capítulo treze
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"Afinal de contas, o amor sempre diz mais sobre quem o sente do que sobre a pessoa amada. -- O melhor de mim"
O relógio emitia um barulho ensurdecedor na sala silenciosa, Klaus havia dado alguns conselhos para Diego, esse que pela primeira - e provavelmente última - vez resolveu ouvi-lo, isso os levou até ali; aquele momento de tenção e sem falas. O homem havia comentado com Onã que ele havia visto as marcas, isso levou o homem a ouvir coisas que não queria ter ouvido, ainda mais de alguém tão jovem.
Diego estava sentado ao lado de Onã na cama, essa que brincava com seus dedos de uma forma tímida e infantil. O homem não sabia como lidar com crianças, e ali, naquele momento, ele entendia o porquê... assim como Onã, ele nunca havia tido uma infância que se presava.
- T-tudo be-em! _ o homem murmurou com dificuldade, em um gesto de carinho ele pôs a mão nas costas da menina e fez um leve carinho no local. -- E-eu est-tou aqui.
-- Obrigada Diego. __ Onã o abraçou pelos ombros e enterrou o rosto na curva do pescoço do mais velho. -- Você é um bom pai!
-- Você é uma boa criança... Onã. __ sorriu a apertando no abraço. -- Eu queria que fosse minha filha.
-- Pior desejo do mundo. __ Stanley falou ao entrar no quarto. -- Ela quebrou o meu nariz duas vezes.
-- Você mereceu. __ a garota balançou os ombros em indiferença. -- Não é como se isso fosse grande coisa.
-- Espere! __ Diego intercalou os olhares entre os jovens. -- Duas vezes? Por que?
-- Ela roubou meu relógio. __ Stanley acusou.
-- E você me perseguiu. __ Onã cruzou os braços sobre o peito.
-- Porque eu queria o meu relógio de volta! __ se defendeu.
-- Não diga? __ Onã riu. -- Não é culpa minha se você é ruim em luta.
-- Ruim em luta? __ Stanley exclamou. -- Você que parece ter treinado com animais.
-- Perdão se eu sei lutar, Stanley. __ Onã rebateu. -- Nem tdoso tiveram a mamãe para impar a bunda.
-- Céus! As vezes você é tão irritante. __ jogou os braços para cima.
-- Então volte com Alice e seu mundo de faz de contas. __ exclamou irritada.
-- Quem é Alice? __ Diego exclamou confuso.
-- O motivo número dois! __ Onã falou. -- Ele me trocou por ela.
-- Eu já pedi desculpas. __ Stanley choramingou. -- Quando você vai esquecer?
-- Nunca! __ Onã o encarou. -- Perdoar é diferente de esquecer... ainda está marcado em mim.
-- Me desculpe! __ Stanley a abraçou. -- Você pode quebrar meu nariz novamente se você quiser.
-- Não! __ Diego se levantou. -- Nada de brigas e sem quebrar o nariz do seu amigo. __ tirou algo do bolso e os estendeu dinheiro. -- Peguem isso e vão comprar algo bem longe, ok?
-- Okay! __ Onã segurou a mão de Stanley. -- Vamos, Stan.
QUEBRA DE TEMPO
O som dos pássaros soavam pelo local, Onã estava sentada ao lado de Stanley em uma praça próxima do hotel, a garota já havia terminado o seu sorvete de menta, enquanto Stanley terminava de tomar o seu sorvete de chocolate, ambos em um silêncio confortável que era cortado somente por pessoas que caminhavam e pelos animais ao redor.
-- Você sente falta de casa? __ Onã cortou o silêncio, Stanley a encarou.
-- Ás vezes, por que? __ Stanley passou a mão nos lábios tirando o excesso do chocolate.
-- Eu sinto falta de casa. __ deu de ombros. -- Como você acha que Marthin está?
-- Por que você quer saber? __ questionou emburrado.
-- Porque ele é o meu pai. __ fez uma careta.
-- Ele é um idiota! __ rebateu, Onã deu um leve sorriso.
-- Ele continua sendo o meu pai, Stanley. __ murmurou, no fundo ela sabia que Stanley estava certo, porém Marthin ainda era o seu pai.
-- Ele é abusivo e manipulador! __ exclamou sem um pingo de paciência.
-- Stanley __ Onã sussurrou, isso fez o garoto a encarar, ele trincou o maxilar ao ver o sorriso da amiga, mas as lágrimas em seus olhos, essas que ela tentava esconder. -- ele continua sendo o meu pai.
-- Mas ele é um idiota! __ se arrumou no local, Onã deu uma risada. -- Por que você tá rindo? __ falou sorrindo, Onã deu uma outra risada, ela inclinou a cabeça para trás enquanto continuava rindo. -- Onã?
-- Me desculpa! __ a garota falou ainda rindo. -- Isso é tão caótico que vem a ser engraçado. __ pôs as mãos no estômago, Stanley rolou os olhos enquanto continuava rindo.
-- Pare! __ Stanley exclamou rindo, os dois se olharam e a menina suspirou enquanto seu ataque de riso parava.
-- Eu gosto de você, Stan. __ Onã murmurou, o garoto sorriu.
-- Eu também gosto de você, Onã. __ deitou a cabeça no ombro da amiga.
-- Juntos até o fim? __ mostrou o dedão para ele, o garoto rolou os olhos e entrelaçou seu dedão com a garota.
-- Até o fim! __ murmurou, o garoto deu um leve beijo em sua mão e entrelaçou seus dedos. -- Acho que é melhor nós voltarmos.
-- Sim, eu acho que sim. __ se levantou, juntos e de mãos dadas eles caminharam lado a lado em direção ao hotel.
A dupla estava em pé na frente de Diego, esse que dava um esporro nos dois jovens por eles terem eito algo completamente idiota, algo que já era natural para todos ali. Foi onde a porta do hotel se abriu e um grupo de pessoas vestidas de macacão vermelho, Diego carregou os olhos para tal visão e em segundos jogou as duas crianças para dentro do balcão.
Onã abraçou Stanley enquanto ouviam o barulho de brigas, ela fechava os olhos para não ver as enormes luzes, Stanley abraçava a amiga com força, ambos com medo, mas achando o conforto um no abraço do outro.
-- Eu estou com medo! __ Stanley admitiu para Onã, essa que o apertou no abraço.
-- Eu estou com você. __ Onã sussurrou. -- Eu estou aqui.
Quando tudo acabou os dois jovens saíram do balcão, ambos encararam ao redor com pavor, havia pessoas mortal ali, Diego os encarou com pavor.
-- Pro quarto. __ Diego exclamou apontando para eles. -- Os dois, agora!
Stanley, em lágrimas, correu até Diego o abraçando, assim que ele saiu do abraço ele foi até Onã segurando sua mão e puxando-a para o elevador que os levaria para o andar dos quartos, assim que entraram no pequeno casulo Onã sentou no chão e Stanley a seguru sentando ao seu lado.
-- Eu gostaria de um bom chão agora. __ Onã cortou o silêncio.
-- Com biscoitos. __ Stanley seguiu seu pensamento.
-- Essa famílias é louca. __ Onã o encarou. -- Podemos voltar pra casa, por favor?
-- Vamos dar um jeito nisso. __ a abraçou pelos ombros. -- Até lá... nós para sempre.
-- Para sempre!
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