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↱₊˚.்⸙𝑷𝒐𝒗 𝑺/𝒏 𝑯𝒐𝒍𝒎𝒆𝒔 ₊˚.்⸙↴


Tudo estava perfeitamente bem.

Depois que chamamos a polícia ontem a noite, chamei Sherlock e contei tudo o que descobri. Ele disse que iria até Scotland Yard, o quartel general da polícia metropolitana de Londres. Claro que ele iria esclarecer o caso para Inspetor Lestrade.

Eu e Enola continuamos com o nosso plano de permanecer em Londres para encontrar nossa mãe. Não havíamos encontrado nenhuma pista da mesma. Ela se esconde muito bem. É a sua maior habilidade.

Encontrei um lugar confortável para ficar. A mãe de Tewky me deu uma quantia em dinheiro como recompensa de ter descoberto o verdadeiro vilão de sua família. E também de eu ter protegido o seu filho como minha própria vida. 

Eu havia vestido a minha melhor roupa. Comprei ontem um vestido branco como uma nuvem no céu aberto. Ajeitei meus cabelos para que parecessem apresentáveis para uma garota que estava no auge das notícias. Enola comprou um vestido igual, para ficarmos combinando uma com a outra.

-- Por que está se arrumando tanto assim? -- perguntou Enola, dando um último ajuste em seu vestido. -- Vai ver o paspalhão?

Suspirei. Enola me conhece como a palma de sua mão.

-- Sim. Vou ver como ele está. -- respondi dando de ombros, fingindo indiferença.

Eu iria vê-lo por sentir falta dele. Faz três dias desde o ocorrido em sua casa e sinto que depois daquilo, comecei a querer protegê-lo sempre. Não confio muito nele quando se trata de cuidar  si mesmo.

-- Sente falta dele né? Eu sei -- ela se gabou, ajeitando o cabelo.

-- Vamos logo. Hoje é o dia da votação para a reforma. Preciso falar com ele antes disso.

Saímos da pequena hospedaria elegante. Andamos pelas ruas de Londres, sendo observadas a cada segundo que passa. Alguns acreditavam que eu havia desvendado o caso do Marquês. Mas outros me julgavam, diziam que quem realmente descobriu foi meu adorável irmão, Sherlock.

A cada passo que eu dava, eu ficava mais ansiosa em vê-lo. Enola pediu para eu andar mais devagar, mas eu não lhe dei ouvidos. Chegamos de frente ao portão da Câmara dos Lordes. Pude ver Tewky de costas, com sua mãe ajeitando seu cabelo. Eu escutava o garoto resmungar em protesto e sua mãe se afastou. O tio falou algo para ele que assentiu com a cabeça.  Enola decidiu ficar para trás, para ler um jornal.

Como se soubesse que estava sendo observado por mim, ele se virou em minha direção e me olhou nos olhos. Ele sorriu de orelha a orelha e veio em direção ao portão fechado. Ele colocou as mãos na grade e pude observá-lo melhor. Ele estava com uma camisa social branca, com um colete de flores com uma correntinha na cintura. Ele usava um casaco de terno e ele havia tirado a cartola.

-- Parabéns! -- me aproximei do portão -- Agora parece o paspalhão que nasceu para ser.

Ele riu mais uma vez.

-- Mas tá lindo. -- olhei para ele, que sorriu de lado para mim. -- I-isso, tá bonito.

-- A votação é em uma hora então... É importante.

-- Eu não preciso me curvar não é? Agora que você é assim?

-- Você sempre teve que se curvar só não quis mesmo.

Demos uma risada descontraída. Ele pigarreou .

-- Você e Enola estão bem? -- ele perguntou, preocupado. -- Estão confortáveis? Não estão mais naquela pensão horrorosa ou está...

-- Não. -- o interrompi. -- Eu usei a recompensa que sua mãe me deu.

-- Que você aceitou relutante.

-- E achei outro lugar.

-- Bom -- Tewksbury olhou para seus próprios pés. -- , mamãe sempre disse que há espaço para que ficasse conosco.

-- Sua mãe claramente não me conheceu bem -- dei um sorriso.

Ele olhou para mim dando o seu sorriso de lado novamente. Ele ficou sério de repente, com os olhos suplicantes.

-- E se eu pedir para você ficar? 

Abri a boca um pouco pasma. Ele quer que eu more com ele em sua casa histórica? Bem que eu queria passar mais tempo com ele. Mas não posso aceitar. Isso é abuso demais. Meu coração acelerou.

-- É uma proposta interessante. Mas preciso recusar. 

Os olhinhos castanhos de Tewky se encheram de lágrimas. Uma dor tomou conta de meu coração quando vi que eu estava fazendo-o sofrer. Suspirei e peguei sua mão que estava agarrada na grade. Ele olhou para nossas mãos juntas e me encarou novamente.

-- S/n quando vou ver você de novo? -- ele perguntou de um modo melancólico.

Para fazê-lo sorrir, sorri para ele de um modo brincalhão.

-- Não irá se livrar de mim ainda Visconde Tewksbury Marquês de Basilwether.

Ele sorriu sem mostrar os dentes e a lágrima escorreu de sua bochecha. Ele olhou para minha mão esquerda que estava segurando a grade. Ele a pegou e levou até os lábios, dando um beijo sem tirar os olhos dos meus. Suspirei e sorri sem mostrar os dentes. Agora tenho que ir, se não vai ser eu que irei chorar.

Me afastei e me virei de costas. Parei por um momento, secando as lágrimas que estavam escorrendo por minha face. Eu não queria que fosse assim, mas não tenho escolha. Tewksbury não terá futuro nenhum se relacionando comigo. A sua família não irá aceitar mais que uma amizade.

Antes que eu desse mais um passo, alguém me chamou.

-- S/n espere! -- gritou Tewky desesperado. 

Me virei para frente e encarei o garoto. Ele olhou para o porteiro e fez um sinal com a mão.

-- Abra o portão. -- ele diz sério, enquanto encarava o porteiro.

-- Mas senhor recebi ordens para não abrir agora... -- explicou o homem negando com a cabeça.

-- Eu mandei você abrir. Agora.

Esse era o tipo de paspalhão mimado dele que eu conhecia muito bem.

O portão se abriu e Tewky não hesitou. Ele correu em minha direção. Ele agarrou a minha cintura com uma mão e a outra depositou em minha bochecha.

-- Vou perguntar outra vez. -- ele diz encarando meus olhos profundamente. -- Quer um beijo S/n?

Isso é uma pergunta que eu não poderia deixar de responder.

-- Sim. Eu quero um beijo seu.

Ele sorriu e não demorou muito para ele encostar seus lábios nos meus. Tudo a nossa volta começou a sumir aos meus olhos. Era como se nós dois estivéssemos  em um aposento vazio, contemplando o beijo um do outro. Fechei meus olhos e agarrei seu cabelo arrumado.

Ele se afastou e olhou para mim.

-- Eu quero beija-la outra vez. Então não suma de meus olhos.

Assenti mais uma vez e lhe dei um selinho demorado e me afastei, dando um sorriso.

-- Boa sorte com a votação. -- acenei com a mão.

Ele colocou a cartola e piscou para mim. Ele mandou um beijo no ar e se virou para ir embora.

Enola correu em minha direção, me abraçando fortemente. Ela sorriu e deu um tapinha no meu ombro.

-- Até que fim se beijaram. -- ela fez uma dancinha maluca. -- Não aguentava mais as frescuras de vocês dois.

Sorri sem mostrar os dentes e neguei com a cabeça. Enola ficou séria por um momento e me puxou para um canto.

-- Vi uma mensagem criptografada no jornal em nome de mamãe -- diz ela olhando para os lados. -- Não é de mamãe. É de Sherlock. Tenho certeza.

Olhei para a mensagem e vi algo estranho. Realmente isso não é de nossa mãe.

-- O que vamos fazer? -- perguntou ela.

-- Vamos nos disfarçar e vamos até lá.

Pegamos duas roupas de menino e nos vestimos. Precisamos chegar no local indicado o mais rápido possível porque estamos atrasadas. Chegamos na academia onde os homens eram prioridade do que as mulheres. Fui disfarçadamente até a estátua de deixei o meu brinquedo tosco. Dash. Ele irá saber que passei por aqui.

Pude ver Sherlock e Mycroft conversando ao longe. Tentei não me sentir enojada com a presença de Mycroft lá. Eles passaram pouco tempo conversando e pude ver Mycroft vindo em minha direção para pegar um jornal. Enola estava a minha frente, no outro lado, também observando nossos irmãos. Pude ver que Sherlock achou Dash e deu um sorrisinho e deixou no mesmo lugar.

Quando saíram de nossa vistas, eu e Enola saímos e peguei Dash novamente. Decidimos voltar para a pensão para descansarmos de nossa caminhada. Enola e eu conversamos sobre nossa nova aventura e sorríamos com isso. Foi algo sofrido e doloroso, mas o que importa é que passamos juntas.

Não demorou muito para chegarmos na pensão. Estávamos com o vestido novamente, deixando o casaco pendurado. Quando entramos na recepção para subir as escadas, a mulher gentil me parou.

-- S/n e Enola tem visita para vocês. Está no quarto de vocês.

Arqueei uma sobrancelha enquanto pegava a mão de Enola para subir a escada. Quem será que veio? Sherlock?

Abri a porta do quarto sem mais delongas. Me surpreendi ao ver quem estava em pé, ao lado da minha cama. Mamãe usava uma roupa de dama, estampada de flores em caramelo. Ela também usava um chapéu combinando.

-- É um quarto muito bonito. -- diz ela olhando em volta. -- Gostei dos detalhes. Não posso ficar muito tempo queridas, podem estar me vigiando.

Enola fechou a porta do quarto, enquanto eu olhava para Dash, tentando disfarçar meus olhos cheios de lágrimas.

-- Como achou isso? -- a voz de mamãe me perguntou. 

Olhei para ela com um nó na garganta. Estava tão preocupada com ela. 

-- O Sherlock que me deu -- respondi.

-- Pensei que tivessem esquecido. Você e Enola não largavam quando eram crianças. Arrastavam a todo lugar com vocês...

-- O Sherlock disse.

-- Você soube que a Rainha Vitória...

-- O Sherlock também disse -- Enola entrelaçou seu braço com o meu.

Nós duas encaramos mamãe seriamente. Ainda estávamos muito magoadas com ela. Ela nos deixou por algum motivo que não compreendo.

-- Bom -- diz ela se afastando da cama, dando um passo a frente. -- , fico feliz que tenham se reaproximado.

Olhei para meus próprios pés. Meu espírito está magoado e triste. Eu tinha uma certa dúvida se queria achá-la ou não. Ainda estou dividida em perdoá-la por isso.

-- Me desculpem. -- se desculpou ela. -- Eu queria dizer a vocês onde eu ia. Mas não era seguro.

-- Está segura agora? -- Enola deu um passo a frente, me fazendo ir junto com ela.

-- Eu não fui embora porque não amava vocês. Fui embora por vocês. Por que não suportava que esse país fosse o seu futuro. Eu precisava lutar. É preciso fazer barulho se quiser ser ouvida. Curioso, eu pensava que eu seria a pessoa que mudaria o mundo.

Uma lágrima escorreu sobre minha bochecha.

-- O voto da reforma -- diz mamãe. --, é verdade? O que fizeram?

Eu e Enola sorrimos uma para outra e depois nossa atenção foi para mamãe.

-- Se tornaram duas mulheres e tanto.

Passamos alguns segundo nos encarando. Eu fui a primeira a reagir. Abracei mamãe, em seguida foi Enola. Ficamos abraçadas por minutos e nossa mãe nos encarou e tocou nossos rostos.

-- Vocês são magníficas juntas -- ela diz com orgulho. -- Obrigada pelas as íris. Então se um dia precisarem de ajuda, eu vou estar em algum lugar perto.

Assentimos.

-- Você precisa ir? -- perguntei melancólica.

-- Sim. -- ela nos abraçou fortemente. -- Mas vamos ficar assim mais um pouquinho.

-- Seria ótimo -- eu e Enola dissemos em uníssono, fazendo mamãe rir.

E ficamos abraçadas, matando a saudade uma da outra. Finalmente pudemos entender que mamãe nos abandonou porque precisou fazer isso para o nosso futuro. Não entendo ainda muito bem, mas irei entender um dia. Mamãe partiu pela porta, desaparecendo outra vez.

Então, como posso concluir?

Meu nome é S/n. Eu sempre fui ensinada a ficar sozinha. Nessa família, você tem que achar seu caminho. Meus irmãos acharam. Minha mãe achou. E eu e Enola precisamos achar o nosso. E eu entendi que não é só por causa do ensinamento de mamãe que preciso ficar sozinha. Acho que mamãe nunca quis uma coisa dessas. Ela queria que eu e Enola achássemos nossa liberdade. Nosso futuro. O meu papel. Eu sou uma detetive. Sou investigadora. Companheira de almas perdidas. A minha vida é minha. O futuro só depende de nós.

E para terminar de uma vez. Você não achou que esse era o fim da história. Achou?



FIM 𓂃𓈒 𔘓࣪


AGRADECIMENTOS

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❋ ࣪ ࣭ ⬞ Amores, tenho muito o que agradecer a vocês por ter acompanhado a fic. Não só acompanharam a fic como também uma fase da minha vida. Fico muito feliz de ter escrito e postado ela toda completa para vocês. Finalmente estou concluindo e se sintam especiais porque terminei por vocês. Se não fosse vocês, eu teria apagado e fingido que nada teria acontecido. Amo muito vocês e obrigada novamente a quem acompanhou desde o começo e de quem acompanhou recentemente. Obrigada mesmo.

❋ ࣪ ࣭ ⬞ E que venha o livro 2✌️🥳

❋ ࣪ ࣭ ⬞ E lembrando que só irei postar o livro dois quando eu terminar Neverland ok? Aguardem que vai vir com tudo!


xoxo,nih 💐

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