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𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓸𝓸 𝓒𝓲𝓷𝓬𝓸

❝  Quem tem luz própria jamais ficará na escuridão.❞

꧁ Terceira pessoa pov꧂

Ela não precisava do som do despertador para acordá-lo. Os murmúrios e passos rígidos das empregadas pela casa eram o suficiente para fazê-lo sozinha. Se levantou de uma vez, gostando da sensação de tontura que o deu por fazê-la sem cuidado. Porque ela não tinha cuidado com absolutamente nada.

Em passos lentos, de quem claramente não tinha pressa, abriu o grande guarda roupa do quarto, surpreendentemente organizado. Abriu a gaveta, tossindo ao pegar um disco de vinil empoeirado, o levando à vitrola com ainda mais poeira. Não se incomodou em tentar limpá-las, simplesmente porque se agradava com aquela sensação. Eram das pequenas coisas, que construía seus grandes gostos. Então, o som da música clássica ecoou sob o quarto, a fazendo parar de ouvir os murmúrios incompreensíveis pelo corredor. Não que não gostasse deles; apenas tinha coisas a fazer antes de passar pela porta de seu espaçoso quarto.

Então foi até o banheiro e, uma por uma, retirou cada faixa que cobria seu corpo. Sua pele de porcelana com machucados, puxões e apertos se tornavam visíveis no corpo não mais coberto da garota. E sem importar-se com preparo, adentrou ao chuveiro.

A água adentrava nos machucados cobertos, fazendo uma dor ardente passar por cada canto de seu corpo. Entretanto, ela não saiu do chuveiro para diminuir a dor, como faria a maioria das pessoas. Em vez disso, fazia questão de molhar diretamente nos piores machucados, sentindo enorme prazer com a dor que agora o percorria. Não estava enganado, quem pensava que ela não era normal. Não era.

Hinata Shoyo era tudo, menos alguém comum. Filha de Katsuo Hinata, o CEO
Conglomerado Hinata, os bens da família Hinata totalizam duas centenas de trilhões de ienes. Eles possuem facilmente mais de mil empresas melhores espalhadas pelo quase o mundo todo. O conglomerado Hinata é colocado entre os quatro maiores conglomerados. Porque ela teve as regras e expectativas da família Hinata perfuradas nela desde tenra idade, seu lado lógico sempre procura maneiras de usar as pessoas para o benefício dela e para sua família.

Isso faz com que ela seja cautelosa com todos os amigos em potencial, colocando-os em "desafios de confiança" para determinar se ela deve fazer amizade com eles. Ela teve uma infância muito protegida, onde foi impedida de aprender coisas que são consideradas "inapropriadas". Que a serviu desde a infância, ela raramente interagiu com outras pessoas antes de ingressar no conselho estudantil. Uma garota protegida, resultando na falta de várias peças do que pode ser considerado como conhecimento comum.

Então tal pecado terminou suas higienes matinais, e um por um, voltou a enfaixar os machucados. Se tratava de uma rotina diária, a qual ela já estava acostumado. Ao deixar o banheiro e retornar para o quarto, encontrou, colado no espelho de sua escrivaninha para os estudos.

Levou apenas alguns minutos para que ela estivesse totalmente pronta. Apenas uma borrifada de perfume no pescoço, olhando para seu uniforme diferenciado, composto por blusa branca, fita vermelha, suéter creme, blazer preto e saia cinza, tradicional e uma ajeitada nos fios ruivos com as pontas dos dedos longos.

Shoyo desceu as escadas do segundo andar com rapidez, jogando sua mochila pelo braços e enfiando seu celular no bolso traseiro da mochila. Havia lido três chamadas perdidas antes de ativar o modo vibratório do aparelho, e aquilo havia sido o suficiente para que agilizasse ainda mais seus passos. Ela cruzou os corredores largos de pé direito alto da mansão. As paredes eram sobrepostas com algumas dezenas de quadros feitos sob encomenda por pintores famosos que nem sequer havia decorado os nomes. Haviam também alguns lírios brancos em jarros recém-colocados como o habitual, sobre móveis de madeira tão polida e lustrada que poderiam refletir a sua imagem. Os lustres de cristal cintilavam acima de sua cabeça, porém o trabalho de iluminação era feito pelas enormes janelas que rodeavam todo o ambiente da sala de estar, dando a total visão do amplo jardim esverdeado e repleto de flores.

Ao cruzar a porta da sala de jantar, avistou sua mãe sentada à mesa, lendo uma revista de moda cujo não esforçou-se a prestar atenção. A bela e recatada Fuyumi Hinata, com seus cabelos cor de carvão e seu olhos castanhos brilhantes, as maiores heranças genéticas de sua família. Apesar de seus trinta e cinco anos bem aproveitados, sua verdadeira idade era ocultada em um rosto angelical e uma presença jovial, extremamente cativante e encantadora. Shoyo havia herdado boa parte da sua aparência de sua mãe, mas sua personalidade era sem dúvidas um presente hereditário do seu pai e da sua mãe.

— Bom dia — Ela disse enquanto aproximava-se. Fuyumi ergueu os olhos em sua direção, e um sorriso esboçou-se em seus lábios brilhantes.

— Bom dia, amor — Ela respondeu com doçura. Uma das empregadas havia acabado de servir para ela uma xícara de café preto. Shoyo estendeu a mão pálida e pegou uma torta de maçã de uma bandeja e a colocou em seu prato, antes que ela pudesse se enfiar nela, outra mão pálida a arrancou de seu prato. Não demorou muito para seu irmã mais nova as acompanha no café da manhã ainda sonolenta.

— Você ganhou a partida? — ela perguntou animadamente fazendo Shoyo sorrir. Uma das melhores coisas para ver pela manhã era o sorriso de sua irmãzinha.

— Claro que sim — Natsu admirou sua irmã. Natsu sabia que Shoyo é forte como Katsuki.

— Tocando nesse assunto — Deixa na sua xícara de lado e olhando para sua mais velha — eu preciso conhecer aquele seu time já que você disse que eles não estavam disponíveis ontem à noite — Sua mãe lembrou. Ela realmente precisa verificar quem eram os companheiros de equipe de sua filha para garantir que seu pai não faça barulho e a tire do esporte.

— Tudo bem — Shoyo respondeu enquanto terminando de comer uma torta de maçã — vejo vocês depois! — É com isso ela foi embora.

Já eram 6h45 quando Hinata chegou com sucesso às dependências da escola e estacionou sua bicicleta. Como esperado, muitas pessoas olharam para ela quando a ruiva passou por eles. Hinata ficou um pouco irritada e rapidamente trocou seus sapatos pelos da escola.

— Mais um dia... — Shoyo cuspiu enquanto caminhava pelos corredores.

Quando continuo caminhando pelos corredores, acidentalmente esbarrou em uma pilha de livros, não percebendo que estava errado até o ouvir pedido de desculpas da garota

— Desculpe, eu não estava prestando atenção — A garota pegou os livros espalhados no chão enquanto Hinata se ajoelhada e a ajudava a pegá-los.

— Não, está tudo bem, não é sua culpa em primeiro lugar, além disso, eu deveria me desculpar, não você — Hinata disse a menina em um tom de culpa.

— Obrigada — a garota deixou escapar em constrangimento. Olhando para cima e viu uma linda garota de laranja. Seus grandes olhos tinha um tom castanhos brilhantes e o seu cabelo chegava mais ou menos abaixo da cintura. 

E-estou vendo um anjo?!

— Hum... — Respodeu brevemente.

A garota foi embora, mas a garota mais baixa ainda está impressionado com a beleza dela. Até as pessoas ao seu redor têm auras fofas.

— Hinata-san é tão gentil!

— Ehhh, garota de sorte! Ela segurou a suas mão.

— Como ela não tem namorado?

Quem poderia resistir à sua beleza... quero dizer, apenas olhe para ela!

   [...]

Hinata correu para o vestiário feminino do clube vendo sua veterana.

— Bom dia, Kiyoko-senpai! — ela sorriu quando Kiyoko lhe deu um tapinha na cabeça. Tornou-se uma rotina para elas se encontrarem de vez em quando antes do início das aulas, já que elas eram as únicas garotas do time.

— Bom dia para você também, Sho-chan — Kiyoko sorriu suavemente. Era bom tratar alguém como uma irmãzinha, especialmente quando ela é filha única.
Tirando seu uniforme, a ruiva o substituiu por sua camiseta antes de vestir seu short de spande — O que te empolgou, Sho-chan? — Kiyoko perguntou vendo a garota mais enérgica que o normal. Ela meio que tornou oficial para todos que ela era a figura implícita da irmã mais velha do sol humanizado.

— Bem, Daichi-san mencionou ontem, que um dos membros está sendo retirado de sua suspensão. Então, eu pensei que poderia vê-los em ação — ela sorriu correndo para fora da sala sem dar tempo para Kiyoko responder. A adrenalina estava bombeando em suas veias, uma sensação com a qual ela estava muito familiarizada.

Indo em direção ao ginásio, pegando a prancheta. Ela olhou para Kageyama
enquanto batia levemente o lado fosco da caneta contra sua bochecha.

Todos eles precisam de melhorias... Principalmente na defesa... Então talvez se gastássemos 2 horas em recebe-

Sua linha de pensamento foi interrompida quando ela olhou para cima e viu um garoto com uma ponta loira no meio do cabelo, perfeitamente recebendo uma bola do saque de Kageyama.

Aquele recebimento foi quase tão bom como de Onii-sama! Os olhos castanhos de Hinata se arregalaram. Ela então lembrou o que Daichi havia dito.

— Além disso, temos mais um jogador voltando da suspensão, Guardião Divindade de Karasuno.

— Guardião Divindade de Karasuno...? — Ela murmurou, observando com admiração quando o garoto arremessou a jaqueta do clube por cima do ombro. Ele sorriu ao notar as reações entre os primeiros anos.

O rosto de Hinata permaneceu o mesmo enquanto ele olhava para a nova pessoa.

Ele é mais baixo que eu...?

Hinata não estava acostumada com pessoas mais baixas que ela. A única pessoa que preencheu esse papel foi foi a garota que ela barrou no corredor.

— Você é mais baixo do que eu... — Hinata deixou espancar.

— O que você quer dizer com isso? — O veterano parou de notar a aparência de a garota estava sentada. Foi como se o destino tivesse cronometrado. O sol atrás dela iluminou toda a sua figura, o que a fez parecer um ser sagrado.

— Quão alto é você? — ela perguntou não percebendo seu estado de torpor.

— 159 cm — O garoto respondeu brevemente como um robô, já que ele não sabe como agir na frente dela.

— Oi Noya-san! — Tirando seu estado atordoado, o garoto olhou para Tanaka. 

— Nishinoya!

Tanaka entrou, Daichi e Suga seguindo atrás. HHnata sorriu e acenou para eles, no qual eles acenaram de volta.

— Oi, Ryu! — ele exclamou sentindo-se aliviado ao ver alguns rostos familiares. Não é como se ele estivesse reclamando, já que ele pode olhar para o rosto bonito de alguém.

Kageyama e Hinata olharam para o trio, confusos.

— Oh sim, isso mesmo, vocês nunca o conheceram. Este é Nishinoya, um segundo ano.

— Olá — Ambos Kageyama e Hinata saudaram o segundo ano com uma leve reverência.

— Oi. Vocês são do primeiro ano. hein? — Nishinoya sorriu caminhando em direção a Kageyama — Você, o cara que está sacando. O cara alto com o olhar desagradável — ele apontou para o levantador do primeiro ano — De que colegial você é? — ele perguntou.

— Kitagawa Daiichi — Kageyama respondeu sem rodeios, não vendo nenhuma razão para mentir e ser uma vergonha.

— Sério? Isso é uma escola de poder. Não é à toa que você serve assim — Nishinoya elogiou — Jogamos contra vocês e perdemos por 2 a 1 — afirmou — Seu serviço foi incrível, então também.

— Barulhento como sempre — Os dois terceiro-anistas impassíveis vendo as travessuras habituais de Nishinoya estavam de volta.

— Em que colegial você estava, Nishinoya-san? — Kageyama perguntou ao libero falador. Ele estava curioso para saber qual escola ele era desde que ele mencionou que ele foi contra a escola deles.

— Chidoriyama — Ambos Kageyama e Hinata se animaram com o nome da escola. A ruiva conhecia a escola já que Katsuki não para de falar sobre a escola. Foi também uma das escolas que Shoyo considerou ir no ensino médio.

— Isso é uma escola de poder. Por que você veio para Karasuno? — Kageyama perguntou incrédulo — É porque você ouviu que Couch Ukai estava voltando? — Os dois primeiros anos olham para Nishinoya.

— Não... eu vim para Karasuno porque — Nishinoya fez uma pausa para criar suspense para sua resposta — Porque eu gosto do uniforme da menina. Intensamente.

— Huh?

— E as meninas corresponderam às minhas expectativas. E, sobretudo, pelo uniforme do menino. De preto! — Nishinoya desabafou. A ruiva realmente não sabia como a gente naquele momento se sentindo meio desconfortável virou-se levemente, se afastado dos dois meninos — Karasuno tem uniformes pretos, e o uniforme da garota é fofo — afirmou com orgulho. Pelo canto dos olhos, ele viu a garota de cabelo laranja se aproximando da beldade do terceiro ano — Kiyoko-san! Eu vim ver você! — ele exclamou correndo para bela gerente.

TAPA.

Hinata estremece com o som antes de assistir Kiyoko se afastar de Nishinoya. 

— Eto, você está bem? — ela perguntou ao libero.

Preso em transe, Nishinoya olha para a garota a sua frente deixando alguns meninos no limite por algum motivo. Por enquanto, Nishinoya sentiu que o tempo parou em torno dos dois enquanto estudava a aparência dela. Ele pode ouvir no fundo de sua mente tocando alguma música.

— ANJO! — Surpresa com o grito repentino de seu senpai, Shoyo pulou levemente — Ryuu! Nós temos outra gerente?! Ela parece um anjo!! — Nishinoya exclamou, obviamente simpatizando com a tangerina humanizada.

— Eu sei, certo! — Tanaka juntou-se.

— Você está bem? — Kiyoko perguntou suavemente.

— S-sim — Hinata não parecia certa — O que foi isso?

— Apenas a energia dele — Kiyoko suspirou.

— Ei, onde está Asahi? Ele já voltou? — Noya perguntou de pé, parecendo que nada tinha acontecido exceto pela marca de mão vermelha em sua bochecha, Hinata estremeceu com a marca, sentindo-se mal por ele.

— Não — Daichi respondeu com sinceridade.

— AQUELE FRACO!

— Ei, Noya! Não fale assim sobre seu senpai! — Tanaka gritou para o libero.

— Cale-se! — exclamou Nishinoya — Um covarde é um covarde. Se Asahi-san não vai voltar, eu também não — afirmou antes de sair do ginásio.

Hinata perseguiu Nishinoya para fora do ginásio querendo perguntar algo a ele. Alcançando-o, ela começa a mexer com os dedos.

— A-Ano... — ela chamou fazendo Nishinoya parar em seu caminho — Nishiya-san, você é o libero, certo? — ela perguntou, mas ela sentiu que disse algo errado.

— É "Nishinoya". E o que faz você pensar que eu sou um líbero? — Nishinoya murmurou. " Resista, Noya. Você pode resistir ao rosto do seu adorável kohai". ele pensou — É porque eu sou baixo? — ele afirmou antes de se sentar em uma borda.

— Huh? Oh, não — ela balançou a cabeça levemente — É porque você é um bom receptor — Hinata elogiou. Consegui que seu veterano se animasse com isso — Libero é uma posição para bons recebedores, certo? — Shoyo repetiu as palavras de irmão. Quando criança, Katsuki costumava ensinar suas irmãs mais novas – quando tinha tempo claramente – sobre vôlei, já que era seu esporte. Ele ainda faz e quando Shoyo pede alguma coisa, ele 'sempre sabe a resposta.

— Além disso, o capitão te chamou de Deus Guardião. Eu posso ver o porquê — Hinata elogiou com um sorriso radiante.

— Guardião? Que diabos é isso? — Nishinoya exclamou em descrença todo nervoso — Ele está exagerando. Eu não sou tudo isso... — ele negou — Ele realmente disse isso? — ele pediu a garota de cabelo laranja para tranquilizá-lo. Ela acenou para ele.

— Sim! E é verdade porque eu vi que você recebeu o saque de Bakayama —  ela respondeu antes que seu humor piorasse — quando costuma jogar vôlei meu irmão mais velho costumava acharmos recebimentos ruins — ela disse a ele sentindo-se um pouco amarga quando seus irmãos costumavam provocá-la sobre seus recebimentos. Nishinoya olhou para a tangerina antes de olhar para seu punho cerrado — Então, por favor, gostaria de ver você jogando, Nishi-Nishinoya-senpai! — ela sorriu para o menino. O garoto corou pelo fato de uma garota o chamar de senpai.

Recuperando-se de seu choque, Nishinoya se levantou e caminhou lentamente até sua kohai, colocando a mão em seu ombro.

— Eu vou te comprar sorvete depois do treino — Nishinoya afirmou humildemente.

— Porque?

— Eu sou seu senpai! — Nishinoya exclamou com um rosto afobado antes de agarrar seu punho cerrado e relaxar para vê-la abrir as mãos. Ele pode ver as marcas na palma da mão de suas unhas e ele pode sentir como suas mãos eram macias.

— Obrigada! — Hinata exclamou antes de abraçá-lo com um abraço surpresa surpreendendo o garoto e fazendo-o corar violentamente.

De uma distância segura, os dois terceiro e segundo ano suspiraram de alívio enquanto escutavam a conversa. Apesar de sentirem um pouco de inveja por ele ter recebido um abraço da garota.

Suga olhou de volta para Hinata. Ela estava sorrindo tranquilamente. O veterano então pegou seu telefone, curioso sobre a família de Hinata. Ele abre o google e começa a digitar.

Reconheço esse sobrenome de algum lugar... Mais onde?

   [...]

Após a prática da tarde, Nishinoya estava ensinando os alunos do primeiro ano a receber. Bem, tentando explicar.

— Você faz zip, então grita e pow — O veterano meio que explicou, ele estava explicando em sua própria língua —Assim — ele terminou enquanto olhava para os outros que o observavam. Os outros primeiranistas apenas inclinam a cabeça em confusão.

— Não é bom — Tanaka suado — Ele não pode explicar porque se move puramente por instinto — explicou, não vendo o sentido de Nishinoya ensinar os primeiros anos.

— Sério? Eu meio que entendi o que ele estava dizendo — disse Kageyama ao seu superior.

— Porque você pertence à espécie dele — Tanaka brincou — Quando você explica algo, tudo o que você diz é "pow" e "woah" e outras coisas — disse ele ao setter de mirtilo — Ninguém mais te entende, exceto Hinata — ele disse antes de olhar para a tangerina.

— Libero é uma posição especial, não é? — Takeda perguntou a Daichi enquanto observava os dois anões interagirem.

— Sim — ele respondeu — O líbero é especializado exclusivamente na defesa. Eles não podem fazer jogadas ofensivas, como sacar ou cravar. Eles trocam de lugar com a retaguarda para solidificar a defesa — explicou a Takeda.

— Então, esse é o Deus Guardião de Karasuno. Que incrível — disse Takeda com espanto.

— Isso nos daria um verdadeiro tiro no braço se ele voltasse — afirmou Daichi— Ele tem uma presença muito forte, apesar de sua baixa estatura. Ele inspira confiança.

— De qualquer forma, Nishinoya não perdeu o toque — disse Sugawara em alívio, olhando para os jogadores falantes.

— Ele disse que continuou treinando mesmo depois de ter sido suspenso. Ele se misturou com o time feminino, ele disse — Tanaka o informou fazendo o silvernette rir.

— Isso soa como o que Hinata faria — Ele mencionou antes de olhar para a garota com olhos quentes.

— Eto, Nishinoya-senpai — Hinata  chamou — Você estava falando sobre "Asahi-san". Quem é ele? — ela perguntou curiosa. Ela se perguntou se esse cara era alguém importante, já que eles estavam agindo de forma estranha.

— Idiota, não diga esse nome descuidadamente — Tanaka murmurou ao fundo ao lado de um Sugawara chocado.

— Ele é o ás de Karasuno, vale o que vale — Nishinoya respondeu seriamente. Ela era apenas uma primeiranista que não sabia. Não havia mal em deixá-la saber.

— Ás? — Shoyo repetiu em descrença. " Então, ele é o Às? Oque aconteceu?" ela pensou sentir que algo não estava certo e algo ruim havia acontecido.

— O que há com esse olhar? — Nishinoya perguntou a ela vendo o olhar surpreso e determinado que ela tem.

— Estou curiosa para ver o Às de Karasuno em ação — ela admitiu com olhos brilhantes. É melhor do que ser chutada todos os dias, Yuri-kun. Ela pensou mentalmente temendo por sua amiga. Ela só espera não vê-lo por um tempo, pode ser melhor para ambos e para as costas dela.

— Mas, novamente, é o ás que inspira você — afirmou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

— Sim, eles são! — Hinata exclamou, enquanto uma imagem de sua mãe brilhou em sua mente. Bem, nem todos eles. ela pensou como uma imagem de um Katsuki rindo como um flash maníaco em sua mente. Realmente a assusta que seu irmão já foi um jogador de vôlei famoso.

— A palavra "Ás" soa muito bem. "Setter" e "Libero" soam chatos — Nishinoya disse fazendo Kageyama resmungar.

— Está tudo bem — Sugawara tentou confortar o primeiro ano.

— Mas... em uma partida. quando a torcida está enlouquecendo, ainda mais do que em um pico incrível é quando há uma super recepção — explicou Nishinoya — Na batalha de altura que é o vôlei, o líbero é uma das poucas posições em que um jogador baixo pode sobreviver. Mas, não sou líbero por causa da minha altura. Seria líbero mesmo se tivesse dois anos. metros de altura — disse ele a mais nova — Mesmo que seu lado erre o pique, mesmo que seu lado não consiga bloquear, desde que a bola não atinja a quadra. No vôlei, isso significa que você não perdeu. E o mais adequado para isso...

— é o libero — Nishinoya apontou para si mesmo.

— Legal! — Hinata sorriu com brilhos ao redor dela deixando os outros com inveja.

— N-Não diga isso tão sinceramente! Droga! — Nishinoya disse confuso com seu elogio — você não precisa dizer tão alto e claro! De qualquer maneira, que tal dois picolés, no sabor refrigerante e pêra?

Hinata riu resposta com a exibição. Pelo menos agora ele tinha um pouco de carma por tê-la perturbado mais cedo, ela pensou. Embora ela esperasse que Nishinoya também lhe desse um picolé, ela realmente sentiu vontade de pegar um depois do treino. Além disso, comida de graça é boa, não importa o que seja, na opinião dela. Um bom deleite açucarado será bom depois de ter que lidar com esses idiotas do vôlei. Ela não duvidava que ele o faria. De como ele parecia esmaltado com ela, Nishinoya provavelmente faria isso.

   [...]

— Sabe, eu não acho que você precise da minha ajuda com isso. Então, você vai primeiro — ela sussurrou para o menino. Ela passa a se esconder atrás dele.

Hinata encarou o Setter que veio encontrá-la em sua sala de aula na manhã seguinte. Kageyama queriam viajar para as salas de aula do terceiro ano na esperança de encontrar o Ás de Karasuno. Talvez ele pudessem descobrir por que esse Asahi ainda não tinha voltado. Pode ser por causa de uma lesão? Algum outro problema?

— Você é quem queria ver o ás — Kageyama mentiu.

— Não significa que eu saiba onde seu precioso Às está — Hinata apontou — E você é quem me arrastou para isso —  cantarolou desinteressada enquanto olhava pela janela. Ela foi às salas de aula do terceiro ano algumas vezes. Na maioria das vezes era para encontrar Kiyoko para conversar com ela sobre o clube.

Houve então um grunhido do garoto mais alto ao lado a sua frente, enquanto ele olhava carrancudo para Hinata. Kageyama não queria necessariamente que ela viesse, mas sabia que ela poderia ser de alguma ajuda. Embora o que quer que acabasse com isso mais rápido estivesse bem para ele. Mesmo que ele tivesse que ir junto com a Hinata com cara de pedra.

Enquanto conversavam, a porta se abriu e um garoto alto e de cabelos compridos saiu da sala de aula. Os dois garotos do primeiro ano pedalaram um pouco mais enquanto Hinata olhava para o Setter com irritação queimando em seus olhos. Ela estava debatendo se deveria ou não sair para dois aqui, já que ela não sentia que precisava estar lá. De jeito nenhum ela queria se atrasar para a aula hoje.

Então seu senpai setter saiu da mesma sala de aula, perseguindo o adolescente de cabelos compridos.

— Espere, Asahi!

— "Asahi?" — Os dois primeiranistas perguntaram.

— Sim? — Azumane Asahi, o ás alto de Karasuno, virou-se para o grupo com uma inclinação de cabeça.

— O-o que? O que vocês estão fazendo? — Sugawara perguntou aos dois antes de dar um tapinha na cabeça da ruiva.

— Bem, Kageyama quer vê-lo — Shoyo sussurrou.

Hinata olhou para Asahi com uma sobrancelha erguida. Sim, ele é definitivamente um Ás, ela pensou consigo mesma. Ele parecia intimidador e era alto, talvez mais alto que o louro. Embora ela pensasse que ele parecia... mais velho do que realmente é. A barba definitivamente lhe deu a aparência de um cara que foi retido por alguns anos. Pelo menos, ela esperava que ele não tivesse sido retido por alguns anos.

— Eu vou te apresentar — Suga comentou e gesticulou para eles — Estes são Hinata e Kageyama, que acabaram de se juntar ao clube.

— Ah, os do primeiro ano — Asahi sorriu.

— Olá — Eles se curvaram para ele, embora Hinata estava com preguiça de agir formalmente no momento.

— Ah, entendo. Então, quantos você conseguiu este ano? — Ele pergutou.

— Quatro . Suga respondeu — Não são os números que queríamos, mas todos são promissores. Incluindo Kageyama-kun, ele espera ser o ás.

— Eu vejo — Asahi sorriu antes de colocar a mão no ombro do garoto baixo — Dê o seu melhor.

— Você não vai jogar também? — Shoyo perguntou inclinando a cabeça.

Fofo.

— Eu estava curiosa para ver o que Às de Karasuno, então quero vê-lo do time jogar pessoalmente — disse ela, fazendo Asahi sorrir suavemente. Ele se sentiu tocado por alguém querer vê-lo jogar.

— Azumane, Sensei está esperando — chamou um aluno.

— Desculpe, mas não sou nenhum Às — negou Asahi. Alguma coisa deve ter acontecido. Hinata pensou vendo Asahi se afastando deles, deixando para trás um grupo de adolescentes desapontados.

O mais deprimido com a partida de Asahi é obviamente Suga. Ele esperava tentar convencer seu amigo a voltar, seduzi-lo com o fato de que Nishinoya já estava praticando com eles. Tente fazê-lo voltar com o fato de que até Endo parecia chateado com a ausência deles. No entanto, nada estava passando por sua cabeça dura.

— Com licença — Kageyama falou para Suga enquanto Asahi desaparecia no corredor — mas ele se machucou?

Seu senpai balançou a cabeça com um suspiro.

— Não, não é nada disso. O problema é... ele pode odiar vôlei agora.

— O que? — Shōyō engasgou — Aconteceu alguma coisa?

O setter grisalho acenou com a cabeça em agradecimento para a garota. Ele está feliz que ela estava lá para ser um pouco razoável. Ele engoliu seco.

— Asahi... era o maior e mais poderoso jogador de Karasuno. Ele podia marcar nos cenários mais complicados e problemáticos — Ele caminhou até uma janela aberta e se inclinou para fora dela. A memória do que havia acontecido no ano letivo anterior o atingiu um pouco — É por isso que confiamos nele e o chamamos de ás. Mas...

— Ele foi esmagado? — Kageyama perguntou, já sentindo o que tinha acontecido.

— Neste jogo, seus picos foram completamente bloqueados — Suga engoliu em seco ao se lembrar do jogo deles contra a parede de ferro. Não importa o que eles fizeram ou tentaram fazer, eles foram excluídos, não importa o quê. O Às deles não conseguiu romper a barreira e o líbero não conseguiu salvar tantas bolas quanto pôde — Asahi é do tipo que tem um forte senso de responsabilidade.

O dois alunos do primeiro ano acabou se virando para começar a andar depois de terminar a conversa com o senpai. Todos eles agora tinham uma melhor compreensão do que estava acontecendo com seu ás desaparecido. Como ele havia perdido confiança suficiente para não querer voltar para o time. Até o suficiente para perder o interesse pelo vôlei a ponto de ele nem gostar.

Os meninos tiveram que ir para a academia para praticar como de costume. Embora antes de segui-los, Hinata bufou pelo nariz. Suga se virou para descobrir que ela ainda não tinha saído e permitiu que o corvo seguisse por conta própria.

— Se você diz que ele é o tipo responsável, então eu tenho certeza que ele vai voltar — Ela disse a ele. Sua expressão não era vazia como normalmente é. Em vez disso, ela parecia compassiva, pelo menos, tão compassiva quanto um tsundere como ela poderia ser. Seus olhos eram suaves e o canto de seus lábios estava ligeiramente virado para cima em um pequeno sorriso. Ela parece absolutamente adorável quando não estava tão carrancuda. Shoyo deu de ombros — Isso e eu acho que Kageyama vai continuar incomodando ele até ele voltar. De qualquer forma, o time terá seu ás, eventualmente.

Suga limpou a garganta antes de rir. Sim, ela estava certa sobre isso. Asahi não ficaria longe por muito tempo, ele pensou. Além disso, seu irmão definitivamente não deixaria isso passar tão facilmente.

— Espero que você esteja certa, Hinata.

Com um aceno final e um lampejo de seu sorrisinho fofo, Hinata se virou e acenou preguiçosamente por cima do ombro. Seus passos leves viajaram para mais longe do terceiro ano que ainda tinha um pequeno tom de rosa em suas bochechas. esse drama de vôlei foi um pouco mais cansativo do que ela imaginava. Honestamente, Hinata estava começando a ficar com dor de cabeça com um pouco disso. Ela saiu do prédio e olhou em volta para ver onde burro e mais burro foram, apenas para descobrir que eles estavam correndo Ela virou os olhos, não havia como ela correr atrás deles. Então ela partiu em seu trote preguiçoso em direção ao ginásio.

Desta vez, enquanto caminhava para encontrar o rei, sua mente não estava correndo. Pelo menos não como de costume. Enquanto ela ainda estava um pouco... preocupada (ela supôs) com a galeria na próxima semana, não era tão proeminente em sua mente. Claro que estava chegando em breve, e ela está um pouco nervosa com isso, mas estava em segundo plano. Ela tinha pelo menos uma ideia do que queria fazer agora. Depois de pensar novamente em  porquê ela gostava da patinação no gelo, sua insegurança com ela e sua apreensão em compartilhar sua paixão, ela finalmente chegou a um acordo sobre o que fazer. Ela tinha uma ideia mais clara do que ela queria representar em na patinação. Tudo o que ela precisava era encontre um assunto para isso. Não havia como ela se comportar como o assunto, mesmo que ela estivesse pensando em seus próprios novos começos. Ela odeia tirar ver os vídeos das suas apresentações, ela sempre achou que ficava estranha nos vídeos.

No caminho para a academia, Hinata acabou esbarrando nos outros dois primeiros anos do time. Ela franziu os lábios, parece que eles estavam começando a se encontrar assim com bastante frequência. Por um lado, Shoyo era mais do que tudo bem em encontrar Yamaguchi, já que ele é uma pessoa extremamente simpática. No entanto, a patinadora deixou bem claro que ela não gostava de Tsukishima.

— Ah, Yamaguchi — ela cumprimentou educadamente o garoto de cabelo verde-oliva, embora ela nem piscasse um olho para Tsukishima enquanto ela jogava uma saudação para ele por cima do ombro — varão.

Tsukishima olhou para ela e fez um tsked enquanto colocava seus fones de ouvido. Ele estava obviamente bem em ignorá-la, embora isso não seja surpreendente. Hinata também está mais do que bem em não ter que ouvir seus golpes irritantes nela. Yamaguchi sorriu calorosamente.

— Oh, ei, Hinata-san Você está indo para a academia?

— Sim — Ela respondeu.

— E aqui eu pensei que você estava relaxando — Então parece que o gigante loiro está prestando atenção na conversa deles.

Ela olhou para ele com os olhos semicerrados.

— Eu acho que você pensou errado — Ela estalou a língua —Primeira vez para tudo, hein?

— Tch.

Hinata o ignorou quando ele a ignorou mais uma vez. Ah, como ela adorava irritá-lo assim como ele faz com ela .Ela então se virou para o outro garoto com quem eles estavam andando.

— Então, como você tem sido Yamaguchi?

— A-ah, eu estou bem — Ele pulou um pouco com a atenção afiada. Yamaguchi definitivamente não queria ver Tsukishima e Hinata brigando um com o outro novamente. Ele gostava de pensar que estava devagar. tornando-se amigo de Hinata, especialmente com a forma como ela tem sido gentil com ele. Então ele não queria que isso fosse arruinado por causa do relacionamento entre os dois. Ele sorriu timidamente — Embora eu tenha um pouco de dificuldade com nossa tarefa de matemática hoje , mas Tsuki me ajudou. Ele é muito bom em matemática!

Ele sempre tem algo bom a dizer sobre Tsukishima, ela observou. Não importa o que, ele tentou fazer algum tipo de elogio sobre a loira. Hinata teria achado muito doce se Tsukishima não fosse tão idiota. pensamento.

    [...]

Agora, no treino, todos se estabeleceram em sua rotina normal. Hinata sentou-se para observá-los enquanto eles faziam fila para praticar seus recebimentos. O próximo é Nishinoya, que pulou quando a bola foi cravada nele.

— Trovão Rolante!!

Ficou em silêncio por um momento enquanto eles observavam sua exuberante demonstração de habilidade. Embora, eventualmente, alguns dos outros meninos começaram a rir de seu grito. Suga apenas olhou para ele com uma sobrancelha levantada.

— Uh, sim, bom recebimento.

— Isso é apenas uma recepção rolante! — Tanaka gargalhou alegremente para seu colega do segundo ano

— Por que você gritou assim? — Kageyama olhou para ele com os olhos arregalados.

— O que é que foi isso? — Tsukishima perguntou através de seus tênis enquanto Yamaguchi fez o seu melhor para esconder sua risada. Embora seus ombros continuassem a tremer apesar de seus esforços. Até Hinata estava rindo do pobre garoto, embora ela tenha feito um trabalho melhor em esconder sua risada ao enfiar o rosto nos joelhos.

— Kageyama! Tsukishima! Yamaguchi! — Nishinoya se enfureceu com os risonhos do primeiro ano — Vou dar um sermão a todos vocês! Crouch! Não, sente-se! Venha aqui, para que eu possa olhar para você!

— Bom trabalho, Nishinoya-san, excitável como sempre! — Hinata se surpreendeu com ela própria com fato com ela conseguiu conter o riso na frase.

Enquanto os meninos continuavam a rir de seu líbero, o conselheiro do clube entrou correndo no ginásio.

— Muito bem, pessoal! Posso ter sua atenção, pessoal? — Os meninos todos se reuniram na frente de seu professor — Vocês todos estão fazendo o acampamento de treinamento da Semana Dourada este ano também, certo?

— Sim, precisamos de mais prática. — Daichi acenou com a cabeça.

— De qualquer forma, para o último dia da Semana Dourada... reservei um jogo de treino para você! — Os meninos aplaudiram a notícia. Uma partida prática! Que incrível! — Takeda empurrou os óculos para cima como um durão.

— Uau! — Tanaka exclamou — Você está realmente puxando seu peso, Take!

— Com quem estamos jogando? — Suga perguntou animadamente.

— Uma escola veterana em Tóquio, Nekoma High. Eu acredito que o apelido que eles usam é... "O Gatos". — Takeda então explicou.

Algo no nome que Yuri-kun tomaria como codinome. Shoyo pensou. Ela sabia que tinha ouvido o nome antes, talvez Katsuki saiba. Ela tem que perguntar mais tarde.

Tanaka colocou as mãos nos quadris.

— Nós ouvimos muito sobre eles. Nosso antigo treinador e o deles eram rivais, e viajávamos para jogar um contra o outro o tempo todo — Ah sim, o famoso time de vôlei Nokoma. As coisas definitivamente vão ficar interessantes em breve.

— Eu me lembro! O confronto principal! O confronto de caçamba Gatos Vs Corvos! — Suga acenou com a cabeça.

— Isso foi seriamente um grande confronto? — Tsukishima perguntou sarcasticamente ao nome ridículo.

— Mas não temos nenhum motivo para jogar com eles há um tempo, então por que agora? — O capitão deles ergueu uma sobrancelha para Takeda.

— Certo, vou explicar os detalhes mais tarde — Seu conselheiro começou —Acontece que eu aprendi sobre nosso digno adversário Nekoma, então eu só tive que encenar uma "revanche fatídica". Tenho certeza de que ele fará uma jogada... se jogarmos com Nekoma — Na loja da esquina descendo a colina, Ukai espirrou.

— Ok! Vamos colocar um pouco de entusiasmo neste jogo de treino para que não seja desperdiçado! — O capitão disse.

— Sim, senhor! — A equipe inteira assentiu.

— Tóquio, hein? — Tanaka pensou em voz alta com um sorriso de dentes afiados — Aqueles malditos garotos da cidade. Vou pulverizar seus lindos rostinhos.

Tsukishima riu.

— Você disse "garotos da cidade?" — O jeito que Tanaka disse "garotos da cidade" soou mais como "garotos de merda", ele provavelmente deveria trabalhar em suas pronúncias.

— Cale-se! — Tanaka se irritou com o menino mais novo — Tsukishima, seu bastardo! — Embora Tsukishima estivesse mais do que feliz em ver como ele causou algum problema ao seu veterano.

— Sinto falta de Tóquio — ela cantarolou chamando a atenção de Ennoshita.

— O que você quer dizer com isso, Hinata? — Ele perguntou à garota.

— Bem, eu meio que cresci em partes de Tóquio e Kyoto antes de me estabelecer em Miyagi — Hinata disse a ele com um sorriso fazendo-o se sentir confuso.

Embora como o resto do time estivesse bastante animado com a notícia, havia uma pessoa que estava um pouco... Nishinoya caminhou até o capitão.

— Daichi-san? Me desculpe, eu não posso ir ao jogo-treino.

— Nishinoya? —Daichi virou-se para ele em confusão.

O garoto suspirou pesadamente.

— Shōyō é uma garota legal e os outros primeiranistas são um bando de rufiões, mas eles são todos divertidos. Eu acho que esse time vai se transformar em algo bom... Eu quero treinar aqui também — O líbero franziu os lábios — Mas se eu jogar um jogo e nosso time vencer, seria como provar que podemos vencer sem Asahi. Eu odiaria isso — Ele então se virou para olhar significativamente para o atacante do terceiro ano.

Por mais que ele quisesse discutir com Nishinoya, seu argumento estava puxando seu coração. Ele também não queria jogar um jogo sem Asahi. Ele é o mais forte do time, e é por isso que ele é o ás. Mesmo quando eles jogaram contra Aoba Johsai, foi perturbador saber que eles venceram sem ele e Nishinoya. Foi na pele dos dentes, mas ainda assim foi uma vitória. Uma vitória sem eles Por mais que ele gostasse de ter uma vitória sobre Oikawa, foi um pouco deixado de lado com o fato de não ser com seu melhor amigo.

— Nós fomos companheiros de equipe todo esse tempo. Eu sinto muito por ser tão egoísta — Nishinoya gaguejou.

Mesmo que Nishinoya sentisse que ele era um desserviço ao time, Daichi sabia de onde ele vinha. Ele acenou com a cabeça.

— Entendido, mas você vem para o campo de treinamento conosco.

— O quê? Mas... — Nishinoya gaguejou com a demanda.

Antes que ele pudesse questionar, o menor do primeiro ano veio correndo até eles com uma bola de vôlei na mão. Seus olhos estavam grandes e brilhantes.

— Noya-san, faça o Rolling Thunder mais uma vez!

— Viu? — Daichi sorriu enquanto cruzava os braços.

Sorrindo, agora vendo como eles poderiam usar Shōyō como alavanca para fazer Nishinoya ficar. Esperançosamente, por um tempo. Ele colocou as mãos nos ombros do líbero e o empurrou para mais perto de sua bola de sol.

— Não decepcione sua kohai, Nishinoya!

     [...]

O treino chegou ao fim e os meninos estavam começando a limpar a academia depois de um treino satisfatoriamente cansativo. Não só isso, mas os meninos ainda estavam empolgados com o campo de treinamento e o confronto contra Nekoma. Viajar para Tóquio definitivamente será extremamente divertido!

Hinata estava um pouco interessada em ouvir sobre essa viagem. Ela não tem ideia de como seriam esses campos de treinamento, já que nunca tinha ido a um antes. Então ela mal podia esperar para ouvir sobre isso dele quando tudo acabasse. Especialmente aquele jogo de treino contra "Os Gatos". Ela só podia imaginar que tipo de time era aquele. Se eles ganharam esse apelido, então eles devem ter reflexos de gatos. Essa foi a única previsão que ela poderia realmente fazer sobre eles desde que ela tinha Não faço ideia de que tipo de equipe Nekoma é. Talvez ela devesse investigar isso.

Suspirando antes de abrir a porta da sua casa.

— Estou em casa — Ela anunciou enquanto tirava os sapatos e calçava os chinelos. Ela notou que havia mais três sapatos perto da porta que ela achou familiar. Antes de fazer uma inspeção de perto, algo a deteve.

— Demorou bastante.

— Yuri-kun! — Surpresa com a voz, ela se virou vendo um patinador russa loiro.

— Ei.








— Eu aprecio o pensamento — disse Asahi enquanto coçava a nuca. Na frente dele estavam os mesmos três alunos do primeiro ano que o viram no outro dia. Aparentemente, eles vieram vê-lo mais uma vez para tentar ele para voltar para o time. Ele tinha que admitir, eles com certeza eram persistentes — Mas por que você está tão interessado em mim mesmo que nunca tenhamos praticado juntos?

No dia seguinte, Kageyama e Hinata concordaram em convencer Asahi a jogar novamente. Então, na frente de Asahi. Lá estava a dupla aberração.

— Porque, se você não voltar, o segundo e o terceiro ano vão ficar desanimados — Hinata declarou em voz alta antes que Kageyama cortasse levemente sua cabeça.

— Você está muito alto — Ele avisou antes de esfregar o local que atingiu para aliviar a dor.

— Hahaha, vocês são interessantes. Mas, lamento dizer. Não consigo mais me imaginar passando por quarteirões altos na minha frente — disse Asahi. A garota de cabelos laranja poderia dizer que havia tristeza em seu tom e ela pode se relacionar com suas palavras —Não consigo tirar da cabeça os pensamentos de ficar de fora, de me ver intimidado e me autodestruindo — afirmou.

— Me desculpe se isso pode soar arrogante. Mas, eu entendo como você se sente — Shoyo disse a ele educadamente — Sou baixinha e tudo o que posso fazer é pular alto, mas ainda fico constantemente bloqueada. Mas, agora — ela sorriu surpreendendo Asahi e fazendo-o corar — Eu tenho meu companheiros, então eu posso passar por qualquer bloqueador —ela apontou para Kageyama fazendo-o corar — Com ele, posso ver a vista do outro lado, acima da rede — ela sorriu com seu sorriso nunca lisonjeiro — A bola está na palma da minha mão, é uma sensação que não vou desistir neste mundo — admitiu ela.

— Todo mundo te chama de ás porque, não é sobre quantos picos eles bloquearam, é sobre quantos pontos você marcou — afirmou ela chocando Asahi e fazendo-o se sentir confuso.

Asahi observou enquanto os três alunos do primeiro ano se dirigiam para suas aulas do dia. O que eles disseram o atingiu, especialmente a ruiva. Ele conhecia esse sentimento, ele sabia como era. No entanto, agora, parecia estava tão longe dele. Ele havia sido excluído demais para sentir claramente como era. Então, enquanto os alunos do primeiro ano se afastavam, a garota zombando de Kageyama por suas palavras sobre trabalho em equipe, a mente de Asahi correu solta com seu próprio debate interno.

Indo direto para sala de aula. A mente de Asahi estava correndo com um debate acalorado sobre voltar para o clube. Enquanto isso, Suga estava rezando para Kami-sama para que seu amigo realmente levantasse a bunda e viesse aos treinos. Porque se ele não o fez, Suga realmente não tinha certeza se ele ficaria no clube sem seu melhor amigo. Suponha que ele seja tão ligado a Asahi.

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[ CAPÍTULO CINCO ]

    CONCLUÍDO! ✔

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