P.O.V Elizabeth Cullen

Emmett estacionou o carro no
restaurante em Seattle, e antes que eu pudesse sequer soltar o cinto, ele já havia descido e contornado o carro para abrir a porta para mim. Um sorriso largo surgiu no meu rosto ao vê-lo ali, sempre tão cavalheiro. Ele estendeu a mão para mim, e eu a segurei, descendo do carro.

— Obrigada, cavalheiro — brinquei, olhando para ele com um sorriso travesso.

— Só o melhor para você, bruxinha — ele respondeu com aquele sorriso de lado que sempre me fazia derreter um pouco por dentro.

Caminhamos de mãos dadas até a entrada do restaurante, onde um garçom nos recebeu e nos guiou até uma mesa do lado de fora, mais afastada e íntima. Era o lugar perfeito, longe da agitação e sob as luzes suaves que decoravam o ambiente.

— Acho que ele adivinhou que a gente queria um pouco de privacidade — Emmett disse enquanto puxava a cadeira para eu me sentar.

— Bom, você não é muito discreto, sabe? — provoquei, sentando-me e lançando-lhe um olhar divertido.

Ele riu enquanto se sentava à minha frente, pegando o cardápio. Seus olhos correram pelas opções antes de voltar para mim.

— Então, o que vai ser? Algo leve ou vamos direto para o prato principal? — ele perguntou, piscando para mim de forma provocativa.

— Vamos com calma, grandão.—revirei os olhos, tentando segurar o riso.—Vou começar com algo leve, obrigada.

Ele sorriu, e enquanto decidíamos nossos pedidos, eu não conseguia deixar de pensar no quão natural tudo parecia entre nós. A conexão, e mesmo nas provocações, havia algo genuíno que me fazia querer cada vez mais estar ao lado dele.

— Sabe, — disse Emmett, quebrando o silêncio por um momento enquanto olhava diretamente nos meus olhos. — Eu trouxe você aqui porque queria que fosse especial. Queria algo que a gente pudesse lembrar.

— Você já sabe como deixar as coisas especiais, Emmett.— sorri, sentindo meu coração acelerar levemente

Levou só 15 minutos para nossa comida chegar, e assim que o garçom se afastou, eu comecei a comer. Já estava aproveitando o prato quando percebi que Emmett, estava brincando com a comida. Eu o olhei de relance e vi aquele sorriso provocador no rosto dele.

De repente, senti algo na minha perna. No início, pensei que era minha imaginação, mas quando olhei para Emmett, percebi que era ele. Claro, sua perna estava encostada na minha por debaixo da mesa.

— Sério, Emmett? — murmurei, tentando não rir, arqueando uma sobrancelha.

— O que foi?—ele apenas deu de ombros, com aquele sorriso de lad—
Só estou me acomodando aqui.

— Acomodando ou tentando me distrair? — provoquei, afastando levemente minha perna para tentar ganhar espaço.

— Talvez um pouco dos dois — ele respondeu com uma piscadela, aproximando a perna dele ainda mais, como se estivesse desafiando.

— Se você está tentando me fazer perder a concentração, está conseguindo.— revirei os olhos, mas não consegui evitar um sorriso—Só não reclame depois quando a comida esfriar.

— Quem disse que eu vim aqui pela comida?— ele se inclinou um pouco para frente, os olhos fixos nos meus.

Fiquei sem palavras por um segundo, meu coração disparando. Ele sabia exatamente como me provocar, e estava adorando isso.

— Você é impossível — murmurei, voltando a comer, tentando ignorar a onda de calor que me atingiu.

— Impossível de resistir, eu sei — ele provocou de volta, rindo baixo.

Resolvi que era minha vez de provocar. Olhei discretamente ao redor, certificando-me de que ninguém estava prestando atenção. Em seguida, afastei um pouco a cadeira e me abaixei, deslizando para debaixo da mesa.

— O que você está fazendo? — Emmett perguntou, uma mistura de surpresa e curiosidade na voz.

Me aproximei dele por debaixo da mesa, sentindo a tensão crescente no ar. Ele afastou a cadeira, dando mais espaço, e olhou para baixo, seus olhos cheios de desejo.

— Você não prefere ir para outro lugar? — ele sussurrou, seus músculos tensos, deixando claro o efeito que minha provocação tinha sobre ele.

Concordei com um leve aceno de cabeça, mordendo o lábio para conter o sorriso travesso que queria escapar. Voltei para a minha cadeira, e assim que me levantei, Emmett me puxou para perto dele com uma urgência suave.

Sem perder tempo, ele pagou rapidamente no caixa, e antes que eu pudesse dizer algo, ele me puxou pela mão em direção ao carro, o desejo evidente em seus olhos.

— Você é impossível, sabia? — ele murmurou, com um sorriso malicioso enquanto me guiava.

— Só estou acompanhando o seu ritmo, Emmett — respondi, rindo baixo, enquanto o acompanhava até o carro.

Assim que entramos no jeep, Emmett pisou no acelerador com sua habitual pressa. O vento batia nos meus cabelos, e eu me divertia com sua energia, até que, inesperadamente, o jeep começou a perder velocidade. Ele soltou um grunhido irritado e bateu no volante com força, enquanto o carro parava completamente no meio da estrada deserta.

— Sério? — Emmett murmurou, claramente frustrado. Ele desceu rapidamente para ver o que havia acontecido, e eu o segui logo atrás. Quando nos aproximamos, notei o problema: o pneu estava furado.

Nos encaramos por um segundo, e ele deu um sorriso de canto.

— Eu troco isso rapidinho — disse ele, indo até a traseira do jeep para pegar o estepe. Quando voltou, se abaixou ao lado do pneu e olhou para mim com um olhar travesso. Sem mais nem menos, ele tirou a camisa, revelando seu corpo incrivelmente definido, e me entregou.

— Segura pra mim, não quero sujar — ele disse, me olhando diretamente nos olhos.

Fiquei paralisada por um momento, apenas observando cada músculo dele se contrair enquanto ele se movia. Soltei um suspiro involuntário e me encostei no jeep, tentando desviar o olhar e não me deixar levar pela visão.

Em questão de minutos, ele terminou de trocar o pneu. Levantou-se e me encarou com um sorriso malicioso no rosto.

— A vista está boa? — perguntou, com aquela típica confiança provocativa.

Eu apenas concordei com a cabeça, sentindo meu rosto esquentar. Ele riu baixinho, claramente se divertindo com minha reação, e então, sem aviso, me puxou pela cintura e me colocou em cima do capô do jeep, posicionando-se entre minhas pernas.

Suas mãos quentes deslizaram pela minha coxa, e naquele instante, não consegui me segurar. Puxei-o para um beijo, cheio de tensão e desejo. Ele apertou minha cintura com firmeza, me puxando ainda mais para perto, enquanto nossos lábios se moviam juntos com urgência, o calor entre nós aumentava a cada segundo.

Emmett me puxava com força, seu corpo frio contra o meu, enquanto eu instintivamente entrelacei minhas pernas em torno de sua cintura. Ele me ergueu no colo com facilidade, como se eu não pesasse nada, e caminhou até o jeep com aquele sorriso malicioso nos lábios.

Ele abriu a porta de trás, me colocando com cuidado no assento, seus olhos nunca deixando os meus. O desejo e a provocação estavam ali, claros como o dia. Quando ele subiu em cima de mim, o espaço pareceu diminuir, e a tensão entre nós aumentou.

Ele fechou a porta com um movimento rápido e olhou para mim, os olhos brilhando com uma mistura de provocação e desejo incontrolável.

— Eu nunca canso de você... — ele murmurou, a voz baixa e rouca, antes de se inclinar e voltar a me beijar, dessa vez mais intenso, como se quisesse provar cada parte de mim.

Meus dedos deslizaram por seus ombros, sentindo cada músculo tenso. Eu retribuía o beijo com igual fervor, minhas mãos se perdendo em seus cabelos enquanto ele se movia sobre mim com aquela confiança inabalável que só Emmett tinha.

— Você sabe que está me provocando, né? — munurei entre beijos, com a voz levemente ofegante, puxando-o para mais perto, se isso fosse possível.

Ele soltou uma risada baixa, movendo a boca para o meu pescoço, deixando um rastro de beijos pela minha pele.

— Provocando? — ele sussurrou contra minha pele. — Só estou começando...

Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰

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Até o próximo capítulo amores ♥️ 🥰 ♥️ 🥰