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prólogo

Votos e comentários são muito importantes para a continuação da história. Os primeiros capítulos são sempre os mais difíceis, mas prometo que vão melhorar ao decorrer da história.

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𝑨𝒕𝒐 𝑼𝒎 | 𝑩𝒆𝒓𝒍𝒊𝒎




"Dizem que a passagem do tempo cura todas as feridas; mas quanto maior a perda mais fundo é o corte e mais difícil é o processo para ficar bem de novo, a dor pode passar, mas as cicatrizes servem como lembrete do nosso sofrimento e deixam a pessoa decidida a nunca mais ser ferida."

Os Brassard era uma família normal até o ano de 1962 onde o grande muro de Berlim veio a ser construído, a Guerra Fria estava se iniciando e isso veio a quebrar diversas famílias; Marian Brassard tinha suas próprias crenças, isso a levou para o lado oposto da família; Onã era muito jovem e em sua percepção todo aquele ódio entre seu povo era algo estúpido, e foi doloroso perder sua mãe para algo que ela nem se quer entendia, seu pai foi o pior, ele não aceitou bem e começou a beber, e a bebida o tornou um pai terrível, não uma pessoa ruim, só, um pai agressivo e ausente em boa parte de sua juventude.

 Mas o tempo fez Onã se adaptar aquilo, ela não tinha muitos amigos, mas os que tinha não podia chama-los de amigos, na maior parte do tempo ela ficava no grande mercado e com a mão leve pegava as coisas que mais lhe interessavam. Onã era uma jovem garota com leves tendências ao furto e agressividade, algo que fez ela perder todos os seus contatos próximos.

    O grande mercado estava, como todos os dias, lotado, famílias andavam de um lado ao outro, crianças choravam e faziam birra por não terem o que queriam, mães conhecidas conversavam entre si, amigas riam de forma histérica, homens solteiros davam as piores cantadas e no meio de tudo aquilo estava Onã. A garota estava escorada em uma pilastra, os braços cruzados sobre o peito e os olhos examinando todos ao seu redor, todos ali era as vítimas perfeitas, porém ela precisava de alguém distraído o bastante para ser o seu alvo. Parado em uma das prateleiras de frutas havia um garoto com roupas cafonas, ele observava a comida junto de uma mulher que parecia sua mãe; mas o que realmente chamou a atenção de Onã não foram suas roupas e sum o cordão de ouro que saltava por uma brecha do bolso de sua calça, a garota sabia que aquilo era algo valioso e com toda certeza era caro o suficiente para ela receber um bom dinheiro do penhorista do lado leste, esse que nunca pedia de onde as coisas vinham ou qual era a história, ele somente pegava, pagava e partia para nunca mais voltar, e se voltasse era só para negócios. 

Onã olhou ao redor tendo certeza de que ninguém lhe via, com isso ela se desencostou da pilastra e em passos lentos foi até o garoto, passando atrás dele ela puxou a corrente e sorriu ao envolver o objeto frio em suas mãos, o pondo no bolso do moletom ela caminhou por entre as pessoas, de forma que não chamasse atenção.

-- Ei cuzão __ Lila, que observou todos os passos da menina, tocou na cabeça do garoto. -- Eu acho que você foi roubado.

-- O que? __ Stanley pôs a mão no bolso confuso. -- Filho da puta!

-- O pequeno delinquente foi pra lá. __ apontou, Onã, que gostava de ver se tudo tinha dado certo, se virou bem no momento que a mulher apontava em sua direção.

-- HEY! __ o garoto gritou.

-- Merda! __ Onã exclamou empurrando as pessoas para passar rapidamente e despistar sua vítima.

   As pessoas gritavam de surpresa quando Onã, que era seguida por Stanley, os empurrava; viver naquelas ruas proporcionaram vários atalhos fazendo assim ela conseguir despista-lo; Stanley por outro lado vivia do outro lado da cidade e não conhecia quase nada ali, porém ele era rápido e isso o fazia ficar a alguns passos da garota; pulando caixotes e passando por de baixo de escadas era um modo de despistar o garoto. Onã pulou em um barril para subir uma escada que lhe levaria para cima do prédio; um grito saiu de seus lábios quando ela sentiu um corpo colidir com o seu a derrubando em uma poça de barro, antes que ela pudesse pensar corretamente sua vítima de latrocínio estava sobre si.

-- Me devolva! __ Stanley exclamou tentando achar o seu relógio de bolso, Onã se moveu no local e deu uma cabeçada no garoto, esse que gritou ao cair no chão. -- Meu nariz, você quebrou o meu nariz. __ falou segurando o nariz que sangrava, se levantando a jovem o encarou em choque; ele se contorcia em dor e por segundos ela quis ajuda-lo, porém o medo de ser pega novamente fez Onã correr por entre o beco, seus sapatos pisando nas poças de água, olhando mias uma vez para trás a garota pode ver uma mulher se abaixando em frente ao garoto.

QUEBRA DE TEMPO ↜

  Havia algo em penhorar que Onã odiava, para fazer isso ela tinha que ir ao lado leste, e do lado leste ficava perto dos muros, e os muros tinham várias memórias e nem uma delas era feliz.

-- Foi bom fazer negócio com você, meu amigo. __ Merthim, que era uma das únicas pessoas capaz de achar o penhorista, falou quando saíram do local. -- Esse é pra você.

-- Só isso? __ Onã questionou ao contar o pouco dinheiro.

-- E fique feliz. __ Merthim a empurrou pelo ombro. -- Agora, saia da minha frente!

  Merthim passou pela garota e Onã suspirou, pondo o dinheiro no bolso ela saiu andando pelas ruas movimentadas e barulhentas de Berlim; seu capuz estava cobrindo seus cabelos e ela tinha as mãos no bolso da blusa, embora ela caminhasse sem esbarrar em ninguém, seus pensamentos estavam a mil e sua visão estava fixada em seus pés; por isso quando ela sentiu mãos a puxando e seu corpo sendo jogado brutalmente contra a parede foi um choque, seu coração bateu mais rápido e o medo fez seus olhos enxerem de lágrimas.

-- Onde está o meu relógio? __ Stanley exclamou, sua mão estava tapando sua a boca da jovem lhe impedindo de fala, com raiva Onã o mordeu. -- Autch! Foda-se, você é a porra de um animal?

-- Tire as suas mãos de mim, idiota! __ exclamou.

-- Não até você me devolver o meu relógio. __ a empurrou novamente, Onã o encarou com raiva e um sorriso lateral surgiu em seus lábios, algo que fez Stanley a encarar com confusão.

-- Belo nariz! __ riu, o mesmo tinha uma enorme bandagem no nariz.

-- Meu relógio.

-- Jesus! __ Onã rolou os olhos. -- Onde está o meu relógio? Você roubou o meu relógio. Blah Blah Blah __ o imitou. -- Você é tão irritante. Mude o disco, idiota.

-- Foda-se você! __ Stanley a soltou. -- Eu quero o meu relógio de volta.

-- Viu? __ gesticulou. -- O relógio novamente.

-- Onde está? __ a encarou imapaciênte.

-- Eu não tenho. __ deu de ombros.

-- Como você não tem? __ se exaltou. -- Você roubou ele ontem.

-- É... e eu vendi ele hoje. __ falou como se fosse obivio.

-- Você vendeu o meu relógio? __ a empurrou novamente fazendo ela bater as costas na parede.

-- Autch! __ resmungou. -- Quem é o animal agora?

-- Eu quero o dinheiro. __ falou pegando o bolo de dinheiro em seu bolso.

-- Você não pode fazer isso. __ Onã tentou pegar o dinheiro novamente, ele sorriu lateralmente e a encarou.

-- Seu dinheiro pelo meu relógio. __ a empurrou, Onã caiu no chão e Stanley a encarou. -- Estamos quites agora!

  Caída no chão Onã viu o garoto partir com o dinheiro, rolando os olhos ela se levantou e bateu a sujeita de sua roupa.

-- É guerra que ele quer? __ sorriu. -- É guerra que ele vai ter.


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