𝚎𝚌𝚒𝚜𝚊𝚖𝚘𝚜 𝚍𝚎 𝚊𝚓𝚞𝚍𝚊.

𝙰𝚜𝚜: 𝙴𝚗𝚘𝚕𝚊 𝚎 𝚂/𝚗 𝙷𝚘𝚕𝚖𝚎𝚜.

____________________▄▀▄▀▄▀

Terminamos a carta e mandaremos para delegacia local.

Enderecei o telegrama para Mycroft Holmes, de Pall Mall, Londres.

E enviei a mesma carta para Sherlock Holmes de Baker Street, também em Londres.

Meus irmãos.

❁ ════ ❃• - •❃ ════ ❁

❋ ࣪ ࣭ ⬞Oieee gente! Tudo bom? Comigo tá tudo ótimo!

❋ ࣪ ࣭ ⬞Espero que tenham gostado do capítulo❤

Xoxo💐

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro