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24.

LANDO NORRIS
📍Miami, Estados Unidos
"coma induzido."


Eu finalmente havia conquistado a minha primeira vitória. Anos de esforço culminando naquele momento único. A sensação de felicidade era indescritível, algo que eu vinha buscando por tanto tempo. Estar no lugar mais alto do pódio pela primeira vez, ouvindo o hino do meu país, era surreal. Eu havia alcançado o que parecia ser um sonho distante.

Meus olhos vagaram pelos mecânicos e membros da minha equipe, todos sorrindo, orgulhosos da conquista. O esforço de anos finalmente estava dando frutos. No entanto, meus olhos buscaram, quase automaticamente, os mecânicos de vermelho. Talvez eu estivesse procurando por ela, na esperança de encontrá-la ali. Mas, como já esperava, ela não estava.

— Cara, meus parabéns! — Carlos me puxou para um abraço, tirando-me dos meus pensamentos. — Você conseguiu!

Sorri, tentando focar no momento, mas aquela ausência ainda pesava em mim.

— Valeu, Carlos! — Respondi, todo animado, ainda processando que finalmente tinha vencido. — Não dá nem para acreditar que aconteceu!

Carlos deu um sorriso largo, me soltando do abraço e me dando um tapinha nas costas.

— Você merece demais, irmão! Agora vai se acostumando com o gosto da vitória, porque virão muitas mais! — Disse ele, sorridente. — 

Antes que eu pudesse responder, vi Charles se aproximando com um sorriso enorme no rosto.

— Finalmente, Norris! Eu sabia que esse dia ia chegar — Ele disse, me puxando para outro abraço. — Essa foi demais, estou muito feliz por você! 

Sorri ainda mais, sentindo o apoio de todos ao meu redor.

— Valeu, Charles! Hoje foi o dia, e não poderia estar mais feliz de ter vocês aqui comigo. — Respondi, cheio de gratidão. — 

— Nem parece que estava brigando com a gente ontem, né? — Carlos comentou, rindo e me cutucando. — 

— Ah, não estraga o momento, Carlos — Retruquei, revirando os olhos, mas ainda sorrindo. —

— Isso mesmo, hoje é dia de comemorar! — Charles completou, e antes que eu percebesse, ele estourou a garrafa de champanhe, espirrando em todo mundo, inclusive em mim. — 

Aproveitei o momento, peguei minha própria garrafa e, no meu estilo típico, bati-a no chão antes de estourá-la, fazendo a espuma voar para todos os lados. A sensação de finalmente celebrar uma vitória, ao lado de amigos que sempre me apoiaram, era indescritível. Rimos juntos, molhados de champanhe, e naquele instante, nada mais importava além da alegria e do alívio de ter alcançado meu objetivo.

Depois de toda a festa com o champanhe, segui meu caminho em direção ao motorhome da McLaren, sendo cumprimentado por todos no caminho pela vitória. A sensação de conquista estava estampada em cada rosto que eu via.

— Parabéns, Lando! — Oscar me abraçou assim que cheguei no motorhome, o sorriso dele genuíno e orgulhoso. — 

— Obrigado, Osc! — Respondi, retribuindo o abraço. — Não teria sido possível sem o apoio de todos vocês.

— Você mereceu, foi uma corrida incrível! Acho que agora ninguém mais duvida do seu potencial. — Oscar deu um tapinha no meu ombro e sorriu. — 

Sorri de volta, ainda absorvendo tudo o que aquela vitória significava para mim, enquanto todos ao redor continuavam celebrando.

Segui meu caminho até a sala de descanso ansioso para me livrar do macacão encharcado de champanhe e tomar um banho. A adrenalina ainda corria pelo meu corpo, mas o desconforto da roupa molhada começava a incomodar.

Assim que entrei na sala, fechei a porta atrás de mim e soltei um suspiro de alívio. Finalmente, um momento de silêncio após toda a euforia da corrida. Comecei a tirar o macacão, sentindo o peso da champanhe misturado com o suor da corrida. O banho ia ser mais que bem-vindo.

Com tudo o que tinha acontecido, a vitória, as comemorações, o apoio da equipe... ainda havia algo em mim que me deixava pensativo, como se uma parte da minha mente estivesse em outro lugar, tentando se desconectar da alegria do momento. Talvez fossem os pensamentos sobre Emily, ou tudo o que ainda precisava ser resolvido fora da pista.

Depois que saí do banho, devidamente arrumado com a roupa da equipe, dei de cara com Blanca sentada no sofá da sala. Seu rosto não mostrava o entusiasmo de antes, e algo no ar parecia diferente.

— Você foi incrível hoje, Lando — Ela disse, sua voz tranquila demais para o clima de celebração que ainda pairava pelo paddock. — Mas eu preciso te contar uma coisa.

Franzi a testa, percebendo a gravidade na voz dela.

— O que aconteceu, Blanca? — Perguntei, sentindo um nó no estômago antes mesmo de ouvir a resposta. —

— É sobre a Emily... — Blanca tentou continuar, mas sua voz falhou, e ela respirou fundo, claramente segurando o choro. —

— Blanca, por favor, não estraga o meu momento falando da Emily agora — Falei, um pouco irritado, sem querer que nada abalasse a felicidade do dia. — Hoje é um dia importante pra mim, não vamos falar disso.

Ela balançou a cabeça, os olhos marejados, tentando manter a calma.

— Lando, me escuta... — Disse, sua voz trêmula. — Ela sofreu um acidente. Um acidente grave. 

O choque me atingiu como um soco no estômago. As palavras de Blanca pareciam irreais, impossíveis de processar.

— O quê? Como... como isso aconteceu? — Perguntei, a voz saindo fraca, enquanto o pânico começava a tomar conta de mim. —

— Pelo que tudo indica, ela estava vindo pro paddock — Blanca explicou, a voz embargada pelo choro que ela tentava segurar. — O carro dela colidiu com um caminhão. Foi muito sério, Lando…

Meu corpo ficou rígido. A felicidade da vitória evaporou, deixando apenas o vazio esmagador.

— A gente precisa ir pro hospital... agora — Falei apressado, pegando minhas coisas com mãos trêmulas. O desespero já tomava conta de mim enquanto Blanca assentia e se levantava, pronta para me acompanhar. —

Saímos apressados do motorhome, e assim que cheguei ao corredor, encontrei Oscar parado. Ele olhou para mim, confuso. 

— Ei, Lando! Aonde você vai? Temos entrevistas pela frente. — Ele perguntou, arqueando uma sobracelha. —

— Não posso, Oscar. A Emily sofreu um acidente. Eu preciso vê-la — Expliquei, a voz tensa e carregada de urgência. —

— O que? Como isso aconteceu? — O olhar de Oscar se transformou de confusão em preocupação. —

— Não sei todos os detalhes, mas foi sério. Agora, preciso ir — Disse, começando a andar mais rápido em direção à saída. —

Blanca estava ao meu lado, e quando saímos do motorhome, ela me parou.

— Eu vou dirigir. Você não está em condições de fazer isso agora — Afirmou, olhando diretamente nos meus olhos. —

Apenas assenti, incapaz de discutir, e entrei no carro em silêncio. Blanca tomou o volante, e, enquanto o carro se movia, eu permaneci quieto, encarando o vazio à minha frente. Minha mente estava distante, tentando juntar os pedaços, mas nada fazia sentido. Não podia estar acontecendo isso, não com ela.

Por que com ela? A pergunta ecoava na minha cabeça, trazendo um aperto no peito. Sentia o desespero crescendo, mas me forcei a manter a calma, mesmo que tudo dentro de mim estivesse em pedaços.

Assim que chegamos ao hospital, Blanca estacionou rapidamente, e eu saí do carro apressado, sem nem olhar para trás. Entramos e, logo na recepção, encontrei Carlos, que já estava lá, com uma expressão tensa no rosto.

— Carlos, alguma notícia? — Perguntei, minha voz saindo mais fraca do que eu esperava. —

Ele suspirou, balançando a cabeça negativamente.

— Infelizmente, ainda não. Estamos esperando informações do médico... — Respondeu ele, tentando manter a calma, mas o nervosismo era visível em seus olhos. —

Eu senti meu estômago se revirar, o desespero aumentando a cada segundo.

Blanca, percebendo o nervosismo, tentou acalmar a mim e Carlos.

— Vamos ter fé, logo vão trazer notícias sobre a Lily — Disse ela, sua voz suave, mas carregada de preocupação. —

Eu respirei fundo, tentando controlar o pânico crescente.

— Eu só espero que não seja nada grave — Murmurei, passando a mão pelo cabelo, o coração acelerado. — 

Carlos assentiu, também visivelmente abalado, e nós três nos sentamos, aguardando qualquer novidade que pudesse aliviar aquele peso insuportável.

¤¤ 🇬🇧 ¤¤

Horas e horas se passaram, e ainda não havia nenhuma notícia sobre Emily. A angústia aumentava a cada minuto, fazendo-me repensar tudo.

— Familiares da Emily Arabella Sainz — Chamou uma voz que me tirou dos meus pensamentos. — 

Eu me levantei rapidamente, com Blanca e Carlos ao meu lado.

— Como ela está, doutor? — Perguntei, a voz quase falhando de tanta ansiedade. — 

— Emily sofreu uma pancada forte na cabeça. Ainda não sabemos se haverá consequências quando ela acordar. No momento, ela está em coma induzido para reduzir qualquer risco adicional. Além disso, ela teve uma fratura leve no pé esquerdo. — Ele fez uma pausa, o olhar sério. — As próximas quarenta e oito horas serão cruciais para ver como o corpo dela reage.

Senti minhas pernas fraquejarem, o medo e a incerteza me consumindo.

— Doutor, podemos vê-la? — Carlos perguntou, ao meu lado. — 

— Sim, mas apenas dois por vez — Respondeu o médico, com um tom calmo, mas firme. — 

Respirei fundo, tentando controlar o turbilhão de emoções que tomava conta de mim. Então, virei-me para Carlos e Blanca.

— Vocês podem ir primeiro — Falei, com a voz baixa. — Eu vou depois.

Carlos me lançou um olhar preocupado, mas assentiu, e os dois seguiram o médico. Fiquei parado ali, tentando me preparar mentalmente para o que viria a seguir.

Minha mente estava um caos, o silêncio do hospital parecia sufocante. Tudo tinha que ficar bem. Por mais que as coisas tivessem dado errado entre nós, eu nunca quis mal a ela. Sempre desejei o melhor para Emily. E, apesar de tudo... a verdade que eu evitava admitir era que não conseguia imaginar minha vida sem ela.

A realidade me atingia como um soco no estômago. Eu a amava. Esse sentimento que eu tentei sufocar, ignorar, estava ali, mais forte do que nunca. O pensamento de perdê-la me destruía. As lágrimas escorriam livremente agora, enquanto o medo e a dor apertavam meu peito. Tudo o que eu queria era que ela ficasse bem.

A ideia de vê-la acordar, de ouvir sua voz novamente, era a única coisa que me mantinha esperançoso.

— Lando, você está bem? — A voz de Blanca interrompeu meus pensamentos. Eu a encarei, percebendo que ela também estava lutando com a angústia. — 

— Não, não estou — Respondi, minha voz falhando. — Não posso acreditar que isso está acontecendo. Ela precisa voltar, Blanca. 

Blanca me abraçou com força, como se quisesse me transmitir sua coragem. Senti as lágrimas escorrem pelo meu rosto, um desabafo que eu não conseguia mais conter. Eu fechei os olhos, permitindo que a dor e a angústia fluíssem.

— Eu não consigo imaginar a vida sem ela — Murmurei, a voz embargada. — 

— Eu sei, Lando. Mas a Emily é forte. Ela sempre foi. Tenho certeza de que ela vai voltar para nós — Blanca disse, sua voz firme, apesar da preocupação em seu olhar. — 

O calor do abraço dela me deu um pouco de conforto, mas a incerteza ainda me apertava o peito. O pensamento de que tudo poderia mudar para sempre me aterrorizava. Eu só queria que ela acordasse e voltasse a ser a Emily que conheci, cheia de vida e sorrisos.

— Precisamos acreditar, Lando — Continuou Blanca, me olhando nos olhos. — Ela precisa de nós agora mais do que nunca.

Concordei lentamente, as palavras de Blanca ressoando em minha mente. Era verdade, eu precisava acreditar. O medo ainda estava presente, mas havia uma centelha de esperança, uma pequena chama que se recusava a se apagar.

— Você está certa — Respondi, tentando me firmar. — Eu vou vê-la.

— Isso mesmo — Blanca disse, encorajadora. — Vai lá, Lando. 

— Obrigado, Blanca — Murmurei, antes de me afastar um pouco, sentindo a adrenalina correr pelas minhas veias. — 

Segui em direção ao quarto onde Emily estava internada, a determinação crescendo em meu peito a cada passo.

Segui em direção ao quarto onde Emily estava internada, a determinação crescendo em meu peito a cada passo. Ao abrir a porta, meu coração apertou ao ver Emily deitada, com os olhos fechados e rodeada por máquinas que monitoravam seu estado. O ar parecia denso, e a realidade do que havia acontecido me atingiu em cheio.

— Eu vou deixar vocês a sós, Lando — Carlos murmurou ao meu lado, sua voz baixa e carregada de preocupação. — 

Agradeci com um aceno de cabeça enquanto ele se afastava, permitindo que eu ficasse sozinho com Emily. Senti um nó se formar na garganta enquanto me aproximava da cama. Peguei a mão dela, que estava fria e frágil, e a segurei com força, como se meu toque pudesse trazê-la de volta.

— Lily, olha, eu não pensei que te encontraria de novo assim, sabe? Eu espero que você acorde logo — Falei, minha voz embargada. As palavras saíam com dificuldade, como se cada uma delas carregasse o peso da minha preocupação. — Eu sei que você é forte. Você sempre foi. Lembro de todas as vezes em que você enfrentou desafios e conseguiu superá-los.

Olhando para seu rosto sereno, me lembrei dos momentos bons que compartilhamos, das risadas e das conversas que nunca terminavam.

— Eu sinto sua falta, Emily — Continuei, apertando a mão dela. — Não é a mesma coisa sem você.

Olhando para os monitores ao redor, a realidade do que estava acontecendo me atingiu de novo. O barulho constante dos aparelhos servia como um lembrete cruel do que estava em jogo.

— Por favor, não me deixe aqui sozinho. Você tem que voltar para mim — Implorei, a voz quase um sussurro, enquanto lágrimas escorriam pelo meu rosto. O medo de perder Emily era insuportável, e eu não sabia como enfrentá-lo. — 

— Estou aqui, e vou ficar ao seu lado até você voltar — Promessei, sentando-me na cadeira ao lado da cama. Fechei os olhos, tentando me acalmar, mas o peso da angústia continuava a me consumir. — 

Era como se uma parte de mim dependesse dela, como se o meu próprio coração estivesse ligado ao dela de uma maneira que eu nunca havia compreendido até aquele momento. A incerteza da situação era aterrorizante, e cada segundo que passava sem uma resposta me deixava mais angustiado.

001. Que dor ver ele sofrendo tanto, desejamos forças a Lily.

002. Desculpa qualquer erro ortográfico. Espero que estejam gostando da Fanfic.

003. Votem e comentem muito para liberação do próximo capítulo ser rápido. Bjos da Bia.

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