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𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 : 𝟎𝟓

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─ Sai da minha frente ─ foi a primeira frase que proferi assim que pisei no último degrau da escada, e talvez tivesse sido a primeira coerente do dia.

Poderia dizer com toda a certeza de que eu estava completamente fora de sintonia sem nem mesmo fazer uma autoanálise muito detalhada, tanto para as aulas quanto para qualquer outra coisa que ocuparia o meu tempo. Minha pequena distração matutina provavelmente me renderia apenas mais uma futura dor de cabeça, mas ela não passaria disso; uma distração.

Mei Mei, no entanto, era a melhor delas que eu tinha no momento. Não planejava me deitar com alguém tão cedo quando me encontrava focado em outras coisas, mas ela estava passando por um cio complicado e precisava de ajuda até que conseguisse tomar os supressores, então foi difícil me controlar quando ela me ligou na noite passada e me fez experimentar seu cheiro.

Tudo foi apenas um favor entre conhecidos e me ajudou a me recuperar por algumas horas, mas não foi o suficiente para que eu voltasse a funcionar normalmente como sempre. Para ser sincero, não conseguia entender exatamente qual era o real ponto que me motivava agora.

Além disso, como resultado daquela sugestão de permanecer com ela por alguns minutos a mais depois que terminarmos, eu havia perdido as primeiras aulas do dia. Não que esse fato fosse tão importante, de qualquer forma, e foi o que me levou a perambular pelo campus até que chegasse o horário da próxima. 

Mas realmente, a última coisa que eu esperava era encontrar Mahito durante a minha exploração pelos corredores, e meu humor não era um dos melhores para se lidar na parte da manhã.

─ Ei, ei ─ ele continua na minha frente para impedir a passagem, um sorriso estampado em seu rosto ─ Não vai me cumprimentar depois de tudo que fiz por você? Que falta de educação.

─ Não me faça repetir, Mahito ─ estreitei os olhos após pronunciar aquele maldito nome, ainda tentando manter o tom calmo.

─ É assim que deveria tratar um velho amigo? Você costumava ser melhor quando jogávamos juntos ─ provocou, se atrevendo a cutucar a minha testa e permanecer com o dedo ali enquanto me empurrava levemente para trás.

─ Deve ser umas oito horas da manhã ainda, não fode ─ reclamei ao apertar a mandíbula, segurando a mão dele para a torcer com força, fazendo com que ele gemesse de dor e se afastasse ─ Escuta, por que você não vai apenas cuidar da sua própria vida? Ou melhor, vai babar o ovo do seu querido namorado? Você é bom nisso.

A provocação claramente tinha um duplo sentido, e eu sabia que a menção de Sukuna era o seu principal ponto fraco. Mahito odiava ser visto de uma forma baixa, mas sua reação foi exatamente como previ. Ele tenta retaliar a minha ação usando a mão que ainda estava em bom estado, sendo surpreendido novamente por um soco certeiro no queixo. 

Como resposta, ele bloqueia o próximo ataque e consegue acertar um golpe no meu estômago, felizmente não sendo forte o suficiente para me afetar por ser em uma região mais preparada.

Pelo menos aquelas horas extras na academia além do estipulado para o time estavam valendo a pena para alguma coisa, afinal. No entanto, aquilo certamente piorou o meu humor, e não hesitei em reagir imediatamente com um soco ainda mais forte na mesma região para o atingir em cheio. Ele cambaleia para trás após o impacto, lutando para se manter de pé.

─ Qual é o problema de vocês? ─ uma voz feminina conhecida irrompe pelo corredor, e sua figura acaba ficando no meio de nós dois antes de qualquer outro movimento ─ Tenham o mínimo de senso, não estamos em qualquer lugar.

─ Olha só, parece que nossa colega aqui tem muita coragem ─ Mahito limpa a fina linha de sangue que escorria de sua boca, ainda com um meio sorriso no rosto ─ Você só deveria escolher melhor as lutas que interrompe, não acha?

Ao tentar empurrá-la para a lateral, ele desconsidera minha presença e agilidade e rapidamente percebo a brecha deixada pela sua guarda baixa, acertando um chute certeiro em seu tronco para o afastar do caminho antes que tocasse as mãos nela.

─ Você chama isso de luta? Só você tá apanhando, idiota ─ zombei ao recuperar minha posição inicial, o encarando com desdém enquanto ele resmungava de dor.

─ Chega, já disse para pararem com essa palhaçada no corredor ─ ela avisou novamente quando sua mão tocou meu peito, e eu finalmente consegui reconhecer quem estava tentando nos parar; [Nome].

Mahito soltou uma risada fraca, massageando o local onde havia sido atingido e observando entre mim e a pessoa que resolver dar as caras no exato momento em que ele teve a chance de me confrontar, provavelmente me amaldiçoando internamente por não termos terminado o conflito.

─ Não dê advertências como se fosse alguma justiceira, vadia ─ ele ergue o olhar e encara [Nome] com uma expressão de nojo, uma a qual já vi outros alunos fazerem toda vez que ela estava presente na mesma sala ─ Mas é sempre divertido encontrar com você quando não está enrolada em alguém.

Eu particularmente não estava preocupado com aquele comportamento, e não me importava sobre o que diziam dela, de qualquer forma. Mas falar algo assim tão abertamente com certeza era uma atitude babaca, e uma ótima desculpa para que eu pudesse o dar outro soco como presente.

E foi exatamente o que fiz assim que ele deu sinal de que iria falar mais alguma coisa. Ele chiou irritado, mas não tentou revidar como antes por algum motivo. Poderia repetir isso o dia inteiro se fosse preciso, era até que terapêutico.

─ Também é sempre divertido quando você cala essa maldita boca.

─ Não preciso que me defenda ─ [Nome] resmungou quando estreitou os olhos para a marca vermelha do lado esquerdo do rosto de Mahito, cruzando os braços.

─ Eu sei, não estou te defendendo ─ confessei, voltando a olhar para ela com um sorriso ─ Estou genuinamente entretido aqui, mas se perguntarem qualquer coisa fale que esse é o motivo.

─ Ah claro, um bom cavalheiro como sempre ─ ela zombou com um leve tom de sarcasmo, como se duvidasse que eu a defenderia em alguma situação.

─ Acho que começamos errado, [Nome]. Eu posso ser legal quando quero.

─ Assim como foi legal ontem? ─ ela levantou a sobrancelha, me entregando um meio sorriso em um desafio silencioso ─ Vou te contar uma coisa, se tivesse usado a abordagem certa na primeira vez, talvez eu cedesse a esse seu charme.

Refletindo agora que estava quase sóbrio, realmente minha tentativa havia sido fraca demais, e me senti como um completo idiota pelo resto da noite embora ainda conseguisse manter a postura. Estive tentando me enganar de que agi daquele jeito por causa da bebida que tomei antes de ir confrontá-la, mas na realidade eu estava apenas desesperado. Achei que Geto era o covarde, mas talvez eu não fosse tão melhor quanto imaginava no fim das contas.

Fiz abordagens para seduzir mulheres incontáveis vezes, e nenhuma tinha me deixado tão nervoso quanto a de ontem. Não conseguia explicar a razão para minha inesperada perda de confiança e para a sensação estranha que crescia no meu interior em todos os momentos em que olhava para ela cercada de pessoas que pareciam a adorar de uma maneira singular.

Não possuía coragem o suficiente para assumir que meu maior medo era a rejeição. [Nome] parecia longe demais, e ainda assim estava tão perto do meu alcance que era impossível resistir. Ela era a única que poderia me rejeitar sem consequências para a própria imagem, já que nos comparávamos em popularidade, e esse fato me assustava para caralho. Mais do que deveria.

─ E por que não cedeu? Estava com medo de gostar um pouco demais da nossa noite? ─ devolvi sua expressão, não exatamente querendo provocá-la tanto.

─ Estava com medo de você não valer o meu tempo com todo aquele papo. É como dizem por aí, quem muito fala pouco faz. Não posso apostar em jogos perdidos, tenho uma reputação a zelar.

Deixei escapar uma risada sincera, mas não tive a chance de respondê-la adequadamente dessa vez, pois minha visão começou a ficar turva e tive que abaixar a cabeça enquanto meus olhos se fechavam com força em busca de algum alívio daquela sensação de tontura. A gargalhada de Mahito logo ecoou novamente pelos meus ouvidos, e tive a ciência de que ele estava esperando por isso.

─ Eu sabia. Você tomou café hoje, Gojo? ─ ele questionou, parecendo ter se recuperado rápido do golpe de antes.

─ Do que você tá falando, desgraçado? ─ murmurei entre respirações, me apoiando na parede ao meu lado.

─ Sua força diminuiu um pouco no último, quase não senti nada.

Ele também se encostou na parede para me assistir e rapidamente entendi o que ele queria insinuar. Era verdade que eu havia esquecido de tomar o café da manhã e não me atentei a nenhuma outra refeição enquanto estive ocupado, mas era indispensável que eu estivesse bem alimentado por causa do medicamento. Engoli em seco e fechei as mãos em punhos, sentindo uma gota de suor frio descer pela minha têmpora.

─ Você tá tremendo? ─ [Nome] se aproximou devagar e com um semblante preocupado ao notar a mudança, pegando minha mão na sua com um gesto hesitante.

─ Não, não estou não ─ neguei, absorvendo a suavidade de sua pele contra a minha enquanto ela abria a palma fechada com atenção, mesmo que esse detalhe fosse o último que eu deveria estar checando no momento.

─ Está sim, esse idiota tem hipoglicemia ─ Mahito revela com um sorriso malicioso, se divertindo em não fazer nada. Maldita boca mesmo.

[Nome] parou por alguns segundos diante da declaração e ficou apenas me encarando com as sobrancelhas franzidas como se estivesse analisando toda a minha alma em busca de algum sinal de negação, e pensei que fosse simplesmente me ignorar assim como Mahito. 

Mas para minha surpresa, ela apenas soltou um suspiro frustrado e moveu a mão livre para abrir a bolsa que carregava, alcançando o fundo do interior para tirar uma pequena embalagem de dentro.

─ Posso não ser da área de saúde, mas conheço o básico disso ─ ela colocou a embalagem de um chocolate na minha mão ─ Pega, você tem que comer algo doce.

─ É, mas eu não gosto dessa marca  ─ olhei para aquilo, estreitando os olhos com o inesperado ato de gentileza.

─ Problema seu, você prefere morrer? ─ ela tirou o doce de mim quando hesitei e rapidamente abriu a embalagem, colocando-o próximo a minha boca com uma expressão determinada ─ Ou quer que eu te force a comer isso?

Sem muitas opções, segurei a embalagem e belisquei um pedaço do doce, ainda sentindo os sintomas trabalharem no meu corpo com todas as forças. Não tinha nada comigo agora que pudesse me ajudar, pois não contava com essa crise repentina, então eu teria que pensar em uma solução logo.

─ Não sei se essa barra vai adiantar muito, na verdade. Precisa ser algo de rápida absorção ─ ela pontua pensativa, segurando meu pulso para me puxar enquanto começa a caminhar pelo corredor ─ Mas aguenta firme, a gente vai procurar alguma coisa.

Não lutei contra o toque dela, e apenas a deixei me guiar em direção ao refeitório, tentando lutar contra aquela fraqueza que insistia em tomar conta. Mahito foi deixado para trás com um sentimento desacreditado, mas aparentemente satisfeito por ter me visto em um estado vulnerável.

─ A gente vai... você vai me acompanhar? ─ questionei realmente descrente, mordendo mais um pedaço do chocolate ─ E a sua aula?

─ Foda-se a minha aula, você é mais importante agora.

Ela nem sequer olhou nos meus olhos, e seus passos eram bem firmados com um único objetivo. Com toda aquela determinação, não consegui evitar de fazer uma careta e apertar sua mão forte em um gesto inconsciente. A garota mal me conhecia, e essa havia sido a primeira vez que tentaram me ajudar dessa forma sem algum tipo de segundas intenções. 

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